Merkel: "A Grécia falseou estatísticas durante anos, é
Enviado: 18/2/2010 12:44A chanceler alemã considera que será um “escândalo” se ficar provado que os bancos norte-americanos ajudaram a Grécia a financiar-se à revelia de Bruxelas.
"É um escândalo se for provado que os mesmos bancos que nos conduziram para o beira do abismo ajudaram a falsear as estatísticas", afirmou Angela Merkel, citada pela Bloomberg. "A Grécia falsificou as estatísticas durante anos", acusou.
A chanceler alemã, que discursava ontem à noite na Alemanha, não mencionou, no entanto, o nome da Goldman Sachs, que nos últimos dias saltou para as páginas dos jornais de todo o mundo por, alegadamente, ter ajudado a Grécia a ultrapassar os limites de endividamento sem fazer soar os alarmes do gabinete de estatísticas da União Europeia (Eurostat).
Depois de o "The New York Times' ter avançado este sábado com a notícia, a União Europeia exigiu explicações à Grécia até ao final do mês.
A Grécia está a braços com uma grave crise das finanças públicas, com a previsão de défice de quase 13% em 2009, o mais elevado da União Europeia. O Governo de George Papandreou já avançou com várias medidas de austeridade para conseguir reduzir o ‘buraco' das contas públicas abaixo dos 3% até 2013. Em 2010, a redução deverá ser de 4%.
http://economico.sapo.pt/noticias/merke ... 81879.html
"É um escândalo se for provado que os mesmos bancos que nos conduziram para o beira do abismo ajudaram a falsear as estatísticas", afirmou Angela Merkel, citada pela Bloomberg. "A Grécia falsificou as estatísticas durante anos", acusou.
A chanceler alemã, que discursava ontem à noite na Alemanha, não mencionou, no entanto, o nome da Goldman Sachs, que nos últimos dias saltou para as páginas dos jornais de todo o mundo por, alegadamente, ter ajudado a Grécia a ultrapassar os limites de endividamento sem fazer soar os alarmes do gabinete de estatísticas da União Europeia (Eurostat).
Depois de o "The New York Times' ter avançado este sábado com a notícia, a União Europeia exigiu explicações à Grécia até ao final do mês.
A Grécia está a braços com uma grave crise das finanças públicas, com a previsão de défice de quase 13% em 2009, o mais elevado da União Europeia. O Governo de George Papandreou já avançou com várias medidas de austeridade para conseguir reduzir o ‘buraco' das contas públicas abaixo dos 3% até 2013. Em 2010, a redução deverá ser de 4%.
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