"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[bolo]

Há anos atrás, quando a Irlanda e a Espanha cavalgavam o seu PIB, nós diziamos: "eles é que são"! Agora, nem por isso. Já não são bestiais!
Isto mostra-nos que não há milagres e que a vida calha a todos. Mostra-nos também que podemos inspirar-nos nos bons exemplos, mas que é essencial não perdermos a noção do que é o nosso espaço de actuação e de influência.

A moeda nacional é para esquecer. quem aderiu à moeda única passou a ser uma parte de um todo. tem coisas boas e coisas más, como tudo. Quando é bom, goza-se, quando é mau, aguenta-se!

[deepo]

Isto a correr mesmo bem... depois da Espanha é a Itália a ser atendida.

Como grande estadista e visionário, entre outras coisas, e para tentar antecipar os movimentos do mercado o Berlusconi começou a "vender refrescos".

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=409589

[Fenicio]

Portugal exporta para a Espanha quase 30% de tudo aquilo que produz. Uma Espanha de rastos não é de todo "desejável"!

[kpt]

Se Espanha tivesse a sua própria moeda, esta teria valorizado durante o 'boom' imobiliário e teria apreciado quando este terminou.

Valorizado durante o boom e apreciado depois? Essa tradução não estará correcta, presumo. Seria depreciado não?

[deepo]

O Nobel da Economia, Paul Krugman, considera que o “coração” da crise da zona euro está em Espanha, país para o qual se prevê vários anos de deflação e de elevado desemprego.

No seu ‘blog' no "The New York Times", o economista defende que "ao contrário do que tem sido dito, os problemas da economia espanhola não são resultado de irresponsabilidade fiscal, mas sim reflexo de choques assimétricos na zona euro", algo que sempre foi apontado como um problema, mas que acabou por superar todas as expectativas.

Na sua opinião é bastante útil descobrir como é que Espanha chegou à situação actual, o que remete para a bolha imobiliária. Para Krugman "o forte aumento dos preços imobiliários após o ano 2000, provocou entradas massivas de capital, permitindo a países como a Alemanha registar enormes excedentes da conta corrente, enquanto que a Espanha e outros países periféricos sofreram enormes défices".

Assim, quando a bolha imobiliária finalmente rebentou, a procura diminuiu no mercado espanhol, ao mesmo tempo que este se tornou muito pouco competitivo dentro da zona euro, devido ao aumento dos preços e dos custos laborais, acrescenta o Prémio Nobel da Economia.

"Se Espanha tivesse a sua própria moeda, esta teria valorizado durante o 'boom' imobiliário e teria apreciado quando este terminou. Como tal não foi possível, Espanha está condenada a sofrer anos de deflação e elevado desemprego", conclui o economista.

http://economico.sapo.pt/noticias/espan ... 81307.html