
Então os que vão salvar a situação são os ... FUKD ?
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Nyk Escreveu:Risco
Depois dos 'Pigs', Portugal está agora entre os 'Stupid'
Eudora Ribeiro
09/02/10
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Portugal, Espanha e Grécia estão no lote dos 'PIGS'. A Irlanda fecha a lista.
Collapse Comunidade
Partilhe: ‘STUPID’ é a nova sigla que circula nos mercados para referir os países que podem ser afectados por um efeito dominó em caso de falência da Grécia: Espanha, Turquia, Reino Unido, Portugal, Itália e Dubai.
O acrónimo ‘PIGS' (Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha) parece já ter passado à história. Isto porque o que está agora na ‘boca' dos mercados é a sigla ‘STUPID', uma situação que deve preocupar o Reino Unido. É que apesar de não ser um dos ‘PIGS', o país de sua majestade é considerado ‘STUPID' e como o acrónimo pode ser contagioso, o Reino Unido tem de se distanciar dos outros.
Já Portugal está nos dois grupos, uma situação nada lisonjeira. Mas comecemos pelo primeiro anacronismo. A expressão 'PIGS' foi muito utilizada em 2008 por jornalistas britânicos e norte-americanos para se referirem aos quatro países europeus: Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha, que partilham problemas de défices elevados, um histórico de grandes níveis de endividamento e altas taxas de desemprego.
A sigla voltou 'à baila' depois de Grécia, Portugal e Espanha terem atraído a atenção dos mercados devido ao desequilíbrio das contas públicas e subida dos indicadores de dívida. Os 'PIGS' (porcos em português) são os quatro países que estão a dar mais dores de cabeça ao conjunto da zona euro e ninguém quer entrar no grupo.
Mas a sigla 'PIGS' já tem ' sucessora' e, na semana passada, o Barclays Capital até avisou os seus analistas que a expressão teria de deixar de ser usada nos relatórios produzidos pelo banco.
Depois dos 'PIGS', chegam os 'STUPID'
Os especialistas começam agora a usar uma outra expressão para denominar os países que seriam afectados pelo efeito dominó em caso de falência da Grécia: os 'STUPID' (estúpidos) que é a sigla em inglês para Espanha, Turquia, Reino Unido, Portugal, Itália ou Irlanda e Dubai.
Hugo Dixon, colunista da Reuters, considera que o Reino Unido tem de se distanciar deste grupo e deixa três conselhos para o conseguir. São dicas que podem servir de exemplo para outros países na lista como Portugal.
Em primeiro lugar, os políticos devem evitar qualquer comparação entre o Reino Unido e a Grécia. Mas segundo o mesmo colunista, David Camerson, o líder do partido conservador da Oposição, está a cometer o grave erro de sublinhar as semelhanças entre Reino Unido e o país helénico. Esta postura, escreve Dixon, pode, no limite, ajudá-lo nas eleições, que devem realizar-se em Maio, mas quanto mais a Grécia e o Reino Unido forem associados, pior.
Em segundo lugar, diz, o Governo precisa de produzir um orçamento credível, possivelmente em Março. Num cenário ideal, este orçamento teria de incluir cortes fiscais suficientes para mostrar que o Reino Unido, que está a braços com um défice previsto de 13% do PIB este ano, adopta uma postura responsável.
Por último, o Governo deve identificar todas as possíveis formas da crise se alastar ao Reino Unido e desenhar os necessários planos de contingência.
Escreve o colunista, que se o Reino Unido não se proteger desta forma será verdadeiramente ‘stupid'.
Pata-Hari Escreveu:Muito engraçadinhos. É caso para dizer "também não é preciso humilhar!"
10:56 Pai dos BRIC considera "muito rude" o acrónimo PIGS
Jim O’Neill, o economista chefe do Goldman Sachs, que inventou o termo BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China), em 2001, considera “muito rude” que se utilize o acrónimo PIGS.
“Apesar de gostarmos dos nosso acrónimos na Goldman Sachs, pensamos que, actualmente, é muito rude e nós não descrevemos esses países como PIGS”, que sem português se traduz por “porcos”, afirmou O’Neill, numa conferência realizada em Hong Kong, na China.
Este acrónimo, assim como o de PIIGS, tem sido utilizado nas referências feitas a Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha (Spain na língua anglo-saxónica), países periféricos da Europa que têm em comum problemas com os elevados défices das suas contas públicas.
“No contexto de uma crise de crédito na Europa, a Itália não está de todo numa situação complicada”, alertou o responsável do Goldman Sachs, em declarações citadas pela Bloomberg, questionando assim a presença do segundo “I” no acrónimo PIIGS.
“Penso que quem quer que tenha inventado esse rude acrónimo quereria que o ‘I’ significasse Itália, mas a Itália não sofreu qualquer problema com esta crise”, sublinhou O’Neill.
Problemas da Grécia podem ser resolvidos com suporte e aconselhamento
Afastando-se da temática dos acrónimos, o economista chefe sublinhou que “o que esta crise nos revela é que para que possam ser resolvidos os problemas da Grécia e, até certo ponto, também Portugal e Espanha, é necessário ter algum tipo de suporte, ou aconselhamento, por parte de outros países da Zona Euro”.
A crise actual “não será, certamente, o fim da união. De facto, se os países que enfrentam dificuldades acordarem em pontos como este [tipo de suporte, ou aconselhamento, por parte de outros países], é possível que a Zona Euro fique mais forte”, disse Jim O’Neill.