Qual a melhor altura para fazer mudanças estruturais, senão quando há crises?
Se em equipa que ganha não se mexe, já o contrário também deve ser válido... se perde, deve-se mexer.
Assim, uma solução válida para as empresas e para o estado minimizarem as oscilações do mercado e do peso dos vencimentos, seria:
- assumir um salário base em todas as empresas (pode ser igual ao salário mínimo)
- fazer contratos de acréscimos de vencimento variáveis conforme objectivos (variáveis anualmente)
- criar uma fiscalização maior para que não exista uma pressão nos funcionários para que façam o trabalho de duas pessoas
- no final do ano garantir que 30% de todos os lucros da empresa sejam distribuídos pelos funcionários
- uma empresa que dê prejuízo fica impossibilitada de fazer distribuição de prémios
- as viaturas de serviço devem ser para uso da empresa e no final dos contratos leasing os carros não deverão ficar apenas para quem os usou, mas deverão entrar num concurso público dentro da empresa (caso contrário deverá ser considerado como prémio ao funcionário)
- todos os prémios dentro da empresa deverão ser afixados visivelmente (os salários também... mas estes já é obrigatório estarem acessíveis)
- qualquer pessoa válida que esteja no desemprego deverá prestar um serviço cívico diário de 5 horas e 3 de formação
Para além disso deverá ser adicionadas algumas medidas para repovoar o interior:
- deverão ser criadas "aldeias novas oportunidades" que são aldeias construídas ou recuperadas por prisioneiros, sendo reduzida a pena aqueles que apresentem bom comportamento e queiram residir nessas aldeias durante 5 anos (sendo atribuído uma casa e um terreno ou emprego locais).
- qualquer apoio a toxicodependentes deverá ser apenas prestado com a sua deslocação e tratamento em aldeias do interior
- qualquer apoio a pedintes ou desalojados deverá ser apenas prestada com a sua participação social
Nestes casos temos de ter o bom senso de que se uma pessoa nada fez para benefício dos outros, então não poderá exigir, mas sim apenas tentar "justificar" com o seu trabalho a ajuda que lhe pode ser disponibilizada. A nossa riqueza está no contributo social que somos capazes de gerar e não apenas nas ajudas sociais que distribuímos.
Tenho a certeza que existem por aí muitas melhores soluções... partilhem...
