Factos Relevantes 12 Novembro
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EMPRESAS
(EDP: EURONEXT LISBOA) A EDP, através da sua subsidiária espanhola Hidrocantábrico, anunciou que pretende participar na privatização de 51% da Naturcorp, empresa de gás natural do País Basco. Uma decisão que vai de encontro à estratégia da Hidrocantábrico em reforçar a sua presença no mercado do gás natural.
(EDP: EURONEXT LISBOA) A Hidrocantábrico, detida a 40% pela EDP, encontra-se a negociar a venda de parte da sua rede de alta tensão à Red Eléctrica de España (REE), em linha com as recentes alienações das redes da Endesa, Unión Fenosa e Iberdrola, também à REE. Não foi revelado qualquer valor para a operação.
(TLE: EURONEXT LISBOA) A Telecel apresenta amanhã, antes da abertura do mercado, os seus resultados trimestrais. As nossas estimativas apontam para um resultado liquido de Eur 26.1Mn (+29% QoQ), cash-flow operacional (EBITDA) de Eur 76.7Mn (+5% QoQ), margem EBITDA de 28.8% (+0.2pp QoQ). Os novos subscritores deverão crescer 20.5% no trimestre, sendo que as receitas médias mensais por subscritor deverão ascender a Eur 27.5 (+0.4% QoQ).
(PTI: EURONEXT LISBOA) Os Estatutos da Portucel relativamente ao aumento de capital revelam-se menos vantajosos para a Sonae, quando comparados com a lei geral, que estávamos a considerar por defeito. Recorde-se que estes estabelecem que é necessária a presença de pelo menos 51% dos accionistas para que a assembleia geral possa reunir e deliberar em primeira convocação. Isto significa que o Estado, que detém 55.72% da Portucel, pode aprovar na directa em primeira convocatória o aumento de capital. É menos um ponto a favor da Sonae mas os restantes mantêm-se.
(TPI: MADRID) Os resultados trimestrais da TPI foram divulgados hoje, antes do mercado abrir. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro cresceu 38%, quando comparado com igual período do ano passado para Eur 64.25Mn, acima das nossas estimativas. As vendas cresceram 8.8% para Eur 407.6Mn e 1% abaixo das nossas estimativas. A TPI reduziu as suas estimativas para as vendas para o final do ano, adiantando que, em 2002, deverão crescer 3% a 5%, o que compara com as anteriores estimativas de 7% a 9%. Reiterou, no entanto, as estimativas para o cash-flow operacional (EBITDA).
(REP: MADRID) A Repsol apresentou resultados trimestrais hoje de manhã, tendo situado-se acima do esperado. As vendas situaram-se abaixo, mas as margens surpreenderam pela positiva, designadamente a nível da extracção do petróleo. Na área de refinação e comercialização, o EBIT caiu 61%, em termos anuais, para Eur 135Mn. Pela positiva, destaque ainda para os resultados financeiros. O resultado liquido da Repsol subiu 5.1% nos nove primeiros meses do ano, para os Eur 1.760Mn, 8% acima do esperado.
(UBSN: ZURIQUE) O banco suíço UBS registou uma subida de 4% nos resultados do 3º Trim., de Sfr 903Mn para Sfr 942Mn. O consenso apontava para uma queda de 8.4%. Esta subida dos resultados ficou a dever-se à redução dos custos e do número de colaboradores, tendo ambos atingido o valor mais baixo dos últimos dois anos, desde que o banco adquiriu a norte-americana Paine Webber. Além disso, o banco não se viu penalizado pela subida das provisões, tal como aconteceu na banca alemã. O banco reiterou que não espera atingir este ano o lucro de Sfr 4.97Bn do ano passado, e para 2003 espera uma degradação dos resultados, dado que o ambiente económico deverá manter-se difícil. Espera-se uma reacção positiva a estes números.
(EX: PARIS) A Vivendi Universal revelou que as receitas no 3º Trim. da sua unidade de Media registaram uma queda de 4%, dado que a queda no número de estreias de filmes, e a queda das vendas de música, não compensaram a subida das receitas da Cegetel. As receitas da Vivendi Universal em termos gerais nos primeiros 9 meses do ano, registaram uma subida de 9%, para Eur 44.5Bn. O mercado deverá reagir negativamente a esta quebra nas receitas de Media.
(CBK: FRANKFURT) O Commerzbank registou no 3º trimestre um prejuízo de Eur 133Mn, dado que a forte subida das provisões, e a revisão em baixa do valor dos seus activos, anularam um ganho extraordinário de Eur 721Mn (venda de um unidade de banca de crédito). Além disso, revelou que não pode avançar com uma estimativa de resultado para o final do ano, dada a volatilidade extremamente elevada do mercado. Continua o mau momento da banca alemã.
(DCX: FRANKFURT) A japonesa Mitsubishi (detida a 37% pela DaimlerChrysler) regressou ao lucros no 1º semestre fiscal, beneficiando do programa de corte de custos, da desvalorização do iene, e do aumento das vendas no mercado norte-americano. A empresa reviu ligeiramente em alta o número de unidades que espera vender a nível mundial até Março (fim do ano fiscal), de 1.463Mn para 1.466Mn. Deverá reflectir-se positivamente na DaimlerChrysler.
(FTE: PARIS) Segundo declarações do Ministro Francês da Industria ontem na televisão, não se coloca a hipótese do Estado francês abandonar a France Telecom, que considera uma empresa rentável, apesar do elevado passivo. Segundo ele, o Estado Francês irá participar num programa de recuperação da FTE, que provavelmente irá envolver uma recapitalização. O Estado francês assume cada vez mais o seu papel de salvar a France Telecom.
(BAY: FRANKFURT) A Bayer registou um lucro de Eur 656Mn no 3º Trim. do ano, vs consenso de Eur 632Mn. As receitas registaram uma subida de 8%, para Eur 7.25Bn. Os resultados operacionais foram de Eur 54Mn vs consenso de Eur -97Mn. A empresa revelou que o resultado deste ano irá ser superior ao de 2001, e espera uma subida dos resultados operacionais para o próximo ano. A Bayer, que procura parceiros para a sua área farmacêutica, revelou que já não insiste em deter o controle nas parcerias a realizar.
(ORCL: NASDAQ) As acções da Oracle poderão ser beneficiadas, depois do CFO, Jeff Henley, ter reiterado as estimativas de vendas e de resultados para o 2º Trimestre. A empresa espera que neste trimestre as vendas caiam entre 4% a 7% e que o EPS se situe no intervalo de US $0.08 a US $0.09, em linha com as estimativas apontadas pelo consenso. Jeff Heney está optimista quanto ao crescimento das receitas em 2003, após dois anos de sucessivas quedas. A empresa não pretende efectuar despedimentos adicionais. Estas notícias poderão vir a beneficiar a fabricante europeia de software SAP
(MOT: NYSE) A Motorola reiterou as estimativas de resultados (EPS US $0.01) e de vendas (US $7.1Bn) para o 4º Trim., no decorrer de uma conferência de telecomunicações promovida pela UBS Warburg, em Nova Iorque. Espera-se uma reacção positiva a estas notícias.
(HPQ: NYSE) A Hewlett-Packard caiu 11%, a sua maior perda diária desde 4 de Setembro de 2001, depois do presidente Capellas ter apresentado o seu pedido de demissão alguns meses após a fusão com a Compaq. De acordo com a notícia veiculada pelo Wall Street Journal esta demissão deverá estar relacionada com a provável saída para a WorldCom. A presidente da comissão executiva da HP, Carly Fiorina, verá os seus poderes serem alargados, uma vez que o executivo demissionário não vai ser substituído. Esta situação poderá dificultar a fusão com a Compaq.
(AOL: NYSE) A AOL Time Warner perdeu 2.5%, no seguimento da notícia veiculada pela imprensa norte-americana, segundo a qual a AOL pode vir a adiar a fusão entre a CNN e a ABC News, porque quer manter as atenções sobre questões mais prementes
EMPRESAS
(EDP: EURONEXT LISBOA) A EDP, através da sua subsidiária espanhola Hidrocantábrico, anunciou que pretende participar na privatização de 51% da Naturcorp, empresa de gás natural do País Basco. Uma decisão que vai de encontro à estratégia da Hidrocantábrico em reforçar a sua presença no mercado do gás natural.
(EDP: EURONEXT LISBOA) A Hidrocantábrico, detida a 40% pela EDP, encontra-se a negociar a venda de parte da sua rede de alta tensão à Red Eléctrica de España (REE), em linha com as recentes alienações das redes da Endesa, Unión Fenosa e Iberdrola, também à REE. Não foi revelado qualquer valor para a operação.
(TLE: EURONEXT LISBOA) A Telecel apresenta amanhã, antes da abertura do mercado, os seus resultados trimestrais. As nossas estimativas apontam para um resultado liquido de Eur 26.1Mn (+29% QoQ), cash-flow operacional (EBITDA) de Eur 76.7Mn (+5% QoQ), margem EBITDA de 28.8% (+0.2pp QoQ). Os novos subscritores deverão crescer 20.5% no trimestre, sendo que as receitas médias mensais por subscritor deverão ascender a Eur 27.5 (+0.4% QoQ).
(PTI: EURONEXT LISBOA) Os Estatutos da Portucel relativamente ao aumento de capital revelam-se menos vantajosos para a Sonae, quando comparados com a lei geral, que estávamos a considerar por defeito. Recorde-se que estes estabelecem que é necessária a presença de pelo menos 51% dos accionistas para que a assembleia geral possa reunir e deliberar em primeira convocação. Isto significa que o Estado, que detém 55.72% da Portucel, pode aprovar na directa em primeira convocatória o aumento de capital. É menos um ponto a favor da Sonae mas os restantes mantêm-se.
(TPI: MADRID) Os resultados trimestrais da TPI foram divulgados hoje, antes do mercado abrir. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro cresceu 38%, quando comparado com igual período do ano passado para Eur 64.25Mn, acima das nossas estimativas. As vendas cresceram 8.8% para Eur 407.6Mn e 1% abaixo das nossas estimativas. A TPI reduziu as suas estimativas para as vendas para o final do ano, adiantando que, em 2002, deverão crescer 3% a 5%, o que compara com as anteriores estimativas de 7% a 9%. Reiterou, no entanto, as estimativas para o cash-flow operacional (EBITDA).
(REP: MADRID) A Repsol apresentou resultados trimestrais hoje de manhã, tendo situado-se acima do esperado. As vendas situaram-se abaixo, mas as margens surpreenderam pela positiva, designadamente a nível da extracção do petróleo. Na área de refinação e comercialização, o EBIT caiu 61%, em termos anuais, para Eur 135Mn. Pela positiva, destaque ainda para os resultados financeiros. O resultado liquido da Repsol subiu 5.1% nos nove primeiros meses do ano, para os Eur 1.760Mn, 8% acima do esperado.
(UBSN: ZURIQUE) O banco suíço UBS registou uma subida de 4% nos resultados do 3º Trim., de Sfr 903Mn para Sfr 942Mn. O consenso apontava para uma queda de 8.4%. Esta subida dos resultados ficou a dever-se à redução dos custos e do número de colaboradores, tendo ambos atingido o valor mais baixo dos últimos dois anos, desde que o banco adquiriu a norte-americana Paine Webber. Além disso, o banco não se viu penalizado pela subida das provisões, tal como aconteceu na banca alemã. O banco reiterou que não espera atingir este ano o lucro de Sfr 4.97Bn do ano passado, e para 2003 espera uma degradação dos resultados, dado que o ambiente económico deverá manter-se difícil. Espera-se uma reacção positiva a estes números.
(EX: PARIS) A Vivendi Universal revelou que as receitas no 3º Trim. da sua unidade de Media registaram uma queda de 4%, dado que a queda no número de estreias de filmes, e a queda das vendas de música, não compensaram a subida das receitas da Cegetel. As receitas da Vivendi Universal em termos gerais nos primeiros 9 meses do ano, registaram uma subida de 9%, para Eur 44.5Bn. O mercado deverá reagir negativamente a esta quebra nas receitas de Media.
(CBK: FRANKFURT) O Commerzbank registou no 3º trimestre um prejuízo de Eur 133Mn, dado que a forte subida das provisões, e a revisão em baixa do valor dos seus activos, anularam um ganho extraordinário de Eur 721Mn (venda de um unidade de banca de crédito). Além disso, revelou que não pode avançar com uma estimativa de resultado para o final do ano, dada a volatilidade extremamente elevada do mercado. Continua o mau momento da banca alemã.
(DCX: FRANKFURT) A japonesa Mitsubishi (detida a 37% pela DaimlerChrysler) regressou ao lucros no 1º semestre fiscal, beneficiando do programa de corte de custos, da desvalorização do iene, e do aumento das vendas no mercado norte-americano. A empresa reviu ligeiramente em alta o número de unidades que espera vender a nível mundial até Março (fim do ano fiscal), de 1.463Mn para 1.466Mn. Deverá reflectir-se positivamente na DaimlerChrysler.
(FTE: PARIS) Segundo declarações do Ministro Francês da Industria ontem na televisão, não se coloca a hipótese do Estado francês abandonar a France Telecom, que considera uma empresa rentável, apesar do elevado passivo. Segundo ele, o Estado Francês irá participar num programa de recuperação da FTE, que provavelmente irá envolver uma recapitalização. O Estado francês assume cada vez mais o seu papel de salvar a France Telecom.
(BAY: FRANKFURT) A Bayer registou um lucro de Eur 656Mn no 3º Trim. do ano, vs consenso de Eur 632Mn. As receitas registaram uma subida de 8%, para Eur 7.25Bn. Os resultados operacionais foram de Eur 54Mn vs consenso de Eur -97Mn. A empresa revelou que o resultado deste ano irá ser superior ao de 2001, e espera uma subida dos resultados operacionais para o próximo ano. A Bayer, que procura parceiros para a sua área farmacêutica, revelou que já não insiste em deter o controle nas parcerias a realizar.
(ORCL: NASDAQ) As acções da Oracle poderão ser beneficiadas, depois do CFO, Jeff Henley, ter reiterado as estimativas de vendas e de resultados para o 2º Trimestre. A empresa espera que neste trimestre as vendas caiam entre 4% a 7% e que o EPS se situe no intervalo de US $0.08 a US $0.09, em linha com as estimativas apontadas pelo consenso. Jeff Heney está optimista quanto ao crescimento das receitas em 2003, após dois anos de sucessivas quedas. A empresa não pretende efectuar despedimentos adicionais. Estas notícias poderão vir a beneficiar a fabricante europeia de software SAP
(MOT: NYSE) A Motorola reiterou as estimativas de resultados (EPS US $0.01) e de vendas (US $7.1Bn) para o 4º Trim., no decorrer de uma conferência de telecomunicações promovida pela UBS Warburg, em Nova Iorque. Espera-se uma reacção positiva a estas notícias.
(HPQ: NYSE) A Hewlett-Packard caiu 11%, a sua maior perda diária desde 4 de Setembro de 2001, depois do presidente Capellas ter apresentado o seu pedido de demissão alguns meses após a fusão com a Compaq. De acordo com a notícia veiculada pelo Wall Street Journal esta demissão deverá estar relacionada com a provável saída para a WorldCom. A presidente da comissão executiva da HP, Carly Fiorina, verá os seus poderes serem alargados, uma vez que o executivo demissionário não vai ser substituído. Esta situação poderá dificultar a fusão com a Compaq.
(AOL: NYSE) A AOL Time Warner perdeu 2.5%, no seguimento da notícia veiculada pela imprensa norte-americana, segundo a qual a AOL pode vir a adiar a fusão entre a CNN e a ABC News, porque quer manter as atenções sobre questões mais prementes
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