"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Pata-Hari]

Xico, por muito estranho que seja, o teu amigo descreveu algo que se constata em periodos em que é necessário grande reconstrução, sim.

[xico Xico]

Muito se tem falado na crise que vivemos e principalmente na construção.
Há uns dias atrás em conversa com um velho amigo meu, muito antes do sismo do Haiti, este meu amigo já reformado na área de construção civil disse-me no qual fiquei a pensar para mim. Disse-me então:
Sabes, isto está uma crise dos diabos, sabes o que era bom agora, era um sismo com uma amplitude algo severa mas que não causasse baixas mas sim grandes danos estruturais aos edifícios existentes. Lembro-me então um sismo que ocorreu em Portugal á uns anos atrás, onde nessa altura a construção civil tinha estagnado, devido a essa catástrofe natural o trabalho na construção civil subiu em flecha, o trabalho era muito e a procura superou em larga escala a oferta.
Subindo a construção civil arrastou consigo outras actividades dependentes da mesma.
Deu que pensar, não sei se realmente ouve grandes benefícios a médio prazo, acredito que no curto prazo as empresas de construção ganharam partido com o sismo.
Esse meu amigo falou-me que um sismo é como uma guerra, pois a guerra traz em parte benefícios para algumas empresas, umas na altura da mesma e outras após a mesma.