
Enviado:
11/3/2003 23:45
por aa
De uma coisa os americanos acham que estão certos, o Iraque estar desarmado porque senão não iam para lá tão convictos. Só estranho é o facto do Iraque continuar a destruir misseis quando já sabe que vai ser atacado....hummmm....muito estranho!
AA
Ulisses e Incognitus...

Enviado:
11/3/2003 20:10
por djovarius
não se preocupem... olhem o que saiu no ecrã da Reuters
A Casa Branca rejeitou hoje a hipótese de adiar por um mês o prazo-limite concedido ao Iraque para demonstrar um desarmamento total e efectivo. A proposta de prolongar o ultimato por 45 dias após a eventual aprovação da nova resolução, elaborada pelos EUA, Reino Unido e Espanha, foi apresentada hoje pelos seis membros não permanentes do Conselho de Segurança que ainda não decidiram o seu voto.
"Essa questão nem se coloca", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, adiantando ainda que a nova resolução, que fixa no dia 17 de Março o prazo-limite para que o Iraque se conforme às exigências do Conselho de Segurança das Nações Unidas, será submetida a votação "esta semana".
Até agora, os EUA e o Reino Unido, dois dos membros permanentes do Conselho de Segurança, ainda não conseguiram obter o voto de nove Estados com assento no órgão da ONU, o número necessário para aprovar a sua resolução.
Seis dos membros — Camarões, México, Chile, Guiné-Conacri, Angola e Paquistão — ainda não decidiram o seu voto e propuseram hoje alterações ao documento. Mesmo que ainda se chegue a um compromisso, a resolução deverá contar com o veto da França e da Rússia, mas, se obtiver a aprovação de nove dos membros, será mais difícil a Paris e Moscovo sustentarem a utilização do direito de veto (como membros permanentes do Conselho de Segurança), que gerará um impasse sem precedentes no organismo.
Os seis membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas que ainda estão indecisos quanto à nova resolução sobre o Iraque propuseram hoje que o ultimato ao regime de Bagdad se alargue a 45 dias.
"Propusemos [um prazo de] 45 dias a partir da adopção do texto, mas ainda estamos em negociações", indicou Martin Belinga-Eboutou, embaixador dos Camarões, acrescentando que os seis membros em causa apresentaram a ideia e estão à espera de resposta.
Os "seis" propuseram ainda acrescentar à resolução uma série de "pontos de referência" ou exigências específicas de desarmamento que o Iraque tenha de cumprir para demonstrar estar a agir em conformidade com as anteriores resoluções do Conselho de Segurança.
Para a Casa Branca, a proposta apresentada hoje pelos "seis" é "um não começo". "Há espaço para um pouco mais de diplomacia, mas não muito e não durante muito tempo", realçou Fleischer. "Quando se trata de desarmar Saddam Hussein, é muito arriscada uma atitude de deixar andar, dado que o Iraque tem armas de destruição maciça", garantiu o porta-voz, considerando que essa será a mensagem que passará para Bagdad se o desarmamento imediato e total preconizado nas resoluções das Nações Unidas não for exigido.
O Conselho de Segurança vai iniciar esta noite uma sessão pública sobre o Iraque, na qual todos os Estados-membros das Nações Unidas podem usar da palavra. A discussão da nova resolução chegou a estar marcada para hoje, mas o facto de alguns Estados permanecerem indecisos e da cada vez mais forte possibilidade de ser vetada levou os EUA a adiarem a apresentação mais para o final da semana.
Washington, que já declarou a possibilidade de atacar o Iraque sem o aval do Conselho de Segurança, conta já com 300 mil soldados mobilizados na região do Golfo para o fazer.

Enviado:
11/3/2003 20:09
por Ulisses Pereira
(Ai o acento ao contrário no título. Que gralha! Se há coisa que odeio são erros de português!)
Incognitus, os States sabiam bem que o argumento usado para a Guerra lhes iria complicar as coisas, mas algum tinham que arranjar, pois se dissessem a verdade (tirar o Saddam do poder) legitimariam actos futuros muito perigosos.
Um abraço,
Ulisses

Enviado:
11/3/2003 20:01
por Incognitus
Porque não mais 10 anos? A pior coisa que podia haver para o mercado era passarem o tempo a protelar isto.
Parece que nem os diplomatas vêm o óbvio. Isto não se trata de armas de destruição maciça, mas sim da INTENÇÃO, intenção essa que só desaparece com o fim do Saddam.
Os EUA fizeram um erro em levar o assunto para as WMD, agora têm que levar com a conversa do desarmamento, que não tem nada a ver com os objectivos deles.
ùltima hora: Os indecisos querem 45 dias

Enviado:
11/3/2003 19:58
por Ulisses Pereira
A Reuters está a noticiar que os 6 países indecisos quanto à votação no Colselho de Segurança estão a propor um prazo de 45 dias para o Iraque dearmar, citando o embaixador dos Camarões nas Nações Unidas.
Ulisses