Off topic: Consequências de catástrofes
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Re: Off topic: Consequências de catástrofes
mais_um Escreveu:LTCM Escreveu:mais_um Escreveu:
E vocês, estão preparados para uma catástrofe?
Não. Mas só porque não moro em Lisboa!
Se vives na Figueira da Foz não te safas...![]()
Convém ter presente que a ocupação da faixa costeira era, na época em que ocorreu
o "tsunami" de 1755, bastante reduzida. Actualmente, a situação é completamente diferente,
nomeadamente nas zonas de Espinho - Cortegaça, Furadouro, Aveiro, Costa Nova,
Vagueira, Praia de Mira, Praia de Tocha, Quiaios, Figueira da Foz, Costa de Lavos, Leirosa,
Praia da Vieira, onde existem núcleos urbanos em que a densidade populacional, pelo menos
no Verão, é bastante grande. A catástrofe que teria lugar se esta região fosse, actualmente,
atingida por um grande "tsunami" é inimaginável. E, no entanto, tal é possível a qualquer
momento...
http://w3.ualg.pt/~jdias/JAD/ebooks/Esa ... iscNat.pdf
Mas independentemente de onde vives há consequências que não nos passa pela cabeça até acontecer. Penso que foi em Dezembro do ano passado, era uma 6ªfeira, ia apanhar o Expresso para casa e normalmente chego com 10 a 5 minutos antes do autocrrao sair, como há sempre muita gente à 6ª feira tentei comprar o bilhete pela net mas não consegui, dava sempre erro. Cheguei à estação não vi quase ninguém nas bilheteiras e achei estranho, quando fui comprar o bilhete tinha MB fora de serviço, olho para o lado e vejo que eram todas, por acaso tinha dinheiro suficiente e safei-me mas se tu visses o desespero das pessoas que chegavam à bilheteira e não conseguiam comprar o bilhete e por isso perdiam os autocarros, só visto mesmo.
Estou no topo de uma colina, o tsunami não chega lá.

Mas também tenho algumas precauções, várias cópias em papel – autenticadas – dos documentos relativos aos bens sujeitos a registo, cópias digitais em servidores on-line e faço cópias periódicas dos documentos bancários.
A bomba manual do quintal tira água e tenho lenha com fartura.
Como já fiquei com o cartão no MB tenho o hábito, terrivelmente idiota, de andar sempre com uma quantidade generosa de numerário.

Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
joaolc Escreveu:E se cair um meteorito em cima? E se houver um ataque químico?
Eu defendo que devemos aproveitar a vida e nao pensar muito nisso.
Eu defendo que devemos aproveitar a vida e pensar nisso, não custa nada, ocupa-me algumas horas por ano, nada de especial.
Não sou paranoico, nem vivo com medo que o ceu me vá cair em cima, tipo Asterix e afins.

Por exemplo, quando fico num hotel e chego ao quarto, depois de arrumar a mala, antes de sair, vejo sempre o plano de evacuação, não custa nada, são 2 ou 3 minutos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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tavaverquenao2 Escreveu:Está a brincar, mas o gerador fez um jeitão quando faltou a luz aqui por um dia e meio, no vendaval do natal.
No fim do ano passado encomendei os paineis solares para AQS e este ano estou a estudar a instalação de paineis fotovoltaicos para produzir energia electrica, de forma a ser auto-suficiente em electricidade.

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Para além disso tudo ainda acrescento, coisa que já faço porque bebo água engarrafada, tenho garrafões para uma semana. Mas um gerador e umas extensões também é essencial, dá para os frigoríficos, luz, tv e baterias de telemóveis e portáteis.
Plan the trade and trade the plan
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Elpikas Escreveu:A SIBS tem um centro de backup bem longe das falhas sismicas.
É verdade, em Viseu, e?
O que os bancos fazem é replicarem os SI noutro local supostamente distante e seguro, isso assegura a informação/dados, mas não garante a continuação do acesso aos mesmos.
Os bancos até têm a informação, mas se as redes dos balcões dos bancos não conseguirem aceder porque as linhas de comunicação foram afectadas, tens o caos completo e não só na Banca, hoje em dia as comunicações são vitais, em muitas areas do nosso dia a dia.
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: Off topic: Consequências de catástrofes
LTCM Escreveu:mais_um Escreveu:
E vocês, estão preparados para uma catástrofe?
Não. Mas só porque não moro em Lisboa!
Se vives na Figueira da Foz não te safas...


Convém ter presente que a ocupação da faixa costeira era, na época em que ocorreu
o "tsunami" de 1755, bastante reduzida. Actualmente, a situação é completamente diferente,
nomeadamente nas zonas de Espinho - Cortegaça, Furadouro, Aveiro, Costa Nova,
Vagueira, Praia de Mira, Praia de Tocha, Quiaios, Figueira da Foz, Costa de Lavos, Leirosa,
Praia da Vieira, onde existem núcleos urbanos em que a densidade populacional, pelo menos
no Verão, é bastante grande. A catástrofe que teria lugar se esta região fosse, actualmente,
atingida por um grande "tsunami" é inimaginável. E, no entanto, tal é possível a qualquer
momento...
http://w3.ualg.pt/~jdias/JAD/ebooks/Esa ... iscNat.pdf
Mas independentemente de onde vives há consequências que não nos passa pela cabeça até acontecer. Penso que foi em Dezembro do ano passado, era uma 6ªfeira, ia apanhar o Expresso para casa e normalmente chego com 10 a 5 minutos antes do autocrrao sair, como há sempre muita gente à 6ª feira tentei comprar o bilhete pela net mas não consegui, dava sempre erro. Cheguei à estação não vi quase ninguém nas bilheteiras e achei estranho, quando fui comprar o bilhete tinha MB fora de serviço, olho para o lado e vejo que eram todas, por acaso tinha dinheiro suficiente e safei-me mas se tu visses o desespero das pessoas que chegavam à bilheteira e não conseguiam comprar o bilhete e por isso perdiam os autocarros, só visto mesmo.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: Off topic: Consequências de catástrofes
mais_um Escreveu:Tenho tomado algumas precauções, tenho um “kit” catástrofe, constituído por rádio a pilhas com receptor AM, estojo de primeiro socorros com os medicamentos básicos, lanterna, comida, etc... A minha casa foi construída por mim (gestão da obra) e tenho construção anti-sísmica, para ser perfeita só faltou ligar por vigas as sapatas das fundações, mas o Eng. Civil responsável disse-me que não era necessário já que é só r/c e cave. No que diz respeito aos bancos, tenho copias dos extractos em papel e em formato digital, tenho uma copia dos documentos importantes, como escrituras e afins noutra casa (a 50Km), seguro das casas com cobertura de todas as catástrofes, excepto atentados terroristas que as companhias deixaram de aceitar.
E vocês, estão preparados para uma catástrofe?
mais_um, ANTES de ler o teu post eu PENSAVA que estava preparado para uma catástrofe, mas agora vejo que não passo de um mero amador nessas lides.

É a isso o que eu chamo de uma pessoa precavida!!

"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
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Cartago Technical Analysis - Blog
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- Registado: 20/1/2008 20:32
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Re: Off topic: Consequências de catástrofes
mais_um Escreveu:Considerando o que aconteceu ontem no Haiti, deixo a questão:
Já pensaram nas consequências que pode ter algo semelhante no vosso dia a dia, se acontecer em Portugal, mais concretamente em Lisboa?
Não estou a referi-me a questões de ordem física, vulgo levar com um telhado ou parede em cima, mas sim ao resto.
Por exemplo, no recente temporal na zona Oeste, não consegui contactar os meus familiares porque os telefones fixos não funcionavam (o “velhinho” fio desapareceu...), os telemóveis também não funcionavam (as antenas retransmissoras dos telemóveis tem baterias para quando falha a energia mas a sua capacidade é limitada), existia água mas esteve em risco de faltar porque não havia energia eléctrica para as bombas funcionarem, tive amigos que não podiam cozinhar porque têm placas eléctricas em vez do tradicional fogão, agua quente para quem tem caldeiras a electricidade também não havia, etc...
No caso de um terramoto na zona de Lisboa, onde estão sediadas a maior parte das empresas portuguesas, as consequências seriam enormes, porque apesar de existirem sistemas redundantes lógicos (equipamentos), muitas vezes não é possível assegurar redundância física, por exemplo no caso das comunicações, embora haja mais do que um operador, na maior parte do país os meios físicos passam todos no mesmo local, assim se existir um terramoto em Lisboa, há o risco de hipermercados/lojas de outras zonas do país ficarem sem acesso à SIBS, deste modo é impossível fazer pagamentos com multibanco ou levantar dinheiro nos ATM’s.
Não conheço bem a rede do gás natural, mas presumo que só haja uma conduta principal, que no caso de um terramoto, é bastante possível que fique danificada, interrompendo o seu fornecimento durante bastante tempo, mesmo para zonas que não foram afectadas pelo terramoto.
Na área da banca, pelo acordo de Basileia II os bancos são obrigados a garantir a operacionalidade das suas infra-estruturas num curto espaço de tempo em caso de catástrofe, isso significa que se eu estiver em Bragança e por exemplo tiver conta no BCP, em caso de terramoto em Lisboa sei que ao fim de algum tempo (horas) poderei continuar a aceder e movimentar aos meus recursos, sejam eles dinheiro, acções, etc..
Mas no caso de utilizar uma correctora independente de bancos não sei se eles têm um sistema de “Disaster recovery”, já que penso que não estão obrigados a tal por lei, se assim for corre-se o risco de perder o acesso a todo o património que estão nessas entidades durante muito tempo ou mesmo para sempre. Quando foi o 11 de Setembro, houve empresas que desapareceram, já que o local onde estava o “Disaster recovery” era a outra torre.
Tenho tomado algumas precauções, tenho um “kit” catástrofe, constituído por rádio a pilhas com receptor AM, estojo de primeiro socorros com os medicamentos básicos, lanterna, comida, etc... A minha casa foi construída por mim (gestão da obra) e tenho construção anti-sísmica, para ser perfeita só faltou ligar por vigas as sapatas das fundações, mas o Eng. Civil responsável disse-me que não era necessário já que é só r/c e cave. No que diz respeito aos bancos, tenho copias dos extractos em papel e em formato digital, tenho uma copia dos documentos importantes, como escrituras e afins noutra casa (a 50Km), seguro das casas com cobertura de todas as catástrofes, excepto atentados terroristas que as companhias deixaram de aceitar.
E vocês, estão preparados para uma catástrofe?
Alexandre Santos
Não. Mas só porque não moro em Lisboa!

Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Off topic: Consequências de catástrofes
Considerando o que aconteceu ontem no Haiti, deixo a questão:
Já pensaram nas consequências que pode ter algo semelhante no vosso dia a dia, se acontecer em Portugal, mais concretamente em Lisboa?
Não estou a referi-me a questões de ordem física, vulgo levar com um telhado ou parede em cima, mas sim ao resto.
Por exemplo, no recente temporal na zona Oeste, não consegui contactar os meus familiares porque os telefones fixos não funcionavam (o “velhinho” fio desapareceu...), os telemóveis também não funcionavam (as antenas retransmissoras dos telemóveis tem baterias para quando falha a energia mas a sua capacidade é limitada), existia água mas esteve em risco de faltar porque não havia energia eléctrica para as bombas funcionarem, tive amigos que não podiam cozinhar porque têm placas eléctricas em vez do tradicional fogão, agua quente para quem tem caldeiras a electricidade também não havia, etc...
No caso de um terramoto na zona de Lisboa, onde estão sediadas a maior parte das empresas portuguesas, as consequências seriam enormes, porque apesar de existirem sistemas redundantes lógicos (equipamentos), muitas vezes não é possível assegurar redundância física, por exemplo no caso das comunicações, embora haja mais do que um operador, na maior parte do país os meios físicos passam todos no mesmo local, assim se existir um terramoto em Lisboa, há o risco de hipermercados/lojas de outras zonas do país ficarem sem acesso à SIBS, deste modo é impossível fazer pagamentos com multibanco ou levantar dinheiro nos ATM’s.
Não conheço bem a rede do gás natural, mas presumo que só haja uma conduta principal, que no caso de um terramoto, é bastante possível que fique danificada, interrompendo o seu fornecimento durante bastante tempo, mesmo para zonas que não foram afectadas pelo terramoto.
Na área da banca, pelo acordo de Basileia II os bancos são obrigados a garantir a operacionalidade das suas infra-estruturas num curto espaço de tempo em caso de catástrofe, isso significa que se eu estiver em Bragança e por exemplo tiver conta no BCP, em caso de terramoto em Lisboa sei que ao fim de algum tempo (horas) poderei continuar a aceder e movimentar aos meus recursos, sejam eles dinheiro, acções, etc..
Mas no caso de utilizar uma correctora independente de bancos não sei se eles têm um sistema de “Disaster recovery”, já que penso que não estão obrigados a tal por lei, se assim for corre-se o risco de perder o acesso a todo o património que estão nessas entidades durante muito tempo ou mesmo para sempre. Quando foi o 11 de Setembro, houve empresas que desapareceram, já que o local onde estava o “Disaster recovery” era a outra torre.
Tenho tomado algumas precauções, tenho um “kit” catástrofe, constituído por rádio a pilhas com receptor AM, estojo de primeiro socorros com os medicamentos básicos, lanterna, comida, etc... A minha casa foi construída por mim (gestão da obra) e tenho construção anti-sísmica, para ser perfeita só faltou ligar por vigas as sapatas das fundações, mas o Eng. Civil responsável disse-me que não era necessário já que é só r/c e cave. No que diz respeito aos bancos, tenho copias dos extractos em papel e em formato digital, tenho uma copia dos documentos importantes, como escrituras e afins noutra casa (a 50Km), seguro das casas com cobertura de todas as catástrofes, excepto atentados terroristas que as companhias deixaram de aceitar.
E vocês, estão preparados para uma catástrofe?
Alexandre Santos
Já pensaram nas consequências que pode ter algo semelhante no vosso dia a dia, se acontecer em Portugal, mais concretamente em Lisboa?
Não estou a referi-me a questões de ordem física, vulgo levar com um telhado ou parede em cima, mas sim ao resto.
Por exemplo, no recente temporal na zona Oeste, não consegui contactar os meus familiares porque os telefones fixos não funcionavam (o “velhinho” fio desapareceu...), os telemóveis também não funcionavam (as antenas retransmissoras dos telemóveis tem baterias para quando falha a energia mas a sua capacidade é limitada), existia água mas esteve em risco de faltar porque não havia energia eléctrica para as bombas funcionarem, tive amigos que não podiam cozinhar porque têm placas eléctricas em vez do tradicional fogão, agua quente para quem tem caldeiras a electricidade também não havia, etc...
No caso de um terramoto na zona de Lisboa, onde estão sediadas a maior parte das empresas portuguesas, as consequências seriam enormes, porque apesar de existirem sistemas redundantes lógicos (equipamentos), muitas vezes não é possível assegurar redundância física, por exemplo no caso das comunicações, embora haja mais do que um operador, na maior parte do país os meios físicos passam todos no mesmo local, assim se existir um terramoto em Lisboa, há o risco de hipermercados/lojas de outras zonas do país ficarem sem acesso à SIBS, deste modo é impossível fazer pagamentos com multibanco ou levantar dinheiro nos ATM’s.
Não conheço bem a rede do gás natural, mas presumo que só haja uma conduta principal, que no caso de um terramoto, é bastante possível que fique danificada, interrompendo o seu fornecimento durante bastante tempo, mesmo para zonas que não foram afectadas pelo terramoto.
Na área da banca, pelo acordo de Basileia II os bancos são obrigados a garantir a operacionalidade das suas infra-estruturas num curto espaço de tempo em caso de catástrofe, isso significa que se eu estiver em Bragança e por exemplo tiver conta no BCP, em caso de terramoto em Lisboa sei que ao fim de algum tempo (horas) poderei continuar a aceder e movimentar aos meus recursos, sejam eles dinheiro, acções, etc..
Mas no caso de utilizar uma correctora independente de bancos não sei se eles têm um sistema de “Disaster recovery”, já que penso que não estão obrigados a tal por lei, se assim for corre-se o risco de perder o acesso a todo o património que estão nessas entidades durante muito tempo ou mesmo para sempre. Quando foi o 11 de Setembro, houve empresas que desapareceram, já que o local onde estava o “Disaster recovery” era a outra torre.
Tenho tomado algumas precauções, tenho um “kit” catástrofe, constituído por rádio a pilhas com receptor AM, estojo de primeiro socorros com os medicamentos básicos, lanterna, comida, etc... A minha casa foi construída por mim (gestão da obra) e tenho construção anti-sísmica, para ser perfeita só faltou ligar por vigas as sapatas das fundações, mas o Eng. Civil responsável disse-me que não era necessário já que é só r/c e cave. No que diz respeito aos bancos, tenho copias dos extractos em papel e em formato digital, tenho uma copia dos documentos importantes, como escrituras e afins noutra casa (a 50Km), seguro das casas com cobertura de todas as catástrofes, excepto atentados terroristas que as companhias deixaram de aceitar.
E vocês, estão preparados para uma catástrofe?
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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