off-topic - As maiores 400 cidades do mundo
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Cidade não, obrigado
Portugal é um país "inclinado" para o litoral, onde se concentram grande parte da população e da actividade económica. À luz de uma lei de 1982, cada vez mais vilas vêem confirmado o título honorífico de cidade. Mas há quem resista a esta tendência... Por Luís Francisco
O número de cidades disparou em Portugal nas últimas três décadas, desde que, a 2 de Junho de 1982, uma lei veio estabelecer os parâmetros que permitiam às terras subir de escalão. Eram, nessa altura, 47. Hoje são 156. Mas, em contraciclo com a autêntica corrida a que se assiste pela elevação a cidade, há vilas que recusam o título. São poucas, mas parecem irredutíveis na sua decisão.
Ponte de Lima esgrime com o título de "vila mais antiga de Portugal", Cascais e Sintra pensam no turismo, Oeiras fica na intersecção destes dois argumentos, a tradição e a imagem externa. E é neste quarteto que se centra a resistência à aparentemente imparável corrida ao estatuto de cidade. O caso de Sintra torna-se ainda mais interessante pelo pormenor de o município já englobar duas cidades, Agualva-Cacém e Queluz.
Gente é o que não falta em Sintra. Números de 2008 apontam para 445.872 habitantes, distribuídos por 317 km2 - três das seis maiores vilas de Portugal ficam neste concelho: Algueirão-Mem Martins (1.ª da lista segundo o censos 2001), Rio de Mouro (3.ª) e Sintra (6.ª). Mas este vórtice urbano, quase todo edificado sobre a linha do caminho-de-ferro e nas margens de um dos mais congestionados eixos rodoviários do país, o tristemente famoso IC19, tem como sede de município uma das localidades portuguesas mais associadas ao imaginário romântico. A Paisagem Cultural de Sintra é Património Mundial da UNESCO.
"Sintra é vila desde o início da nossa nacionalidade", realça, em respostas enviadas por escrito, Fernando Seara, presidente da câmara municipal. "E mantém o seu estatuto de vila. Mantém a sua identidade, o seu imaginário. Mantém nas suas tertúlias e no sentimento colectivo. E mantém acrescidamente em razão da banalização da designação e da determinação da categoria das povoações, bem expressa na não actualização da Lei 11/82."
Esta identidade cantada por Byron e Hans Christian Andersen, por Eça de Queiroz e Almeida Garrett, esta magia especial da envolvente natural e do rosário de monumentos e edifícios que enfeitam a serra, tudo isto é o cartão de visita de Sintra. Poderia esta aura sair manchada pela mudança de estatuto, de vila para cidade? Será que isso prejudicaria o apelo turístico?
Defender uma imagem
A resposta não vem de Sintra, mas de Cascais, onde os argumentos contra a elevação a cidade alinham pela mesma lógica. "Em oposição a vila, a (des)promoção a cidade dá a imagem de aglomerado densamente urbanizado, satélite e dormitório da capital, com características bem distintas da vila de Cascais e que queremos continuar a manter", considera António Capucho, presidente da câmara municipal. E alinha ainda outro argumento: "[A elevação a cidade] Não adianta nada e só dá despesa com a alteração da simbologia a que obriga."
Também Cascais tem, portanto, uma imagem a defender. E os responsáveis do município consideram que essa imagem sairia prejudicada com o estatuto de cidade. Se no caso de Sintra é mesmo só a imagem da sede do município que está em questão, em Cascais grande parte da linha litoral (nomeadamente a zona do Estoril) também não quer associar-se à ideia de grande centro urbano - embora o concelho de Cascais já conte 188.244 habitantes...
Ali mesmo ao lado, em Oeiras, o peso dos argumentos turísticos não tem a mesma dimensão e, num concelho que se afirmou nas últimas décadas principalmente pela capacidade para atrair empresas e criar pólos de desenvolvimento tecnológico, a aura de cidade talvez já não caísse assim tão mal. Mas a questão da elevação também não se coloca.
Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, avança logo com "um argumento de peso: não há qualquer diferença entre ser vila ou cidade". E salienta mesmo que, "para Oeiras ser cidade, do mesmo modo se justificava idêntico estatuto dentro do concelho para as vilas de Paço de Arcos, Algés/Miraflores, Linda-a-Velha e Carnaxide, pois todas elas reúnem os requisitos formais para serem cidade". Em 2008, o município contava 172.021 habitantes.
Recordando, nas respostas enviadas por escrito, reuniões, ainda na década de 1980, entre os presidentes das câmaras de Oeiras, Cascais e Sintra no sentido de ser mantido o estatuto de vila, Isaltino salienta que em Oeiras "nunca se sentiu qualquer necessidade ou qualquer movimento no sentido da sua elevação a cidade, considerando-se que é mais importante ser vila com 250 anos do que cidade com meia dúzia".
O êxodo rural
Mas se falamos do peso da história, então a vila campeã está bem longe deste triângulo da área metropolitana de Lisboa. Ponte de Lima, no Minho, com foral concedido em 1125, é a "vila mais antiga de Portugal", um título que "tem proporcionado associar-lhe uma imagem de marca promocional estratégica nas dinâmicas de oferta, em termos paisagísticos, culturais, ambientais, patrimoniais e turísticos", explica Victor Mendes, presidente da câmara municipal.
Por outro lado, este estatuto de "vila mais antiga de Portugal" "tem contribuído, sobremaneira, para a auto-estima, para um grande sentimento de pertença e para um cada vez maior enraizamento das gentes, o que se traduz numa notória fixação das populações". As estatísticas apontam o concelho de Ponte de Lima (44.527 habitantes em 2008) como "o mais jovem do distrito de Viana do Castelo".
Curiosamente, a mesma história que define a recusa de Ponte de Lima em ser cidade é responsável pela manutenção do título em localidades que há muito perderam a dimensão para o serem. José Manuel Simões, professor do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, lembra, por exemplo, o caso de Miranda do Douro: "A meio do século passado, perdeu tanta população que chegou a ter menos de 2000 habitantes; por essa altura, Amareleja, que era uma aldeia, tinha mais de 5000."
O quadro actual das cidades portuguesas ficou marcado por movimentos demográficos como a emigração e o fluxo interno em direcção a Lisboa e Porto. "O mapa da população no século XVI - o primeiro censo foi feito em 1527 - era bem mais equilibrado do que o actual. Havia um rosário de povoamentos no interior, justificados pela necessidade de defesa do território", destaca o professor.
José Manuel Simões recorda depois o êxodo rural e a falta de uma verdadeira política de desenvolvimento do interior: "Tropeça logo no facto de o IP2 ter sido considerado uma via estratégica no plano rodoviário de 1985 e, mais de 20 anos depois, ainda não estar concluído..."
Ainda assim, os melhoramentos da rede viária reduziram em muito o drama da interioridade. E, numa altura em que cresce o número dos descontentes com a vida nas grandes cidades, há todo um potencial de atracção das localidades mais pequenas para ser explorado. Há algumas décadas, quando muitos estrangeiros começaram a escolher o Algarve para fixar residência, escolhiam aldeias - e o termo acabou mesmo por servir de mote para baptizar empreendimentos turísticos...
O que diz a lei
De regresso ao litoral. A lista das vilas que não aspiram a ser cidade poderia ainda incluir a maior vila de Portugal, Algueirão-Mem Martins, mas neste caso a recusa não se deve a uma filosofia de vida. É mais a dura realidade dos factos que se mete no caminho.
"Gostaria de poder pensar a cidade de Algueirão-Mem Martins", assume Manuel do Cabo, presidente da junta desta freguesia do concelho de Sintra, "mas não existe uma cidade sem pavilhão gimnodesportivo, um complexo polidesportivo, um centro de saúde que não seja num prédio de habitação com seis andares (onde as pessoas com deficiência são atendidas à porta), sem um centro dia ou um lar público, sem piscinas (há uma para 120.000 habitantes), sem creches públicas, sem um parque ou jardim digno desse nome". "Nada disso existe na minha freguesia. Os construtores não deixaram espaços disponíveis para outra coisa que não fosse habitação. E a culpa é da câmara municipal, que autorizou que se construísse mesmo por cima das ribeiras..."
O desabafo de Manuel do Cabo vai longo, mas toca em quase todos os pontos sensíveis da questão. A noção que temos de cidade é a de um centro, um pólo aglutinador de actividades e pessoas e gerador de progresso regional. Mas o mapa português do século XXI mostra uma realidade bem diferente: muitas das nossas cidades são apenas subúrbios onde muita gente dorme. Faz sentido serem cidades?
À luz da lei, faz. O diploma de Junho de 1982 indica um critério demográfico (mais de 8000 eleitores em aglomerado populacional contínuo) e enuncia um conjunto de outros requisitos: instalações hospitalares com serviço de permanência; farmácias; corporações de bombeiros; casa de espectáculos e centro cultural; museu e biblioteca; instalações de hotelaria; estabelecimento de ensino preparatório e secundário; estabelecimento de ensino pré-primário e infantários; transportes públicos, urbanos e suburbanos; parques ou jardins público. As povoações que possuam, pelo menos, metade destes equipamentos podem aspirar a ser cidade - estatuto que é concedido pela Assembleia da República.
Mas isto não impede que, neste momento, tenhamos "urbes sem qualquer urbanidade", na visão de José Manuel Simões, que fala na "febre de ser cidade". Este especialista gosta de dar exemplos práticos: "Fora da sua zona, quem é que conhece Fiães, ou Lixa? E a Vila Baleira [Porto Santo, Madeira] tem a população que é exigida? Há situações difíceis de explicar."
A questão não é tanto se temos mais cidades do que devíamos, até porque a comparação com o que se passa noutros países tropeça no facto de "ser tudo uma questão de escala". "[Em França], uma cidade média tem 200/300 mil pessoas, na China se calhar falamos de um milhão e na Islândia bastarão algumas centenas...", enuncia José Manuel Simões. O cerne da questão é perceber que uma cidade não pode ser apenas um amontoado de gente. "O mínimo que se pode dizer é que, nas últimas décadas, tem havido grande generosidade na criação de cidades."
A última vaga aconteceu a 12 de Junho do ano passado, quando Borba, Samora Correia, São Pedro do Sul, Senhora da Hora e Valença foram elevadas a cidade. E se esta última passou a ser apenas a segunda cidade do distrito de Viana do Castelo, já a Senhora da Hora elevou para 26 as localidades com esse estatuto no distrito do Porto. Lisboa só tem 11. E a "culpa" é de Cascais, Oeiras e Sintra.
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/1 ... 530849.htm
Portugal é um país "inclinado" para o litoral, onde se concentram grande parte da população e da actividade económica. À luz de uma lei de 1982, cada vez mais vilas vêem confirmado o título honorífico de cidade. Mas há quem resista a esta tendência... Por Luís Francisco
O número de cidades disparou em Portugal nas últimas três décadas, desde que, a 2 de Junho de 1982, uma lei veio estabelecer os parâmetros que permitiam às terras subir de escalão. Eram, nessa altura, 47. Hoje são 156. Mas, em contraciclo com a autêntica corrida a que se assiste pela elevação a cidade, há vilas que recusam o título. São poucas, mas parecem irredutíveis na sua decisão.
Ponte de Lima esgrime com o título de "vila mais antiga de Portugal", Cascais e Sintra pensam no turismo, Oeiras fica na intersecção destes dois argumentos, a tradição e a imagem externa. E é neste quarteto que se centra a resistência à aparentemente imparável corrida ao estatuto de cidade. O caso de Sintra torna-se ainda mais interessante pelo pormenor de o município já englobar duas cidades, Agualva-Cacém e Queluz.
Gente é o que não falta em Sintra. Números de 2008 apontam para 445.872 habitantes, distribuídos por 317 km2 - três das seis maiores vilas de Portugal ficam neste concelho: Algueirão-Mem Martins (1.ª da lista segundo o censos 2001), Rio de Mouro (3.ª) e Sintra (6.ª). Mas este vórtice urbano, quase todo edificado sobre a linha do caminho-de-ferro e nas margens de um dos mais congestionados eixos rodoviários do país, o tristemente famoso IC19, tem como sede de município uma das localidades portuguesas mais associadas ao imaginário romântico. A Paisagem Cultural de Sintra é Património Mundial da UNESCO.
"Sintra é vila desde o início da nossa nacionalidade", realça, em respostas enviadas por escrito, Fernando Seara, presidente da câmara municipal. "E mantém o seu estatuto de vila. Mantém a sua identidade, o seu imaginário. Mantém nas suas tertúlias e no sentimento colectivo. E mantém acrescidamente em razão da banalização da designação e da determinação da categoria das povoações, bem expressa na não actualização da Lei 11/82."
Esta identidade cantada por Byron e Hans Christian Andersen, por Eça de Queiroz e Almeida Garrett, esta magia especial da envolvente natural e do rosário de monumentos e edifícios que enfeitam a serra, tudo isto é o cartão de visita de Sintra. Poderia esta aura sair manchada pela mudança de estatuto, de vila para cidade? Será que isso prejudicaria o apelo turístico?
Defender uma imagem
A resposta não vem de Sintra, mas de Cascais, onde os argumentos contra a elevação a cidade alinham pela mesma lógica. "Em oposição a vila, a (des)promoção a cidade dá a imagem de aglomerado densamente urbanizado, satélite e dormitório da capital, com características bem distintas da vila de Cascais e que queremos continuar a manter", considera António Capucho, presidente da câmara municipal. E alinha ainda outro argumento: "[A elevação a cidade] Não adianta nada e só dá despesa com a alteração da simbologia a que obriga."
Também Cascais tem, portanto, uma imagem a defender. E os responsáveis do município consideram que essa imagem sairia prejudicada com o estatuto de cidade. Se no caso de Sintra é mesmo só a imagem da sede do município que está em questão, em Cascais grande parte da linha litoral (nomeadamente a zona do Estoril) também não quer associar-se à ideia de grande centro urbano - embora o concelho de Cascais já conte 188.244 habitantes...
Ali mesmo ao lado, em Oeiras, o peso dos argumentos turísticos não tem a mesma dimensão e, num concelho que se afirmou nas últimas décadas principalmente pela capacidade para atrair empresas e criar pólos de desenvolvimento tecnológico, a aura de cidade talvez já não caísse assim tão mal. Mas a questão da elevação também não se coloca.
Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, avança logo com "um argumento de peso: não há qualquer diferença entre ser vila ou cidade". E salienta mesmo que, "para Oeiras ser cidade, do mesmo modo se justificava idêntico estatuto dentro do concelho para as vilas de Paço de Arcos, Algés/Miraflores, Linda-a-Velha e Carnaxide, pois todas elas reúnem os requisitos formais para serem cidade". Em 2008, o município contava 172.021 habitantes.
Recordando, nas respostas enviadas por escrito, reuniões, ainda na década de 1980, entre os presidentes das câmaras de Oeiras, Cascais e Sintra no sentido de ser mantido o estatuto de vila, Isaltino salienta que em Oeiras "nunca se sentiu qualquer necessidade ou qualquer movimento no sentido da sua elevação a cidade, considerando-se que é mais importante ser vila com 250 anos do que cidade com meia dúzia".
O êxodo rural
Mas se falamos do peso da história, então a vila campeã está bem longe deste triângulo da área metropolitana de Lisboa. Ponte de Lima, no Minho, com foral concedido em 1125, é a "vila mais antiga de Portugal", um título que "tem proporcionado associar-lhe uma imagem de marca promocional estratégica nas dinâmicas de oferta, em termos paisagísticos, culturais, ambientais, patrimoniais e turísticos", explica Victor Mendes, presidente da câmara municipal.
Por outro lado, este estatuto de "vila mais antiga de Portugal" "tem contribuído, sobremaneira, para a auto-estima, para um grande sentimento de pertença e para um cada vez maior enraizamento das gentes, o que se traduz numa notória fixação das populações". As estatísticas apontam o concelho de Ponte de Lima (44.527 habitantes em 2008) como "o mais jovem do distrito de Viana do Castelo".
Curiosamente, a mesma história que define a recusa de Ponte de Lima em ser cidade é responsável pela manutenção do título em localidades que há muito perderam a dimensão para o serem. José Manuel Simões, professor do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, lembra, por exemplo, o caso de Miranda do Douro: "A meio do século passado, perdeu tanta população que chegou a ter menos de 2000 habitantes; por essa altura, Amareleja, que era uma aldeia, tinha mais de 5000."
O quadro actual das cidades portuguesas ficou marcado por movimentos demográficos como a emigração e o fluxo interno em direcção a Lisboa e Porto. "O mapa da população no século XVI - o primeiro censo foi feito em 1527 - era bem mais equilibrado do que o actual. Havia um rosário de povoamentos no interior, justificados pela necessidade de defesa do território", destaca o professor.
José Manuel Simões recorda depois o êxodo rural e a falta de uma verdadeira política de desenvolvimento do interior: "Tropeça logo no facto de o IP2 ter sido considerado uma via estratégica no plano rodoviário de 1985 e, mais de 20 anos depois, ainda não estar concluído..."
Ainda assim, os melhoramentos da rede viária reduziram em muito o drama da interioridade. E, numa altura em que cresce o número dos descontentes com a vida nas grandes cidades, há todo um potencial de atracção das localidades mais pequenas para ser explorado. Há algumas décadas, quando muitos estrangeiros começaram a escolher o Algarve para fixar residência, escolhiam aldeias - e o termo acabou mesmo por servir de mote para baptizar empreendimentos turísticos...
O que diz a lei
De regresso ao litoral. A lista das vilas que não aspiram a ser cidade poderia ainda incluir a maior vila de Portugal, Algueirão-Mem Martins, mas neste caso a recusa não se deve a uma filosofia de vida. É mais a dura realidade dos factos que se mete no caminho.
"Gostaria de poder pensar a cidade de Algueirão-Mem Martins", assume Manuel do Cabo, presidente da junta desta freguesia do concelho de Sintra, "mas não existe uma cidade sem pavilhão gimnodesportivo, um complexo polidesportivo, um centro de saúde que não seja num prédio de habitação com seis andares (onde as pessoas com deficiência são atendidas à porta), sem um centro dia ou um lar público, sem piscinas (há uma para 120.000 habitantes), sem creches públicas, sem um parque ou jardim digno desse nome". "Nada disso existe na minha freguesia. Os construtores não deixaram espaços disponíveis para outra coisa que não fosse habitação. E a culpa é da câmara municipal, que autorizou que se construísse mesmo por cima das ribeiras..."
O desabafo de Manuel do Cabo vai longo, mas toca em quase todos os pontos sensíveis da questão. A noção que temos de cidade é a de um centro, um pólo aglutinador de actividades e pessoas e gerador de progresso regional. Mas o mapa português do século XXI mostra uma realidade bem diferente: muitas das nossas cidades são apenas subúrbios onde muita gente dorme. Faz sentido serem cidades?
À luz da lei, faz. O diploma de Junho de 1982 indica um critério demográfico (mais de 8000 eleitores em aglomerado populacional contínuo) e enuncia um conjunto de outros requisitos: instalações hospitalares com serviço de permanência; farmácias; corporações de bombeiros; casa de espectáculos e centro cultural; museu e biblioteca; instalações de hotelaria; estabelecimento de ensino preparatório e secundário; estabelecimento de ensino pré-primário e infantários; transportes públicos, urbanos e suburbanos; parques ou jardins público. As povoações que possuam, pelo menos, metade destes equipamentos podem aspirar a ser cidade - estatuto que é concedido pela Assembleia da República.
Mas isto não impede que, neste momento, tenhamos "urbes sem qualquer urbanidade", na visão de José Manuel Simões, que fala na "febre de ser cidade". Este especialista gosta de dar exemplos práticos: "Fora da sua zona, quem é que conhece Fiães, ou Lixa? E a Vila Baleira [Porto Santo, Madeira] tem a população que é exigida? Há situações difíceis de explicar."
A questão não é tanto se temos mais cidades do que devíamos, até porque a comparação com o que se passa noutros países tropeça no facto de "ser tudo uma questão de escala". "[Em França], uma cidade média tem 200/300 mil pessoas, na China se calhar falamos de um milhão e na Islândia bastarão algumas centenas...", enuncia José Manuel Simões. O cerne da questão é perceber que uma cidade não pode ser apenas um amontoado de gente. "O mínimo que se pode dizer é que, nas últimas décadas, tem havido grande generosidade na criação de cidades."
A última vaga aconteceu a 12 de Junho do ano passado, quando Borba, Samora Correia, São Pedro do Sul, Senhora da Hora e Valença foram elevadas a cidade. E se esta última passou a ser apenas a segunda cidade do distrito de Viana do Castelo, já a Senhora da Hora elevou para 26 as localidades com esse estatuto no distrito do Porto. Lisboa só tem 11. E a "culpa" é de Cascais, Oeiras e Sintra.
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/1 ... 530849.htm
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mais_um Escreveu:Nas eleições legislativas de 2009 estavam inscritos na cidade de Lisboa 521678 votantes, se juntarmos os cidadãos com menos de 18 anos , será seguramente mais que os 489 mil habitantes.
O número de votantes não constitui um indicador muito exacto da população residente, porque há muita gente que não está recenseada onde mora.
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mais_um Escreveu:Elias Escreveu:Lisboa tem 489 mil habitantes e não os 2,9 milhões que aí estão referidos. Mesmo considerando a região definida como "Grande Lisboa" a população é de 2,02 milhões (Fonte: INE).
Nas eleições legislativas de 2009 estavam inscritos na cidade de Lisboa 521678 votantes, se juntarmos os cidadãos com menos de 18 anos , será seguramente mais que os 489 mil habitantes.
http://www.legislativas2009.mj.pt/legis ... l.html#%00
Nos censos de 2001 existiam 564 657 habitantes:
http://ine-lnx01.ine.pt/xportal/xmain?x ... s=21730625
E garantidamente que é a area metropolitana (no minimo), o centro de Londres não tem 12 milhões de habitantes, nem a grande Londres, eventualmente a area metroplitan de Londres tenha esses habitantes
De referir que a área metropolitana de Lisboa é constituída pela grande Lisboa e a península de Setúbal, pois a grande Lisboa tem 2.100.000.
Mas isso era fácil de chegar a essa conclusão de qualquer maneira no 2 post referi que os dados eram referentes ás áreas metropolitanas.
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Elias Escreveu:Lisboa tem 489 mil habitantes e não os 2,9 milhões que aí estão referidos. Mesmo considerando a região definida como "Grande Lisboa" a população é de 2,02 milhões (Fonte: INE).
Nas eleições legislativas de 2009 estavam inscritos na cidade de Lisboa 521678 votantes, se juntarmos os cidadãos com menos de 18 anos , será seguramente mais que os 489 mil habitantes.
http://www.legislativas2009.mj.pt/legis ... l.html#%00
Nos censos de 2001 existiam 564 657 habitantes:
http://ine-lnx01.ine.pt/xportal/xmain?x ... s=21730625
E garantidamente que é a area metropolitana (no minimo), o centro de Londres não tem 12 milhões de habitantes, nem a grande Londres, eventualmente a area metroplitan de Londres tenha esses habitantes
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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JLMF Escreveu:Não conheço estatisticamente o rácio solo ocupado e solo livre em Lisboa, mas sei que existem algumas áreas livres.
Creio que a questão de perda de habitantes alem dos custos elevados, de tem a ver com a quantidade imensa de imóveis devolutos, muitos á espera de demolição, e também de apartamentos de grande tipologia, antigos e em mau estado de conservação, ocupados por um idoso ou dois
Em relação aos apartamentos antigos toda essa questão também acontece em muitas outras cidades. O centro de Madrid é bastante ocupado por hotéis, hostais, consultórios, etc.
Das cidades que visitei na Europa, não foram muitas, mas conheço algumas e todas parecem ter esse mesmo problema.
Em relação ao solo livre em Lisboa julgo que é bastante menor que de muitas cidades europeias, mesmo o concelho em termos de área é pequeno em relação a outras capitais.
Por exemplo em Madrid ao fazermos a circular viária M40 deparamos na zona oeste e norte com muita área por onde crescer, área essa muito maior que encontrada em Lisboa. Mas não tenho as áreas livres destas duas cidades para se fazer uma melhor comparação mas pela uma simples analise do Google earth dá para ver que área livre de Madrid é bem maior que a de Lisboa.
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Não conheço estatisticamente o rácio solo ocupado e solo livre em Lisboa, mas sei que existem algumas áreas livres.
Creio que a questão de perda de habitantes alem dos custos elevados, de tem a ver com a quantidade imensa de imóveis devolutos, muitos á espera de demolição, e também de apartamentos de grande tipologia, antigos e em mau estado de conservação, ocupados por um idoso ou dois
Creio que a questão de perda de habitantes alem dos custos elevados, de tem a ver com a quantidade imensa de imóveis devolutos, muitos á espera de demolição, e também de apartamentos de grande tipologia, antigos e em mau estado de conservação, ocupados por um idoso ou dois
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JLMF Escreveu:Aliás, apesar da cidade de Lisboa ter perdido algumas centenas de milhares de habitantes, se a área metropolitana de Lisboa for definida geograficamente como alguns preconizam, tendo como base a continuidade da malha urbana, sobretudo em relação á margem sul, passará a superar os 3 Milhões de imediato.
Muitas cidades tendem a perder população, mas as suas áreas metropolitanas estão sempre a crescer.
O saldo é quase sempre positivo, a diferença da população perdida é superada pela ganha. Temos algumas capitais como por exemplo Paris que já não tem por onde crescer.
O caso de Madrid, onde existe muitos arredores com mais de 160.000habitantes. Mas Madrid ainda tem muito área onde se pode construir grandes urbanizações podendo aumentar a sua população de concelho
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,Elias Escreveu:Bull Bull Escreveu:De referir que os números apresentados são das áreas metropolitanas.
É de referir também que a população de Tóquio é referente á província.
Não é isso que está escrito no topo da lista. Diz "cities" e não "metropolitan areas"
Referi no 2 tópico, dizendo que tinha faltado essa informação.
Mas seja da área metropolitana ou não a questão é que os 2.100.000 não é referente á cidade pois este numero é abaixo dos 500.000
Pela leitura da lista conseguia-se chegar a essa conclusão mas pelo sim pelo não achei que era importante referir que os dados era das áreas metropolitanas
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Aliás, apesar da cidade de Lisboa ter perdido algumas centenas de milhares de habitantes, se a área metropolitana de Lisboa for definida geograficamente como alguns preconizam, tendo como base a continuidade da malha urbana, sobretudo em relação á margem sul, passará a superar os 3 Milhões de imediato.
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Bull Bull Escreveu:De referir que os números apresentados são das áreas metropolitanas.
É de referir também que a população de Tóquio é referente á província.
Não é isso que está escrito no topo da lista. Diz "cities" e não "metropolitan areas"
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Elias, consultando a enciclopédia obtém-se a seguinte informação:
Lisboa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Coordenadas: 38° 42' N 09° 10' O
Lisboa é a capital[1] e a maior cidade de Portugal. A cidade, além de ser a capital do país, é também capital do Distrito de Lisboa, da Área Metropolitana de Lisboa, e é ainda o principal centro da sub-região estatística da Grande Lisboa. Eclesiasticamente, é sede da diocese e do Patriarcado de Lisboa. Lisboa possuía, em 2008 uma população de 489 563 habitantes e uma área metropolitana envolvente que ocupa cerca de 2 870 km², com cerca de 2,8 milhões de habitantes. A área metropolitana de Lisboa, é uma das que mais cresce na Europa, estando prevista que atinga os 4,5 milhões de habitantes em 2050. A cidade e a sua área metropolitana concentram 27% da população do país.
Lisboa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Coordenadas: 38° 42' N 09° 10' O
Lisboa é a capital[1] e a maior cidade de Portugal. A cidade, além de ser a capital do país, é também capital do Distrito de Lisboa, da Área Metropolitana de Lisboa, e é ainda o principal centro da sub-região estatística da Grande Lisboa. Eclesiasticamente, é sede da diocese e do Patriarcado de Lisboa. Lisboa possuía, em 2008 uma população de 489 563 habitantes e uma área metropolitana envolvente que ocupa cerca de 2 870 km², com cerca de 2,8 milhões de habitantes. A área metropolitana de Lisboa, é uma das que mais cresce na Europa, estando prevista que atinga os 4,5 milhões de habitantes em 2050. A cidade e a sua área metropolitana concentram 27% da população do país.
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off-topic - As maiores 400 cidades do mundo
World 400 Largest Cities
Rank City Name Population Rank City Name Population
1. Tokyo (Japan) 34,200,000
2. Mexico (Mexico) 22,800,000
3. Seoul (South Korea) 22,300,000
4. New York (US) 21,900,000
5. Sao Paulo (Brazil) 20,200,000
6. Mumbai (India) 19,850,000
7. New Delhi (India) 19,700,000
8. Shanghai (China) 18,150,000
9. Los Angeles (US) 18,000,000
10. Osaka (Japan) 16,800,000
11. Jakarta (Indonesia) 16,550,000
12. Kolkata (India) 15,650,000
13. Cairo (Egypt) 15,600,000
14. Manila (Philippines) 14,950,000
15. Karachi (Pakistan) 14,300,000
16. Moscow (Russia) 13,750,000
17. Buenos Aires (Argentina) 13,450,000
18. Dhaka (Bangladesh) 13,250,000
19. Rio de Janeiro (Brazil) 12,150,000
20. Beijing (China) 12,100,000
21. London (UK) 12,000,000
22. Tehran (Iran) 11,850,000
23. Istanbul (Turkey) 11,500,000
24. Lagos (Nigeria) 11,100,000
25. Shenzhen (China) 10,700,000
26. Paris (France) 9,950,000
27. Chicago (US) 9,750,000
28. Guangzhou (China) 9,550,000
29. Chongqing (China) 9,350,000
30. Wuhan (China) 9,100,000
31. Lima (Peru) 8,550,000
32. Bangkok (Thailand) 8,450,000
33. Bogota (Colombia) 8,350,000
34. Washington (US) 8,150,000
35. Nagoya (Japan) 8,050,000
36. Chennai (India) 7,600,000
37. Lahore (Pakistan) 7,550,000
38. Hong Kong (Hong Kong) 7,400,000
39. Johannesburg (South Africa) 7,400,000
40. San Francisco (US) 7,250,000
41. Bangalore (India) 7,100,000
42. Kinshasa (Democratic Republic of the Congo) 7,000,000
43. Taipei (Taiwan) 6,950,000
44. Hyderabad (India) 6,700,000
45. Tianjin (China) 6,350,000
46. Dallas (US) 6,000,000
47. Philadelphia (US) 6,000,000
48. Santiago (Chile) 5,900,000
49. Detroit (US) 5,800,000
50. Boston (US) 5,700,000
51. Khartoum (Sudan) 5,650,000
52. Ahmedabad (India) 5,600,000
53. Belo Horizonte (Brazil) 5,600,000
54. Madrid (Spain) 5,600,000
55. Baghdad (Iraq) 5,550,000
56. Miami (US) 5,550,000
57. Houston (US) 5,400,000
58. Ho Chi Minh City (Vietnam) 5,400,000
59. Toronto (Canada) 5,400,000
60. St. Petersburg (Russia) 5,250,000
61. Atlanta (US) 5,100,000
62. Alexandria (Egypt) 5,000,000
63. Caracas (Venezuela) 4,700,000
64. Singapore (Singapore) 4,650,000
65. Riyadh (Saudi Arabia) 4,550,000
66. Shenyang (China) 4,550,000
67. Yangon (Burma) 4,500,000
68. Pune (India) 4,450,000
69. Guadalajara (Mexico) 4,350,000
70. Sydney (Australia) 4,350,000
71. Kuala Lumpur (Malaysia) 4,300,000
72. Berlin (Germany) 4,200,000
73. Algiers (Algeria) 4,150,000
74. Porto Alegre (Brazil) 4,150,000
75. Abidjan (Cote d'Ivoire) 4,100,000
76. Monterrey (Mexico) 3,950,000
77. Phoenix (US) 3,900,000
78. Casablanca (Morocco) 3,850,000
79. Milan (Italy) 3,850,000
80. Barcelona (Spain) 3,800,000
81. Ankara (Turkey) 3,750,000
82. Recife (Brazil) 3,750,000
83. Seattle (US) 3,750,000
84. Pusan (South Korea) 3,700,000
85. Melbourne (Australia) 3,700,000
86. Surat (India) 3,700,000
87. Montreal (Canada) 3,650,000
88. Brasilia (Brazil) 3,600,000
89. Pyongyang (North Korea) 3,600,000
90. Xian (China) 3,600,000
91. Athens (Greece) 3,500,000
92. Durban (South Africa) 3,500,000
93. Fortaleza (Brazil) 3,500,000
94. Nanjing (China) 3,500,000
95. Salvador (Brazil) 3,500,000
96. Medellin (Colombia) 3,450,000
97. Harbin (China) 3,400,000
98. Minneapolis (US) 3,400,000
99. Kano (Nigeria) 3,350,000
100. Rome (Italy) 3,350,000
101. Cape Town (South Africa) 3,300,000
102. Curitiba (Brazil) 3,300,000
103. Chengdu (China) 3,250,000
104. Kanpur (India) 3,250,000
105. Kiev (Ukraine) 3,250,000
106. Accra (Ghana) 3,200,000
107. Kabul (Afghanistan) 3,150,000
108. Tel Aviv (Israel) 3,150,000
109. Amman (Jordan) 3,100,000
110. Bandung (Indonesia) 3,100,000
111. Changchun (China) 3,100,000
112. Jeddah (Saudi Arabia) 3,100,000
113. Naples (Italy) 3,100,000
114. Addis Ababa (Ethiopia) 3,050,000
115. Dar es Salaam (Tanzania) 3,050,000
116. Dongguan (China) 3,050,000
117. San Diego (US) 3,050,000
118. Ibadan (Nigeria) 3,000,000
119. Nairobi (Kenya) 3,000,000
120. Santo Domingo (Dominican Republic) 3,000,000
121. Surabaya (Indonesia) 3,000,000
122. Faisalabad (Pakistan) 2,950,000
123. Jaipur (India) 2,950,000
124. Dalian (China) 2,900,000
125. Kaohsiung (Taiwan) 2,900,000
126. Lisbon (Portugal) 2,900,000
127. Cleveland (US) 2,850,000
128. Damascus (Syria) 2,850,000
129. Katowice (Poland) 2,850,000
130. Rawalpindi (Pakistan) 2,850,000
131. San Juan (Puerto Rico) 2,850,000
132. Taegu (South Korea) 2,800,000
133. Izmir (Turkey) 2,800,000
134. St. Louis (US) 2,800,000
135. Campinas (Brazil) 2,750,000
136. Aleppo (Syria) 2,750,000
137. Luanda (Angola) 2,750,000
138. Lucknow (India) 2,750,000
139. Cali (Colombia) 2,700,000
140. Denver (US) 2,700,000
141. Medan (Indonesia) 2,700,000
142. Kunming (China) 2,650,000
143. Stuttgart (Germany) 2,650,000
144. Tampa (US) 2,650,000
145. Birmingham (UK) 2,600,000
146. Hamburg (Germany) 2,600,000
147. Hangzhou (China) 2,600,000
148. Puebla (Mexico) 2,550,000
149. Colombo (Sri Lanka) 2,500,000
150. Dakar (Senegal) 2,500,000
151. Manchester (UK) 2,500,000
152. Nagpur (India) 2,500,000
153. Sapporo (Japan) 2,500,000
154. Pittsburgh (US) 2,400,000
155. Taichung (Taiwan) 2,400,000
156. Tashkent (Uzbekistan) 2,400,000
157. Warsaw (Poland) 2,400,000
158. Havana (Cuba) 2,350,000
159. Pretoria (South Africa) 2,350,000
160. San Salvador (El Salvador) 2,350,000
161. Budapest (Hungary) 2,300,000
162. Guayaquil (Ecuador) 2,300,000
163. Fukuoka (Japan) 2,250,000
164. Port-au-Prince (Haiti) 2,250,000
165. Taiyuan (China) 2,250,000
166. Vancouver (Canada) 2,250,000
167. Maracaibo (Venezuela) 2,200,000
168. Tunis (Tunisia) 2,200,000
169. Belem (Brazil) 2,150,000
170. Guiyang (China) 2,150,000
171. Harare (Zimbabwe) 2,150,000
172. Leeds (UK) 2,150,000
173. Patna (India) 2,150,000
174. Portland (US) 2,150,000
175. Qingdao (China) 2,150,000
176. Sacramento (US) 2,150,000
177. Baku (Azerbaijan) 2,100,000
178. Bucharest (Romania) 2,100,000
179. Changsha (China) 2,100,000
180. Cincinnati (US) 2,100,000
181. Chungli (Taiwan) 2,050,000
182. Guatemala (Guatemala) 2,050,000
183. Hanoi (Vietnam) 2,050,000
184. Indore (India) 2,050,000
185. Jinan (China) 2,050,000
186. Copenhagen (Denmark) 2,050,000
187. Urumqi (China) 2,050,000
188. Zhengzhou (China) 2,050,000
189. Shijiazhuang (China) 2,000,000
190. Goiania (Brazil) 1,975,000
191. Jilin (China) 1,975,000
192. Kansas City (US) 1,975,000
193. Lanzhou (China) 1,950,000
194. Munich (Germany) 1,950,000
195. Orlando (US) 1,950,000
196. Asuncion (Paraguay) 1,925,000
197. Barranquilla (Colombia) 1,925,000
198. Frankfurt (Germany) 1,925,000
199. San Antonio (US) 1,925,000
200. Amsterdam (Netherlands) 1,900,000
201. Brussels (Belgium) 1,900,000
202. Stockholm (Sweden) 1,900,000
203. Vienna (Austria) 1,900,000
204. Donetsk (Ukraine) 1,875,000
205. Douala (Cameroon) 1,875,000
206. Indianapolis (US) 1,875,000
207. Cologne (Germany) 1,850,000
208. Sanaa (Yemen) 1,850,000
209. Valencia (Venezuela) 1,850,000
210. Brisbane (Australia) 1,825,000
211. Kharkiv (Ukraine) 1,800,000
212. Bhopal (India) 1,775,000
213. Hyderabad (Pakistan) 1,775,000
214. La Paz (Bolivia) 1,775,000
215. Maputo (Mozambique) 1,775,000
216. Minsk (Belarus) 1,775,000
217. Rabat (Morocco) 1,775,000
218. Las Vegas (US) 1,750,000
219. Columbus (US) 1,725,000
220. Hiroshima (Japan) 1,725,000
221. Manaus (Brazil) 1,725,000
222. Milwaukee (US) 1,725,000
223. Turin (Italy) 1,725,000
224. Antananarivo (Madagascar) 1,700,000
225. Santos (Brazil) 1,700,000
226. Tijuana (Mexico) 1,700,000
227. Virginia Beach (US) 1,700,000
228. Palembang (Indonesia) 1,675,000
229. Providence (US) 1,675,000
230. Vitoria (Brazil) 1,675,000
231. Bamako (Mali) 1,650,000
232. Fuzhou (China) 1,650,000
233. Lusaka (Zambia) 1,650,000
234. Agra (India) 1,625,000
235. Montevideo (Uruguay) 1,625,000
236. Quito (Ecuador) 1,625,000
237. Mannheim (Germany) 1,600,000
238. Semarang (Indonesia) 1,600,000
239. Dammam (Saudi Arabia) 1,800,000
240. Gujranwala (Pakistan) 1,800,000
241. Vadodara (India) 1,800,000
242. Coimbatore (India) 1,725,000
243. Nizhny Novgorod (Russia) 1,725,000
244. Xuzhou (China) 1,725,000
245. Ludhiana (India) 1,700,000
246. Kuwait (Kuwait) 1,675,000
247. Cebu City (Philippines) 1,675,000
248. Multan (Pakistan) 1,675,000
249. Baotou (China) 1,650,000
250. Ciudad Juarez (Mexico) 1,600,000
251. Fushun (China) 1,600,000
252. Kitakyushu (Japan) 1,600,000
253. Novosibirsk (Russia) 1,575,000
254. Sendai (Japan) 1,575,000
255. Visakhapatnam (India) 1,575,000
256. Buffalo (US) 1,550,000
257. Charlotte (US) 1,550,000
258. Conakry (Guinea) 1,550,000
259. Cordoba (Argentina) 1,550,000
260. Glasgow (UK) 1,550,000
261. Kaduna (Nigeria) 1,550,000
262. Khulna (Bangladesh) 1,550,000
263. Kochi (India) 1,550,000
264. Salt Lake City (US) 1,550,000
265. Xiamen (China) 1,550,000
266. Belgrade (Serbia and Montenegro) 1,525,000
267. Santa Cruz (Bolivia) 1,525,000
268. Yaounde (Cameroon) 1,525,000
269. Austin (US) 1,500,000
270. Bursa (Turkey) 1,500,000
271. Taejon (South Korea) 1,500,000
272. Yekaterinburg (Russia) 1,500,000
273. Nasik (India) 1,500,000
274. Perth (Australia) 1,500,000
275. Rotterdam (Netherlands) 1,500,000
276. Leon (Mexico) 1,475,000
277. Marseille (France) 1,475,000
278. Nanchang (China) 1,475,000
279. Toluca (Mexico) 1,450,000
280. Valencia (Spain) 1,450,000
281. Gaza (Palestine) 1,425,000
282. Kampala (Uganda) 1,425,000
283. Lyon (France) 1,425,000
284. Meerut (India) 1,425,000
285. Nashville (US) 1,425,000
286. Peshawar (Pakistan) 1,425,000
287. Raleigh (US) 1,425,000
288. Davao City (Philippines) 1,400,000
289. Dnepropetrovsk (Ukraine) 1,400,000
290. Dubai (United Arab Emirates) 1,400,000
291. Samara (Russia) 1,400,000
292. Varanasi (India) 1,400,000
293. Lille (France) 1,375,000
294. Okayama (Japan) 1,375,000
295. Porto (Portugal) 1,375,000
296. Volgograd (Russia) 1,375,000
297. Beirut (Lebanon) 1,350,000
298. Liverpool (UK) 1,350,000
299. Madurai (India) 1,350,000
300. Phnom Penh (Cambodia) 1,350,000
301. Rostov na Donu (Russia) 1,350,000
302. San Jose (Costa Rica) 1,350,000
303. The Hague (Netherlands) 1,350,000
304. Adana (Turkey) 1,325,000
305. Dusseldorf (Germany) 1,325,000
306. Jabalpur (India) 1,325,000
307. Jamshedpur (India) 1,325,000
308. Louisville (US) 1,325,000
309. New Orleans (US) 1,325,000
310. Tainan (Taiwan) 1,325,000
311. Chelyabinsk (Russia) 1,300,000
312. Kathmandu (Nepal) 1,300,000
313. Maracay (Venezuela) 1,300,000
314. Mogadishu (Somalia) 1,300,000
315. Mosul (Iraq) 1,275,000
316. Auckland (New Zealand) 1,275,000
317. Brazzaville (Congo) 1,275,000
318. Dhanbad (India) 1,275,000
319. Jacksonville (US) 1,275,000
320. Memphis (US) 1,275,000
321. Prague (Czech Republic) 1,275,000
322. Rajkot (India) 1,275,000
323. Rosario (Argentina) 1,275,000
324. Sao Luis (Brazil) 1,275,000
325. Sheffield (UK) 1,275,000
326. Tripoli (Libya) 1,275,000
327. Makassar (Indonesia) 1,275,000
328. Panama (Panama) 1,250,000
329. Shiraz (Iran) 1,250,000
330. Sofia (Bulgaria) 1,250,000
331. Allahabad (India) 1,225,000
332. Almaty (Kazakhstan) 1,225,000
333. Grand Rapids (US) 1,225,000
334. Hartford (US) 1,225,000
335. Natal (Brazil) 1,225,000
336. Sevilla (Spain) 1,225,000
337. Oran (Algeria) 1,225,000
338. Yerevan (Armenia) 1,225,000
339. Managua (Nicaragua) 1,200,000
340. Barquisimeto (Venezuela) 1,175,000
341. Maceio (Brazil) 1,175,000
342. Oklahoma City (US) 1,175,000
343. Ottawa (Canada) 1,175,000
344. Richmond (US) 1,175,000
345. Tbilisi (Georgia) 1,175,000
346. Vijayawada (India) 1,175,000
347. Adelaide (Australia) 1,150,000
348. Chandigarh (India) 1,150,000
349. Greensboro (US) 1,150,000
350. Omsk (Russia) 1,150,000
351. Ouagadougou (Burkina Faso) 1,150,000
352. Aurangabad (India) 1,150,000
353. Srinagar (India) 1,150,000
354. Antwerp (Belgium) 1,125,000
355. Helsinki (Finland) 1,125,000
356. Himeji (Japan) 1,125,000
357. Kazan (Russia) 1,125,000
358. Naha (Japan) 1,125,000
359. Port Elizabeth (South Africa) 1,125,000
360. Saratov (Russia) 1,125,000
361. Torreon (Mexico) 1,125,000
362. Ulsan (South Korea) 1,125,000
363. Zurich (Switzerland) 1,125,000
364. Birmingham (US) 1,100,000
365. Calgary (Canada) 1,100,000
366. Joinville (Brazil) 1,100,000
367. Kumamoto (Japan) 1,100,000
368. Lodz (Poland) 1,100,000
369. Odessa (Ukraine) 1,100,000
370. Port Harcourt (Nigeria) 1,100,000
371. Ufa (Russia) 1,100,000
372. Bucaramanga (Colombia) 1,075,000
373. Cartagena (Colombia) 1,075,000
374. Gaziantep (Turkey) 1,075,000
375. Newcastle upon Tyne (UK) 1,075,000
376. Perm (Russia) 1,075,000
377. Ranchi (India) 1,075,000
378. Solapur (India) 1,075,000
379. Dublin (Ireland) 1,050,000
380. Edmonton (Canada) 1,050,000
381. Freetown (Sierra Leone) 1,050,000
382. Fresno (US) 1,050,000
383. Greenville (US) 1,050,000
384. Joao Pessoa (Brazil) 1,050,000
385. Johor Bahru (Malaysia) 1,050,000
386. Nurnberg (Germany) 1,050,000
387. Rochester (US) 1,050,000
388. Valparaiso (Chile) 1,050,000
389. Basra (Iraq) 1,025,000
390. Medina (Saudi Arabia) 1,025,000
391. Hannover (Germany) 1,025,000
392. Jodhpur (India) 1,025,000
393. San Luis Potosi (Mexico) 1,025,000
394. Albany (US) 1,000,000
395. Dayton (US) 1,000,000
396. Guwahati (India) 1,000,000
397. Gwalior (India) 1,000,000
398. Krasnoyarsk (Russia) 1,000,000
399. Shizuoka (Japan) 1,000,000
400. Thiruvananthapuram (India) 1,000,000
Temos Lisboa e o Porto entre as 400 maiores.
Rank City Name Population Rank City Name Population
1. Tokyo (Japan) 34,200,000
2. Mexico (Mexico) 22,800,000
3. Seoul (South Korea) 22,300,000
4. New York (US) 21,900,000
5. Sao Paulo (Brazil) 20,200,000
6. Mumbai (India) 19,850,000
7. New Delhi (India) 19,700,000
8. Shanghai (China) 18,150,000
9. Los Angeles (US) 18,000,000
10. Osaka (Japan) 16,800,000
11. Jakarta (Indonesia) 16,550,000
12. Kolkata (India) 15,650,000
13. Cairo (Egypt) 15,600,000
14. Manila (Philippines) 14,950,000
15. Karachi (Pakistan) 14,300,000
16. Moscow (Russia) 13,750,000
17. Buenos Aires (Argentina) 13,450,000
18. Dhaka (Bangladesh) 13,250,000
19. Rio de Janeiro (Brazil) 12,150,000
20. Beijing (China) 12,100,000
21. London (UK) 12,000,000
22. Tehran (Iran) 11,850,000
23. Istanbul (Turkey) 11,500,000
24. Lagos (Nigeria) 11,100,000
25. Shenzhen (China) 10,700,000
26. Paris (France) 9,950,000
27. Chicago (US) 9,750,000
28. Guangzhou (China) 9,550,000
29. Chongqing (China) 9,350,000
30. Wuhan (China) 9,100,000
31. Lima (Peru) 8,550,000
32. Bangkok (Thailand) 8,450,000
33. Bogota (Colombia) 8,350,000
34. Washington (US) 8,150,000
35. Nagoya (Japan) 8,050,000
36. Chennai (India) 7,600,000
37. Lahore (Pakistan) 7,550,000
38. Hong Kong (Hong Kong) 7,400,000
39. Johannesburg (South Africa) 7,400,000
40. San Francisco (US) 7,250,000
41. Bangalore (India) 7,100,000
42. Kinshasa (Democratic Republic of the Congo) 7,000,000
43. Taipei (Taiwan) 6,950,000
44. Hyderabad (India) 6,700,000
45. Tianjin (China) 6,350,000
46. Dallas (US) 6,000,000
47. Philadelphia (US) 6,000,000
48. Santiago (Chile) 5,900,000
49. Detroit (US) 5,800,000
50. Boston (US) 5,700,000
51. Khartoum (Sudan) 5,650,000
52. Ahmedabad (India) 5,600,000
53. Belo Horizonte (Brazil) 5,600,000
54. Madrid (Spain) 5,600,000
55. Baghdad (Iraq) 5,550,000
56. Miami (US) 5,550,000
57. Houston (US) 5,400,000
58. Ho Chi Minh City (Vietnam) 5,400,000
59. Toronto (Canada) 5,400,000
60. St. Petersburg (Russia) 5,250,000
61. Atlanta (US) 5,100,000
62. Alexandria (Egypt) 5,000,000
63. Caracas (Venezuela) 4,700,000
64. Singapore (Singapore) 4,650,000
65. Riyadh (Saudi Arabia) 4,550,000
66. Shenyang (China) 4,550,000
67. Yangon (Burma) 4,500,000
68. Pune (India) 4,450,000
69. Guadalajara (Mexico) 4,350,000
70. Sydney (Australia) 4,350,000
71. Kuala Lumpur (Malaysia) 4,300,000
72. Berlin (Germany) 4,200,000
73. Algiers (Algeria) 4,150,000
74. Porto Alegre (Brazil) 4,150,000
75. Abidjan (Cote d'Ivoire) 4,100,000
76. Monterrey (Mexico) 3,950,000
77. Phoenix (US) 3,900,000
78. Casablanca (Morocco) 3,850,000
79. Milan (Italy) 3,850,000
80. Barcelona (Spain) 3,800,000
81. Ankara (Turkey) 3,750,000
82. Recife (Brazil) 3,750,000
83. Seattle (US) 3,750,000
84. Pusan (South Korea) 3,700,000
85. Melbourne (Australia) 3,700,000
86. Surat (India) 3,700,000
87. Montreal (Canada) 3,650,000
88. Brasilia (Brazil) 3,600,000
89. Pyongyang (North Korea) 3,600,000
90. Xian (China) 3,600,000
91. Athens (Greece) 3,500,000
92. Durban (South Africa) 3,500,000
93. Fortaleza (Brazil) 3,500,000
94. Nanjing (China) 3,500,000
95. Salvador (Brazil) 3,500,000
96. Medellin (Colombia) 3,450,000
97. Harbin (China) 3,400,000
98. Minneapolis (US) 3,400,000
99. Kano (Nigeria) 3,350,000
100. Rome (Italy) 3,350,000
101. Cape Town (South Africa) 3,300,000
102. Curitiba (Brazil) 3,300,000
103. Chengdu (China) 3,250,000
104. Kanpur (India) 3,250,000
105. Kiev (Ukraine) 3,250,000
106. Accra (Ghana) 3,200,000
107. Kabul (Afghanistan) 3,150,000
108. Tel Aviv (Israel) 3,150,000
109. Amman (Jordan) 3,100,000
110. Bandung (Indonesia) 3,100,000
111. Changchun (China) 3,100,000
112. Jeddah (Saudi Arabia) 3,100,000
113. Naples (Italy) 3,100,000
114. Addis Ababa (Ethiopia) 3,050,000
115. Dar es Salaam (Tanzania) 3,050,000
116. Dongguan (China) 3,050,000
117. San Diego (US) 3,050,000
118. Ibadan (Nigeria) 3,000,000
119. Nairobi (Kenya) 3,000,000
120. Santo Domingo (Dominican Republic) 3,000,000
121. Surabaya (Indonesia) 3,000,000
122. Faisalabad (Pakistan) 2,950,000
123. Jaipur (India) 2,950,000
124. Dalian (China) 2,900,000
125. Kaohsiung (Taiwan) 2,900,000
126. Lisbon (Portugal) 2,900,000
127. Cleveland (US) 2,850,000
128. Damascus (Syria) 2,850,000
129. Katowice (Poland) 2,850,000
130. Rawalpindi (Pakistan) 2,850,000
131. San Juan (Puerto Rico) 2,850,000
132. Taegu (South Korea) 2,800,000
133. Izmir (Turkey) 2,800,000
134. St. Louis (US) 2,800,000
135. Campinas (Brazil) 2,750,000
136. Aleppo (Syria) 2,750,000
137. Luanda (Angola) 2,750,000
138. Lucknow (India) 2,750,000
139. Cali (Colombia) 2,700,000
140. Denver (US) 2,700,000
141. Medan (Indonesia) 2,700,000
142. Kunming (China) 2,650,000
143. Stuttgart (Germany) 2,650,000
144. Tampa (US) 2,650,000
145. Birmingham (UK) 2,600,000
146. Hamburg (Germany) 2,600,000
147. Hangzhou (China) 2,600,000
148. Puebla (Mexico) 2,550,000
149. Colombo (Sri Lanka) 2,500,000
150. Dakar (Senegal) 2,500,000
151. Manchester (UK) 2,500,000
152. Nagpur (India) 2,500,000
153. Sapporo (Japan) 2,500,000
154. Pittsburgh (US) 2,400,000
155. Taichung (Taiwan) 2,400,000
156. Tashkent (Uzbekistan) 2,400,000
157. Warsaw (Poland) 2,400,000
158. Havana (Cuba) 2,350,000
159. Pretoria (South Africa) 2,350,000
160. San Salvador (El Salvador) 2,350,000
161. Budapest (Hungary) 2,300,000
162. Guayaquil (Ecuador) 2,300,000
163. Fukuoka (Japan) 2,250,000
164. Port-au-Prince (Haiti) 2,250,000
165. Taiyuan (China) 2,250,000
166. Vancouver (Canada) 2,250,000
167. Maracaibo (Venezuela) 2,200,000
168. Tunis (Tunisia) 2,200,000
169. Belem (Brazil) 2,150,000
170. Guiyang (China) 2,150,000
171. Harare (Zimbabwe) 2,150,000
172. Leeds (UK) 2,150,000
173. Patna (India) 2,150,000
174. Portland (US) 2,150,000
175. Qingdao (China) 2,150,000
176. Sacramento (US) 2,150,000
177. Baku (Azerbaijan) 2,100,000
178. Bucharest (Romania) 2,100,000
179. Changsha (China) 2,100,000
180. Cincinnati (US) 2,100,000
181. Chungli (Taiwan) 2,050,000
182. Guatemala (Guatemala) 2,050,000
183. Hanoi (Vietnam) 2,050,000
184. Indore (India) 2,050,000
185. Jinan (China) 2,050,000
186. Copenhagen (Denmark) 2,050,000
187. Urumqi (China) 2,050,000
188. Zhengzhou (China) 2,050,000
189. Shijiazhuang (China) 2,000,000
190. Goiania (Brazil) 1,975,000
191. Jilin (China) 1,975,000
192. Kansas City (US) 1,975,000
193. Lanzhou (China) 1,950,000
194. Munich (Germany) 1,950,000
195. Orlando (US) 1,950,000
196. Asuncion (Paraguay) 1,925,000
197. Barranquilla (Colombia) 1,925,000
198. Frankfurt (Germany) 1,925,000
199. San Antonio (US) 1,925,000
200. Amsterdam (Netherlands) 1,900,000
201. Brussels (Belgium) 1,900,000
202. Stockholm (Sweden) 1,900,000
203. Vienna (Austria) 1,900,000
204. Donetsk (Ukraine) 1,875,000
205. Douala (Cameroon) 1,875,000
206. Indianapolis (US) 1,875,000
207. Cologne (Germany) 1,850,000
208. Sanaa (Yemen) 1,850,000
209. Valencia (Venezuela) 1,850,000
210. Brisbane (Australia) 1,825,000
211. Kharkiv (Ukraine) 1,800,000
212. Bhopal (India) 1,775,000
213. Hyderabad (Pakistan) 1,775,000
214. La Paz (Bolivia) 1,775,000
215. Maputo (Mozambique) 1,775,000
216. Minsk (Belarus) 1,775,000
217. Rabat (Morocco) 1,775,000
218. Las Vegas (US) 1,750,000
219. Columbus (US) 1,725,000
220. Hiroshima (Japan) 1,725,000
221. Manaus (Brazil) 1,725,000
222. Milwaukee (US) 1,725,000
223. Turin (Italy) 1,725,000
224. Antananarivo (Madagascar) 1,700,000
225. Santos (Brazil) 1,700,000
226. Tijuana (Mexico) 1,700,000
227. Virginia Beach (US) 1,700,000
228. Palembang (Indonesia) 1,675,000
229. Providence (US) 1,675,000
230. Vitoria (Brazil) 1,675,000
231. Bamako (Mali) 1,650,000
232. Fuzhou (China) 1,650,000
233. Lusaka (Zambia) 1,650,000
234. Agra (India) 1,625,000
235. Montevideo (Uruguay) 1,625,000
236. Quito (Ecuador) 1,625,000
237. Mannheim (Germany) 1,600,000
238. Semarang (Indonesia) 1,600,000
239. Dammam (Saudi Arabia) 1,800,000
240. Gujranwala (Pakistan) 1,800,000
241. Vadodara (India) 1,800,000
242. Coimbatore (India) 1,725,000
243. Nizhny Novgorod (Russia) 1,725,000
244. Xuzhou (China) 1,725,000
245. Ludhiana (India) 1,700,000
246. Kuwait (Kuwait) 1,675,000
247. Cebu City (Philippines) 1,675,000
248. Multan (Pakistan) 1,675,000
249. Baotou (China) 1,650,000
250. Ciudad Juarez (Mexico) 1,600,000
251. Fushun (China) 1,600,000
252. Kitakyushu (Japan) 1,600,000
253. Novosibirsk (Russia) 1,575,000
254. Sendai (Japan) 1,575,000
255. Visakhapatnam (India) 1,575,000
256. Buffalo (US) 1,550,000
257. Charlotte (US) 1,550,000
258. Conakry (Guinea) 1,550,000
259. Cordoba (Argentina) 1,550,000
260. Glasgow (UK) 1,550,000
261. Kaduna (Nigeria) 1,550,000
262. Khulna (Bangladesh) 1,550,000
263. Kochi (India) 1,550,000
264. Salt Lake City (US) 1,550,000
265. Xiamen (China) 1,550,000
266. Belgrade (Serbia and Montenegro) 1,525,000
267. Santa Cruz (Bolivia) 1,525,000
268. Yaounde (Cameroon) 1,525,000
269. Austin (US) 1,500,000
270. Bursa (Turkey) 1,500,000
271. Taejon (South Korea) 1,500,000
272. Yekaterinburg (Russia) 1,500,000
273. Nasik (India) 1,500,000
274. Perth (Australia) 1,500,000
275. Rotterdam (Netherlands) 1,500,000
276. Leon (Mexico) 1,475,000
277. Marseille (France) 1,475,000
278. Nanchang (China) 1,475,000
279. Toluca (Mexico) 1,450,000
280. Valencia (Spain) 1,450,000
281. Gaza (Palestine) 1,425,000
282. Kampala (Uganda) 1,425,000
283. Lyon (France) 1,425,000
284. Meerut (India) 1,425,000
285. Nashville (US) 1,425,000
286. Peshawar (Pakistan) 1,425,000
287. Raleigh (US) 1,425,000
288. Davao City (Philippines) 1,400,000
289. Dnepropetrovsk (Ukraine) 1,400,000
290. Dubai (United Arab Emirates) 1,400,000
291. Samara (Russia) 1,400,000
292. Varanasi (India) 1,400,000
293. Lille (France) 1,375,000
294. Okayama (Japan) 1,375,000
295. Porto (Portugal) 1,375,000
296. Volgograd (Russia) 1,375,000
297. Beirut (Lebanon) 1,350,000
298. Liverpool (UK) 1,350,000
299. Madurai (India) 1,350,000
300. Phnom Penh (Cambodia) 1,350,000
301. Rostov na Donu (Russia) 1,350,000
302. San Jose (Costa Rica) 1,350,000
303. The Hague (Netherlands) 1,350,000
304. Adana (Turkey) 1,325,000
305. Dusseldorf (Germany) 1,325,000
306. Jabalpur (India) 1,325,000
307. Jamshedpur (India) 1,325,000
308. Louisville (US) 1,325,000
309. New Orleans (US) 1,325,000
310. Tainan (Taiwan) 1,325,000
311. Chelyabinsk (Russia) 1,300,000
312. Kathmandu (Nepal) 1,300,000
313. Maracay (Venezuela) 1,300,000
314. Mogadishu (Somalia) 1,300,000
315. Mosul (Iraq) 1,275,000
316. Auckland (New Zealand) 1,275,000
317. Brazzaville (Congo) 1,275,000
318. Dhanbad (India) 1,275,000
319. Jacksonville (US) 1,275,000
320. Memphis (US) 1,275,000
321. Prague (Czech Republic) 1,275,000
322. Rajkot (India) 1,275,000
323. Rosario (Argentina) 1,275,000
324. Sao Luis (Brazil) 1,275,000
325. Sheffield (UK) 1,275,000
326. Tripoli (Libya) 1,275,000
327. Makassar (Indonesia) 1,275,000
328. Panama (Panama) 1,250,000
329. Shiraz (Iran) 1,250,000
330. Sofia (Bulgaria) 1,250,000
331. Allahabad (India) 1,225,000
332. Almaty (Kazakhstan) 1,225,000
333. Grand Rapids (US) 1,225,000
334. Hartford (US) 1,225,000
335. Natal (Brazil) 1,225,000
336. Sevilla (Spain) 1,225,000
337. Oran (Algeria) 1,225,000
338. Yerevan (Armenia) 1,225,000
339. Managua (Nicaragua) 1,200,000
340. Barquisimeto (Venezuela) 1,175,000
341. Maceio (Brazil) 1,175,000
342. Oklahoma City (US) 1,175,000
343. Ottawa (Canada) 1,175,000
344. Richmond (US) 1,175,000
345. Tbilisi (Georgia) 1,175,000
346. Vijayawada (India) 1,175,000
347. Adelaide (Australia) 1,150,000
348. Chandigarh (India) 1,150,000
349. Greensboro (US) 1,150,000
350. Omsk (Russia) 1,150,000
351. Ouagadougou (Burkina Faso) 1,150,000
352. Aurangabad (India) 1,150,000
353. Srinagar (India) 1,150,000
354. Antwerp (Belgium) 1,125,000
355. Helsinki (Finland) 1,125,000
356. Himeji (Japan) 1,125,000
357. Kazan (Russia) 1,125,000
358. Naha (Japan) 1,125,000
359. Port Elizabeth (South Africa) 1,125,000
360. Saratov (Russia) 1,125,000
361. Torreon (Mexico) 1,125,000
362. Ulsan (South Korea) 1,125,000
363. Zurich (Switzerland) 1,125,000
364. Birmingham (US) 1,100,000
365. Calgary (Canada) 1,100,000
366. Joinville (Brazil) 1,100,000
367. Kumamoto (Japan) 1,100,000
368. Lodz (Poland) 1,100,000
369. Odessa (Ukraine) 1,100,000
370. Port Harcourt (Nigeria) 1,100,000
371. Ufa (Russia) 1,100,000
372. Bucaramanga (Colombia) 1,075,000
373. Cartagena (Colombia) 1,075,000
374. Gaziantep (Turkey) 1,075,000
375. Newcastle upon Tyne (UK) 1,075,000
376. Perm (Russia) 1,075,000
377. Ranchi (India) 1,075,000
378. Solapur (India) 1,075,000
379. Dublin (Ireland) 1,050,000
380. Edmonton (Canada) 1,050,000
381. Freetown (Sierra Leone) 1,050,000
382. Fresno (US) 1,050,000
383. Greenville (US) 1,050,000
384. Joao Pessoa (Brazil) 1,050,000
385. Johor Bahru (Malaysia) 1,050,000
386. Nurnberg (Germany) 1,050,000
387. Rochester (US) 1,050,000
388. Valparaiso (Chile) 1,050,000
389. Basra (Iraq) 1,025,000
390. Medina (Saudi Arabia) 1,025,000
391. Hannover (Germany) 1,025,000
392. Jodhpur (India) 1,025,000
393. San Luis Potosi (Mexico) 1,025,000
394. Albany (US) 1,000,000
395. Dayton (US) 1,000,000
396. Guwahati (India) 1,000,000
397. Gwalior (India) 1,000,000
398. Krasnoyarsk (Russia) 1,000,000
399. Shizuoka (Japan) 1,000,000
400. Thiruvananthapuram (India) 1,000,000
Temos Lisboa e o Porto entre as 400 maiores.
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