
Caro JAS
Em 1998, comprei um automóvel novo e entreguei um em segunda mão, cujo valor em troca foi calculado em 13000 FRS. Preenchendo a papelada para a aquisição do novo, o Herr Schmit, o proprietário do Stande automóvel, perguntou-me se eu não me importava de declarar que o valor do automóvel velho era apenas de 7000 FRS em vez de 13000. Como isto não incidia no preço final, pois a «matrafice» era feita de acordo que o preço final restava igual, eu disse que NÃO.
O Senhor Ebner, um multimilionário suíço, vivia na cidade de Zurich, tinha no entanto a residência no Catão de Swiss, para pagar menos impostos. Mais: Os bancos suíços tinha Sedes Sociais, numas ilhas inglesas ( Não recordo o nome) afim de evitar o pagamento de impostos.
Sempre que vinha á balda a questão impostos, os jornais, apontava o mau exemplo de
que a maioria dos deputados, representava uma quantidade enorme de concelhos de administração de empresas nacionais e estrangeiras, cuja finalidade destes deputados consistia em defender no Parlamento as empresas de que eram representantes, como fosse a redução de impostos e outras benesses.
Quero com isto exemplificar que a fuga aos impostos é uma «doença» universal e não apenas portuguesa.
Na Suíça como em Portugal só não foge quem não pode aos impostos.
Diferenças:
O sistema dos serviços ao publico na Suíça era eficiente. Sobretudo via Correios, com datas e nunca inferior a 30 dias. Fosse taxa automóvel, impostos, cartas de condução, telefones, renda da casa, previdência social, antena de televisão etc, etc. Digamos que de acordo com a actual sociedade de serviços e informação. Obviamente os computadores... O tratamento aos pagamentos dos impostos era feito no sentido de se pagar sem por em causa a situação financeira das famílias. « Não podes pagar tudo hoje, prolongamos os pagamentos no tempo». Uma família arruinada era um encargo para o Estado, menos um potencial consumidor, um arruinado não serve há sociedade. Evitar menos um pagador. Pagar sim, mas nunca pondo em causa a situação das famílias, pois estes seriam sempre pagadores no futuro.
Em Portugal:
Se as coisas correm mal, vais para a prisão. Mais encargos para o Estado.
Somos os maiores pagadores de impostos do Mundo.
Serviços públicos? Que beleza...
Quem não paga impostos, é criminal. Os grandes mudam as Sedes das Empresas para o estrangeiro. As empresas dão todas, ou quase, prejuízos.
Os bancos via Madeira e outros, são-lhe aumentados as benesses. Se os bancos não ganham dinheiro?...
Menos 40% de vendas de automóveis novos. Menos impostos para o Estado. Significa que o português médio «vive há grande...». Diz o Estado...
Os funcionários públicos são o dobro da média europeia. Os serviços são o que são...
A casa custa 10000 contos. Os vendedores declaram 8000 contos. Os outros 2000 contos, a CGD, fás um credito há parte. Assim a máfia da construção vive há grande, e os bancos participam na vigarice, incluindo os bancos do Estado.
Mas o ensino precisa de impostos. Naturalmente... 80% dos «cachopos» não termina a escola segundaria. Para terminarem precisamos de mais dinheiro, não para professores obviamente, mas para mais GNR, dado que os alunos é mais o tempo que estão na rua que nas aulas. Segurança custa dinheiro...
Bem isto nunca mais acabava.
Resumindo:
Incognitus, eu voto na proposta: 10000 políticos para rua e a diferença está aí. Mas também e por que não outros 10000 funcionários públicos que de nada servem? Mais: Para justificar algum serviço agora até querem «engaiolar» os «putos» com 12 anos em cadeirinhas «de rodas?» nos automóveis velhos, cujo problema é os travões porque o Zé-povinho não tem dinheiro para comprar novos.
Se eu tivesse: 30 anos de deputado. 20 anos de Secretário de Estado, 26 anos de Ministro, 18 anos de presidente de Junta de Freguesia, claro que vos obrigava a pagar impostos e não me preocupava em gastar melhor o dinheiro do Estado. Para quê?... Com uma Grande reforma e 94 anos de idade, pensava apenas nos chocolates que poderia regalar aos netos e ainda dava para os mandar ao dentista.
R. Martins
Em 1998, comprei um automóvel novo e entreguei um em segunda mão, cujo valor em troca foi calculado em 13000 FRS. Preenchendo a papelada para a aquisição do novo, o Herr Schmit, o proprietário do Stande automóvel, perguntou-me se eu não me importava de declarar que o valor do automóvel velho era apenas de 7000 FRS em vez de 13000. Como isto não incidia no preço final, pois a «matrafice» era feita de acordo que o preço final restava igual, eu disse que NÃO.
O Senhor Ebner, um multimilionário suíço, vivia na cidade de Zurich, tinha no entanto a residência no Catão de Swiss, para pagar menos impostos. Mais: Os bancos suíços tinha Sedes Sociais, numas ilhas inglesas ( Não recordo o nome) afim de evitar o pagamento de impostos.
Sempre que vinha á balda a questão impostos, os jornais, apontava o mau exemplo de
que a maioria dos deputados, representava uma quantidade enorme de concelhos de administração de empresas nacionais e estrangeiras, cuja finalidade destes deputados consistia em defender no Parlamento as empresas de que eram representantes, como fosse a redução de impostos e outras benesses.
Quero com isto exemplificar que a fuga aos impostos é uma «doença» universal e não apenas portuguesa.
Na Suíça como em Portugal só não foge quem não pode aos impostos.
Diferenças:
O sistema dos serviços ao publico na Suíça era eficiente. Sobretudo via Correios, com datas e nunca inferior a 30 dias. Fosse taxa automóvel, impostos, cartas de condução, telefones, renda da casa, previdência social, antena de televisão etc, etc. Digamos que de acordo com a actual sociedade de serviços e informação. Obviamente os computadores... O tratamento aos pagamentos dos impostos era feito no sentido de se pagar sem por em causa a situação financeira das famílias. « Não podes pagar tudo hoje, prolongamos os pagamentos no tempo». Uma família arruinada era um encargo para o Estado, menos um potencial consumidor, um arruinado não serve há sociedade. Evitar menos um pagador. Pagar sim, mas nunca pondo em causa a situação das famílias, pois estes seriam sempre pagadores no futuro.
Em Portugal:
Se as coisas correm mal, vais para a prisão. Mais encargos para o Estado.
Somos os maiores pagadores de impostos do Mundo.
Serviços públicos? Que beleza...
Quem não paga impostos, é criminal. Os grandes mudam as Sedes das Empresas para o estrangeiro. As empresas dão todas, ou quase, prejuízos.
Os bancos via Madeira e outros, são-lhe aumentados as benesses. Se os bancos não ganham dinheiro?...
Menos 40% de vendas de automóveis novos. Menos impostos para o Estado. Significa que o português médio «vive há grande...». Diz o Estado...
Os funcionários públicos são o dobro da média europeia. Os serviços são o que são...
A casa custa 10000 contos. Os vendedores declaram 8000 contos. Os outros 2000 contos, a CGD, fás um credito há parte. Assim a máfia da construção vive há grande, e os bancos participam na vigarice, incluindo os bancos do Estado.
Mas o ensino precisa de impostos. Naturalmente... 80% dos «cachopos» não termina a escola segundaria. Para terminarem precisamos de mais dinheiro, não para professores obviamente, mas para mais GNR, dado que os alunos é mais o tempo que estão na rua que nas aulas. Segurança custa dinheiro...
Bem isto nunca mais acabava.
Resumindo:
Incognitus, eu voto na proposta: 10000 políticos para rua e a diferença está aí. Mas também e por que não outros 10000 funcionários públicos que de nada servem? Mais: Para justificar algum serviço agora até querem «engaiolar» os «putos» com 12 anos em cadeirinhas «de rodas?» nos automóveis velhos, cujo problema é os travões porque o Zé-povinho não tem dinheiro para comprar novos.
Se eu tivesse: 30 anos de deputado. 20 anos de Secretário de Estado, 26 anos de Ministro, 18 anos de presidente de Junta de Freguesia, claro que vos obrigava a pagar impostos e não me preocupava em gastar melhor o dinheiro do Estado. Para quê?... Com uma Grande reforma e 94 anos de idade, pensava apenas nos chocolates que poderia regalar aos netos e ainda dava para os mandar ao dentista.
R. Martins