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MensagemEnviado: 1/7/2011 13:22
por Zeb_PT
Elias Escreveu:Há uma diferença.

As empresas têm fins lucrativos e se não derem lucro, ou melhor se derem prejuízo de forma continuada, fecham.

O Estado não tem fins lucrativos e quando há défice sobem-se os impostos e desenrasca-se isto mais uns tempos. O país não fecha.


Elias, acho que te enganaste no tempo verbal. O Estado não tinha fins lucrativos, era ao desbarato!

Até diria de outra maneira.

O Estado não tem fins lucrativos, mas tem devedores que compram divida com um cupão de acordo com o risco!
Esse cupão é para todos os efeitos o resultado financeiro do estado. Um estado eficiente que mostra resultados consistentes e até promove a criação de riqueza e obviamente retira dividendos da mesma através dos impostos pagará um juros baixo para se alavancar e contuinuar a fazer o que já faz bem.
Um país como o nosso que não tem condições comparaveis com outros países para criar riqueza e ter um mecanismo fiscal/legal que consiga recolher a riqueza criada obviamente será considerado arriscado e pagará esse risco nos cupões.

Alem disso considero que o UNICO produto que o estado vende é criação de riqueza que irá taxar, quanto amis riqueza criar mais dinheiro terá para a sua máquina. Uma visão que não considero redutora pois a segurança, o mecanismo legal, a saude e tudo mais nada são do que criar condições para a criação de riqueza.
Tudo o que o estado proporciona/subsidia tem de ser avaliado contra a criação de riqueza que isso produz.

Um exemplo que achei interessante e que a meu ver exemplifica a minha visão: O subsidio de vacinas.

Para o estado subsidiar uma determinada vacina é necessário provar por A+B quanto é que espera poupar no seu sistema de saúde prevenindo a doença em vez de apenas tratar a doença.

MensagemEnviado: 1/7/2011 13:04
por Elias
AutoMech Escreveu:
MWC Escreveu:Elias,

Concordo.

Mas a grande questão é o que fazer com os funcionários excedentários.

Os Governos Civis são um bom exemplo disso (dispensam-se os governadores, mas a "máquina" continua igual).


Numa empresa quando há extinções do posto de trabalho:
a) Tenta-se realocar os trabalhadores noutras funções
b) Se não for possível fazem-se as contas e cada um vai à sua vida
É mudar a lei para isto ser possível no estado. Não há qualquer razão para não o ser.


Há uma diferença.

As empresas têm fins lucrativos e se não derem lucro, ou melhor se derem prejuízo de forma continuada, fecham.

O Estado não tem fins lucrativos e quando há défice sobem-se os impostos e desenrasca-se isto mais uns tempos. O país não fecha.

MensagemEnviado: 1/7/2011 12:49
por Automech
MWC Escreveu:Elias,

Concordo.

Mas a grande questão é o que fazer com os funcionários excedentários.

Os Governos Civis são um bom exemplo disso (dispensam-se os governadores, mas a "máquina" continua igual).


Numa empresa quando há extinções do posto de trabalho:
a) Tenta-se realocar os trabalhadores noutras funções
b) Se não for possível fazem-se as contas e cada um vai à sua vida
É mudar a lei para isto ser possível no estado. Não há qualquer razão para não o ser.

MensagemEnviado: 1/7/2011 12:39
por MWC
Elias,

Concordo.

Mas a grande questão é o que fazer com os funcionários excedentários.

Os Governos Civis são um bom exemplo disso (dispensam-se os governadores, mas a "máquina" continua igual).

MensagemEnviado: 1/7/2011 12:34
por Elias
Eu acabava com todos os municípios que têm menos de 10 mil habitantes. Juntava-os dois a dois, sendo que o município com menor número de habitantes seria absorvido pelo maior. Se mesmo assim não chegasse aos 10 mil juntava três.

Por outro lado, deveriam cindir-se os municípios muito grandes, por exemplo os que têm mais de 100 mil habitantes (excepto no caso de localidades indivisíveis, como Lisboa e Porto). Exemplos: Loures, Sintra, Vila Nova de Gaia.

MensagemEnviado: 1/7/2011 12:29
por Lion_Heart
Cresceu o número de municípios que não cumpre a regra de dez mil de habitantes
01 Julho 2011 | 00:01
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt

Há 115 municípios com menos de 10 mil residentes, 37% do total.
Numa altura em que a troika determina uma "redução significativa" das "entidades" locais, o Instituto Nacional de Estatística (INE) traça as suas características. Na última década, o número de municípios com menos de 10 mil residentes aumentou 5,5%. São agora 115, o equivalente a 37% do total.

In Negocios

MensagemEnviado: 7/1/2010 23:19
por Euromilhoes
Obrigado pelas vossas respostas.

MensagemEnviado: 7/1/2010 10:30
por logout
.

MensagemEnviado: 7/1/2010 10:13
por Primvs
O Municipio que o pode devolver, é onde tens a tua morada fiscal. Se tiveres morada fiscal num dos municipios que devolve IRS, quando for processada a tua declaração, cruzam com a tua morada fiscal e o IRS a pagar será menor.

O que pode resultar em menos IRS a pagar ou mais IRS a receber, conforme as tuas retenções.

66 municípios devolvem IRS de 2010

MensagemEnviado: 7/1/2010 10:04
por Euromilhoes
66 municípios devolvem IRS de 2010 aos moradores
Na hora de pagar IRS sobre o dinheiro que ganhar este ano, pode vir a ter uma agradável surpresa. Dos 308 municípios do País, 66 comunicaram recentemente à Direcção-Geral dos Impostos que pretendem devolver parte do imposto aos seus moradores.

Fonte - Jornal de Negocios
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Alguem me pode esclarecer?
Trabalho em Lisboa e moro em Sintra a minha empresa desconta o IRS no meu vencimento.
Como é que o minicipio o devolve?

Obrigado,