
Elias Escreveu:Há uma diferença.
As empresas têm fins lucrativos e se não derem lucro, ou melhor se derem prejuízo de forma continuada, fecham.
O Estado não tem fins lucrativos e quando há défice sobem-se os impostos e desenrasca-se isto mais uns tempos. O país não fecha.
Elias, acho que te enganaste no tempo verbal. O Estado não tinha fins lucrativos, era ao desbarato!
Até diria de outra maneira.
O Estado não tem fins lucrativos, mas tem devedores que compram divida com um cupão de acordo com o risco!
Esse cupão é para todos os efeitos o resultado financeiro do estado. Um estado eficiente que mostra resultados consistentes e até promove a criação de riqueza e obviamente retira dividendos da mesma através dos impostos pagará um juros baixo para se alavancar e contuinuar a fazer o que já faz bem.
Um país como o nosso que não tem condições comparaveis com outros países para criar riqueza e ter um mecanismo fiscal/legal que consiga recolher a riqueza criada obviamente será considerado arriscado e pagará esse risco nos cupões.
Alem disso considero que o UNICO produto que o estado vende é criação de riqueza que irá taxar, quanto amis riqueza criar mais dinheiro terá para a sua máquina. Uma visão que não considero redutora pois a segurança, o mecanismo legal, a saude e tudo mais nada são do que criar condições para a criação de riqueza.
Tudo o que o estado proporciona/subsidia tem de ser avaliado contra a criação de riqueza que isso produz.
Um exemplo que achei interessante e que a meu ver exemplifica a minha visão: O subsidio de vacinas.
Para o estado subsidiar uma determinada vacina é necessário provar por A+B quanto é que espera poupar no seu sistema de saúde prevenindo a doença em vez de apenas tratar a doença.