Agarrem-se!
comentário
Caros
Estamos em fase de mudança acentuada.
A angústia que se pode depreender das palavras do professor João Duque é, inteiramente, justificada pela situação que retrata.
Sempre tenho referido que vêm aí tempos novos, com uma racionalidade diferente que fundamenta uma nova fé.
Algém já escreveu sobre isso, mas julgo que foi esquecido ou remetido para um esquecimento forçado pela ãnsia de um mercantlismo à outrance que parece não admitir ideias diferentes que façam tremer os propósitos para os fins que perseguem, há já uns séculos, tempo que já é anquilose configurando uma paralisia social que agora o professor João Duque clama com alarme.
O professor Carvalho Rodrigues no seu livro "Convoquem a Alma" aborda tb essa inquietação dos novos tempos que ai despontam.
A sociedade tem de se organizar de outro modo. A emergência das novas tecnologias exigem essa forma diferente de organização politico-social do homem.
O homem tem de se organizar de uma forma orgânica.
A educação e a formação tem de ser dada pelos pais e pelos indivíduos ligados organicamente entre si.
A formação dos novos é conseguida atravès dessa integração onde a valência de cada um, dos diversos individuos integrados, vai dar o contributo da sua área de conhecimento, por forma a chegar-se a um fim formativo que seja a resultante de um trabalho feito de experimentação e realização a favor da comunidade integrante.
Haverá cultura, haverá concertos, haverá todos os eventos em conformidade com a espiritualidade que o homem exige...mas tudo isso será conseguido da uma forma proporcional com a necessidade da comunidade orgânica que naturalmente se construiu.
O poder político central desaparece a favor da autarcia comunitária...O poder judicial tb se adaptará à dimensão dessa comunidade orgânica.....
A energia será descentralizada, deixando de haver grandes centrais para se dimensionar às necessidades dessa unidade de vivência,
Essa unidade de vivência que será solidária com outras da sua natureza e que desse modo tenderá a conseguir objectivos que possam ultrapassar os seus meios próprios.
Estamos em mudança para esse viver autárcito e estamos em período de turbulência dado que os grandes espaços económicos que o mercantilismo exige não aceitará, facilmente, essa realidade.
Poderá haver choro e ranger de dentes...poderão cair raios e coriscos...mas a mudança terá lugar. As forças dessa mudança já estão em campo e é só uma questão de tempo.
cumps
Estamos em fase de mudança acentuada.
A angústia que se pode depreender das palavras do professor João Duque é, inteiramente, justificada pela situação que retrata.
Sempre tenho referido que vêm aí tempos novos, com uma racionalidade diferente que fundamenta uma nova fé.
Algém já escreveu sobre isso, mas julgo que foi esquecido ou remetido para um esquecimento forçado pela ãnsia de um mercantlismo à outrance que parece não admitir ideias diferentes que façam tremer os propósitos para os fins que perseguem, há já uns séculos, tempo que já é anquilose configurando uma paralisia social que agora o professor João Duque clama com alarme.
O professor Carvalho Rodrigues no seu livro "Convoquem a Alma" aborda tb essa inquietação dos novos tempos que ai despontam.
A sociedade tem de se organizar de outro modo. A emergência das novas tecnologias exigem essa forma diferente de organização politico-social do homem.
O homem tem de se organizar de uma forma orgânica.
A educação e a formação tem de ser dada pelos pais e pelos indivíduos ligados organicamente entre si.
A formação dos novos é conseguida atravès dessa integração onde a valência de cada um, dos diversos individuos integrados, vai dar o contributo da sua área de conhecimento, por forma a chegar-se a um fim formativo que seja a resultante de um trabalho feito de experimentação e realização a favor da comunidade integrante.
Haverá cultura, haverá concertos, haverá todos os eventos em conformidade com a espiritualidade que o homem exige...mas tudo isso será conseguido da uma forma proporcional com a necessidade da comunidade orgânica que naturalmente se construiu.
O poder político central desaparece a favor da autarcia comunitária...O poder judicial tb se adaptará à dimensão dessa comunidade orgânica.....
A energia será descentralizada, deixando de haver grandes centrais para se dimensionar às necessidades dessa unidade de vivência,
Essa unidade de vivência que será solidária com outras da sua natureza e que desse modo tenderá a conseguir objectivos que possam ultrapassar os seus meios próprios.
Estamos em mudança para esse viver autárcito e estamos em período de turbulência dado que os grandes espaços económicos que o mercantilismo exige não aceitará, facilmente, essa realidade.
Poderá haver choro e ranger de dentes...poderão cair raios e coriscos...mas a mudança terá lugar. As forças dessa mudança já estão em campo e é só uma questão de tempo.
cumps
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Re: "...aptidoes para."
cannot Escreveu:bboniek00 Escreveu:nunoand99 Escreveu:Ao contrário daquilo que li nos ultimos posts, a questão não é entre Ricos e Pobres.
Esse tipo de conflitualidade sempre existiu desde que existe o Homem.
O Novo Confronto é entre Gerações Novas e Gerações Mais Velhas, que somente agora, com o envelhecer da população, assume a sua verdadeira grandeza.
Nos paises latinos, historicamente, o laxismo, a cunha, e a compadrio sempre dominaram...
Tal implica que as gerações mais velhas, e com menos literacia e conhecimento, ocupam os lugares daqueles que os deveriam ocupar por terem as aptidões para.
O que é Mau não é o Desemprego ser Grande, porque já foi muito maior...o que é Mau é as pessoas desempregadas terem melhores aptidões do que as pessoas empregadas, e não terem acesso ao trabalho.
É o que se passa com as gerações mais novas.
Além do mais, o facto de viverem com os Pais (em média) até aos 29 anos, não ensina também propriamente a lidar com este tipo de situaçao (já tinha abordado este assunto aqui no Forum).
Por outro lado, isto não acontece nos paises Protestantes (que na Europa corresponde ao Norte mais o Anglo-Saxónico a nivel mundial). Os Paises Protestantes sempre tiveram uma outra cultura do mérito (que não está relacionada em nada com o Protestantismo).
Especialmente em Portugal a ironia reina!
Então a nossa geração 25 Abril fez que nem os outros do Texto Biblico, enriqueceram, embebedaram-se, rebolaram-se, e, claro está, acabaram por cair a pique (no texto biblico aplica-se o caracter moral ao cair a pique).
Saudações & Bons Negócios
P.S. Ao contrário do que possa parecer, não sou religioso
P.P.S. E já agora, em ambiente de Mercados, nem convêm essas crenças
O co-forense desculpe-me mas evite acabar frases com preposicoes. Assim o recomendam as boas aptidoes para a Lingua Portuguesa...
Só uma acabou com preposição... e até ficou bem! A questão aqui é mesmo essa, vamos ficar agarrados ao statu quo?
Há uma frase que diz tudo: "A mudança não é apenas essencial à vida. É a própria vida." - Alvin Toffler.
E mais uma coisa, o amigo sabe o que significa "forense"?
Só mais um comentário, agora em relaçao ao nuno, é que essa coisa das competências é muito relativo.
Até existe uma razão científica para justificar porque as pessoas que têm cargos de gestão e coordenação em geral serem mais velhas. A questão é que existe uma aptidão (das poucas) que vai aumentando ao longo da vida, até bem acima dos 50, que é a capacidade de lidar com os outros (isso pode ter explicação na organização cerebral). Todas as outras vão diminuindo logo a partir dos 20 e pouco (algumas até antes).
A questão é que o pico da capacidade mental e física (e podes juntar a isto a formação, por melhor que seja), aos vinte e pouco, não implica que se seja bom a desempenhar tarefas de gestão.
E o paradigma dos países nórdicos é outro que não este, mas não me quero alongar.
Abraço
Caro cannot,
Para dar trabalho aos licenciados, não tem de ser lugares de Gestão, se bem que mesmo nesses lugares existe muito quem não saiba nada.
As pessoas que fizeram o 25 de Abril julgam que o ensino hoje ainda é o que era, e que as pessoas saiem da Universidade sem saberem nada...deve ser por isso que não dão responsabilidades aos jovens...
Por outro lado, a nossa população analfabeta (da qual sai muito empresário e gestor) ainda julga que sabe tudo (o português espertalhão, e o espanhol é parecido), e portanto não precisa dum licenciado para nada, que ele resolve tudo sozinho...
E os licenciados estão ensinados a pensar por si, de forma autónoma e livre (a Democracia tem destas coisas), nascidos num Mundo onde reina a capacidade de iniciativa (e por as coisas em causa é mal visto), e ainda podem deixar exposta a ignorância do patrão à frente dos outros empregados (ou clientes)

Por essas e por outras é que eles até tem medo quando vem os licenciados...
Mas a ociosidade de facto está a dar cabo deles...
Porque não estão preparados para a Vida, e muito menos para o choque da Vida Portuguesa (Profissional em particular, com todas as politiquices/intriguices de escritório que temos).
Enfim....
Apeteceu-me divagar um pouco...
Saudalções & Bons Negócios
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Re: Agarrem-se!
cannot Escreveu:Se é para ser sensacionalista leva já com a minha bigorna, se foi intencionalmente fascista leva ainda com uma bigorna maior. É pá eu percebo e partilho da mensagem mas não gosto nem do tom nem da comparação.
Não vejo sensasionalismo nem fascismo mas é a minha opinião. Fico satisfeito se realmente percebeste a mensagem.
Abraços e bons negócios
Re: Agarrem-se!
bullsista Escreveu:(...)
Comentários destes realmente é que merecem comentários. Eu penso que leste o texto na diagonal e não percebeste a mensagem que foi transmitida.
Eu peço desculpa por não ter dito nada de interessante mas a realidade é que levantam-se-me os pelos todos quando vejo artigos destes em jornais. É que eu apenas escrevi num refundido tópico de um qualquer fórum de bolsa mas o colega Prof. Dtr. escreve no Económico e deveria ter algum cuidado com as comparações.
Se é para ser sensacionalista leva já com a minha bigorna, se foi intencionalmente fascista leva ainda com uma bigorna maior. É pá eu percebo e partilho da mensagem mas não gosto nem do tom nem da comparação.
Desculpem os ofendidos... afinal isto é apenas um fórum de bolsa. Se tivesse escrito a resposta directamente ao jornal teria perdido mais do que 5 minutos com isso. Espero é que seja esse o caso do João.
Abraço
"Every solution breeds new problems." Murphy's Law
PIKAS Escreveu:zay Escreveu:Coloco a seguinte questão, qual das opções escolherias:
a) Subsidio desemprego 400 €, e ainda podes fazer umas horas a ganhar algum.
b) Trabalho 500 €, cumprir horários, sob o stress da produção.
Sem dúvida alguma que escolheria a primeira.
E, relativamente à opcção b), se pudesse mandava prender o " empresário " porque roubar é crime e isto é roubar o empregado.
Óbviamente que o sr., quando preso, não teria oportunidade de esticar o mercedes ou o porsche, aquela bomba que estaciona várias vezes por semana à porta do bar de alterne e do restaurante fino lá da zona.
Cumprimentos,
Naturalmente não conheço o caso do zay... a ser o retratado pelo PIKAS, certamente que a empresa não terá grande futuro... de qq forma, é outra questão à parte.
A salientar aqui é que de facto, eu também tenho a sensação que os Portugueses não gostam de trabalhar... e se por um lado é injusta a opção B, mais injusta é ainda (para quem trabalha e não contorna o sistema; ou se contente com uma outra profissão que não aquela que sempre sonhou pq sabe q n é viável) quem escolhe a opção A.
Estes subsídios foram criados para quem precisa... infelizmente já penso que quem precisa representa uma pequena percentagem dos que realmente usufruem dele.
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Eu nem sempre concordo com o Prof. João Duque, no entanto concordo com quase tudo o que diz neste artigo.
O que é discutível é o facto de publicar um artigo num tom um pouco sensasionalista, catastrofista (sem apresentar muitas soluções) .... no sentido de daqui uns tempos poder dizer:
vêem, eu bem dizia, eu avisei ....
No entanto tb é verdade que se neste artigo não apresenta grandes soluções, em outros ou noutros meios de comunicação já o fez ( concorde-se ou não com essas soluções ).
Relativamente à mensagem transmitida neste artigo penso que não há muito a contestar... Infelizmente a situação em vários paises Europeus é bem preocupante ...
O que é discutível é o facto de publicar um artigo num tom um pouco sensasionalista, catastrofista (sem apresentar muitas soluções) .... no sentido de daqui uns tempos poder dizer:
vêem, eu bem dizia, eu avisei ....
No entanto tb é verdade que se neste artigo não apresenta grandes soluções, em outros ou noutros meios de comunicação já o fez ( concorde-se ou não com essas soluções ).
Relativamente à mensagem transmitida neste artigo penso que não há muito a contestar... Infelizmente a situação em vários paises Europeus é bem preocupante ...
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
Re: Agarrem-se!
cannot Escreveu:luiz22 Escreveu:Agarrem-se!
03/12/09 00:08 | João Duque
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Quando estamos perto de sermos atingidos por um abalo o grito de alerta comum é: “- Agarrem-se!”, senão “- Fujam!”
Acabaram de sair as estatísticas do desemprego europeu publicadas pelo Eurostat. Todos os portugueses se fixaram nas estatísticas de Portugal, as quais apresentam a horrível confirmação de um indicador de dois dígitos para Outubro (10,2%) depois de um Setembro também ele já superior à marca mítica dos 10%. Estes números acima da taxa média europeia (9,3% para a Europa dos 27 ou 9,8% para a Europa do Euro) assustam-nos, e preocupam muito quem não vê bem qualquer ponta de entusiasmo ou caminho de inversão, tirando umas intenções governamentais de fazer obra pública capaz de absorver ou, pelo menos, não deixar agravar este indicador.
Mas foi ao ler este relatório que pressenti que alguma coisa vem aí.
Se consideram maus os indicadores do desemprego para Portugal, então leiam o que se diz sobre a taxa de desemprego para a faixa etária abaixo dos 25 anos de idade: 18,9% para Portugal, mas mais medonho ainda, 42,9% para Espanha!
Meu Deus! O que é que nós estamos a fazer? Como vão ser estes jovens em adultos? Como é que eles vão lá chegar e em que estado?
Já imaginaram o que é chegarem a um qualquer encontro de jovens (um concerto musical por exemplo) e saberem que a metade dos que não estão a estudar está desempregada? De que vivem? Como se ocupam? Quem os sustenta? Que vícios vão criar? Que hábitos de trabalho vão ganhar para a vida?
Tenho medo, muito medo, das respostas que posso ter a estas perguntas. E sei que o que de mau se enraizar na juventude espanhola vai contagiar-se à portuguesa, como fogo em palha seca.
Quando estive na tropa, um certo dia o comandante de pelotão mandou-me dar Ordem Unida (ensinar a rapaziada a marchar) em plena tarde de um Agosto ardente, numa parada de alcatrão a fumegar debaixo das chispas de um sol abrasador. A razão dele foi simples: "- Quando 40 homens estão para aí, ociosos, começam a dizer mal da tropa!"
Dei ordem de "- Está a reunir!" seguida de "- Em frente, marche..." e assim se calaram aqueles jovens, quase da minha idade, e que, de facto, diziam mal da tropa como eu... Todos nos calámos e assim ocupámos mais uma hora das nossas vidas sem "dizer mal da tropa".
Nas ruas das cidades espanholas não há comandantes de companhia para os mandar perfilar, e marchar para a frente e para trás. Há perigosos ‘drug dealers', há entusiastas fanáticos que facilmente vendem a ira, a raiva e o entusiasmante incentivo à destruição de quem não tem mais do que a mesada dos pais para viver, mas já tem a vergonha de uma idade de querer e não ter para fazer.
Tenho medo e penso que vem aí coisa. Só vos digo: "- Agarrem-se!"...
____
João Duque, Professor Catedrático do ISEG
http://economico.sapo.pt/noticias/agarremse_75886.html
O que me assusta são textos destes.
Sr professor! Veja lá então se começa a fazer qqr coisa para mudar isto, não é com fatalismos que lá vamos. Nem com ordens à tropa!
"Nas ruas das cidades espanholas não há comandantes de companhia para os mandar perfilar, e marchar para a frente e para trás."
Esta frase deve ser uma piada... nem vou comentar. (ainda estamos na Europa, certo?)
Abraço
Comentários destes realmente é que merecem comentários. Eu penso que leste o texto na diagonal e não percebeste a mensagem que foi transmitida.
Abraços e bons negócios
O que vai ser dos hábitos de ociosidade e da partilha de revolta acumulada de toda uma geração que se vai sentir perseguida pelo facto de sentir que a sociedade e as gerações dos seus pais não prepararam o terreno e as condições de trabalho aos jovens da actualidade? De facto o tema pode trazer muitos engulhos ao futuro do nosso País.
Boas Cem,
O que me preocupa não é o sentimento de revolta, porque para resolver isso a Politica tem várioas ferramentas, desde enviar o pessoal para a guerra (que normalmente corresponde a essas faixas etárias), como criar alguma Elite de Cavalaria (à la moda da idade Média) paa manter os jovens Nobres divertidos sem fazer tropelias.
Mais a sério, o que me preocupa é a profunda injustiça social por trás.
As pessoas que investiram nos seus estudos são aquelas às quais está a ser barrada a entrada no mercado de trabalho pelas gerações sem estudos (caso português).
E depois as Ordens Profissionais ajudam ao Pagode!
Neste país especificamente, jovems sem preconceitos do 25 Abril, os verdadeiros filhos da nossa Democracia, amordaçados por uma geração anterior que se instalou em tempo fáceis...
O ser pseudo-burguês também não ajuda...
Porque as taxas de desemprego só são elevadas nos jovens licenciados...
Essa mole urbana que alimenta as tropas da esquerda radical e anarquista!
Saudações & Bons Negócios
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Sim o caminho deixado foi de carpetes de alcatrao...
templos de consumo e divida, muita divida.
Mas entao os que chegam agora que tomem em maos o seu destino, envolvam-se na Sociedade. Nao ee isso que se ve. Parece que anda tudo a viver aa grande e aa francesa, pais e filhos. Por isso mencionei os concertos Rock que esgotam milhares de bilhetes em algumas horas, as noitadas que nao se esgotam sem uns valentes canecos de vinho. O consumo de alcool por jovens nao foi heranca geracional: ee mera alienacao da juventude que, livremente (deram-lhes a LIberdade, que mais querem ?), podem escolher embebedar-se de quinta a segunda-feira.
Que eu saiba a geracao que lhes deixa as dividas e um futuro miseravel (concordo !), foi aquela que teve que emigrar, aquela que lutou pela Liberdade. Facam eles agora a sua parte, e comecem jaa que se lhes vai faltar o tempo.
Duas geracaoes atraas, num paiis rural e ainda (!) mais analfabeto as mulheres lavavam a roupa nos tanques com agua fria e levavam porrada dos maridos, a vida era uma verdadeira miseria para muitos trabalhadores.
Os "novos" que peguem neste Paiis sujo e porco, desleixado e corrompido e transformem-no. Nao farao mais do que muitos dos seus pais e avoos.
Soo que daa trabalho. Muito trabalho.
Mas entao os que chegam agora que tomem em maos o seu destino, envolvam-se na Sociedade. Nao ee isso que se ve. Parece que anda tudo a viver aa grande e aa francesa, pais e filhos. Por isso mencionei os concertos Rock que esgotam milhares de bilhetes em algumas horas, as noitadas que nao se esgotam sem uns valentes canecos de vinho. O consumo de alcool por jovens nao foi heranca geracional: ee mera alienacao da juventude que, livremente (deram-lhes a LIberdade, que mais querem ?), podem escolher embebedar-se de quinta a segunda-feira.
Que eu saiba a geracao que lhes deixa as dividas e um futuro miseravel (concordo !), foi aquela que teve que emigrar, aquela que lutou pela Liberdade. Facam eles agora a sua parte, e comecem jaa que se lhes vai faltar o tempo.
Duas geracaoes atraas, num paiis rural e ainda (!) mais analfabeto as mulheres lavavam a roupa nos tanques com agua fria e levavam porrada dos maridos, a vida era uma verdadeira miseria para muitos trabalhadores.
Os "novos" que peguem neste Paiis sujo e porco, desleixado e corrompido e transformem-no. Nao farao mais do que muitos dos seus pais e avoos.
Soo que daa trabalho. Muito trabalho.

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Coloco a seguinte questão, qual das opções escolherias:
a) Subsidio desemprego 400 €, e ainda podes fazer umas horas a ganhar algum.
b) Trabalho 500 €, cumprir horários, sob o stress da produção.
Sem dúvida alguma que escolheria a primeira.
E, relativamente à opcção b), se pudesse mandava prender o " empresário " porque roubar é crime e isto é roubar o empregado.
Óbviamente que o sr., quando preso, não teria oportunidade de esticar o mercedes ou o porsche, aquela bomba que estaciona várias vezes por semana à porta do bar de alterne e do restaurante fino lá da zona.
Cumprimentos,
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Re
Estou em crer que a mensagem que o Prof. João Duque quis fazer passar é de facto preocupante.
O que vai ser dos hábitos de ociosidade e da partilha de revolta acumulada de toda uma geração que se vai sentir perseguida pelo facto de sentir que a sociedade e as gerações dos seus pais não prepararam o terreno e as condições de trabalho aos jovens da actualidade? De facto o tema pode trazer muitos engulhos ao futuro do nosso País.
Não me vou alongar muito mais nesse debate porque já aqui foram esmiuçados muitos argumentos que fazem todo o sentido.
Aproveito apenas para enviar um abraço de amizade e reconhecimento ao Professor, porque sei que ele lê este forum, uma vez que nos conhecemos num colóquio que teve lugar no antigo edifício da Bolsa da Soeiro Pereira Gomes, seguido de um almoço a dois que tivemos, já lá vão uns 10 anos. Aí discutimos com grande vigor as virtudes e defeitos das escolas Técnica e Fundamental das análises aos mercados num excelente local de repasto próximo da Bolsa no Restaurante Tia Matilde em Lisboa.
Só espero que com o evoluir dos anos o Prof. João Duque já não seja um Fundamentalista acérrimo adepto do investimento a longo prazo e ao mesmo tempo tão crítico da Análise Técnica como era nesses tempos.
Meu caro Professor, olhe para os resultados dos veículos a circular em marcha atrás a guiar pelo retrovisor, era assim que o Prof. achava que actuavam os adeptos da AT, e veja entretanto quantos se estatelaram a guiar para a frente...
Cem
O que vai ser dos hábitos de ociosidade e da partilha de revolta acumulada de toda uma geração que se vai sentir perseguida pelo facto de sentir que a sociedade e as gerações dos seus pais não prepararam o terreno e as condições de trabalho aos jovens da actualidade? De facto o tema pode trazer muitos engulhos ao futuro do nosso País.
Não me vou alongar muito mais nesse debate porque já aqui foram esmiuçados muitos argumentos que fazem todo o sentido.
Aproveito apenas para enviar um abraço de amizade e reconhecimento ao Professor, porque sei que ele lê este forum, uma vez que nos conhecemos num colóquio que teve lugar no antigo edifício da Bolsa da Soeiro Pereira Gomes, seguido de um almoço a dois que tivemos, já lá vão uns 10 anos. Aí discutimos com grande vigor as virtudes e defeitos das escolas Técnica e Fundamental das análises aos mercados num excelente local de repasto próximo da Bolsa no Restaurante Tia Matilde em Lisboa.
Só espero que com o evoluir dos anos o Prof. João Duque já não seja um Fundamentalista acérrimo adepto do investimento a longo prazo e ao mesmo tempo tão crítico da Análise Técnica como era nesses tempos.
Meu caro Professor, olhe para os resultados dos veículos a circular em marcha atrás a guiar pelo retrovisor, era assim que o Prof. achava que actuavam os adeptos da AT, e veja entretanto quantos se estatelaram a guiar para a frente...

Cem
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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Pronto ! Estaa visto.
Os trabalhadores portugueses sao uma cambada de caloes, em Portugal.
Mas quando estao em Paiises desenvolvidos da Europa onde os salarios nao sao nivelados pela miseria, jaa sao bons: pontuais, produtivos, etc. Quer dizer, deve ser falta do chicote... ou entao os "empresarios" portugueses sao uns atrasados, e, neste caso, e por mau fado nosso, como nao saem do Paiis (aqui anda-se melhor de Mercedes), nunca mais saiimos daqui.
Isto estaa bonito, estaa...
Mas quando estao em Paiises desenvolvidos da Europa onde os salarios nao sao nivelados pela miseria, jaa sao bons: pontuais, produtivos, etc. Quer dizer, deve ser falta do chicote... ou entao os "empresarios" portugueses sao uns atrasados, e, neste caso, e por mau fado nosso, como nao saem do Paiis (aqui anda-se melhor de Mercedes), nunca mais saiimos daqui.
Isto estaa bonito, estaa...


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PIKAS Escreveu:...é as dezenas os que recusam um posto de trabalho na minha empresa.
A recusa pelo menos nesta zona e dentro do mesmo ramo é geral...
Não sei se será o caso, mas...
Óbviamente que propostas perto ou até abaixo do salário minimo legal deveriam ser proíbidas.
É desumano oferecer a alguém por muitas horas de trabalho, muitas vezes até no duro, cerca de 500 euros mês ocupando postos cuja produtividade gera riqueza de muitas mais centenas ou até milhares de euros.
Isto é aproveitar-se do desespero das pessoas e ainda há pessoas que têm dignidade, creio eu.
Para ganhar isto mais vale estar sem fazer nada.
Cumprimentos,
A proposta de trabalho é na ordem dos 500 a 600 € líquidos, dependendo da experiência do trabalhador, 8 horas diárias, descanso sábado e domingo, entrada as 08h saída as 17h.
Os outros empresários que tem comentado comigo, que não conseguem trabalhadores, oferecem o salário correspondente à categoria, muitos com pequenos prémios, ficam sempre acima dos 500 € líquidos.
Neste sector todas as operações de produção são feitas por maquinas automáticas, o funcionário será sempre um operador de máquina ou auxiliar, acho que o mais duro neste ramo é o servente de limpeza.
Noutros sectores, a recusa não é o salário mas sim o horário, o trabalhar ao sábado, ou fins de semana.
A empresa que me recolhe e transporta os resíduos, também se queixa dos mesmo, neste caso eles precisam de pessoas para carregar os contentores e separar os resíduos, devido a algum grau de dureza do trabalho, oferece um bom salário.
A questão é mesmo viver à custa dos apoios do Estado, muitos em que terminaram os subsídios, conseguem se empregar, e ficam apenas o tempo suficiente para poder obter um novo subsidio de desemprego, deve ser nesta alturas que os inscritos no desemprego sobe.
Coloco a seguinte questão, qual das opções escolherias:
a) Subsidio desemprego 400 €, e ainda podes fazer umas horas a ganhar algum.
b) Trabalho 500 €, cumprir horários, sob o stress da produção.
Na minha modesta opinião, o subsidio de desemprego é necessário para manter a estabilidade das famílias, mas este devia ser fornecido a quem perde o seu emprego juntamente com outras medidas, tais como:
Já que estão receber, o Estado podia utilizar esses recursos para estimular a economia, colocando essas pessoas a trabalhar em empresas do Estado ou Privado.
Muito se fala da falta de funcionários na Justiça e outros serviços, quantos com qualificações para trabalhar nesse sector estão a receber subsidio de desemprego?
Fornecer às empresas recursos de profissionais nas várias áreas, podendo no fim o empregado ter ali um oportunidade de emprego.
Se existi-se uma medida de contrapartida para receber o subsidio,( trabalhar) o numero de inscritos era largamente inferior.
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Re: "...aptidoes para."
bboniek00 Escreveu:nunoand99 Escreveu:Ao contrário daquilo que li nos ultimos posts, a questão não é entre Ricos e Pobres.
Esse tipo de conflitualidade sempre existiu desde que existe o Homem.
O Novo Confronto é entre Gerações Novas e Gerações Mais Velhas, que somente agora, com o envelhecer da população, assume a sua verdadeira grandeza.
Nos paises latinos, historicamente, o laxismo, a cunha, e a compadrio sempre dominaram...
Tal implica que as gerações mais velhas, e com menos literacia e conhecimento, ocupam os lugares daqueles que os deveriam ocupar por terem as aptidões para.
O que é Mau não é o Desemprego ser Grande, porque já foi muito maior...o que é Mau é as pessoas desempregadas terem melhores aptidões do que as pessoas empregadas, e não terem acesso ao trabalho.
É o que se passa com as gerações mais novas.
Além do mais, o facto de viverem com os Pais (em média) até aos 29 anos, não ensina também propriamente a lidar com este tipo de situaçao (já tinha abordado este assunto aqui no Forum).
Por outro lado, isto não acontece nos paises Protestantes (que na Europa corresponde ao Norte mais o Anglo-Saxónico a nivel mundial). Os Paises Protestantes sempre tiveram uma outra cultura do mérito (que não está relacionada em nada com o Protestantismo).
Especialmente em Portugal a ironia reina!
Então a nossa geração 25 Abril fez que nem os outros do Texto Biblico, enriqueceram, embebedaram-se, rebolaram-se, e, claro está, acabaram por cair a pique (no texto biblico aplica-se o caracter moral ao cair a pique).
Saudações & Bons Negócios
P.S. Ao contrário do que possa parecer, não sou religioso
P.P.S. E já agora, em ambiente de Mercados, nem convêm essas crenças
O co-forense desculpe-me mas evite acabar frases com preposicoes. Assim o recomendam as boas aptidoes para a Lingua Portuguesa...
Só uma acabou com preposição... e até ficou bem! A questão aqui é mesmo essa, vamos ficar agarrados ao statu quo?
Há uma frase que diz tudo: "A mudança não é apenas essencial à vida. É a própria vida." - Alvin Toffler.
E mais uma coisa, o amigo sabe o que significa "forense"?
Só mais um comentário, agora em relaçao ao nuno, é que essa coisa das competências é muito relativo.
Até existe uma razão científica para justificar porque as pessoas que têm cargos de gestão e coordenação em geral serem mais velhas. A questão é que existe uma aptidão (das poucas) que vai aumentando ao longo da vida, até bem acima dos 50, que é a capacidade de lidar com os outros (isso pode ter explicação na organização cerebral). Todas as outras vão diminuindo logo a partir dos 20 e pouco (algumas até antes).
A questão é que o pico da capacidade mental e física (e podes juntar a isto a formação, por melhor que seja), aos vinte e pouco, não implica que se seja bom a desempenhar tarefas de gestão.
E o paradigma dos países nórdicos é outro que não este, mas não me quero alongar.
Abraço
"Every solution breeds new problems." Murphy's Law
"...aptidoes para."
nunoand99 Escreveu:Ao contrário daquilo que li nos ultimos posts, a questão não é entre Ricos e Pobres.
Esse tipo de conflitualidade sempre existiu desde que existe o Homem.
O Novo Confronto é entre Gerações Novas e Gerações Mais Velhas, que somente agora, com o envelhecer da população, assume a sua verdadeira grandeza.
Nos paises latinos, historicamente, o laxismo, a cunha, e a compadrio sempre dominaram...
Tal implica que as gerações mais velhas, e com menos literacia e conhecimento, ocupam os lugares daqueles que os deveriam ocupar por terem as aptidões para.
O que é Mau não é o Desemprego ser Grande, porque já foi muito maior...o que é Mau é as pessoas desempregadas terem melhores aptidões do que as pessoas empregadas, e não terem acesso ao trabalho.
É o que se passa com as gerações mais novas.
Além do mais, o facto de viverem com os Pais (em média) até aos 29 anos, não ensina também propriamente a lidar com este tipo de situaçao (já tinha abordado este assunto aqui no Forum).
Por outro lado, isto não acontece nos paises Protestantes (que na Europa corresponde ao Norte mais o Anglo-Saxónico a nivel mundial). Os Paises Protestantes sempre tiveram uma outra cultura do mérito (que não está relacionada em nada com o Protestantismo).
Especialmente em Portugal a ironia reina!
Então a nossa geração 25 Abril fez que nem os outros do Texto Biblico, enriqueceram, embebedaram-se, rebolaram-se, e, claro está, acabaram por cair a pique (no texto biblico aplica-se o caracter moral ao cair a pique).
Saudações & Bons Negócios
P.S. Ao contrário do que possa parecer, não sou religioso
P.P.S. E já agora, em ambiente de Mercados, nem convêm essas crenças
O co-forense desculpe-me mas evite acabar frases com preposicoes. Assim o recomendam as boas aptidoes para a Lingua Portuguesa...


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Ai credo !
Jaa estou a ver os concertos Rock vazios... Os telemoveis topo-de-gama por vender... Pois.
Oh sr. Duque, o povo ee sereno. Nao ha-de ser nada.
Oh sr. Duque, o povo ee sereno. Nao ha-de ser nada.


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Ao contrário daquilo que li nos ultimos posts, a questão não é entre Ricos e Pobres.
Esse tipo de conflitualidade sempre existiu desde que existe o Homem.
O Novo Confronto é entre Gerações Novas e Gerações Mais Velhas, que somente agora, com o envelhecer da população, assume a sua verdadeira grandeza.
Nos paises latinos, historicamente, o laxismo, a cunha, e a compadrio sempre dominaram...
Tal implica que as gerações mais velhas, e com menos literacia e conhecimento, ocupam os lugares daqueles que os deveriam ocupar por terem as aptidões para.
O que é Mau não é o Desemprego ser Grande, porque já foi muito maior...o que é Mau é as pessoas desempregadas terem melhores aptidões do que as pessoas empregadas, e não terem acesso ao trabalho.
É o que se passa com as gerações mais novas.
Além do mais, o facto de viverem com os Pais (em média) até aos 29 anos, não ensina também propriamente a lidar com este tipo de situaçao (já tinha abordado este assunto aqui no Forum).
Por outro lado, isto não acontece nos paises Protestantes (que na Europa corresponde ao Norte mais o Anglo-Saxónico a nivel mundial). Os Paises Protestantes sempre tiveram uma outra cultura do mérito (que não está relacionada em nada com o Protestantismo).
Especialmente em Portugal a ironia reina!
Então a nossa geração 25 Abril fez que nem os outros do Texto Biblico, enriqueceram, embebedaram-se, rebolaram-se, e, claro está, acabaram por cair a pique (no texto biblico aplica-se o caracter moral ao cair a pique).
Saudações & Bons Negócios
P.S. Ao contrário do que possa parecer, não sou religioso
P.P.S. E já agora, em ambiente de Mercados, nem convêm essas crenças
Esse tipo de conflitualidade sempre existiu desde que existe o Homem.
O Novo Confronto é entre Gerações Novas e Gerações Mais Velhas, que somente agora, com o envelhecer da população, assume a sua verdadeira grandeza.
Nos paises latinos, historicamente, o laxismo, a cunha, e a compadrio sempre dominaram...
Tal implica que as gerações mais velhas, e com menos literacia e conhecimento, ocupam os lugares daqueles que os deveriam ocupar por terem as aptidões para.
O que é Mau não é o Desemprego ser Grande, porque já foi muito maior...o que é Mau é as pessoas desempregadas terem melhores aptidões do que as pessoas empregadas, e não terem acesso ao trabalho.
É o que se passa com as gerações mais novas.
Além do mais, o facto de viverem com os Pais (em média) até aos 29 anos, não ensina também propriamente a lidar com este tipo de situaçao (já tinha abordado este assunto aqui no Forum).
Por outro lado, isto não acontece nos paises Protestantes (que na Europa corresponde ao Norte mais o Anglo-Saxónico a nivel mundial). Os Paises Protestantes sempre tiveram uma outra cultura do mérito (que não está relacionada em nada com o Protestantismo).
Especialmente em Portugal a ironia reina!
Então a nossa geração 25 Abril fez que nem os outros do Texto Biblico, enriqueceram, embebedaram-se, rebolaram-se, e, claro está, acabaram por cair a pique (no texto biblico aplica-se o caracter moral ao cair a pique).
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P.P.S. E já agora, em ambiente de Mercados, nem convêm essas crenças

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- Registado: 16/5/2005 21:38
smiile Escreveu:Após 40 anos de transferências dos ricos para os pobres, 50% do PIB em serviços e transferências, rendimento mínimo, salário mínimo, habitação social, saúde grátis e escola grátis não mudam as desculpas para o fracasso,para a preguiça e para a incompetência,chegamos finalmente ao ponto em que o tal estado social tem que patrocinar a boa vida de quem não quer trabalhar por uns "míseros" 500 euros mensais, é óbvio que é muito mais produtivo beber umas cervejas na tasca enquanto o subsídio de desemprego vai caindo na conta.
Habitua-te à ideia, essa treta de haver ricos e pobres vai acabar. Se não forem os pobres a serem ricos, vão ser os ricos a pagar para os pobres viverem melhor.
Eu acho que com o avançar da tecnologia, vais ter um aumento da capacidade produtiva e uma diminuição dos postos de trabalho. Para se manter todos os factores equilibrados vais ter que continuar a pagar subsidios de desemprego, RSI e outra coisas do genero a quem não trabalha. Os felizardos que têm trabalho, terão que pagar para os outros, sob pena de teres uma guerra civil.
O que aconteceu até aqui foi um aumento do consumo atraves do crédito, mas esta formula está esgotada.
Já aqui foi dito "dá para viver com 500€?" e também já foi respondido "dar dá, mas não é a mesma coisa".
Após 40 anos de transferências dos ricos para os pobres, 50% do PIB em serviços e transferências, rendimento mínimo, salário mínimo, habitação social, saúde grátis e escola grátis não mudam as desculpas para o fracasso,para a preguiça e para a incompetência,chegamos finalmente ao ponto em que o tal estado social tem que patrocinar a boa vida de quem não quer trabalhar por uns "míseros" 500 euros mensais, é óbvio que é muito mais produtivo beber umas cervejas na tasca enquanto o subsídio de desemprego vai caindo na conta.
Space Migration, Intelligence Increase, Life Extension. The Next Stage of Evolution.
...é as dezenas os que recusam um posto de trabalho na minha empresa.
A recusa pelo menos nesta zona e dentro do mesmo ramo é geral...
Não sei se será o caso, mas...
Óbviamente que propostas perto ou até abaixo do salário minimo legal deveriam ser proíbidas.
É desumano oferecer a alguém por muitas horas de trabalho, muitas vezes até no duro, cerca de 500 euros mês ocupando postos cuja produtividade gera riqueza de muitas mais centenas ou até milhares de euros.
Isto é aproveitar-se do desespero das pessoas e ainda há pessoas que têm dignidade, creio eu.
Para ganhar isto mais vale estar sem fazer nada.
Cumprimentos,
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- Localização: Alcabideche
Empregos há muitos poucos, trabalho há muito, o problema é que muitos querem um emprego e poucos querem trabalho, é as dezenas os que recusam um posto de trabalho na minha empresa.
A recusa pelo menos nesta zona e dentro do mesmo ramo é geral, muitos por aqui aparecem não à procura de um trabalho mas um carimbo nos documentos do subsídio de desemprego. Aos que informamos que temos uma vaga, não voltam aparecer.
Na percentagem de desemprego se tirarmos os que não querem trabalho, talvez desça uns bons pontos percentuais.
A recusa pelo menos nesta zona e dentro do mesmo ramo é geral, muitos por aqui aparecem não à procura de um trabalho mas um carimbo nos documentos do subsídio de desemprego. Aos que informamos que temos uma vaga, não voltam aparecer.
Na percentagem de desemprego se tirarmos os que não querem trabalho, talvez desça uns bons pontos percentuais.
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Empreendedorismo
Se calhar está na altura de começar a ensinar aos nossos filhos que o caminho não é um trabalhinho por conta de outrem, mas sim trabalhar por conta própria ser dono do próprio destino, criar uma empresa ser empreendedor, se calhar este pode ser o caminho...
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Agarrem-se
Concordo Cannot! Esta situação não é inédita e já houve épocas no passado em que, noutros sítios, houve grandes desempregos e grandes crises.
Se vivessemos na América do Sul, a coisa era altamente preocupante. Mas ainda tenho alguma confiança na Europa para não ficarmos igual á Venezuela ou outros que tais.
A situação é preocupante para todos os "pais de filhos". Mas não acredito que esta crise dure para sempre.
Abraço
Clinico
Se vivessemos na América do Sul, a coisa era altamente preocupante. Mas ainda tenho alguma confiança na Europa para não ficarmos igual á Venezuela ou outros que tais.
A situação é preocupante para todos os "pais de filhos". Mas não acredito que esta crise dure para sempre.
Abraço
Clinico
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- Registado: 1/6/2003 0:13
Re: Agarrem-se!
luiz22 Escreveu:Agarrem-se!
03/12/09 00:08 | João Duque
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Quando estamos perto de sermos atingidos por um abalo o grito de alerta comum é: “- Agarrem-se!”, senão “- Fujam!”
Acabaram de sair as estatísticas do desemprego europeu publicadas pelo Eurostat. Todos os portugueses se fixaram nas estatísticas de Portugal, as quais apresentam a horrível confirmação de um indicador de dois dígitos para Outubro (10,2%) depois de um Setembro também ele já superior à marca mítica dos 10%. Estes números acima da taxa média europeia (9,3% para a Europa dos 27 ou 9,8% para a Europa do Euro) assustam-nos, e preocupam muito quem não vê bem qualquer ponta de entusiasmo ou caminho de inversão, tirando umas intenções governamentais de fazer obra pública capaz de absorver ou, pelo menos, não deixar agravar este indicador.
Mas foi ao ler este relatório que pressenti que alguma coisa vem aí.
Se consideram maus os indicadores do desemprego para Portugal, então leiam o que se diz sobre a taxa de desemprego para a faixa etária abaixo dos 25 anos de idade: 18,9% para Portugal, mas mais medonho ainda, 42,9% para Espanha!
Meu Deus! O que é que nós estamos a fazer? Como vão ser estes jovens em adultos? Como é que eles vão lá chegar e em que estado?
Já imaginaram o que é chegarem a um qualquer encontro de jovens (um concerto musical por exemplo) e saberem que a metade dos que não estão a estudar está desempregada? De que vivem? Como se ocupam? Quem os sustenta? Que vícios vão criar? Que hábitos de trabalho vão ganhar para a vida?
Tenho medo, muito medo, das respostas que posso ter a estas perguntas. E sei que o que de mau se enraizar na juventude espanhola vai contagiar-se à portuguesa, como fogo em palha seca.
Quando estive na tropa, um certo dia o comandante de pelotão mandou-me dar Ordem Unida (ensinar a rapaziada a marchar) em plena tarde de um Agosto ardente, numa parada de alcatrão a fumegar debaixo das chispas de um sol abrasador. A razão dele foi simples: "- Quando 40 homens estão para aí, ociosos, começam a dizer mal da tropa!"
Dei ordem de "- Está a reunir!" seguida de "- Em frente, marche..." e assim se calaram aqueles jovens, quase da minha idade, e que, de facto, diziam mal da tropa como eu... Todos nos calámos e assim ocupámos mais uma hora das nossas vidas sem "dizer mal da tropa".
Nas ruas das cidades espanholas não há comandantes de companhia para os mandar perfilar, e marchar para a frente e para trás. Há perigosos ‘drug dealers', há entusiastas fanáticos que facilmente vendem a ira, a raiva e o entusiasmante incentivo à destruição de quem não tem mais do que a mesada dos pais para viver, mas já tem a vergonha de uma idade de querer e não ter para fazer.
Tenho medo e penso que vem aí coisa. Só vos digo: "- Agarrem-se!"...
____
João Duque, Professor Catedrático do ISEG
http://economico.sapo.pt/noticias/agarremse_75886.html
O que me assusta são textos destes.
Sr professor! Veja lá então se começa a fazer qqr coisa para mudar isto, não é com fatalismos que lá vamos. Nem com ordens à tropa!
"Nas ruas das cidades espanholas não há comandantes de companhia para os mandar perfilar, e marchar para a frente e para trás."
Esta frase deve ser uma piada... nem vou comentar. (ainda estamos na Europa, certo?)
Abraço
"Every solution breeds new problems." Murphy's Law
Também tenho pensado no que irá ser dos jovens agora na casa dos 20 anos que já estão na faculdade ou em a entrar para lá.
Penso que oportunidades irão ter no nosso país que se está a degradar economicamente de forma rápida.
Conheço alguns dessa idade, meus familiares por exemplo, e prevejo muitas dificuldades para começarem a vida "activa".
Se já tenho muitas dúvidas em relação aos próximos anos em Portugal, se a situação internacional se agravar podemos ter graves problemas sociais para resolver.
Sinceramente quero estar enganado, mas não estou optimista quanto ao futuro dos jovens em Portugal e não só pelo lado da economia, à outros sinais que me preocupam e que me fazem temer pelo futuro.
Penso que oportunidades irão ter no nosso país que se está a degradar economicamente de forma rápida.
Conheço alguns dessa idade, meus familiares por exemplo, e prevejo muitas dificuldades para começarem a vida "activa".
Se já tenho muitas dúvidas em relação aos próximos anos em Portugal, se a situação internacional se agravar podemos ter graves problemas sociais para resolver.
Sinceramente quero estar enganado, mas não estou optimista quanto ao futuro dos jovens em Portugal e não só pelo lado da economia, à outros sinais que me preocupam e que me fazem temer pelo futuro.
Cumprimentos,
Cap. Nemo
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