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Caldeirão da Bolsa

[off-topic] Gripe A - Vacina sem adjuvantes para grávidas

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por JCS » 2/12/2009 14:46

O meu sobrinho recebeu hoje o resultado e está infectado com o H1N1... :| Quarentena...
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por tmms » 2/12/2009 13:45

Olá Pedro,

Sim, parece-me que toda a informação fidedigna vai no sentido das tuas palavras, ou seja, a vacina administrada em Portugal não tem qualquer problema e o seu perfil de segurança está dentro dos parâmetros recomendados.

O único "problema" está relacionado com as mulheres grávidas.

Não porque existam provas de que a vacina é insegura mas sim porque, ao contrário de outros grupos, não existem provas de que a sua aplicação massiva em mulheres grávidas é segura.

A questão é, portanto, de prudência, como disse no meu post inicial.

Abraço,
Tiago
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por pmpcpinto » 2/12/2009 13:29

Devido ao meu filho ter alguns problemas de alergias, a alergologista disse que era conveniente ele levar a vacina.

Tentei obter o mair numero de informação, quer junto de amigos que já tinham dado aos filhos, quer junto de alguns médicos e a opinião foi unânime, todos me dizem que devo dar e que a vacina é "segura".

Disseram-me ainda, que à semelhança da vacina da gripe sazonal (crianças), o virus não é injectado, mas sim um componente que "reage" quando em contacto com o virus.

Alguns médicos com que falei, mostraram-se mais preocupados com as possiveis mutações do virus.


Pedro
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por tmms » 2/12/2009 12:50

bp1511 Escreveu:A questão não foi assim tão simples, a médica dela aconselhou a não tomar esta vacina e disse que noutros países davam outra vacina às grávidas, por isso se houvesse esta possibilidade a minha mulher tomava, nem que fosse a pagar.

Olá BP,

Sim, para o casal a decisão pode ser complicada. Excepto, claro, se ignorarem completamente o que está em causa e confiarem cegamente na decisão de terceiros.

Mas o que eu queria dizer com a questão ser mais simples é que optando pela não vacinação não tiveste de te confrontar com a imposição, por parte do estado, da vacinação obrigatória.

Um abraço,
Tiago
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por tmms » 2/12/2009 12:41

rpmt Escreveu:Cada um deve informar-se o mais possivel antes de tomar decisões.
http://www.youtube.com/watch?v=JpOB4xkpjgQ
http://www.youtube.com/watch?v=jXYlCRxb ... re=related

A minha modesta opinião, e com o devido respeito por quem dá crédito a isto, é que este tipo de informação não vale absolutamente nada. É um lixo autêntico.

Não passam de teorias da conspiração de um bando de lunáticos anti-globalização que acham que um grupo de homens muitos poderosos (e perigosos capitalistas!) se reúne secretamente e que estão a preparar uma nova ordem mundial que visa eliminar milhões de seres humanos.

Só há uma coisa que eu não entendo nesta gigantesca conspiração: qual é a vantagem da globalização capitalista em eliminar milhões de consumidores? :mrgreen:

Abraço,
Tiago
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por rpmt » 30/11/2009 20:10

Cada um deve informar-se o mais possivel antes de tomar decisões.

http://www.youtube.com/watch?v=JpOB4xkpjgQ


http://www.youtube.com/watch?v=jXYlCRxb ... re=related
 
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por bp1511 » 30/11/2009 18:39

tmms Escreveu:
bp1511 Escreveu:Penso que a questão em causa não é se faz bem ou mal mas sim o direito à opção, nem que fosse a pagar.

PS. A minha mulher não tomou nem vai tomar.

BP, é precisamente isso e apenas isso que está em questão.

A opção política, digamos. Uma opção que proíbe que uma mulher grávida, mesmo que essa seja a sua decisão informada e consciente, possa adquirir livre e legalmente (e sem qualquer comparticipação do estado) uma vacina sem adjuvantes.

Claro que nos casos das mulheres que optarem simplesmente por não ser vacinadas, como a tua mulher, a questão é muito mais simples pois, felizmente, o estado teve o bom senso de não decretar a vacinação obrigatória.

Abraço,
Tiago


Olá Tiago,

A questão não foi assim tão simples, a médica dela aconselhou a não tomar esta vacina e disse que noutros países davam outra vacina às grávidas, por isso se houvesse esta possibilidade a minha mulher tomava, nem que fosse a pagar. Eram menos umas quantas acções. :mrgreen:
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por tmms » 30/11/2009 16:37

bp1511 Escreveu:Penso que a questão em causa não é se faz bem ou mal mas sim o direito à opção, nem que fosse a pagar.

PS. A minha mulher não tomou nem vai tomar.

BP, é precisamente isso e apenas isso que está em questão.

A opção política, digamos. Uma opção que proíbe que uma mulher grávida, mesmo que essa seja a sua decisão informada e consciente, possa adquirir livre e legalmente (e sem qualquer comparticipação do estado) uma vacina sem adjuvantes.

Claro que nos casos das mulheres que optarem simplesmente por não ser vacinadas, como a tua mulher, a questão é muito mais simples pois, felizmente, o estado teve o bom senso de não decretar a vacinação obrigatória.

Abraço,
Tiago
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Para meditar...

por mais_um » 27/11/2009 23:06

A minha mãe tem 78 anos, tem problemas de saúde que fazem com que esteja incluída no grupo de risco com prioridade para ser vacinada. Na 6ª feira passada telefonaram-lhe do centro de saúde para ela se deslocar lá para ser vacinada. A minha mãe disse que não queria ser vacinada e eles pediram-lhe para ela ir ao centro de Saúde para assinar uma declaração em como não queria ser vacinada.

Ela contou-me o facto e eu disse-lhe que ela devia ser vacinada tendo em conta os problemas que ela tem, ela argumentou que a vacina era perigosa, porque via as noticias e havia grávidas que estavam a perder os bebes porque tinham sido vacinadas e que havia pessoas na Alemanha e na Suécia que já tinham morrido por terem sido vacinadas.

Tenho tentado convence-la que os riscos de ser vacinada são muito inferiores ao de não ser, mas estatística e probabilidades não é o forte da minha mãe como devem calcular. Tenho explicado que as noticias são alarmistas e nada objectivas, tem sido dadas de forma a assustar as pessoas para terem audiência e vender jornais e não para informar correctamente a população, o que é certo é que ainda não a consegui convencer, o que faz com que ela corra riscos de vida desnecessários, devido a maus profissionais, incompetentes e sem escrúpulos (os jornalistas que fomentam este tipo de noticias). Se ela apanhar gripe A e acontecer uma infelicidade, as pessoas que referi anteriormente são os responsáveis pela morte da minha mãe, agora imagino a quantidade de pessoas que fazem parte de grupos de risco e não são vacinadas devido ao alarmismo da comunicação social, será que os jornalistas tem a noção que estão a ter um comportamento criminoso, pondo em risco a vida de milhares de pessoas? Será que as pessoas que andam nos blogs e fóruns a espalhar boatos, insinuações e desinformação tem a consciência que estão a colocar em risco a vida das pessoas que se deixam influenciar?

Não estou a afirmar que o assunto não deva ser discutido, mas deve ser de uma forma objectiva, baseado em factos e não em boatos e teorias da conspiração.

Como referi no meu 1º comentário neste tópico, afirmei que tinha decidido não voltar a participar mais no fórum, só o fiz porque verifiquei que há participantes do fórum que andam claramente a por em risco a vida das pessoas e para mim isso é mais importante do que outra coisa qualquer, estamos a falar da vida de pessoas e não do sobe e desce dos mercado.

Bom fim de semana,

Alexandre Santos
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por mais_um » 27/11/2009 22:24

borntired Escreveu:...olha que muitas vezes as fontes dos blogs são bem mais fiáveis que as fontes de empresas de renome, movidas pelos interesses capitalistas!


Lamento que confundas organismos oficiais, vulgo organização mundial de saude, infarmed, agencia europeia dos medicamentos, etc..com empresas.

Mas se tiver que esoolher entre confiar no que está escrito num blog ou num site de uma empresa, sem duvida confio muito mais nos sites de empresas, porque as empresas tem uma imagem a defender, não se escondem no anonimato, como acontece em muitos blogs e se fizerem asneiras podem ser processadas por esse facto, ao contrário do que acontece aos autores dos blogs.
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por moppie85 » 27/11/2009 19:24

Tenho de concordar com o mais_um neste caso.

A questão é, de facto, que os nossos jornalistas têm pouca formação (e cuidado) no modo em como abordam as noticias, criando "receios" que não são explicados como deve ser.

Relembro-me dos 2 ou 3 dias em que falaram da morte fetal de 2 fetos após a vacinação com a gripe A - como se a vacina é que tivesse provocado a morte fetal; mas nunca os ouvi falar nos outros dias nas outras mortes fetais em grávidas que não foram vacinadas.

Se nos dias decorridos tivessem morrido 100 fetos dos vacinados e 1 dos não vacinados, até poderia ficar alerta, mas se o que ocorreu estiver dentro das % naturais, não vejo qualquer motivo para alerta (i.e. se considerarmos uma taxa de mortalidade fetal de 1 por mil e tivermos 1000 vacinadas e 10000 não vacinadas, é "natural" que nas vacinadas morram 1 e nas não vacinadas morram 10 fetos. Se ocorresse o inverso é que seria motivo para preocupação).

As coisas são empolgadas de tal forma que, chega ao ridiculo, de haver pessoas (que pelo que li na wikipedia) "passam" por ministras da saúde, a dizer que as vacinas são para reduzir a população em 2/3 a longo prazo. Eu diria que esse longo prazo deve ser para aí 70 anos, o tempo de uma vida. :mrgreen:

Em termos de produção, e pelo que li, o processo é semelhante às vacinas de gripe sazonal, e, portanto "mais que testadas" ao longo dos anos. Só assim é que se pode explicar a velocidade com que esta foi produzida e aprovada para utilização, quando normalmente uma vacina "nova de raíz" demora anos a ser aprovada e tem de passar por diversos ensaios.

Quanto à possibilidade da compra de "vacinas" sem adjuvante por particulares, não entendo muito bem como pretendem fazê-lo, uma vez que estas estão a ser vendidas apenas aos Estados (com as limitações existentes na produção) e não disponibilizadas em farmácias, logo não vejo como iriam adquirir legalmente essas vacinas, nem controlar a sua qualidade ou autenticidade.

Quanto a efeitos a longo prazo, tenho grandes dúvidas, uma vez que a vacinação é feita à mãe e para proteger a mãe da infecção (e indirectamente o feto). Não vejo qualquer possibilidade de existir passagem de algum "produto nocivo" para o feto através da placenta.


EDIT:

PS: quanto não existir "estudos neste grupo de risco", também não existe em quase a totalidade dos fármacos... Não tenho a certeza, mas penso q também não existe na da vacina sem adjuvante.
 
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por ja vou » 27/11/2009 18:38

Por falar em industria farmaceutica:

O que é a Paranóia?

" É considerada uma doença psiquiátrica cuja característica central é um delírio (ideias falsas) e geralmente com teor repetitivo. As ideias falsas persistem no tempo e são contraditórias às evidências da realidade, mas que não desorganizam completamente a personalidade e o funcionamento do indivíduo como na esquizofrenia. A paranóia também designa a mania da perseguição..."

O tipo mais comum destes distúrbios mentais é o delírio paranóide em que o indivíduo se sente especialmente perseguido e ameaçado por outros – a terrível mania da perseguição que consome e destrói.

No paranóico um sistema delirante amplo e desfasado da realidade pode coincidir com áreas bem conservadas da personalidade, e do funcionamento social do sujeito, o que origina uma repercussão paranóica no funcionamento geral do indivíduo muito variável. O comportamento é bizarro e depende do âmbito mais ou menos restrito do sistema delirante, pois a atitude comportamental na sua generalidade é coerente com as suas convicções e suspeitas; por exemplo quando o delírio está ampliado abrangendo todos os familiares e colegas de trabalho, gerando-se no paranóico um conflito em que considera na generalidade que todos os indivíduos que o cercam o pretendem prejudicar, as suas atitudes de defesa ou de vingança tornam-se tão inadequadas e de extrema gravidade que conduzem a situações de extremas e graves deformações pessoais que podem prejudicar a sociedade que o cerca. Portanto no delírio paranóide o indivíduo sente-se perseguido e ameaçado por outros.


perdi a fonte deste texto... mas basta fazer uma simples pesquisa na net para encontrar vários artigos sobre a doença mais ou menos parecidos a este.
 
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por borntired » 27/11/2009 18:31

...olha que muitas vezes as fontes dos blogs são bem mais fiáveis que as fontes de empresas de renome, movidas pelos interesses capitalistas!

e mais não digo...
 
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por mais_um » 27/11/2009 18:27

borntired Escreveu:vocês sabem quem programa os virus?


Segundo uma fonte de um blog, são uns homenzinhos verdes que vivem em Marte....
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por borntired » 27/11/2009 18:24

Bem as farmacêuticas são como as empresas de antivírus... vocês sabem quem programa os virus?

...deves acreditar mesmo nas farmacêuticas!

E não só o H1N1, isso podes ter a certeza!
 
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por mais_um » 27/11/2009 18:18

borntired Escreveu:Só uma coisa:

http://www.theoneclickgroup.co.uk/docum ... cation.pdf

A vacina da gripe A foi patenteada em: 28 de Agosto de 2008!!

Agora é só pensar...

abreijos


Curioso, como se consegue transformar a patente de um metodo de fabrico de vacinas contra virus em geral numa suposta patente para fabrico da vacina contra a gripe A....
Editado pela última vez por mais_um em 27/11/2009 18:24, num total de 1 vez.
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por borntired » 27/11/2009 18:09

Só uma coisa:

http://www.theoneclickgroup.co.uk/docum ... cation.pdf

A vacina da gripe A foi patenteada em: 28 de Agosto de 2008!!

Agora é só pensar...

abreijos
 
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por mais_um » 27/11/2009 18:06

Eu não dou qualquer credibilidade a blogs, pelo contrário, fico estupefacto como existem pessoas que dão mais credibilidade a blogs do que a organismos oficiais.



What about safety for pregnant women?
To date, studies do not show harmful effects from the pandemic influenza vaccine with respect to pregnancy, fertility, or a developing embryo or fetus, birthing or post-natal development. In view of the elevated risk for severe illness for pregnant women infected by the new influenza, in clinical studies, pregnant women are a group that should be vaccinated against infection, as supplies allow.

Recent studies show that infected pregnant women have a 10 times higher chance to require hospitalization in intensive care units than infected persons in the general population, and 7% to 10% of hospitalized cases are women in their second or third trimester of pregnancy. The benefits of vaccination far outweigh the risks.

Additional studies on pregnant women following immunization are continuing.

Risks falsely associated with vaccines
Will pandemic vaccines contain thiomersal, which some believe is a risk to health?
Thiomersal is a commonly used vaccine preservative to prevent vaccine contamination by bacteria during use. Inactivated vaccines will contain thiomersal if they are supplied in multi-dose vials. Some products can have ''traces" of thiomersal when the chemical is used during the production process as an antibacterial agent, which is later removed during the purification process.

Thiomersal does not contain methyl mercury, which is a naturally-occurring compound and whose toxic effects on humans have been well studied. Thiomersal contains a different form of mercury (i.e. ethyl mercury, which does not accumulate, is metabolized and removed from the body much faster than methyl mercury).

The safety of thiomersal has been rigorously reviewed by scientific groups. There is no evidence of toxicity in infants, children or adults, including pregnant women, exposed to thiomersal in vaccines.

Why do some pandemic influenza vaccines contain adjuvants and others don't? Are vaccines with adjuvants a health risk?
Adjuvants are substances that enhance the immune response in vaccines and can make them more effective. They have been used for many years in some vaccines. Scientific data support the safety of adjuvants in pandemic influenza vaccine production.

Some seasonal influenza vaccines that are intended for people known to have poor immune responses to immunization contain an adjuvant. Some pandemic vaccines contain an adjuvant to reduce the amount of virus antigen to be used (an antigen is a substance capable of stimulating an immune response).

Manufacturers decide whether a product is formulated with or without an adjuvant. Adjuvants used with pandemic influenza vaccines are already licensed for use with other vaccines (e.g. hepatitis B, seasonal or pandemic influenza vaccines, or others), and have a safe track record.




http://www.who.int/csr/disease/swineflu ... index.html
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por bp1511 » 27/11/2009 17:55

Penso que a questão em causa não é se faz bem ou mal mas sim o direito à opção, nem que fosse a pagar.

PS. A minha mulher não tomou nem vai tomar.
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por mais_um » 27/11/2009 17:48

Boa tarde a todos,

Há uns dias atrás decidi deixar de participar no fórum, mas neste caso decidi abrir uma excepção tendo em conta o tipo de comentários que pode influenciar algum dos frequentadores do fórum e com a desinformação constante que abunda por aqui sobre os mais variados temas, mas neste caso pode provocar a morte de alguém.

Não pretendo influenciar ninguém mas tão só deixar informação para as pessoas decidir com todos os dados disponíveis e não apenas com um lado da questão.

Maioria das grávidas recusa vacina
Especialista alerta para riscos da baixa taxa de adesão:já morreram duas grávidas e três estão em estado grave
00h30m
ALEXANDRA INÁCIO E IVETE CARNEIRO
Entre as 96 mil pessoas já vacinadas contra a gripe A figuram apenas cinco mil grávidas. Podiam ser 60 mil. As autoridades lembram que já morreram duas e culpam o circo em torno de mortes fetais sem relação com a vacina.

Um mês após o início da campanha de vacinação contra a gripe A foram imunizados em Portugal 96 mil pessoas - o que corresponde a 67% das vacinas distribuídas no país. Para o director-geral da Saúde, "ainda é cedo" para se concluir o sucesso ou fracasso da campanha, mas admitiu que a vacinação de grávidas e enfermeiros está "aquém" do esperado.

Efectivamente, num universo estimado de 60 mil mulheres grávidas, "apenas foram vacinadas cerca de cinco mil" - ou seja, pouco mais de 8% de um grupo que, face ao resto da população, tem mais 10% de probabilidades de contrair o vírus.

"Dizemos com grande clareza que há dificuldades nesta campanha, em parte devido ao contexto psicossocial adverso à vacinação das grávidas, relacionado com a ampla divulgação de notícias alarmistas de casos de morte fetal, que, aliás, não tinham relação causal com a vacina". Foi "uma coincidência temporal", porque, em média, por semana há seis mortes de fetos acima das 28 semanas de gestão. Uma "inexplicável visibilidade" que Francisco George lamentou ontem, no Infarmed, num encontro para fazer um balanço da vacinação contra o vírus H1N1 e das reacções adversas notificadas.
Luís Graça, director do serviço de Obstetrícia do Santa Maria e presidente da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia aponta mesmo o dedo ao "circo que foi montado por médicos, enfermeiros e jornalistas". Levou as grávidas a ir "pelo que lhes parece mais seguro, que é não fazer nada".

Ora, é um erro. E os factos provam-no, diz. "Já morreram duas puérperas com gripe A em Portugal". Um dos casos, segundo a subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, ainda está "em investigação" depois de as primeiras análises terem dado negativo para o H1N1. Além destes, Luís Graça acrescenta as três grávidas ou puérperas que estão actualmente "ventiladas, em cuidados intensivos". No caso da que está no Santa Maria, a "situação é gravíssima". E já houve mais casos desde o início da pandemia. E, insiste o médico, "a vacina pode evitar estas situações".

Interpelado sobre se pondera tomar medidas para inverter a baixa adesão à vacinação, Francisco George retorquiu que tem feito "apelos sucessivos".

Nos últimos dois dias foram distribuídas pelos centros de saúde mais 62 mil doses de vacinas, adiantou, por seu lado, Graça Freitas, estando previsto daqui a um mês o alargamento da vacinação às crianças dos dois aos cinco anos. E se, para já, não estão ponderadas revisões nos critérios de vacinação, a situação pode alterar-se "se a doença mudar de características".

No próximo ano, quando a gripe A tiver uma tendência sazonal, os grupos prioritários da vacinação também poderão ser "repensados", admite a subdirectora-geral da Saúde. "As pessoas devem continuar a vacinar-se porque criam anticorpos para a próxima onda sazonal".
http://jn.sapo.pt/dossies/dossie.aspx?c ... =Gripe%20A
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por tmms » 27/11/2009 17:35

JCS Escreveu:A minha mulher tomou-a ontem. Tirando a dor no braço, nada de especial (assim espero que continue...).

Olá JCS,

Uma grávida tomar a vacina (qualquer delas) parece ser, de facto, a atitude mais acertada. Isto porque mesmo que seja saudável poderá ter complicações graves se for contaminada pelo vírus h1n1.

O problema reside na opção entre a vacina administrada em Portugal (com adjuvantes) e noutros países que optaram por uma vacina "pura" apenas para as grávidas.

Portanto, uma vez tomada a opção pela vacinação a dúvida passa a residir nos eventuais efeitos secundários para a futura criança (mesmo a médio prazo).

Isto porque não existem dados sobre o uso de vacinas da gripe com adjuvantes neste grupo de risco, logo, parece ser mais prudente administrar uma vacina sem adjuvantes. É pelo menos neste sentido que vai a orientação da OMS (não seguida por Portugal) e posta em prática em Espanha, França, Inglaterra, Suiça entre outros países.

Abraço,
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por JCS » 27/11/2009 17:23

A minha mulher tomou-a ontem. Tirando a dor no braço, nada de especial (assim espero que continue...).

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por tmms » 27/11/2009 17:02

Note-se que as grávidas que têm tentado, ao longo dos últimos dias, obter informações a fim de adquirir legalmente e com segurança uma vacina sem adjuvantes têm esbarrado com um impedimento legal em fazê-lo.

E quando digo adquirir é pagando do seu bolso a totalidade de custo da vacina! Sem qualquer comparticipação por parte do estado.

Mas parece que o licenciamento destes produtos confere ao estado o exclusivo da aquisição e da distribuição dos mesmos.

Portanto, com o dinheiro de todos os contribuintes, o estado tomou uma decisão que, até ver, apenas agrada a 8% das mulheres grávidas. E, pior que tudo, parece impedir que todas aquelas que não concordam com a decisão possam adquirir a vacina no mercado mesmo pagando a totalidade do seu custo ao produtor!
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[off-topic] Gripe A - Vacina sem adjuvantes para grávidas

por tmms » 27/11/2009 14:20

Para lá do folclore e de algumas notícias sensacionalistas parecem existir, efectivamente,
razões objectivas para optar por uma vacina sem adjuvantes no caso das mulheres grávidas.

Como é do conhecimento público esta não foi a decisão do estado português que, ao contrário
de outros (Espanha e França, p.e.), optou pela mesma vacina para toda a população.

Peritos diferentes e com acesso à mesma informação tomam, portanto, decisões diferentes.
Acresce ainda o facto de que a decisão do estado português parece não seguir a prudência
que um relatório da OMS de 25 de Julho sugere a quem o lê.

Mais informação em http://vacina-sem-adjuvante-para-gravidas.blogspot.com

Por favor divulguem esta informação ao máximo número de pessoas possível para que chegue a todas
as grávidas. Muito obrigado.
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