
bestblandina, podes ver aqui um excelente resumo em português:
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Devido à nova previsão do défice
Moddy's reforça outlook negativo sobre dívida pública portuguesa
26.11.2009 - 18h11
Por Ana Rita Faria
Daniel Rocha
Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, admitiu que o défice orçamental poderá ser de oito por cento do PIB
A agência de notação de risco Moody’s reforçou hoje o seu outlook negativo sobre o rating da dívida da república portuguesa, devido à revisão em alta do défice.
Numa nota divulgada hoje, a Moody's diz que "a nova previsão do défice reforça o outlook negativo sobre Portugal".
No final do mês passado, a agência tinha baixado a perspectiva sobre o rating da República de "estável" para "negativo". Este reforço poderá indiciar uma revisão em baixa do rating da dívida nos próximos 18 a 24 meses e, consequentemente,um aumento dos juros que o país terá de pagar pela dívida que emite.
"O facto de o ministro das Finanças admitir que o défice orçamental poderá ser de oito por cento do Produto Interno Bruto [PIB], muito superior ao anteriormente estimado, sugere que as perspectivas de curto prazo são agora mais preocupantes", escreve a Moody's na nota.
A agência destaca que a situação orçamental portuguesa "estava já a deteriorar-se há algum tempo, ainda antes de a crise financeira começar". Além disso, a economia portuguesa "está presa numa dinâmica de baixo crescimento devido à fraca competitividade", o que faz com o Governo tenha de "tomar decisões difíceis se quiser reduzir a dívida".
A Moody's considera ainda que o acordo a que Portugal chegou com Bruxelas para reduzir o défice orçamental para três por cento do PIB até 2013 é "irrealista" face ao passado recente.
"O Governo falhou em trazer o défice para baixo do limite dos três por cento do Pacto de Estabilidade e Crescimento em múltiplas ocasiões e fez pouco para o reduzir para baixo dos três por cento nas poucas ocasiões em que o conseguiu", diz a agência.
Além disso, a Moody's acrescenta que, "uma vez que a reversão das medidas de estímulo que foram tomadas durante a crise for excluída para 2010, o ajustamento ainda terá de ser mais drástico se o objectivo de reduzir o défice para 2013 for para ser cumprido".