Taxa de desemprego sobe aos 9,8%
8 mensagens
|Página 1 de 1
Como se diz no final do artigo, é óbvio que por cá se está a tomar a opção errada ...
Mas quem é que vai convencer os políticos disso ???
A melhor resposta ao desemprego não é mais regulação, nem empurrar as pessoas para reformas antecipadas, nem manipular os números para parecerem mais baixos. Estas medidas não resultam ou apenas atacam os sintomas, não a doença. São também perversos face ao futuro demográfico da Europa, em que a população activa na maior parte dos países se irá reduzir, em vez de aumentar. No curto prazo a Europa terá elevado desemprego, mas a longo prazo irá sofrer de falta de trabalhadores.
Uma muito melhor política de resposta é a formação e outras medidas que assegurem que quem fica desempregado se mantenha em contacto com o mercado de trabalho de modo a que possam voltar a ter emprego à medida que a retoma avança. Os Escandinavos demonstraram ser melhor sucedidos nisto que a maioria dos outros países. Eles procuram explicitamente proteger e formar os trabalhadores em vez de querer manter os empregos e as empresas existentes. Esse investimento em capital humano também contribuirá para aumentar a produtividade, gerando um crescimento mais forte e mais empregos a longo prazo. Infelizmente as políticas que mais provavelmente irão ser seguidas por muitos governos europeus irão provocar exactamente o oposto.
Mas quem é que vai convencer os políticos disso ???
The Economist Escreveu:Europe isn't working
Governments will be tempted by the wrong policies to tackle unemployment
A spectre will haunt Europe in 2010: not communism, but the return of mass unemployment. The European economies will recover slowly during the year. But unemployment is a notoriously lagging indicator. The OECD, a think-tank of rich countries, expects it to reach a post-1945 high of 10%, or some 57m people, for the whole OECD club in late 2010; by then some 25m jobs will have been lost since 2007. In several countries—Spain, Ireland, France, Germany and Poland—the rate will rise above 10%.
The last time that joblessness was a big scourge in Europe was in the early 1990s. But the boom of the past 15 years helped to reduce it, even in countries like France, Germany and Spain where it had seemed entrenched. Falling unemployment made it easier for some countries to loosen the regulations that gummed up their labour markets, helping to push the jobless numbers down further as well as making economies more competitive.
This virtuous cycle will go into reverse in 2010. Rising unemployment will make it far harder to push through labour-market reforms. It will make it politically impossible to scrap or blur the divide that exists in many countries between protected “insiders” on permanent contracts and unprotected “outsiders” stuck with temporary ones. This means that the first and biggest sufferers from rising joblessness will be outsiders, a group disproportionately made up of the young, women and people from ethnic minorities.
Governments will not be able to weaken job-protection laws any further. Because most will be struggling in 2010 to contain big budget deficits, they will also find it impossible to mop up private-sector unemployment by spending more public money and creating more public-sector jobs.
The risk is that many governments will instead react much as they did in the 1980s, when they encouraged schemes to promote early retirement, to shorten working hours and to reduce part-time working. These policies betrayed an atavistic belief in the “lump-of-labour” fallacy, which holds that as there is a fixed amount of work to be spread around, easing some people out of jobs generates additional jobs for others. Both experience and economic theory have shown this to be false.
Another policy response from the 1980s that many governments may try again is to shuffle some of the unemployed off the dole and into state disability schemes. Countries such as Britain, the Netherlands and Sweden made extensive use of such gimmicks to hold down published unemployment figures. Fortunately, they will find this harder to do in 2010 because of the greater need to restrain public spending.
The best answer to unemployment is neither more regulation, nor pushing people into early retirement, nor massaging the numbers down. These either do not work or they tackle the symptoms, not the disease. They are also perverse given Europe’s demographic future, in which working populations in most countries will be shrinking, not expanding. In the short run Europe may experience high unemployment; in the long term it will suffer from labour shortages.
A much better policy response is training and other measures to ensure that those thrown out of work stay in touch with the labour market so that they can quickly rejoin it as growth picks up. The Scandinavian countries have proved much better at this than most. They explicitly seek to protect and educate workers rather than preserving existing jobs and factories. Such investment in human capital is also likely to raise productivity, generating higher growth and more employment in the long run. Unfortunately the policies that are most likely to be pursued by many European governments will do precisely the reverse.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
On fire Escreveu:bp1511 Escreveu:Eu até diria mais, estas taxas de desemprego são positivas, fazem com que as empresas reduzam custos, logo aumentam os lucros. A longo prazo também não há crise desde que o estado pague subsidio de desemprego ou RSI.
bp1511,
Esta citação tua é uma piada, não é![]()
Por acaso era, mas depois da resposta LCTN... peço desculpa.
bp1511 Escreveu:Eu até diria mais, estas taxas de desemprego são positivas, fazem com que as empresas reduzam custos, logo aumentam os lucros. A longo prazo também não há crise desde que o estado pague subsidio de desemprego ou RSI.
bp1511,
Esta citação tua é uma piada, não é


Ai estes são os filhos do Dragão...
- Mensagens: 140
- Registado: 14/1/2009 19:06
- Localização: Vila Nova de Gaia
Elias Escreveu:Desemprego no Algarve dispara para 10,3%
Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
A taxa de desemprego no Algarve já é das mais elevadas do País. No terceiro trimestre do ano, esta região foi a mais fustigada pelo aumento do desemprego, que passou de 6,1% no terceiro trimestre de 2008 para 10,3% no terceiro trimestre deste ano.
Pior do que o Algarve só mesmo o Norte que volta a apresentar uma taxa de desemprego muito superior à média nacional. A região tem 11,6% da sua população activa desempregada.Lisboa também sofreu um agravamento do desemprego no último ano e a taxa é agora de 10,3%, ligeiramente acima dos 10,2% verificados no Alentejo. As estatísticas do Instituto Nacional de Estatística mostram que os valores mais baixos e que continuam a ser inferiores à média nacional foram observados nos Açores (6,2%), no Centro (7,2%) e na Madeira (7,9%).
O desemprego em Portugal atingiu 547,7 mil indivíduos e a taxa de desemprego subiu para os 9,8%, atingindo o recorde desde, pelo menos, 1983.
O aumento homólogo de 2,1 pontos percentuais na taxa de desemprego ficou a dever-se maioritariamente ao crescimento verificado entre os homens (mais 46,9 mil) e sobretudo entre os trabalhadores acima dos 45 anos ( mais 46,9 mil)e entre os 35 e os 44 (mais 36 mil).
Os trabalhadores com o 9º ano completo foram os mais afectados. No último ano, o desemprego afectou mais 90,8 mil indivíduos com a escolaridade básica, mas o INE dá também conta de mais 27,5 mil desempregados com o ensino secundário. Apenas entre os licenciados o desemprego diminuiu. Entre 2008 e 2009 a redução foi de 4,4 mil pessoas.
Tou incluído nesse número infelizmente. Isto no Algarve não tá nada de jeito, só PME's que não precisam de pessoas na minha área. Vamos lá ver se melhora.....

Desemprego no Algarve dispara para 10,3%
Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
A taxa de desemprego no Algarve já é das mais elevadas do País. No terceiro trimestre do ano, esta região foi a mais fustigada pelo aumento do desemprego, que passou de 6,1% no terceiro trimestre de 2008 para 10,3% no terceiro trimestre deste ano.
Pior do que o Algarve só mesmo o Norte que volta a apresentar uma taxa de desemprego muito superior à média nacional. A região tem 11,6% da sua população activa desempregada.Lisboa também sofreu um agravamento do desemprego no último ano e a taxa é agora de 10,3%, ligeiramente acima dos 10,2% verificados no Alentejo. As estatísticas do Instituto Nacional de Estatística mostram que os valores mais baixos e que continuam a ser inferiores à média nacional foram observados nos Açores (6,2%), no Centro (7,2%) e na Madeira (7,9%).
O desemprego em Portugal atingiu 547,7 mil indivíduos e a taxa de desemprego subiu para os 9,8%, atingindo o recorde desde, pelo menos, 1983.
O aumento homólogo de 2,1 pontos percentuais na taxa de desemprego ficou a dever-se maioritariamente ao crescimento verificado entre os homens (mais 46,9 mil) e sobretudo entre os trabalhadores acima dos 45 anos ( mais 46,9 mil)e entre os 35 e os 44 (mais 36 mil).
Os trabalhadores com o 9º ano completo foram os mais afectados. No último ano, o desemprego afectou mais 90,8 mil indivíduos com a escolaridade básica, mas o INE dá também conta de mais 27,5 mil desempregados com o ensino secundário. Apenas entre os licenciados o desemprego diminuiu. Entre 2008 e 2009 a redução foi de 4,4 mil pessoas.
Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
A taxa de desemprego no Algarve já é das mais elevadas do País. No terceiro trimestre do ano, esta região foi a mais fustigada pelo aumento do desemprego, que passou de 6,1% no terceiro trimestre de 2008 para 10,3% no terceiro trimestre deste ano.
Pior do que o Algarve só mesmo o Norte que volta a apresentar uma taxa de desemprego muito superior à média nacional. A região tem 11,6% da sua população activa desempregada.Lisboa também sofreu um agravamento do desemprego no último ano e a taxa é agora de 10,3%, ligeiramente acima dos 10,2% verificados no Alentejo. As estatísticas do Instituto Nacional de Estatística mostram que os valores mais baixos e que continuam a ser inferiores à média nacional foram observados nos Açores (6,2%), no Centro (7,2%) e na Madeira (7,9%).
O desemprego em Portugal atingiu 547,7 mil indivíduos e a taxa de desemprego subiu para os 9,8%, atingindo o recorde desde, pelo menos, 1983.
O aumento homólogo de 2,1 pontos percentuais na taxa de desemprego ficou a dever-se maioritariamente ao crescimento verificado entre os homens (mais 46,9 mil) e sobretudo entre os trabalhadores acima dos 45 anos ( mais 46,9 mil)e entre os 35 e os 44 (mais 36 mil).
Os trabalhadores com o 9º ano completo foram os mais afectados. No último ano, o desemprego afectou mais 90,8 mil indivíduos com a escolaridade básica, mas o INE dá também conta de mais 27,5 mil desempregados com o ensino secundário. Apenas entre os licenciados o desemprego diminuiu. Entre 2008 e 2009 a redução foi de 4,4 mil pessoas.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Taxa de desemprego sobe aos 9,8%
Taxa de desemprego sobe aos 9,8% no final de Setembro - INE
17 de Novembro de 2009
Diário Digital
A taxa de desemprego estimada para o terceiro trimestre de 2009 foi de 9,8%, anunciou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor apurado «é superior ao observado no período homólogo de 2008 em 2,1 pontos percentuais (p.p.) e ao observado no trimestre anterior em 0,7 p.p.», detalha o organismo público de estatística.
A população desempregada foi estimada em 547,7 mil indivíduos, verificando-se um acréscimo de 26,3%, face ao trimestre homólogo, e de 7,9% em relação ao trimestre anterior.
O número de empregados diminuiu 3,4%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2008, e 1,2%, relativamente ao trimestre anterior.
17 de Novembro de 2009
Diário Digital
A taxa de desemprego estimada para o terceiro trimestre de 2009 foi de 9,8%, anunciou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor apurado «é superior ao observado no período homólogo de 2008 em 2,1 pontos percentuais (p.p.) e ao observado no trimestre anterior em 0,7 p.p.», detalha o organismo público de estatística.
A população desempregada foi estimada em 547,7 mil indivíduos, verificando-se um acréscimo de 26,3%, face ao trimestre homólogo, e de 7,9% em relação ao trimestre anterior.
O número de empregados diminuiu 3,4%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2008, e 1,2%, relativamente ao trimestre anterior.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
8 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, Bing [Bot], lito, marketisnotefficient, Pmart 1 e 124 visitantes