CALDEIRÃO DE BOLSA

Vieira da Silva afasta opção pelo nuclear
2 de Fevereiro de 2010
Fonte: negocios.pt

O ministro da Economia rejeitou hoje a sugestão do seu antigo colega de Governo Mário Lino, de reponderar a opção pelo nuclear em Portugal.

Vieira da Silva alertou para o “tempo e o custo” que esta alternativa envolveria e que não parece ser uma hipótese que consiga controlar o endividamento externo português que é fundamentalmente alimentado pela independência energética.

O ministro lembrou ainda que Portugal está a fazer um grande investimento em energias renováveis e essa é uma aposta que pode simultaneamente reduzir a dependência energética do país e criar um novo pólo de desenvolvimento económico.

“Não acho que a opção pelo nuclear faça neste momento sentido”, adiantou, à margem da conferência sobre o estado e a competitividade da economia, organizada pela Antena1 e pelo Negócios.

No mesmo evento, Mário Lino criticou os ataques aos investimentos públicos e apontou o dedo ao défice energético do País, recomendando mesmo que se pense na energia nuclear.

Renováveis têm «limites» e «não resolvem o problema» da energia no mundo
«Portugal deve preparar-se para optar em segurança, em devido tempo, pela produção de energia nuclear que não contenha resíduos radioactivos», defendeu o presidente da Rede Energética Nacional (REN).

José Penedos disse num jantar/palestra, promovido pelo Clube de Empresários de Coimbra, que «as renováveis têm limites e não resolvem o problema da energia no mundo», pelo que o país deve preparar-se para a energia nuclear, escreve a Lusa.

«Todas as soluções tecnológicas que permitam a produção de energia sem ser a partir dos combustíveis fósseis devem ser incentivadas com programas de inovação e desenvolvimento que permitam a sua viabilização», disse ainda o antigo secretário de Estado da Indústria e Energia do primeiro Governo de António Guterres.

In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1098181&div_id=1730

As renováveis não resolvem, pelo menos a tempo, o problema da energia do mundo... Essa é que é essa...
A valorização desta posição, tomada agora, deve ter em conta o momento polítco escolhido. A bem de todos espero sinceramente que esta discussão comece. Cedo já não será. Ou estamos à espera de poder continuar a comprar energia barata para sempre?