
Bem eu antes de acabar o curso fui funcinário público, depois fui estagiário não remunerado, voltei para funcionário público demiti -me, depois andei nas vendas e consegui ser funcionári público e penso deixar - me estar a idade passa.
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MarcoAntonio Escreveu:A malta fala dos "empresários portugueses" como quem fala dos "polícias portugueses" ou dos "políticos portugueses".
Quando chegará o dia em que entendem que a palavra chave é "portugueses". E isto não é para dizer que os portugueses é que são "maus" (fracos). É um povo com a sua própria cultura e atributos culturais/sociais (entre coisas boas e más).
O que eu quero dizer é que são todos portugueses. É tudo feito da mesma massa.
Não é a primeira vez que eu escrevo isto. Para ouvir alguém falar mal dos patrões é pô-lo como empregado. Depois, para ouvir o mesmo alguém a falar mal dos empregados é ele virar patrão. Passados 15 dias está a falar mal dos empregados...
Infelizmente, este também parece ser um atributo dos portugueses, comentar de fora sem tentar realmente entender a realidade e perceber os obstáculos/dificuldades. A culpa é sempre dos outros. Os outros (os professores, os polícias, os políticos, os patrões, os funcionários públicos... desde que estejamos de fora desses grupos) é que são sempre os incompetentes!
Bem, como todos vocês (na esmagadora maioria dos casos) já devem ter falado desses grupos e como muito provavelmente têm à vossa volta entre amigos e familiares pessoas que são professores, polícias, políticos, patrões, funcionários públicos, da próxima vez que se encontrem com eles aproveitam para conhecer melhor a realidade deles e pelo meio digam-lhes porque é que entendem que eles são incompetentes.
Bem, quer dizer, há aqui uma ressalva... porque quando o funcionário público ou o patrão em causa por acaso é nosso irmão ou tio ou conjugue, ocorre sempre essa coisa maravilhosa de ser a excepção que confirma a regra: esse é aquele que ao contrário dos outros é um excelente profissional.
Agora digam lá se este é ou não o padrão de todas estas discussões...
new-killer-star Escreveu:Tens razão Lion_Heart mesmo no tempo da especiarias tinhamos que as ir vender onde hoje são os países baixos.
new-killer-star Escreveu:
5. Apostar verdadeiramente no que Portugal faz bem, o que não é muito. O turismo (especialmente o de 3ª idade), o vinho e os produtos agrícolas orgânicos e diferenciados, as relações com os países lusófonos, o facto de sermos "a porta de entrada da Europa" são algumas das poucas vantagens que o país tem e é aí que temos de nos especializar. Não se produz praticamente nada de valor em Portugal, a nossa indústria e o comércio de valor é de empresas estrangeiras, os nossos serviços não têm projeção internacional e as empresas nacionais (tirando algumas exceções) não investiram na inovação ou na valorização do produto (veja-se as empresas de vestuário ou calçado). A economia cresceu (ou sobreviveu?) à custa da construção civil, dos subsídios europeus, do endivamento e dos salários dos funcionários públicos e nunca se parou para pensar numa política de desenvolvimento nacional, numa perspectiva de onde Portugal deveria estar daqui a 20 anos
O problema aqui é que temos que competir com: Espanha, Itália, França e Grécia, Canda, Argentina e África do Sul. E estes produtos estão sujeitos a ciclos economicos e quando estamos num mau ciclo economico esses sectores entram em crise.
new-killer-star Escreveu:...o que falta neste momento é uma organização entre trabalhadores desempregados...
limpaesgotos Escreveu:Uma dica, comprem apenas produtos nacionais, estarão a dar uma grande ajuda no combate ao desemprego no nosso país...
Lion_Heart Escreveu: Neste País todos querem trabalhar por contra doutrém e em especial para o estado
Ozymandias Escreveu:Mcmad Escreveu:Parabéns pelo tópico.
A falta de flexibilidade no CT também dita muito desemprego.
Outra causa do aumento de desemprego e o desincentivo ao mesmo com impostos elevados ( via peso excessivo do Estado)e subsídios ao « não fazer absolutamente nada» !
Apontei algumas causas, agora falar de soluções já é um pouco mais difícil, mas parece-me obvio que um baixar de impostos ajudaria muito.. Para tal tem que existir um forte emagrecimento do Estado, via redução de FP´s e baixa de ordenados.
Deixa ver se eu percebi, de forma a diminuir o desemprego devemos dispensar/despedir mais funcionários públicos? E aqueles que não forem dispensados/despedidos devem ter uma diminuição nos salários?