"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[rufa]

Apesar da subida superior a 50% das bolsas nos últimos meses, as acções continuam com potencial. Para os especialistas, as acções continuam a ser o melhor activo para investir. O segredo é ser selectivo e apostar nas empresas que passaram despercebidas à maior escalada em 76 anos e têm perspectivas de crescimento.

Para Paul Casson, gestor da Henderson Investors, "os mercados subiram muito rapidamente", pelo que , "é pouco provável que a recuperação continue ao mesmo ritmo". O que não significa que não haja oportunidades. Para o gestor, "os sectores mais defensivos aparecem com avaliações atractivas, tendo sido vítimas de uma rápida rotação para áreas do mercado mais sensíveis à economia".

Neste sentido, Paul Casson, aponta as empresas do ramo das telecomunicações como uma boa oportunidade de investimento, acrescentando que, caso assistamos a uma recuperação dos resultados, algumas companhias cíclicas também continuam atractivas.

Já Habib Nasrallah, "product specialist" da Pictet Funds, lembra que as acções continuam longe dos máximos 2007. O especialista identifica oportunidades nas empresas de grande dimensão e defende que vai haver uma rotação no mercado. "Até agora vimos as empresas de baixa qualidade e pequenas empresas a obterem os maiores ganhos", mas "a dada altura, vamos começar a ver estas empresas ganhar menos e ver as grandes empresas e empresas de grande qualidade começarem a beneficiar mais", concluiu. Para o especialista da Pictet, as empresas do ramo tecnológico estão atractivas.

José Santos Teixeira, presidente da Optimize, acredita que os títulos estão "baratos". Optimista para a China e Índia, Brasil e empresas europeias com capacidade de expansão, aponta boas oportunidades em sectores relacionados com as actividades ligadas às evoluções demográficas. E são eles: construção, imobiliário, infraestruturas, saúde e farmacêuticas.

Então pelo que me parece a ZON, SONI e BES parecem ter algumas condições...

Cumps.