mais_um Escreveu:Tenho a certeza que sabes fazer contas, como tal explica como consegues chegar aos 8,75% dos votos....
Fazes afirmações que não fazem sentido, 1º o Estado não tem a mioria do capital , nem dos direitos de voto da EDP, 2ºo Mexia foi ministro antes de ir para a EDP em 2006, escolhido pelos privados.
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8.75% foram os que sustentaram a proposta Mexia. È difícil entender?
Eu afirmei alguma vez que o Estado tinha a maioria? Participa regularmente nas Assembleias ou sabe pelo menos como funcionam?
JLMF Escreveu:O que estava em causa inicialmente ara a questão do presidente da EDP mais do que a questão de saber se a EDP é pública ou privada. Cada um pode dar a sua interpretação, embora esteja bem definido o estatuto da EDP e na prática quem continua a influenciar, como é lógico, as estratégias da empresa. Aliás como maior accionista e com mais de 25% do capital, directa e indirectamente, é normal que assim seja.
Errada? Certa. Aliás Manuel Pinho confirma no artigo. Apesar de o jornalista nesse artigo escrever dessa sorte, será preferível verificar porque teve o ministro necessidade de justificar que Mexia tinha sido proposto por privados (8.75% dos votos) e porque é que ele como Ministro decidiu que consentia na proposta dos dois anteriores ministros de Santana Lopes e seguiu com a mesma orientação ao nomeá-lo como Administrador, seu representante, do Estado portanto (accionista maioritário qualificado), e as condições impostas.
Não deixa de ser engraçado resumir esta questão a fontes como a que citou e mesmo que assim fosse alem de ler por vezes é necessário interpretar e até nem passou assim tanto tempo.
Tenho a impressão que o diálogo construtivo e esclarecedor não é o seu forte. Mas pelo menos devia ler as respostas que lhe são dadas e evitava questões desnecessárias, partindo eu do principio que não o faz propositadamente.
Alimentar polémicas construtivas com o objectivo de encontrar respostas formativas e esclarecedoras é positivo, já a tendência em as alimentar numa tentativa de mesmo sem conhecimento de causa e com recurso a fontes dúbias, querer permanecer na obscuridade, respirar conflituosidade, contagiar ao redor com desinformação que não forma, é um exercício obstinadamente masoquista, cujo prémio será ingloriamente a solitária taça da ultima palavra, por desistência dos interlocutores. Para bom entendedor.
Para terminar, até porque necessito compensar o negativo desta discussão, dir-lhe-ia que a EDP, para efeitos accionistas e na óptica de governo de sociedade é quase ou tão privada como a PT, por exemplo, que faz ou não faz um negócio se o Estado ou a classe politica assim o entender. Se isto é ser privado, então o que será ser publico.
Até.