CALDEIRÃO DE BOLSA

Isto é só mais um xemplo da aberração que é o nosso País.

Um outro exemplo ainda mais tragico foi quando um sr. alemão dono de um restaurante se suicidou depois de ter estado anos a espera de uma licença para abrir o seu restaurante. (não deve ter dado subornos)

Portugal Não apoia os investidores ( a não ser os do costume).

nem sabia que, neste Paiis de brandos costumes, existiam parques em que anda tudo em pelota...

Ele ha coisas ! Assim como assim, os holandeses sao melhores na exploracao pecuaria do que nestas coisas turisticas. Em 3.5 Ha podem fazer umas plantacoes de batata ou coiso e segue em frente.

Nada de esmorecer.

Elias Escreveu:Primeiro parque naturista do país fecha as portas

Proprietários da Quinta das Oliveiras consideram "inacreditáveis" as novas exigências previstas na lei para o funcionamento de parques de campismo. Devido a um problema de licenças, o parque naturista de Oliveira do Hospital fecha no final do mês.

Paulo Leitão / Diário 'As Beiras' (www.expresso.pt)
13:14 Segunda-feira, 21 de Set de 2009


O primeiro parque de campismo criado em Portugal exclusivamente para naturistas vai fechar as portas no final deste mês.

Ao contrário do que se possa pensar, não é a crise a responsável pelo encerramento da Quinta das Oliveiras, no concelho de Oliveira do Hospital, até porque o parque naturista foi tendo cada vez mais adeptos desde que abriu, em 2002.

Segundo o casal holandês proprietário do parque, na origem do fecho está um "problemas de licenças". "Os investimentos que os organismos estatais pretendem que sejam feitos para poder manter o parque aberto não são viáveis", lamenta Siets Bijker, classificando mesmo como "inacreditáveis" as novas exigências impostas pela lei para o funcionamento destes parques.

"Querem apenas que existam parques de campismo grandes e como o nosso é simples e pequeno, não podemos sobreviver", critica.

Com vista para as serras da Estrela e do Caramulo, o primeiro parque de campismo totalmente naturista em Portugal abriu em Junho de 2002, sendo murado em toda a sua extensão (3,5 hectares), como exige a lei nacional.

Despidos de complexos, novos e velhos percorrem o parque em união com a natureza, sem envergarem no corpo qualquer peça de roupa. Cerca de 80% dos visitantes do parque são estrangeiros, sobretudo holandeses e belgas.

O projecto de criação do parque Quinta das Oliveiras por parte do casal holandês, ambos convictos praticantes naturistas, nasceu em 1976, aquando de uma visita de férias a Portugal. Em 1998 foram estabelecidos os primeiros contactos e pedidos os pareceres à Região de Turismo da Serra da Estrela e à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

Do primeiro organismo viria um despacho positivo, mas o segundo acabou por rejeitar o projecto. No início de 2000, uma estação televisiva transmitiu um documentário sobre o empreendimento naturista do Brasil, conhecido por Colina do Sol, o que veio a ter uma influência positiva na opinião pública de Andorinha, a aldeia da freguesia de Travanca de Lagos onde a Quinta das Oliveiras se encontra.

Curiosamente, depois dessa exibição tudo mudou e Jikke e Siets Bijker puderam contar com nova atitude por parte dos órgãos autárquicos, que acabaram por aprovar o projecto.

Também a velha hospitalidade beirã acabou por vir ao de cima e os tabus foram ultrapassados. Ao longo destes sete anos, o casal faz questão de salientar que nunca existiu nenhum problema com a população local e sempre houve uma sã convivência.

Espanha agradece. Sorte do caraças.

Primeiro parque naturista do país fecha as portas

Proprietários da Quinta das Oliveiras consideram "inacreditáveis" as novas exigências previstas na lei para o funcionamento de parques de campismo. Devido a um problema de licenças, o parque naturista de Oliveira do Hospital fecha no final do mês.

Paulo Leitão / Diário 'As Beiras' (www.expresso.pt)
13:14 Segunda-feira, 21 de Set de 2009


O primeiro parque de campismo criado em Portugal exclusivamente para naturistas vai fechar as portas no final deste mês.

Ao contrário do que se possa pensar, não é a crise a responsável pelo encerramento da Quinta das Oliveiras, no concelho de Oliveira do Hospital, até porque o parque naturista foi tendo cada vez mais adeptos desde que abriu, em 2002.

Segundo o casal holandês proprietário do parque, na origem do fecho está um "problemas de licenças". "Os investimentos que os organismos estatais pretendem que sejam feitos para poder manter o parque aberto não são viáveis", lamenta Siets Bijker, classificando mesmo como "inacreditáveis" as novas exigências impostas pela lei para o funcionamento destes parques.

"Querem apenas que existam parques de campismo grandes e como o nosso é simples e pequeno, não podemos sobreviver", critica.

Com vista para as serras da Estrela e do Caramulo, o primeiro parque de campismo totalmente naturista em Portugal abriu em Junho de 2002, sendo murado em toda a sua extensão (3,5 hectares), como exige a lei nacional.

Despidos de complexos, novos e velhos percorrem o parque em união com a natureza, sem envergarem no corpo qualquer peça de roupa. Cerca de 80% dos visitantes do parque são estrangeiros, sobretudo holandeses e belgas.

O projecto de criação do parque Quinta das Oliveiras por parte do casal holandês, ambos convictos praticantes naturistas, nasceu em 1976, aquando de uma visita de férias a Portugal. Em 1998 foram estabelecidos os primeiros contactos e pedidos os pareceres à Região de Turismo da Serra da Estrela e à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

Do primeiro organismo viria um despacho positivo, mas o segundo acabou por rejeitar o projecto. No início de 2000, uma estação televisiva transmitiu um documentário sobre o empreendimento naturista do Brasil, conhecido por Colina do Sol, o que veio a ter uma influência positiva na opinião pública de Andorinha, a aldeia da freguesia de Travanca de Lagos onde a Quinta das Oliveiras se encontra.

Curiosamente, depois dessa exibição tudo mudou e Jikke e Siets Bijker puderam contar com nova atitude por parte dos órgãos autárquicos, que acabaram por aprovar o projecto.

Também a velha hospitalidade beirã acabou por vir ao de cima e os tabus foram ultrapassados. Ao longo destes sete anos, o casal faz questão de salientar que nunca existiu nenhum problema com a população local e sempre houve uma sã convivência.