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MensagemEnviado: 17/9/2009 1:48
por Ulisses Pereira
Luka, peço desculpa, mas esta notícia está em vários tópicos de hoje e este teu amor pela REN também já foi anunciado noutro tópico...

Temos que evitar estas d~uplicações.

Um abraço,
Ulisses

Moody"s corta "rating" de bancos portugueses

MensagemEnviado: 17/9/2009 1:46
por Luka!
Esta noticia vai fazer "mossa" nos bancos Portugueses, sobretudo que ja se fala em AUMENTOS DE CAPITAL... (estou metido neles... e com mais valias importantes)
Amanha dia de VENDER bancos ...(a maior parte estao um pouco sobrecomprados)...

Mas COMPRAR defensivas (REN é uma delas) ... Upgrade hoje a 3.65€, e tem andado adormecida...

Moody"s corta "rating" de quatro bancos portugueses (act)
A agência de notação financeira anunciou hoje que concluiu a revisão da banca portuguesa, tendo decidido efectuar vários cortes nos ratings . CGD, BCP, BES e Montepio sofreram um corte na notação financeira. A do BPI, Santander e Banif foi reiterada.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


A agência de notação financeira anunciou hoje que concluiu a revisão da banca portuguesa, tendo decidido efectuar vários cortes nos "ratings". CGD, BCP, BES e Montepio sofreram um corte na notação financeira. A do BPI, Santander e Banif foi reiterada.

Numa nota hoje divulgada, a Moody’s diz que concluiu a revisão, com implicações negativas, do sistema financeiro português, que tinha iniciado a 6 de Abril.

Da revisão resultou o corte nos “ratings” em quatro bancos (CGD, BCP, BES e Montepio) e uma holding (ESFG) e manutenção da notação financeira em três instituições (BPI, Totta e Banif).

Esta revisão “incorpora as nossas expectativas de uma elevada probabilidade de um suporte sistémico durante a crise actual, o que deve ajudar a compensar os desafios que os bancos portugueses enfrentam, como a deterioração da qualidade dos activos, pressão na rentabilidade e desafios selectivos na gestão de risco, o que é evidente pelos elevados níveis de concentração de crédito”, refere Olga Cerqueira, a analista da Moodys para a banca portuguesa.

Além das alterações nos “ratings” da dívida e dos depósitos, a Moody’s cortou o “rating” de força financeira (BFSR) das sete instituições financeiras.

CGD com baixo nível de rentabilidade

Corte no “rating” da dívida de longo prazo e depósitos de Aa1 para Aa2, corte no BFSR de C para C-. Outlook negativo.

O corte no “rating” do banco estatal reflecte os “baixos níveis de rentabilidade” da Caixa Geral de Depósitos, bem como pressão na capitalização do banco e deterioração dos já historicamente abaixo da média indicadores de qualidade dos activos.

A agência de notação financeira salienta que os rácios de capital da CGD devem ficar sob pressão, devido ao “cenário pior que o antecipado”. A mesma fonte salienta que o facto de ser um banco 100% detido pelo Estado, representa também desafios acrescidos, devido ao papel que terá como “intermediário” na deprimida economia portuguesa.

Forte deterioração na qualidade dos activos do BCP

Corte no “rating” da dívida de longo prazo e depósitos de Aa3 para A1, corte no BFSR de C+ para D+. Outlook negativo.

A justificar o corte no BCP está, segundo a Moody’s, a “forte deterioração na qualidade dos activos” do banco, enquanto o rácio do crédito mal parado subiu de 1,4% para 2,6%.

A Moody’s antecipa mais prejuízos na unidade polaca e uma fraca performance no retalho em Portugal. Refere também que o BCP continua a financiar alguns dos seus accionistas, o que a actual gestão pretende reduzir, mas que ainda representa um risco, segundo a mesma fonte.

BES com forte apetite pelo risco

Corte no “rating” da dívida de longo prazo e depósitos de Aa3 para A1, corte no BFSR de C+ para C-. Outlook Estável.

Na análise ao BES, a Moody’s salienta a deterioração da qualidade dos activos do banco, com o rácio do crédito malparado a subir de 1,58% para 2,09%, bem como a elevada volatilidade dos resultados do banco, devido ao relativamente elevado apetite do banco pelo risco.

A agência vê também pressões sobre as operações em Espanha e estima mais imparidades para perdas no crédito.

ESFG

Corte no “rating” da dívida de longo prazo e depósitos de A2 para A3. Outlook Estável.

O corte no Espírito Santo Financial Group reflecte o corte efectuado ao BES, que representa cerca de 90% da actividade da “holding”.

Banco BPI com crescente dependência de Angola

Rating permanece em A1. Corte no BFSR de C para C-. Outlook negativo

A Moodys salienta que o BPI apresenta uma performance modesta em Portugal e uma crescente dependência da unidade em Angola. A qualidade dos activos está também a deteriorar-se e o banco enfrenta uma exposição a empresas espanholas.

Santander Totta com pressão nos resultados

Rating permanece em Aa3. Corte no BFSR de C+ para C. Outlook negativo

A agência salienta que o Santander enfrenta em Portugal uma deterioração do ambiente operacional e uma pressão crescente sobre a rentabilidade do banco.

Montepio com forte exposição ao imobiliário e construção

Corte no “rating” da dívida de longo prazo e depósitos de A2 para Baa1, corte no BFSR de C- para D. Outlook negativo.

A Moody’s assinala que o Montepio enfrenta uma “forte deterioração na qualidade dos activos” e uma elevada exposição aos sectores do imobiliário e da construção, que representam 25% da carteira de crédito.

Banif com baixo nível de capitalização

Rating permanece em Baa1. Corte no BFSR de D+ para D-. Outlook negativo

O “rating” actual reflecte o baixo nível de capitalização do banco e a significativa descida na rentabilidade da instituição financeira nos últimos 18 meses. A deterioração da qualidade dos activos do banco é também destacada, uma vez que o rácio de crédito malparado subiu de 1,84% para 2,79%, em Junho deste ano.