Enviado: 6/5/2011 11:59
Resultados da EDP levam UBS a subir preço-alvo
06 Maio 2011 | 09:17
O banco suíço reviu em alta o preço-alvo da EDP depois da cotada ter apresentado resultados, mas ressalva que as medidas do "Memorando de Entendimento" representam um risco de "10%" para os seus resultados.
O preço-alvo da cotada aumentou de 2,95 euros para 3,10 euros. A recomendação permanece em “neutral” sublinha a equipa de analistas liderada por Alberto Gandolfi.
A intervenção do FMI, da União Europeia e do Banco Central Europeu colocam alguns riscos à cotada, diz o banco de investimento. O acordo do Governo com a troika pode levar a um corte dos resultados por acção em 10% .
Ainda assim a unidade de análise subiu as suas estimativas em 4% para a EDP depois da cotada liderada por António Mexia ter ontem apresentado os resultados relativos ao primeiro trimestre do ano.
O analista refere as preocupações que já ontem tinha deixado expressas num comentário ao acordo. O Governo vai rever a rendibilidade dos acordos de venda de energia e isto poderá ter um impacto negativo de 10% nos resultados de 2011 e 2012. Existe ainda o risco de maior exigência regulativa, com impacto potencialmente negativo de 3%.
“A intenção do Governo vender uma participação de 10% [na EDP]” pode penalizar o valor da eléctrica nacional. Isto é agravado pelo facto de o BES e a Cajastur querem desfazer-se das suas posições na eléctrica, que perfazem 8% do seu capital.
O novo preço-alvo da cotada confere um potencial de valorização de 16% à EDP, o que justifica a recomendação de “neutral”. As acções valorizam 0,11% para 2,673 euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=483085
06 Maio 2011 | 09:17
O banco suíço reviu em alta o preço-alvo da EDP depois da cotada ter apresentado resultados, mas ressalva que as medidas do "Memorando de Entendimento" representam um risco de "10%" para os seus resultados.
O preço-alvo da cotada aumentou de 2,95 euros para 3,10 euros. A recomendação permanece em “neutral” sublinha a equipa de analistas liderada por Alberto Gandolfi.
A intervenção do FMI, da União Europeia e do Banco Central Europeu colocam alguns riscos à cotada, diz o banco de investimento. O acordo do Governo com a troika pode levar a um corte dos resultados por acção em 10% .
Ainda assim a unidade de análise subiu as suas estimativas em 4% para a EDP depois da cotada liderada por António Mexia ter ontem apresentado os resultados relativos ao primeiro trimestre do ano.
O analista refere as preocupações que já ontem tinha deixado expressas num comentário ao acordo. O Governo vai rever a rendibilidade dos acordos de venda de energia e isto poderá ter um impacto negativo de 10% nos resultados de 2011 e 2012. Existe ainda o risco de maior exigência regulativa, com impacto potencialmente negativo de 3%.
“A intenção do Governo vender uma participação de 10% [na EDP]” pode penalizar o valor da eléctrica nacional. Isto é agravado pelo facto de o BES e a Cajastur querem desfazer-se das suas posições na eléctrica, que perfazem 8% do seu capital.
O novo preço-alvo da cotada confere um potencial de valorização de 16% à EDP, o que justifica a recomendação de “neutral”. As acções valorizam 0,11% para 2,673 euros.
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