PairOfJacks Escreveu:Um aspecto que me preocupa é o facto de, para já, não incorporar a volatilidade no dimensionamento da posição, apenas no stop. Ainda não tive azar, mas vejo a possibilidade de um evento fora do normal levar a cotação a valores muito abaixo do stop (no caso de longos claro). E parece-me que olhando para a volatilidade de um activo aquando do position sizing se poderá diminuir esse risco (exposição menor a activos mais voláteis).
Pela leitura do parágrafo parece-me que incorporas a volatilidade na definição dos stops. No fundo é o mesmo que o Sacramento faz com ATR (eu uso uma coisa semelhante).
Mas depois falas em volatilidade para escolher os activos, quando dizes que não te expões a activos mais voláteis. Ora, isto é que já pode ser discutível porque 1 ATR é sempre 1 ATR, não interessa se o activo é muito ou pouco volátil. A partir do momento em que definas 1 ATR como stop (ou o que entenderes), essa 1 ATR pode corresponder a 1$ numa acção pouco volátil ou 3$ numa acção muito volátil.
Ou pode corresponder a 1$ numa acção de 10$ e 3$ numa acção de 30$, ambas com idêntica volatilidade.
Ou pode, ainda, corresponder a 1$ hoje se uma determinada acção está muito parada e corresponder a 3$ daqui a um ano, nessa mesma acção, se entretanto se tornar mais especulativa.
O mesmo é dizer que entrar numa utility com um stop de 1 ATR, correspondente a 0,50€, é basicamente o mesmo que entrar numa telecom a 15$, com idêntico stop de 1 ATR mas desta vez = 2$.
Eu apenas faço uma distinção nas acções verdadeiramente 'selvagens', nomeadamente pennys, acções pouco liquidas ou acções de indústrias que têm tendências para fortes gaps tais como farmacêuticas, por exemplo.
Em resumo, 1 ATR de stop (ou outra medida padronizada) não elimina quaisquer acções só porque oscilam X% ao dia.
Outra coisa que vale a pena introduzir, se usares indicadores, são os adaptivos. Em vez de usar sempre X dias numa média móvel ou num oscilador, esse X varia com a volatilidade do momento.