Já no Nasdaq Composite, e para o período de 1984 a 2009, os resultados são algo diferentes, muito embora não se veja uma notável capacidade dos gaps para atrair a cotação...
Limitado às 61 sessões:
gapups abertos - 21.8%
gapdowns abertos - 12.1%
pseudogapups abertos - 27%
pseudogapdowns abetos - 14.8%
midpoints "abertos" - 5.6%
Aqui, em especial nos gapups, a frequência com que são fechados é um pouco superior ao do caso mais genérico de pseudogaps, contudo continua muito abaixo da frequência com que os midpoints são visitados de novo.
Quando passamos para o histórico todo, os valores voltam a alinhar uns com os outros sendo praticamente iguais (excepto os midpoints):
gapups abertos - 9.4%
gapdowns abertos - 1.3%
pseudogapups abertos - 8.8%
pseudogapdowns abetos - 2.8%
midpoitns "abertos" - 1.5%
Olhando já para o histórico todo, portanto, as diferenças para o S&P não são assim tão assinaláveis (de sublinhar que aqui o histórico em análise é cerca de metade do histórico disponível para o S&P).
O que estes resultados me sugerem com base também nas conclusões que retiro do acompanhamento empírico, é que será mais importante distinguir o tipo de gap (algo que já tinha referido no outro tópico) pois poderá estar na base de algumas diferenças que surgem aqui.
Em nenhum caso se nota uma capacidade notável do gap em conseguir ser fechado, sendo sempre batido categoricamente pelo caso muito mais genérico dos midpoints.
A palavra chave aqui (ou a questão chave) será, penso, a correlação entre gaps e momentum (mas para fazer testes desse tipo o excel começa a ser complicado, pode ser que alguém com experiência de matlab ou assim pegue no assunto... que eu já não mexo nesses programas desde os tempos de faculdade e iria perder imenso tempo).
