Conhece o indicador da empregada atraente?

Análise
Conhece o indicador da empregada atraente?
Tiago Figueiredo da Silva
10/08/09 15:20
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Da próxima vez que for a um restaurante ou a um bar olhe com atenção para quem o serve e faça uma análise ao verdadeiro “estado de saúde” da economia.
Esqueça o PIB ou a taxa de desemprego e analise a economia através da “beleza”.
Existem muitas formas de medir o "estado de saúde" de uma economia, seja ela qual for. O Produto Interno Bruto (PIB), a taxa de desemprego ou as vendas de casas são alguns dos indicadores mais utilizados pelos especialistas. No entanto, como se a recessão económica já não fosse um problema suficientemente grande para resolver, os números divulgados são muitas vezes inconclusivos para determinar se já saímos efectivamente da crise. A resposta para tirar "a prova dos nove" sobre o verdadeiro estado da economia está num novo indicador:a beleza das empregadas.
A teoria, explicada na última edição da New York Magazine, é simples e defende que quanto mais "jeitosa" for a empregada, pior será o estado da economia. Sim, leu bem.
A lógica na base desta teoria diz que, em tempos de expansão económica, há inúmeros postos de trabalho em vendas, publicidade e relações públicas, tudo áreas que valorizam a beleza. No entanto, em tempos de crise, estas áreas sofrem cortes e até estas "belezas" perdem o emprego. Aí, recorrem a trabalhos que, em tempos de riqueza económica, ficam a cargo de pessoas menos dotadas fisicamente.
O indicador ganha cada vez mais consistência nos Estados Unidos, o seu local de nascimento. Uma das entrevistadas pela revista, que agora serve às mesas, explica o que aconteceu no seu anterior emprego: primeiro despediram os homens, depois as mulheres que não tiveram a sorte de ter "bons genes". Por último, até as mulheres atraentes tiveram de sair, sendo obrigadas a procurar trabalhos que, habitualmente, não desempenhariam.
Para os donos dos cafés, é uma oportunidade de abrilhantar o pessoal na esperança de conseguir fazer e atrair mais negócio.
É certo que a maior parte das candidatas é normalmente escolhida com base na sua competência.Contudo, de certeza que qualquer cliente importar-se-á menos se um copo for entornado por uma bela empregada de mesa.
Apesar de poder parecer pouco apropriada para analisar a economia real, a teoria deveria tornar-se num indicador de excelência dos economistas. E existe uma boa razão para tal, senão vejamos. Tendencialmente, a taxa de desemprego continua elevada mesmo depois de uma recuperação económica. No entanto, as empregadas mais favorecidas pela "mãe natureza" são das primeiras a recuperar, e a voltarem para a sua antiga área de trabalho, deixando os tabuleiros para as mulheres (e os homens) fisicamente mais banais.
Ou seja, quando as pessoas mais belas deixam de servir às mesas, é sinal que a economia começou já a melhorar.
Depois de ler este artigo, de certeza que vai passar a olhar com mais atenção para a pessoa que o serve ou atende. No entanto, na próxima vez que for ao café fique contente se for atendido por um empregado com largos anos de experiência no serviço de atendimento, mesmo que não muito atraente. Será um sinal claro que a crise já terminou e que a economia está, finalmente, a recuperar.
Os "outros" indicadores norte-americanos que avaliam a economia
Nova Iorque é conhecida por ser a "cidade que nunca dorme". No entanto, é na cidade norte--americana que surgem os indicadores económicos mais surpreendentes e para todos os gostos. Para além da teoria da empregada atraente - segundo a qual quanto mais bela for a empregada pior será o estado da economia - existe um indicador dedicado aos taxistas e outro às construtoras.
No caso dos taxistas, o indicador incide sobre a sua educação que, por sua vez, é avaliada com base no seu discurso. Ou seja, se um taxista fala muito mas demonstra sinais de que está informado do que se passa, então teve educação. Contudo, é também um sinal claro de que o desemprego está a aumentar de tal forma que os licenciados não têm outra opção senão serem taxistas. Em sentido, inverso, transmite sinais de que a economia está em recuperação. No caso das construtoras, a avaliação é feita com base na velocidade que demoram a responder aos pedidos. Na prática, isto significa que quando devolvem a chamada dentro de 24 horas, então o país está em recessão. Por sua vez, se ligam de volta imediatamente, então as coisas estão mesmo más, e a maior economia do mundo está em depressão profunda.
(Esta notícia foi publicada na edição do Diário Económico do dia 7 de Agosto)
http://economico.sapo.pt/noticias/conhe ... 67039.html
Conhece o indicador da empregada atraente?
Tiago Figueiredo da Silva
10/08/09 15:20
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Da próxima vez que for a um restaurante ou a um bar olhe com atenção para quem o serve e faça uma análise ao verdadeiro “estado de saúde” da economia.
Esqueça o PIB ou a taxa de desemprego e analise a economia através da “beleza”.
Existem muitas formas de medir o "estado de saúde" de uma economia, seja ela qual for. O Produto Interno Bruto (PIB), a taxa de desemprego ou as vendas de casas são alguns dos indicadores mais utilizados pelos especialistas. No entanto, como se a recessão económica já não fosse um problema suficientemente grande para resolver, os números divulgados são muitas vezes inconclusivos para determinar se já saímos efectivamente da crise. A resposta para tirar "a prova dos nove" sobre o verdadeiro estado da economia está num novo indicador:a beleza das empregadas.
A teoria, explicada na última edição da New York Magazine, é simples e defende que quanto mais "jeitosa" for a empregada, pior será o estado da economia. Sim, leu bem.
A lógica na base desta teoria diz que, em tempos de expansão económica, há inúmeros postos de trabalho em vendas, publicidade e relações públicas, tudo áreas que valorizam a beleza. No entanto, em tempos de crise, estas áreas sofrem cortes e até estas "belezas" perdem o emprego. Aí, recorrem a trabalhos que, em tempos de riqueza económica, ficam a cargo de pessoas menos dotadas fisicamente.
O indicador ganha cada vez mais consistência nos Estados Unidos, o seu local de nascimento. Uma das entrevistadas pela revista, que agora serve às mesas, explica o que aconteceu no seu anterior emprego: primeiro despediram os homens, depois as mulheres que não tiveram a sorte de ter "bons genes". Por último, até as mulheres atraentes tiveram de sair, sendo obrigadas a procurar trabalhos que, habitualmente, não desempenhariam.
Para os donos dos cafés, é uma oportunidade de abrilhantar o pessoal na esperança de conseguir fazer e atrair mais negócio.
É certo que a maior parte das candidatas é normalmente escolhida com base na sua competência.Contudo, de certeza que qualquer cliente importar-se-á menos se um copo for entornado por uma bela empregada de mesa.
Apesar de poder parecer pouco apropriada para analisar a economia real, a teoria deveria tornar-se num indicador de excelência dos economistas. E existe uma boa razão para tal, senão vejamos. Tendencialmente, a taxa de desemprego continua elevada mesmo depois de uma recuperação económica. No entanto, as empregadas mais favorecidas pela "mãe natureza" são das primeiras a recuperar, e a voltarem para a sua antiga área de trabalho, deixando os tabuleiros para as mulheres (e os homens) fisicamente mais banais.
Ou seja, quando as pessoas mais belas deixam de servir às mesas, é sinal que a economia começou já a melhorar.
Depois de ler este artigo, de certeza que vai passar a olhar com mais atenção para a pessoa que o serve ou atende. No entanto, na próxima vez que for ao café fique contente se for atendido por um empregado com largos anos de experiência no serviço de atendimento, mesmo que não muito atraente. Será um sinal claro que a crise já terminou e que a economia está, finalmente, a recuperar.
Os "outros" indicadores norte-americanos que avaliam a economia
Nova Iorque é conhecida por ser a "cidade que nunca dorme". No entanto, é na cidade norte--americana que surgem os indicadores económicos mais surpreendentes e para todos os gostos. Para além da teoria da empregada atraente - segundo a qual quanto mais bela for a empregada pior será o estado da economia - existe um indicador dedicado aos taxistas e outro às construtoras.
No caso dos taxistas, o indicador incide sobre a sua educação que, por sua vez, é avaliada com base no seu discurso. Ou seja, se um taxista fala muito mas demonstra sinais de que está informado do que se passa, então teve educação. Contudo, é também um sinal claro de que o desemprego está a aumentar de tal forma que os licenciados não têm outra opção senão serem taxistas. Em sentido, inverso, transmite sinais de que a economia está em recuperação. No caso das construtoras, a avaliação é feita com base na velocidade que demoram a responder aos pedidos. Na prática, isto significa que quando devolvem a chamada dentro de 24 horas, então o país está em recessão. Por sua vez, se ligam de volta imediatamente, então as coisas estão mesmo más, e a maior economia do mundo está em depressão profunda.
(Esta notícia foi publicada na edição do Diário Económico do dia 7 de Agosto)
http://economico.sapo.pt/noticias/conhe ... 67039.html