aahhh e tal...

Os médicos possuem três categorias porque estas implicam funções diferentes e habilitações diferentes para lhes aceder ! Desse ponto de vista poderá até ser justificável ! A passagem de umas categorias para as outras é pacífica e natural, estando à partida assegurado pelas necessidades do sistema e pela progressão natural dos seus colegas. Mas, avaliações complexas/burocráticas, quotas artificiais/arbitrárias de progressão e divisões de carreiras onde a função essencial e habilitações são semelhantes do inicio à reforma, são formas requintadas de degradar as respectivas carreiras e baralhar o povinho. O objectivo prático é sempre o mesmo: ir ao bolso desses profissionais, quiçá para comprar BMWs com choufer para os membros do governo e outros parasitas. Os resultados também são sempre os mesmos : Má justiça , má saúde , má educação e boa frota automóvel entre os nossos parlamentares.
Note-se a situação no ensino, que é a que conheço melhor: a função essencial do professor é leccionar ! Essa é a sua função central desde que inicia a carreira até que se reforma. Por outro lado as habilitações académicas de professores titulares (categoria superior) ou não titulares (categoria inferior) são exactamente as mesmas ! Como a divisão é puramente artificial, não possuindo qualquer fundamento profissional ou académico, o governo teve a brilhante ideia de lhe juntar outro mecanismo artificial e arbitrário para justificar a passagem da categoria inferior para a superior: quotas de progressão. E vai daí e decidiu que apenas 1/3 dos professores podem ser titulares … é claro que ninguém consegue encontrar fundamento pedagógico para este número. Foi 1/3, mas poderia ser 1/10 como poderá um dia ser zero.
Se titulares ou não titulares sabem o mesmo e fazem o mesmo, o objectivo de tudo isto foi impossibilitar o acesso aos lugares cimeiros da carreira a 2/3 dos profissionias. Ou seja truncar a carreira sensivelmente a meio a 2/3 dos professores.
Note-se a situação no ensino, que é a que conheço melhor: a função essencial do professor é leccionar ! Essa é a sua função central desde que inicia a carreira até que se reforma. Por outro lado as habilitações académicas de professores titulares (categoria superior) ou não titulares (categoria inferior) são exactamente as mesmas ! Como a divisão é puramente artificial, não possuindo qualquer fundamento profissional ou académico, o governo teve a brilhante ideia de lhe juntar outro mecanismo artificial e arbitrário para justificar a passagem da categoria inferior para a superior: quotas de progressão. E vai daí e decidiu que apenas 1/3 dos professores podem ser titulares … é claro que ninguém consegue encontrar fundamento pedagógico para este número. Foi 1/3, mas poderia ser 1/10 como poderá um dia ser zero.
Se titulares ou não titulares sabem o mesmo e fazem o mesmo, o objectivo de tudo isto foi impossibilitar o acesso aos lugares cimeiros da carreira a 2/3 dos profissionias. Ou seja truncar a carreira sensivelmente a meio a 2/3 dos professores.