Então o que é normalmente escolhido como "standart" de baixo risco?
Eu não quero garantir exactamente assim.
Eu até ficava contente com kk coisa como: Bull Market 90% ou 80% de acções, ou o que eles quisessem.
Bear Market: DP's, Obrigações do Tesouro, kk coisa com baixo risco, e se quiserem uns shorts, senão quiserem, também serve.
Queria algo com uma componente muito de PRESERVAÇÃO DO CAPITAL, e investir em acções só quando fosse propicio (Bull Market).
Não há 1 iluminado nesta terra que faça um Fundo assim?
É que se não há, não me importo de fazer um fundo assim...
Cumprimentos.
Adrox, no teu caso, que pareces saber o segredo e o modo correcto de gerir, é mesmo fácil. Investes em acções quando estás em bull e sais quando estás em bear. Tão simples, para quê gestores ou aplicações com comissões de gestão? sim, acho que é o caminho, criares a tua gestão porque será sempre impossível satisfazer o que queres porque sabes melhor. A um cliente que sabe o que quer em cada momento, só existe uma solução, fazer ele próprio. É o serviço das corretoras.
Como os institucionais gostam muito de andar a fazer delay aos movimentos não sei porquê... A AT, graças a Deus, vai sendo uma das melhores ferramentas para ganhar no Mercado.
Digo-lhe já, se eu tivesse um Banco ou um Fundo, não tinha qualquer escrupulos em identificar um Bear Market e dizer, meus amigos, o Fundo fechou durante os proximos 2 anos não vou negociar.
Assinaste com o banco um mandato de gestão de Acções. Não foi de gestão de liquidez, foi de acções. Queres agora que o quebrem? se é simples e se sabes onde deveriam vender, a solução é seres tu a vender a aplicação. O negócio é esse mesmo, porque o fundo não te vai gerir a liquidez, vai gerir o que pediste para gerir : um fundo de acções. Tu é que tens que vender. Tu. Que sabes qual é o ponto ideal (para ti, naturalmente, porque eu que já cá ando há anos, ainda não aprendi a conhecer os mínimos, os máximos e a saber sair nos topos e fundos. Tu, sim, vendes o fundo que, malditos, vai sempre ter acções. Tu, enquanto cliente, podes fazer isso. Compraste um fundo de acções, é o que tens. Assume isso. É UM FUNDO DE ACÇÔES E ESTÀS A PAGAR PARA TER UM FUNDO DE ACÇÔES. É o que te foi vendido, é o que tens, é um fundo de acções, sim. Se te enganaste e compraste um papagaio em vez de um piriquito, já é outra questão. Vende o papagaio. Vende o fundo e as accões. Uma coisa é certa, o gestor não vai fazer trading de piriquitos, vai transaccionar acções.
Existem fundos com maior flexibilidade para poderem estar fora do mercado, fundos que se assemelham a gestão discricionária. Para um tipo de cliente que não és tu, é o cliente que diz que não sabe gerir e que quer ter um outro tipo de fundo. É o caso do patinhas. No entanto, ao escolher, ele escolheu um perfil de risco e aceitou um dado tipo de perda de capital (se não aceitasse, teria algo de capital garantido ou depósito a prazo). Esse risco, aconteceu. A responsabilidade é mutua.
O que é preciso é ter a noção do que se compra e qual o mandato de cada fundo. Todos têm fichas técnicas e todos explicam a politica de gestão. O cliente tem que tentar perceber o que comprou para poder decidir se corresponde ao que quer e, sobretudo, escolher que não aceita mais perdas em cada momento. O mandato da maior parte das aplicações é gerir. Se gerem bem ou mal, tem que ser julgado por cada cliente em cada momento. Hoje em dia até as composições detalhadas estão disponíveis, não há desculpa.
Vou-te dar um exemplo especifico. Existe uma aplicação no mercado, um PPR, cujo mandato permite ter até 50% de acções. O gestor desse fundo decidiu há quase 2 anos sair do mercado de acções, cobrindo todas as posições e ter ou OTs. A reacção a esse movimento foi do mais díspar. Houve gente a refugiar-se nesse PPR porque era o ideal para o momento de mercado (e para quem pretendia isso, foi uma boa solução) e houve gente a dizer que achava péssimo, porque tinha comprado uma aplicação que deveria ter acções porque o que procuravam era estar dentro do mercado, sempre. Queriam estar dentro para poder estar dentro nas subidas quando elas acontecerem. Ou seja, o importante é que cada pessoa soubesse em cada momento o que existia no fundo e tomasse uma decisão consciente. Só isso.