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Caldeirão da Bolsa

[O.T.] Maria João Pires renuncia à nacionalidade portuguesa

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 7/7/2009 18:52

2009-07-07 16:18:07

Maria João Pires afirma pretensão de dupla nacionalidade
Desmentindo notícias que relatavam que queria deixar de ser portuguesa


A pianista Maria João Pires confirmou que está a pensar em pedir nacionalidade brasileira e, desta forma ficar com dupla nacionalidade, e não recusar a cidadania portuguesa, como teria sido anteriormente noticiado.

O advogado da pianista enviou uma nota à Lusa, onde recusa a «suposta vontade» de Maria João Pires «renunciar à nacionalidade portuguesa», devido a uma «suposta zanga» com o Governo.

A notícia, publicada na semana passada, dava conta que a pianista de renome internacional pretendia deixar de ser portuguesa. A polémica surgiu de um encontro num centro comercial entre Maria João Pires e um jornalista, no qual a pianista revelou a alegada intenção de abandonar Portugal e optar por ser brasileira.

A informação foi depois veiculada pelo jornal Público e pela rádio Antena 1.

A nota do advogado explica que Maria João Pires já tinha anunciado optar pela dupla nacionalidade há três anos, justificando que tem «a sua vida organizada» no Brasil.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por The Mechanic » 6/7/2009 23:35

Sargontronss
Resposta ao Mechanic ao estilo Mechanic...

The Mechanic escreveu:
" Só faz falta , quem cá está ..."


Esta frase foi tirada do contexto e de certeza esta's a falar de bola?...
De certeza, so' pode! A falar de bola no cafe' central com o chapeu da "volta a Portugal Ramirez 1987" na cabeca, o palito no canto da boca, mini numa mao, c*lhao na outra e boca cheia de tremocos! So' pode!

The Mechanic escreveu:
Eu gosto é dos que cá ficam a lutar . Dos que vão embora , esqueço-me facilmente .


Pera ai, afinal esta's a falar de bola ou de luta na lama? Luta na lama e respectivos sintomas de doencas profissionais?

A facilidade com que mudas assunto (desportivo) tao rapidamente, nao admira que depois peguem nas tuas frase e as tirem do contexto.

Jamais me esquecerei do Euro, realmente me senti um Portugues orgulhoso num Portugal vivo e cheio de bandeiras a enfeitar. Temos que agradecer aquele senhor, como e' que ele se chama...o que foi treinador da nossa sempre presente e lutadora seleccao nacional, epa' ele foi-se embora e esqueci-me do nome dele!

Para terminar dedico-te esta cancao, mimo este que pode ter tantos sentidos que assim podes escolher o que significa e se identifica com o que vai nesse teu coracao maior que Portugal! Corrijo: coracao do tamanho de Portugal porque "maior" sai para de fora.



Resposta ao Sargotronss no estilo Sargotronss

" ...onde guesdá o...o...o...goiso do...do...do...onde esdava o...da...do...da...do...Jague Dadiels...uh?! ...ondé guesdá ?!...aaaaeh ?! ...guegueu esdava a dezer?!...ó...ó...ó garazas !! ...cobé gueu , comé gueu ...gueu...comé gueu vim barar agui...uh ?! ..."


Um abraço ,

The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles

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por Branc0 » 6/7/2009 22:59

Estivemos quase a conseguir mas os brasileiros não são parvos :)
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por mais_um » 6/7/2009 22:37

Afinal estavamos mal informados, estes jornalistas da Antena 2....

http://www.ionline.pt/conteudo/11896-maria-joao-pires-nao-quer-so-uma-nacionalidade-quer-duas

Brasil
Maria João Pires não quer só uma nacionalidade, quer duas
Publicado em 06 de Julho de 2009
A pianista, afinal, não deixará de ser portuguesa. Apenas soma um país e ganha um passaporte
Opções

D.R.
Maria João Pires nunca pensou em renunciar à nacionalidade portuguesa. Numa nota ontem do seu advogado, esclarece-se que a intenção da pianista de adquirir a dupla nacionalidade vem de "há vários anos" e nada tem a ver com os tempos conturbados vividos na Associação Belgais, que fundou em 1999.

Na semana passada, depois de em Junho ter sido tornada pública a dívida e o arresto de pianos e outros materiais didácticos do projecto artístico sediado em Castelo Branco, a "Antena 2" avançou que Maria João Pires iria trocar a nacionalidade portuguesa pela brasileira, em resposta aos "coices e pontapés" do governo português.

"Há três anos que Maria João Pires se encontra afastada da referida Associação, não exercendo nela quaisquer funções directivas ou quaisquer outras actividades", salientou ontem o advogado, acrescentando que a dupla nacionalização foi "decidido na sequência da sua alteração de residência para o Brasil e do que pretende realizar naquele país".

Maria João Pires está afastada da direcção da Associação Belgais há três anos, estando a trabalhar no lançamento de um novo projecto hoteleiro em Salvador da Baía, a "Toca do Toco".

O projecto artístico, actualmente gerido pela filha Joana Pires, enfrenta um processo no tribunal de Castelo de Branco por dívidas ao Conservatório regional. Em 2005, na preparação do Concurso Internacional de Acordeão, a instituição terá adiantado os cachets dos músicos, pagamento a cargo da associação. O arresto de bens no valor de 78 mil euros prende-se ainda com a falta de pagamentos de três meses de ordenados a cinco ex-funcionários. Não é certo que os principais projectos - a Escola da Mata e um coro infantil - reabram no próximo ano lectivo.

Joana Pires diz que está a fazer tudo para salvar os projectos, mas o futuro só deverá ser conhecida nas próximas semanas. "Despedimos funcionários para não termos que declarar insolvência a meio do ano. Perdemos patrocinadores e donativos e só lhes podíamos pagar o que o Ministério da Educação nos dava", disse à "Lusa".

No encerramento das aulas, os encarregados de educação apelaram à manutenção do projecto. Marta F. Reis
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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por Woodhare » 6/7/2009 20:12

Espero que não seja a última.
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por sargotrons » 6/7/2009 19:15

Resposta ao Mechanic ao estilo Mechanic...

The Mechanic Escreveu:" Só faz falta , quem cá está ..."


Esta frase foi tirada do contexto e de certeza esta's a falar de bola?...
De certeza, so' pode! A falar de bola no cafe' central com o chapeu da "volta a Portugal Ramirez 1987" na cabeca, o palito no canto da boca, mini numa mao, c*lhao na outra e boca cheia de tremocos! So' pode!

The Mechanic Escreveu:Eu gosto é dos que cá ficam a lutar . Dos que vão embora , esqueço-me facilmente .


Pera ai, afinal esta's a falar de bola ou de luta na lama? Luta na lama e respectivos sintomas de doencas profissionais?

A facilidade com que mudas assunto (desportivo) tao rapidamente, nao admira que depois peguem nas tuas frase e as tirem do contexto.

Jamais me esquecerei do Euro, realmente me senti um Portugues orgulhoso num Portugal vivo e cheio de bandeiras a enfeitar. Temos que agradecer aquele senhor, como e' que ele se chama...o que foi treinador da nossa sempre presente e lutadora seleccao nacional, epa' ele foi-se embora e esqueci-me do nome dele!

Para terminar dedico-te esta cancao, mimo este que pode ter tantos sentidos que assim podes escolher o que significa e se identifica com o que vai nesse teu coracao maior que Portugal! Corrijo: coracao do tamanho de Portugal porque "maior" sai para de fora.

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/nwQ74tPrVFU&hl=en&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/nwQ74tPrVFU&hl=en&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
Não faz mal!...
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por atomez » 6/7/2009 0:53

tonirai Escreveu:Uma questão:
Achas que haverá mais pessoas de ramos científicos a acompanhar temas culturais... ou mais pessoas de ramos culturais a acompanhar temas científicos?
Ou haverá um equilíbrio entre os dois?

Não sei de nenhum estudo sobre o assunto, mas pela minha (escassa) experiência parece-me bem que o 1º caso é mais frequente que o 2º.

Há muitos cientistas de renome que também estavam ligados às artes, em especial à música. Einstein tocava violino, Stephen Jay Gould era cantor lírico (canto gregoriano), são 2 casos que me lembro de repente. Até há o curioso nicho de médicos-escritores em Portugal - Miguel Torga, Lobo Antunes.

Já no sentido inverso até me parece que há alguns casos de uma certa "arrogância intelectual" em considerar a ciência como uma espécie de "mal necessário" potencialmente perigosa para a humanidade e que é preciso ter os cientistas "debaixo de olho"... Até parece que em certos meios intelectuais há uma réstea de puritanismo religioso que acha que quqluer coisa que vá "mexer" com a natureza é uma espécie de pecado...

PS: Estava a googlar sobre este tema e encontrei isto que vem no sentido do que disse -- We have scientists on the arts, but where are the artists on science?

-----------------------------

Mas quanto à Maria João Pires -- seja em que área for, alguém que esteja entre os melhores do mundo no que quer que seja, por definição, faz parte de uma élite.

E uma coisa que grassa neste país é um quase ÓDIO em relação às élites. Alguém nestes país que ouse sair da mediania é logo crucificado pelos medíocres reinantes...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por tonirai » 5/7/2009 14:44

Atomez Escreveu:O que eu queria dizr com esse exemplo é que o estudo, ou pelo menos a exposição, a temas culturais, artísticos e humanísticos é útil para mesmo para quem está nas áreas científicas e tecnológicas. Por causa das perspectivas, estímulos e processos mentais que dá.

Sim, a diversidade de temas ou áreas a que o indivíduo é exposto durante o seu desenvolvimento contribui de sobremaneira para a sua evolução pessoal e profissional.

Uma questão:
Achas que haverá mais pessoas de ramos científicos a acompanhar temas culturais... ou mais pessoas de ramos culturais a acompanhar temas científicos?
Ou haverá um equilíbrio entre os dois?

Abraço.
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por tonirai » 5/7/2009 14:29

hmaavv Escreveu: Por exemplo preferia ver o nosso dinheiro ser investido em aulas de piano lecionadas por "simples" professores em diversos locais do País , do que a ser gasto numa unica escola mesmo que nessa escola esteja uma das melhores pianistas da actualidade .

X2 :wink:
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por Timbrado10 » 5/7/2009 9:28

Incrivel!
Continua-se a emitir opiniões sem de facto ir ao cerne da questão que originou a ameaça/chantagem desta pianista. O projecto "Belgais"...
Cultura elitista com objectivos de "roubalheira" é isto cultura? Que interesses culturais?
Xicos espertos já temos muitos, mandem essa para o Brasil de vez!!!

Centenas de milhares de euros esbanjados... fico preplexo, acreditem!
Gastos a bem prazer e com a recusa de apresentar contas...

Ainda falam nesta pianista...

Venham a Castelo Branco, porra! vejam a cultura "do coça para dentro"

Para o Brasil e já!!!!!!!!!!!!!!!
 
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por atomez » 5/7/2009 4:00

tonirai Escreveu:...
Isto para dizer que ser obrigado a aprender é diferente de ser obrigado a gostar, e não é sinónimo de se continuar a acompanhar tais coisas futuramente.

Mas o que tu deves querer dizer com esse exemplo é que, se eles acham que deve fazer parte do plano de estudos de ciências, será porque é importante para se ser alguém... e eu concordo que faz a pessoa "mais completa".

O que eu queria dizr com esse exemplo é que o estudo, ou pelo menos a exposição, a temas culturais, artísticos e humanísticos é útil para mesmo para quem está nas áreas científicas e tecnológicas. Por causa das perspectivas, estímulos e processos mentais que dá.

No MIT essas áreas são obrigatórias para o curriculo não é por serem "politicamente correctas" ou apenas para dar uma perspectiva mais universalista (é uma universidade...) É porque essas matérias são úteis mesmo para a engenharia e tecnologia, em especial para a investigação e desenvolvimento. Coisas para as quais é útil ter um espírito aberto e curioso, de procura de problemas. Não é como o ensino de engenharia cá em Portugal em que o objectivo é ensinar a "seguir receitas" e não a inovar e criar.

Um exemplo, como deves saber a matemática não é fazer contas, a matemática trata de relações abstractas entre entidades abstractas. Não é mera coincidência que o termo "abstractas" também se aplica às artes...

Há um livro muito bom sobre isso, provavelmente o melhor livro que já li -- Gödel, Escher, Bach que relaciona o teorema de Gödel com a pintura de Escher e a música de Bach. Uma boa leitura de férias :wink:


Wikipedia Escreveu:Gödel, Escher, Bach: An Eternal Golden Braid (commonly GEB) is a Pulitzer Prize-winning book by Douglas Hofstadter,[1] described by the author as "a metaphorical fugue on minds and machines in the spirit of Lewis Carroll".[2]

On its surface, GEB examines logician Kurt Gödel, artist M. C. Escher and composer Johann Sebastian Bach, discussing common themes in their work and lives. At a deeper level, the book is a detailed and subtle exposition of concepts fundamental to mathematics, symmetry, and intelligence.

Through illustration and analysis, the book discusses how self-reference and formal rules allow systems to acquire meaning despite being made of "meaningless" elements. It also discusses what it means to communicate, how knowledge can be represented and stored, the methods and limitations of symbolic representation, and even the fundamental notion of "meaning" itself.

In response to confusion over the book's theme, Hofstadter has emphasized that GEB is not about mathematics, art, and music but rather about how cognition and thinking emerge from well-hidden neurological mechanisms. In the book, he presents an analogy about how the individual neurons of the brain coordinate to create a unified sense of a coherent mind by comparing it to the social organization displayed in a colony of ants.
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por hmaavv » 4/7/2009 23:54

Cultura de base , no sentido de base social .

Programas/acçoes mais abrangentes possiveis , que tenham como objectivo a população em geral e não apenas nichos sociais.

Por exemplo preferia ver o nosso dinheiro ser investido em aulas de piano lecionadas por "simples" professores em diversos locais do País , do que a ser gasto numa unica escola mesmo que nessa escola esteja uma das melhores pianistas da actualidade .


"Teoria de Maslow, a maioria dos portugueses ainda não chegou a esse patamar."

Infelizmente concordo, ainda não temos os niveis inferiores da piramide preenchidos para "desejarmos" cultura .
 
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por Elias » 4/7/2009 16:44

hmaavv Escreveu:O Estado deve investir em cultura, mas numa cultura de base.


Isso significa exactamente o quê?
 
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por hmaavv » 4/7/2009 16:01

O Estado deve investir em cultura, mas numa cultura de base.

Ao investir em projectos caros , elitistas e restritos , por muito importantes que sejam os seus lideres , apenas servirão para gerar mais desigualdade , neste caso cultural.

Neste caso em particular , o projecto estava mal gerido e a partir do momento que pairam nuvens negras sobre ele , nem que a MJP fosse a maior pianista de todos os tempos , era sempre preciso explicar como está a ser gasto dinheiro , e essa explicação nunca foi clara .
 
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por tonirai » 4/7/2009 15:27

Estava-me a lembrar de uma coisa do meu passado... engraçado como as pessoas mudam:

Leitura é cultura, penso que todos concordam;

Tenho actualmente 30 anos.
Dos meus 6 aos 13/14 anos, li. Li muito. Estou convencido que li mais de que a maioria dos portugueses lerá em toda a sua vida :lol:
Até me lembro de já lia melhor aos 7/8 anos, de que a maioria dos meus colegas de secundário o fazia aos 15/18 anos.

Livros próprios para a idade, claro.
Li muito em Português, Francês e Inglês; li muitas bandas desenhadas do tio Patinhas, Pato Donald e afins; Colecções do tipo "Uma Aventura"; Livros de História (lembro-me especialmente da descoberta do túmulo de Toutankhamon e a maldição do mesmo); Poesia (eu próprio escrevi muitas quadras, trovas, etc)...

No fim da adolescência, lembro-me de ter pelo menos 3 caixas de cartão daquelas de televisores, cheias de livros;

No entanto, desde os meus 13/14 anos, nunca mais voltei a ler um livro, que não fosse os necessários para as aulas... desde então, apenas revistas e jornais. Essas caixas de livros foram dadas a primos mais novos.

Ocorre-me que esse hábito "precoce" de leitura tenha sido importado de França, onde nasci e vivi até aos 8 anos - isso era vulgar e normal entre as crianças;
No entanto, chegado cá... eu era o único que lia assim avidamente e, talvez por isso, esse hábito se tenha perdido com o passar dos anos. Talvez seja essa a razão, ou talvez não, não sei.
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por Timbrado10 » 4/7/2009 15:17

Muitos estão a comentar o titulo e não conhecem sequer o projecto "Belgais"...
Então não tomem partido das coisas e das falsas questões que esta senhora coloca...
Devem pois vir a Castelo Branco e conhecer a realidade do projecto...e certamente irão reconhecer que todos deveriamos aplaudir a decisão dela!
Porque Portugueses destes, antes Espanhois.
Já que fala em cultura será que cultura é ser financiada em largas centenas de milhares de euros que ninguem sabe onde param... Onde a filha desta senhora se recusa a dizer onde gastou o dinheiro.

Porra para a cultura, XULOS (xulas)

Aqui estou a favor totalmente do presidente da Camara Municipal de Castelo Branco (Joaquim Morão)que se fartou desta gente.

Retirem imediatamente a Nacionalidade a esta pianista e não se esquecem da filha, OK?

Que trabalhem...
 
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por tonirai » 4/7/2009 15:01

Elias Escreveu:Independentemente da opinião que cada um tenha sobre esta decisão da Maria João Pires, há um aspecto que gostaria de perceber melhor: acham que o Estado português deve investir em cultura (artes, música e afins) ou não o deve fazer de todo? Se sim, com que critérios? Se não, porquê?

Pessoalmente, acho que deve, mas apenas "qb";

Apesar de não ser um ávido consumidor de "cultura", aceito que esta é necessária, há muito quem consuma, e ela até acaba por ser um indicador do desenvolvimento de uma nação;

Mas acho apenas que há muitas outras áreas priorítárias no desenvolvimento de um país, onde gastar o dinheiro (como saúde, educação, emprego...) - apenas o dinheiro que não fizesse falta a áreas dessas deveria ser usado.

Opinião pessoal e intransmissível :lol:
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por tonirai » 4/7/2009 14:47

galfarragem Escreveu:Segundo muita gente que escreveu aqui quem emigra é um fraco e só faz falta quem está. Qual o sentido de toda a vida lutar contra a maré se se pode ser apreciado noutros sítios? Acho muito bem que que esta senhora renuncie à nacionalidade portuguesa. Aliás tenho amigos com menos de 30 anos que já querem fazer o mesmo.

A sociedade instalada massacra todos os que tenham mérito

galfarragem,

Acho que ninguém aqui afirmou isso, nem está implícito em nenhum dos comentários que li;

O que entendi é que o pessoal critica o facto de ela renunciar à nacionalidade portuguesa - o que é muito diferente de emigrar e ser apreciado noutro sítio (sem renegar a pátria).

Sou filho de ex-emigrantes (de outros tempos), nasci no estrangeiro, e também tenho muitos amigos actualmente emigrados (com e sem estudos superiores) - em nenhum caso renegaram a nacionalidade portuguesa.
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por bp1511 » 4/7/2009 14:09

Elias Escreveu:Independentemente da opinião que cada um tenha sobre esta decisão da Maria João Pires, há um aspecto que gostaria de perceber melhor: acham que o Estado português deve investir em cultura (artes, música e afins) ou não o deve fazer de todo? Se sim, com que critérios? Se não, porquê?


Não Elias,

Teoria de Maslow, a maioria dos portugueses ainda não chegou a esse patamar.
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por bolo » 4/7/2009 13:48

The Mechanic Escreveu:mais_um
Se permitires, faço minhas as tuas palavra


Ó meu amigo...! Concerteza. Se quiseres, colocamo-nos até lado a lado e entoamos as palavras em coro ,enquanto balançamos como se estivéssemos num barco , tipo " Duo Odemira " . Mandamos um chapéu para o chão e até pode ser que as pessoas mandem umas moedas...

:idea:

Se calhar até somos capazes de ter um relativo sucesso e então! ...seremos artistas e poderemos iniciar um projecto artistico daqueles que o Governo subsidía !!

:idea:

... e se não subsidiar , estou a pensar em ser Congolês ou Burkhina Fasense ( lá , os artistas como nós são muito respeitados 8-) )


Um abraço ,

The Mechanic


dada a gravidade da situação, mas atendendo ao nível e grandiosidade das posições que vejo aqui tomadas, não posso ficar indiferente e sei que posso contribuir em muito com o meu.... contributo.

Se cantam eu toco. tenho aqui uma cangalha velha com uma corda e um arrebite e se não lhe der muito forte aguenta uma torné. Aliás, se não aguentar mudo-lhe o jogo de corda, epah é só uma, não é nenhum jogo, mas como tenho também arrebites suplementes, de certaza que o instrumento estará à altura de tamanho projecto musical.

Prometo não tocar mais de uma nota seguida, para tornar a coisa mais funebre. Quem dá o que tem, a mais não é obrigado.

Mas vou avisando-vos, o Governo apesar de ser parco em subsídios, está atento a novos projecto de qualidade, por isso, não nos estiquemos para não cairmos na mesma esparrela que esta senhora caiu.

Já estou a ensair a marcha....
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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por Elias » 4/7/2009 13:32

Independentemente da opinião que cada um tenha sobre esta decisão da Maria João Pires, há um aspecto que gostaria de perceber melhor: acham que o Estado português deve investir em cultura (artes, música e afins) ou não o deve fazer de todo? Se sim, com que critérios? Se não, porquê?
 
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por galfarragem » 4/7/2009 11:06

Segundo muita gente que escreveu aqui quem emigra é um fraco e só faz falta quem está. Qual o sentido de toda a vida lutar contra a maré se se pode ser apreciado noutros sítios? Acho muito bem que que esta senhora renuncie à nacionalidade portuguesa. Aliás tenho amigos com menos de 30 anos que já querem fazer o mesmo.

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por Timbrado10 » 4/7/2009 9:57

Como Albicastrense que sou repudia-me as declarações dessa senhora!

Sinceramente penso que deveria ser Portugal a tomar a iniciativa de lhe dar um "xuto"

Belgais, Belgais em Castelo Branco um clube elitista onde as "cunhas" se sobrepoêm aos dotes das criançinhas e forma da filha dessa senhora esbanjar centenas de milhares de euros do nosso dinheiro a seu belo prazer... além de ter recuperado uma bela quintinha com o nosso dinheirinho!
E imaginem de quem é a "quintinha"?

Xulos e nós borreguinhos!
 
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por bp1511 » 4/7/2009 8:39

Esta sena de termos um pianista de topo a tempo inteiro, é coisa de país rico. Agora sim quando quisermos ouvir contratamos por um ou dois dias, fica bem mais barato e podemos desfrutar na mesma.

Ah, e por mim não é preciso gastar dinheiro numa pianista. Prefiro os Dreamtheater!!! :lol:
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por MozHawk » 4/7/2009 8:04

The Mechanic Escreveu:" Só faz falta , quem cá está ..."


The Mechanic Escreveu:Eu gosto é dos que cá ficam a lutar . Dos que vão embora , esqueço-me facilmente .


O puro filet mignon do mainstream lusitano...

CrashXXI Escreveu:Infelizmente ela, tal como Saramago, sempre confundiram governo com Estado ou Nação!

Totalmente de acordo e parece-me ser este ponto de vista o mais importante. Os governos passam, o país fica.

MozHawk
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