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MensagemEnviado: 1/7/2009 22:54
por Lion_Heart
Isto é um sinal do tempos mas não só.

2 Pontos

Ponto 1 - Pirataria- Andam os Europeus e Americanos numa caça as bruxas com uma coisa que NUNCA vai acabar e depois deixam os Chineses e Indianos vender tudo e mais alguma coisa piratiada ate carros que se chamam M3 e não dizem nada. Não sejam hipocritas .

Ponto 2 - O Custo - A pirataria aumenta porque estes senhores querem margens de lucros cada vez maiores, acham justo pagar 20 euros por duas ou tres musicas num cd ( as restantes são só para encher)? Se um cd ou um dvd fosse vendido a 5 euros concerteza a pirataria diminuia e muito. Não são só os clientes que tem que se adaptar aos tempos modernos , as marcas também.

Sobre a PF e a Valentim de Carvalho digo , não se adaptaram aos tempos modernos . Se invistissem na marca e em produtos inovadores se calhar ainda andavam por ai .

MensagemEnviado: 1/7/2009 22:42
por ejadias
Depois da papelaria fernandes, là vai mais uma da minha juventude. lembro-me perfeitamente dos discos e filmes que lá comprei...

os tempos mudam...

MensagemEnviado: 1/7/2009 15:36
por PJBM2
A questão central da pirataria é se ela prejudica os artistas e os produtores de inovar e continuar com o negócio.
Os tempos mudam e se houve um negócio, como o da distribuição, lucrativo no passado não tem obrigatoriamente de dar lucro no futuro. É o preço da evolução tecnológica.
As lojas da Valentim de Carvalho não souberam adaptar-se aos novos tempos por isso são o elo mais fraco.

MensagemEnviado: 1/7/2009 15:31
por MNFV
O que eu quero dizer é que a VC não se soube adaptar ao novo ambiente e morreu. Agora vem culpar a pirataria em vez de culpar a falta de visão dos seus dirigentes. A VC não podia ter distribuido tecnologia e vender música mais barata enquanto pôde?

Quantas vezes fui a lojas VC comprar música (e não estou a falar de tops 10) e nunca encontrei nada do que procurava e o que havia sempre a preços (muito)acima da concorrência FNAC.

Se nem no seu nicho da música eram competitivos?! Queriam sobreviver como?

Elias Escreveu:mnfv a FNAC há muito que deixou de apostar só em discos e livros.

Investiu fortemente na tecnologia, na fotografia e no multimedia, e com grande sucesso ao que parece. Se fores a qualquer loja fnac repara na quantidade de gente que anda na zona dos computadores, máquinas fotográficas, etc.

MensagemEnviado: 1/7/2009 15:27
por Elias
mnfv a FNAC há muito que deixou de apostar só em discos e livros.

Investiu fortemente na tecnologia, na fotografia e no multimedia, e com grande sucesso ao que parece. Se fores a qualquer loja fnac repara na quantidade de gente que anda na zona dos computadores, máquinas fotográficas, etc.

MensagemEnviado: 1/7/2009 15:24
por MNFV
Então e a FNAC não sobrevive?

- GOE - Escreveu:
Paulo Sousa Marques apontou o aumento da pirataria na música e nos DVD como a principal causa deste cenário.

«A pirataria tem que se controlada pelo Estado, que neste momento não está a cumprir o seu papel. Estamos a legalizar o roubo», acusou o responsável.


Enquanto a pirataria subsistir, será muito difícil para esta área de negócio sobreviver.. :roll:

MensagemEnviado: 1/7/2009 15:16
por - GOE -
Paulo Sousa Marques apontou o aumento da pirataria na música e nos DVD como a principal causa deste cenário.

«A pirataria tem que se controlada pelo Estado, que neste momento não está a cumprir o seu papel. Estamos a legalizar o roubo», acusou o responsável.


Enquanto a pirataria subsistir, será muito difícil para esta área de negócio sobreviver.. :roll:

Tribunal decreta falência da Valentim de Carvalho lojas

MensagemEnviado: 1/7/2009 15:09
por Elias
Tribunal decreta falência da Valentim de Carvalho lojas

O Tribunal de Comércio de Lisboa decretou hoje a falência da Valentim de Carvalho (VC) lojas durante uma assembleia geral de credores, disse à agência Lusa fonte do Tribunal de Comércio.
A insolvência da Valentim de Carvalho lojas foi pedida ao tribunal de Comércio de Lisboa a 22 de Abril último.

A Valentim de Carvalho lojas deve mais de um milhão de euros a credores, foi alvo de 34 acções judiciais por parte de fornecedores nos últimos cinco anos, mas situação não afecta os negócios da produção de música, cinema e televisão do grupo Valentim de Carvalho.

Em 2002, o grupo JRP - ex-dono da Oficina do Livro, que actualmente é detida pelo grupo LeYa - adquiriu 60 por cento das lojas Valentim de Carvalho, por três milhões de euros.

Na altura, a área da distribuição tinha 22 lojas e já tinha recebido da casa-mãe duas injecções de capital, uma de sete milhões de euros e outra de oito milhões para o pagamento de dívidas.

Desde 2001 que a empresa tentava uma aliança estratégica, nomeadamente após os problemas com credores, sobretudo com multinacionais como a Universal e a BMG.

Em 2007, em declarações à agência Lusa, Paulo Sousa Marques, director-geral da VC Lojas, disse que a cadeia de lojas de música Valentim de Carvalho, que chegou a ter cerca de 100 estabelecimentos, deveria ficar reduzida a dez unidades em 2007, concentradas na Grande Lisboa.

«Estamos a reduzir a empresa para uma dimensão razoável e queremos alterar o formato das lojas para nos aguentarmos dentro do mercado», adiantou Paulo Sousa Marques.

Das vinte lojas que existiam em 2005, o director-geral referiu que «mais de metade perdia dinheiro por causa de rendas altíssimas e vendas baixíssimas».

Paulo Sousa Marques apontou o aumento da pirataria na música e nos DVD como a principal causa deste cenário.

«A pirataria tem que se controlada pelo Estado, que neste momento não está a cumprir o seu papel. Estamos a legalizar o roubo», acusou o responsável.


O objectivo do grupo JRP, que adquiriu a VC Lojas, era redimensionar a empresa para cerca de dez lojas, todas elas localizadas na zona da Grande Lisboa.

«É preciso cortar os ramos mortos para salvar os verdes», comparou o responsável, dando como exemplo a loja no centro comercial LouresShopping, uma das últimas a abrir, que vai sofrer alterações por ter ficado «abaixo das expectativas».

Depois de encerradas ou redimensionadas as lojas, o Grupo JRP pretende «refrescar a marca», mantendo o conceito de venda de música, livros e DVD.

A Valentim de Carvalho surgiu em 1914 na Rua da Assunção, na baixa de Lisboa, vendendo instrumentos musicais, gramofones e pautas de música.

Em 1920 tornou-se a primeira editora discográfica portuguesa. A fadista Maria Alice foi a primeira a gravar discos para a editora, que utilizava como estúdio o Teatro Taborda.

Sessenta anos depois, na década de 1980, a empresa incorporou a editora discográfica internacional EMI, criando a EMI-Valentim de Carvalho.

A marca Valentim de Carvalho estende-se ainda à área do audiovisual.


Diário Digital / Lusa, 30 de Junho