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Economist' afirma: BRICs se recuperam antes de países ricos

MensagemEnviado: 19/6/2009 18:14
por mrvibe
'Economist' afirma: BRICs se recuperam antes de países ricos
JB Online


Os países emergentes que formam os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), ganharam destaque na edição desta sexta-feira da revista 'Economist'. De acordo com a publicação, os países já demontram sinais de recuperação econômica enquanto os países ricos permanecem em recessão.

Descolamento

A teoria do "descolamento", descrita pela revista - segundo a qual, por crescer a um ritmo diferente, os países emergentes estariam mais protegidos da crise financeira global que as grandes economias - pode, afinal, ter sentido.

"Quando este estudo (que explicava o descolamento) veio à tona em meados de 2008, a queda na economia mundial pareceu torná-lo instantaneamente obsoleto. Mas a enormidade do desaquecimento pode, temporariamente, ter escondido tendências mais profundas que agora voltam a se mostrar, passado o choque inicial", afirma a análise.

"Quase 60% de todo o crescimento econômico mundial entre 2000 e 2008 ocorreu nos países em desenvolvimento; metade só nos países do BRIC", afirma a Economist.

N repoprtagem, economistas afirmam que se o crescimento se confirmar, é uma boa notícia, o que significaria que quase metade da economia mundial estaria se recuperando. Os benefícios da recuperação dos BRICs também seriam sentidos por outros países em desenvolvimento.

Mas, diz a revista, a recuperação da China, Índia e Brasil não pode compensar o estado medonho do resto da economia mundial. "Enquanto os três gigantes se recuperam, os países em desenvolvimento, como um todo, são vistos em recessão. Os gigantes parecem estar se descolando não apenas do Ocidente, mas também de seus irmãos emergentes menores."

Para o 'Economist', o fato se justifica porque os países do Bric dependem menos das exportações do que outros emergentes. No caso brasileiro, as exportações correspondem a menos de 15% do PIB.

"Os BRICs foram cautelosos em liberar seus sistemas financeiros, então, foram menos afetados pelo ataque cardíaco financeiro ocidental do que a Europa do Leste, por exemplo. E suas recuperações foram impulsionadas pelos governos, que relaxaram dramaticamente sua política monetária e aumentaram os gastos estatais."

Outra explicação para o sucesso dos países em meio aos emergentes seria seu tamanho, já que esses países podem recorrer ao seu mercado doméstico na falta de um mercado estrangeiro.

Inchaço do setor público

A publicação não deixa de criticar o inchaço do setor público, considerando-o como um grande desafio,sugerindo que seria melhor garantir que os planos de estímulo dos governos se espalhem por todos os setores.

Se os BRICs não puderem usar as exportações para escapar da recessão, a expansão do governo é a principal alternativa para a queda, atualmente enfrentada por outros grandes exportadores, diz a revista.

"A experiência no Ocidente foi de que o setor público se expandiu incansavelmente até chegar a 40% a 50% do PIB."

Mas, para os autores, esse tema ainda é um ponto de interrogação. "Não está claro até que ponto, a longo prazo, os BRICs serão afetados pela aumento do governo e de empresas estatais. Mas este aumento provavelmente é inevitável."

Fonte: JB Online



Saudações,

NS

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