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MensagemEnviado: 17/6/2009 23:01
por sem2006
mais_um Escreveu:
sem2006 Escreveu:É assim tão difícil perceberes? Se durante 10, 15 ou 20 anos servi para dar aulas (de forma precária), se fiz o meu doutoramento, se reenui todas as condições para poder aceder à carreira, porque raio é que agora tenho de ser sujeito a um concurso público para isso? Porque é que os docentes do Universitário não são tb. sujeitos a um concurso público?


Onde tu vês uma ameaça, eu vejo uma oportunidade, passo a explicar.
Do ponto de vista individual em relação ao teu caso, podes sentir-te prejudicado, mas se fores a concurso e ficares com o lugar, significa que ficas com o lugar porque és melhor e não porque estás à mais tempo a dar aulas. Do ponto vista colectivo (alunos, instituição, etc…) o facto de ir a concurso significa que serão os melhores a ser escolhidos, em detrimento dos que não são tão bons, logo os resultados deverão ser melhores, é a selecção natural a funcionar.

Um dos problemas do nosso funcionalismo publico é exactamente esse, as pessoas são premiadas pelo tempo que ocupam determinado lugar ou categoria e não pelas suas competências e desempenho, o resultado é cerca de 700 mil funcionários acomodados, afinal, basta só deixar passar o tempo….



Portanto o facto de durante todo este tempo ter visto o meu contrato renovado de 2 em 2 anos (por não ter sido libertada vaga de quadro) significa que na verdade eu não era preciso e não valia nada :roll:

e não, não vejas isto como sendo só eu..somos 7000 na mesma situação! 7000 em 10000 docentes no ESP.


sem2006 Escreveu:
Aliás, tens de me dizer qual é a empresa no mundo que faz um concurso público para que os funcionários contratados possam passar para o quadro


O concurso público é idêntico ao processo de selecção que qualquer empresa faz para admitir pessoal, a diferença é que um concurso público tem regras para garantir a imparcialidade e o processo de selecção de uma empresa não tem essas regras externas, depende de cada organização. Pelo teu comentário deduzo que nunca estivestes num processo de selecção de uma empresa privada….



Desculpa, mas estás errado. Para ser admitido no ESP, já fui submetido a um concurso publico, onde fui seleccionado entre vários candidatos. Agora que cumpri a minha obrigação, fiz o que era necessário para aceder aos quadros, porque não tenho direito a esse lugar e tenho de concorrer de novo? Portanto, o que dizes sobre o processo de selecção numa empresa é inválido. Primeiro, são seleccionados entre x candidatos. Os escolhidos são contratados durante x tempo à experiência. Se se portarem bem, passam ao quadro.


sem2006 Escreveu:Agora colocar um lugar que eu ocupei com contratos precários durante anos e anos a concurso de todos e mais alguns


Estás a pensar só em ti, o que é natural, mas se pensares no colectivo, o que faz sentido é o concurso, para escolher os melhores, por muito injusto que isso possa parecer e devias querer que o lugar fosse teu por mérito e não por antiguidade, é assim que as organizações/indivíduos evoluem.

Ninguém pôs em causa o profissionalismo, capacidade e competência do professores, sejam eles do Politécnico, Universitáriso ou outros. (como em todas as profissões há de tudo)

O que eu vejo é uma resistência generalizada a mudanças, que do meu ponto de vista, a prazo, permitem o sector publico sair do marasmo existente ficando mais eficiente.

Mas mais uma vez vejo pessoas agarradas ao passado (zona de conforto)e com falta de confiança em si proprias. Se tudo é bem feito? Não, tem existido erros, aspectos que podiam ter sido implementados de melhor forma, etc... que são logo aproveitados por quem está contra para colocar tudo em causa, em vez de melhorar os aspectos menos positivos.


Um abraço,

Alexandre Santos


Concurso já foi realizado antes.. Provas públicas já eu tive de passar. Se fui preciso durante todos esses anos, se a instituição precisou de mim durante todo esse tempo, porque razão não hei-de ter direito ao lugar de quadro?

MensagemEnviado: 17/6/2009 18:40
por mais_um
sem2006 Escreveu:É assim tão difícil perceberes? Se durante 10, 15 ou 20 anos servi para dar aulas (de forma precária), se fiz o meu doutoramento, se reenui todas as condições para poder aceder à carreira, porque raio é que agora tenho de ser sujeito a um concurso público para isso? Porque é que os docentes do Universitário não são tb. sujeitos a um concurso público?


Onde tu vês uma ameaça, eu vejo uma oportunidade, passo a explicar.
Do ponto de vista individual em relação ao teu caso, podes sentir-te prejudicado, mas se fores a concurso e ficares com o lugar, significa que ficas com o lugar porque és melhor e não porque estás à mais tempo a dar aulas. Do ponto vista colectivo (alunos, instituição, etc…) o facto de ir a concurso significa que serão os melhores a ser escolhidos, em detrimento dos que não são tão bons, logo os resultados deverão ser melhores, é a selecção natural a funcionar.

Um dos problemas do nosso funcionalismo publico é exactamente esse, as pessoas são premiadas pelo tempo que ocupam determinado lugar ou categoria e não pelas suas competências e desempenho, o resultado é cerca de 700 mil funcionários acomodados, afinal, basta só deixar passar o tempo….

sem2006 Escreveu:
Aliás, tens de me dizer qual é a empresa no mundo que faz um concurso público para que os funcionários contratados possam passar para o quadro


O concurso público é idêntico ao processo de selecção que qualquer empresa faz para admitir pessoal, a diferença é que um concurso público tem regras para garantir a imparcialidade e o processo de selecção de uma empresa não tem essas regras externas, depende de cada organização. Pelo teu comentário deduzo que nunca estivestes num processo de selecção de uma empresa privada….

sem2006 Escreveu:Agora colocar um lugar que eu ocupei com contratos precários durante anos e anos a concurso de todos e mais alguns


Estás a pensar só em ti, o que é natural, mas se pensares no colectivo, o que faz sentido é o concurso, para escolher os melhores, por muito injusto que isso possa parecer e devias querer que o lugar fosse teu por mérito e não por antiguidade, é assim que as organizações/indivíduos evoluem.

Ninguém pôs em causa o profissionalismo, capacidade e competência do professores, sejam eles do Politécnico, Universitáriso ou outros. (como em todas as profissões há de tudo)

O que eu vejo é uma resistência generalizada a mudanças, que do meu ponto de vista, a prazo, permitem o sector publico sair do marasmo existente ficando mais eficiente.

Mas mais uma vez vejo pessoas agarradas ao passado (zona de conforto)e com falta de confiança em si proprias. Se tudo é bem feito? Não, tem existido erros, aspectos que podiam ter sido implementados de melhor forma, etc... que são logo aproveitados por quem está contra para colocar tudo em causa, em vez de melhorar os aspectos menos positivos.


Um abraço,

Alexandre Santos

MensagemEnviado: 17/6/2009 14:18
por Fenicio
madoff Escreveu:Caro Fenicio, estou a ver que não conhece o nosso mundo/ realidade académicos.

Os nossos professores são TÃO BONS o até melhores do que muitos lá fora.


madoff, mas eu não duvido disso! A sério que não!

A questão que se coloca com esta nova proposta do governo é avaliar se os que lá estão há 10 ou 15 anos continuam de facto aptos para exercerem a função.

Só pq alguém trabalha no mesmo cargo há 10 anos não significa que continua a ser o mais apto para a execução deste trabalho.

A estabilidade no emprego gera comodismo e o comodismo leva à mediocridade. Pq esforçar-me para melhorar o meu trabalho se tenho o meu emprego garantido, faça chuva ou faça sol?

Não defendo com isto o fim da estabilidade na função pública. Não quero ver posters espalhados pelas cidades a oferecer um prêmio pela minha cabeça! Só acho que, como cidadão, tenho o direito de ter a certeza de que estou a pagar por um serviço que está a ser prestado por pessoas suficientemente qualificadas.

MensagemEnviado: 17/6/2009 14:08
por mfsr1980
Não é só o "gago" que devia ir. O Pinochio e toda a "trupe" que nos governa. Deviam levar um "prémio" por nos terem conseguido empobrecer tão rápidamente, algo de inesquecivel na vida deles! Eles merecem, já mudaram de frota automóvel, sempre "topo de gama" como convém!

MensagemEnviado: 17/6/2009 10:56
por madoff
Caro Fenicio, estou a ver que não conhece o nosso mundo/ realidade académicos.

Os nossos professores são TÃO BONS o até melhores do que muitos lá fora.

Vou explicar-lhe.Fazer investigação (e tirar doutoramento, pós doutoramento etc) não tem haver com ensino !

Um investigador, não implica que seja docente, pois caso contrário quase que não haveria corpos ciêntificos.

A realidade é que pretende-se colocar quem está a fazer uma carreira mais cientifica (investigação), a dar aulas.E isto para começar a acabar com o estatudo de bolseiros. Assim perdem-se bons professores (pois quem dá aulas nesta categoria fá-lo por gosto e com mérito), e vão colocar-se pessoas que nem gostam de ensinar (mas sim investigar), mas que vão faze-lo porque não tem mais rendimentos.

Porque não dignificar a carreira de investigador ? não seria mais vantajoso termos bons quadros de professores (os actuais) e bons investigadores ?

Ou será melhor, maus professores e gente altamente qualificada no desemprego e falta de investigadores ?

Infelizmente, no governo temos algumas pessoas, que tiveram um precurso académico, feito com inglês técnico e coisas parecidas.

Veja-se a miséria que é as novas oportunidades !!, já para não falar dos maiores de 23 !!

É o culto da incompetência, do laxismo, e da falta de rigor...por isso á que tirar os competentes e cultos do caminho...

:twisted: :evil:
Fenicio Escreveu:
madoff Escreveu:-Justiça não funciona

-Policia, são uns desgraçados.Em algumas esquadras quase têm de ir urinar para a rua, por falta de condições.

-Serviços médicos regulares, só no privado.

-Ensino é pago e sem condições tecnicas dignas (vão por exemplo a França ver uma sala de aula de ciências do secundário)

-Poder militar...é uma piada, temos meia duzia de soldados de chumbo, que brincam aos tropas.Equipamento militar...as FRAC devem estar mais bem equipadas.


Queres acrescentar à tua lista a qualidade do corpo docente das universidades?

A continuar neste ritmo, daqui há 20 anos teremos docentes altamente experimentados, mas cuja qualidade não é possível de avaliar. E os "putos novos" não poderão entrar pq os "experientes" estão lá e não podem sair.

Resultado? Os putos novos vão todos para... a França, não é?... e Portugal, como fica?

Estabilidade no emprego todos querem. Mas à custa de que?

MensagemEnviado: 17/6/2009 10:51
por sem2006
Fenicio Escreveu:
madoff Escreveu:-Justiça não funciona

-Policia, são uns desgraçados.Em algumas esquadras quase têm de ir urinar para a rua, por falta de condições.

-Serviços médicos regulares, só no privado.

-Ensino é pago e sem condições tecnicas dignas (vão por exemplo a França ver uma sala de aula de ciências do secundário)

-Poder militar...é uma piada, temos meia duzia de soldados de chumbo, que brincam aos tropas.Equipamento militar...as FRAC devem estar mais bem equipadas.


Queres acrescentar à tua lista a qualidade do corpo docente das universidades?

A continuar neste ritmo, daqui há 20 anos teremos docentes altamente experimentados, mas cuja qualidade não é possível de avaliar. E os "putos novos" não poderão entrar pq os "experientes" estão lá e não podem sair.

Resultado? Os putos novos vão todos para... a França, não é?... e Portugal, como fica?

Estabilidade no emprego todos querem. Mas à custa de que?


Acho engraçado quem está por fora, fala sempre mal dos professores e docentes.... Como se conhecessem o sistema e todos os professores e docentes :roll:

MensagemEnviado: 17/6/2009 10:35
por Fenicio
madoff Escreveu:-Justiça não funciona

-Policia, são uns desgraçados.Em algumas esquadras quase têm de ir urinar para a rua, por falta de condições.

-Serviços médicos regulares, só no privado.

-Ensino é pago e sem condições tecnicas dignas (vão por exemplo a França ver uma sala de aula de ciências do secundário)

-Poder militar...é uma piada, temos meia duzia de soldados de chumbo, que brincam aos tropas.Equipamento militar...as FRAC devem estar mais bem equipadas.


Queres acrescentar à tua lista a qualidade do corpo docente das universidades?

A continuar neste ritmo, daqui há 20 anos teremos docentes altamente experimentados, mas cuja qualidade não é possível de avaliar. E os "putos novos" não poderão entrar pq os "experientes" estão lá e não podem sair.

Resultado? Os putos novos vão todos para... a França, não é?... e Portugal, como fica?

Estabilidade no emprego todos querem. Mas à custa de que?

MensagemEnviado: 17/6/2009 10:18
por madoff
Vamos ver como funcionda nas universiades:
-O docente tem 9 anos para tirar doutoramento.Se o não fizer sai dos quadors (poderá passar a professor convidado).Tirando o doutoramento tem a certaza de ficar nessa instituição.

-No politecnico já é diferente. A larga maioria dos docentes estão com contratos de 2 anos há vários anos (10, 15, ou até mais).Se tirarem doutoramento além de terem de pagar, não têm qualquer garantia de ficar com esse lugar !!

Em relação ao dicurso do "pago os impostos para qualidade", eu concordo, mas então, vamos colocar alguém que já teve custos para o estado no curso que tirou, para ir cair no desemprego, receber subsidiu e desperdiçar um recurso com importantes conhecimentos ciêntificos ?!?

Em causa está apenas a tentativa banal de reduzir custos do estado.Infelizmente o nosso governo, todos eles com curso superior, tirado com propinas baratas, à custa dos contribuintes, e agora com se de senhores puros e geniais se tratassem, vêm dizer "olha aqueles dos politecnicos são uma cambada de malandros".

Ora, se os professores dos politecnicos são assim tão maus e incompetentes, por inerência, Socrates é um perfeito incompetente, e todos os que tiraram curso num politecnico, são uns incompetentes.

Continuo a dizer, DEÊM a oportunidade (garantia de lugar + bolsa para doutoramento + ano sabatico).Nesse caso, sim estaremos todos em pé de igualdade.

Já agora, se andam tão preocupados com o dinheiro dos impostos e su aplicação, então vejamos:


-Justiça não funciona

-Policia, são uns desgraçados.Em algumas esquadras quase têm de ir urinar para a rua, por falta de condições.

-Serviços médicos regulares, só no privado.

-Ensino é pago e sem condições tecnicas dignas (vão por exemplo a França ver uma sala de aula de ciências do secundário)

-Poder militar...é uma piada, temos meia duzia de soldados de chumbo, que brincam aos tropas.Equipamento militar...as FRAC devem estar mais bem equipadas.

Ora, serviço publico, é segurança, ensino justiça...então onde está o dinheiro e os seus resultados ?

Re: Parece haver...

MensagemEnviado: 17/6/2009 10:15
por sem2006
bboniek00 Escreveu:um Medo atavico a avaliacoes em Portugal. Talvez seja o fruto de geracoes de empiricos.

Temos que fazer um esforco para melhorar a Qualidade do nosso desempenho. Isto ee uma obrigacao de todos.


Lê bem..ninguém tem medo ou ninguém está a dizer não à avaliação..apenas está a criticar-se o modo como querem fazer a transição de um contrato precário de 2 em 2 anos durante 10, 15 ou 20 anos para um lugar estável :twisted:

Re: Parece haver...

MensagemEnviado: 17/6/2009 9:08
por bboniek33
Bullet23 Escreveu:
bboniek00 Escreveu:um Medo atavico a avaliacoes em Portugal. Talvez seja o fruto de geracoes de empiricos.

Temos que fazer um esforco para melhorar a Qualidade do nosso desempenho. Isto ee uma obrigacao de todos.


E se houvesse avaliação aos comentários tu terias ZERO. O tema que se discute não é esse. :roll:

Cumps


Calma amigo...
eu nao sou o Gago. Nem lhe dou nota a si que tambem saiu do tema para comentar o comentador.

Re: Parece haver...

MensagemEnviado: 17/6/2009 8:48
por Bullet23
bboniek00 Escreveu:um Medo atavico a avaliacoes em Portugal. Talvez seja o fruto de geracoes de empiricos.

Temos que fazer um esforco para melhorar a Qualidade do nosso desempenho. Isto ee uma obrigacao de todos.


E se houvesse avaliação aos comentários tu terias ZERO. O tema que se discute não é esse. :roll:

Cumps

Parece haver...

MensagemEnviado: 17/6/2009 8:31
por bboniek33
um Medo atavico a avaliacoes em Portugal. Talvez seja o fruto de geracoes de empiricos.

Temos que fazer um esforco para melhorar a Qualidade do nosso desempenho. Isto ee uma obrigacao de todos.

MensagemEnviado: 17/6/2009 8:19
por sem2006
mais_um Escreveu:
sem2006 Escreveu:Fenicio:

nem se trata de uma questão de ser avaliado ou não. Trata-se de uma questão de estabilidade e de tentarem à viva força acabar com o politécnico. a proposta inicial era bem pior, onde só 30% poderiam fazer parte dos quadros (30% é o que já existe actualmente) e os restantes que fossem à vida...

Mas o essencial está no seguinte: porque raio tem de ser o acesso ao lugar feito por concurso público, quando quem pode aceder ao lugar já foi "avaliado" em provas públicas que são muito mais "expressivas" que um concurso público? :twisted:


Deixei o link dos 2 estatutos, o actual e o proposto, é assim tão dificl indicar quais são os artigos com os quais não concordas?


É assim tão difícil perceberes? Se durante 10, 15 ou 20 anos servi para dar aulas (de forma precária), se fiz o meu doutoramento, se reenui todas as condições para poder aceder à carreira, porque raio é que agora tenho de ser sujeito a um concurso público para isso? Porque é que os docentes do Universitário não são tb. sujeitos a um concurso público?

Aliás, tens de me dizer qual é a empresa no mundo que faz um concurso público para que os funcionários contratados possam passar para o quadro :twisted:

Que eu saiba, a passagem para o quadro sempre foi feita por mérito e trabalho apresentado.

Que depois de eu estar no quadro, me queiram sujeitar a avaliações de desempenho, para definir a minha continuação no quadro ou progressão na carreira, tudo bem..Agora colocar um lugar que eu ocupei com contratos precários durante anos e anos a concurso de todos e mais alguns :twisted:

MensagemEnviado: 16/6/2009 23:37
por sargotrons
Um bocado de humor!

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MensagemEnviado: 16/6/2009 22:33
por mais_um
sem2006 Escreveu:Fenicio:

nem se trata de uma questão de ser avaliado ou não. Trata-se de uma questão de estabilidade e de tentarem à viva força acabar com o politécnico. a proposta inicial era bem pior, onde só 30% poderiam fazer parte dos quadros (30% é o que já existe actualmente) e os restantes que fossem à vida...

Mas o essencial está no seguinte: porque raio tem de ser o acesso ao lugar feito por concurso público, quando quem pode aceder ao lugar já foi "avaliado" em provas públicas que são muito mais "expressivas" que um concurso público? :twisted:


Deixei o link dos 2 estatutos, o actual e o proposto, é assim tão dificl indicar quais são os artigos com os quais não concordas?

MensagemEnviado: 16/6/2009 22:26
por sem2006
Fenicio:

nem se trata de uma questão de ser avaliado ou não. Trata-se de uma questão de estabilidade e de tentarem à viva força acabar com o politécnico. a proposta inicial era bem pior, onde só 30% poderiam fazer parte dos quadros (30% é o que já existe actualmente) e os restantes que fossem à vida...

Mas o essencial está no seguinte: porque raio tem de ser o acesso ao lugar feito por concurso público, quando quem pode aceder ao lugar já foi "avaliado" em provas públicas que são muito mais "expressivas" que um concurso público? :twisted:

MensagemEnviado: 16/6/2009 22:22
por mais_um
madoff Escreveu:Se a velhiçe não é um posto (e eu sou novo), então sugiro que seja criado uma máquina em que todos os que tiverem mais de 45 anos (tenho 35), seja simplesmente disolvidos.Pronto resolven-se vários problemas da sociedade actual.

Os mais velhos têm uma coisa importante, experiência e isso é muito importante.

A idade não é um posto no sentido de só por ser mais velho então deve progredir na carreira.

Mas idade já é um posto, se é para despedir. Quem tenha idade maior que 30 anos, com familia e crianças pequenas, o que vai fazer se for para o desemprego ?

Começar de novo ?!?! então não estudaram e muito, o SOCRATES não foi formado num politecnico ?!?

Creio que devemos ser razoáveis.

Se esses senhores fazem investigação é porque GOSTAM, e investigar é DIFERENTE de dar aulas !!

Se sabem como funciona nos EUA, existem MILHARES de doutorados a fazer investigação, e que estão-se nas tintas em relação a dar aulas (têm bom rendimento mensal).

Agora forçar (porque ganha pouco) esses bolseiros que está a fazar o que gosta (investigação) para fazer algo que poderá não gostar, não é solução.

A solução seria pagar DIGNAMENTE a essa importante actividade que é investigação.

Eu mesmo, quando terminei o curso, fui convidade para investidagor, mas ...o vencimento era miserável.

Mas pelos vistos preferem, investigadores que deixam de o ser para dar aulas, professores que gostavam do que faziam no desemprego (e altamente qualificados)...


mais_um Escreveu:Depois de ler os comentários de alguns participantes, parece-me que ainda há quem considere que a "velhice" é um posto, dão mais importância ao numero de anos que exercem determinada função do que às competências, algo que está enraizado no nosso funcionalismo publico, preferem ser todos avaliados por baixo do que reconhecer que possa existir alguém melhor do que eles.

Há uma clara diferença de atitude entre quem está habituado a viver com a concorrência (os privados) dos que vivem com a segurança do Estado, talvez por isso os nossos serviços públicos são em geral tão ineficientes tendo em conta o que custam.

Sempre que vejo alguém a pedir mais um subsídio para isto ou para aquilo, sinto que é mais alguém que está a viver às minhas custas e que estou a ser explorado.

Um abraço,

Alexandre Santos


Provavelmente não me expliquei bem, a questão da velhice não tem a ver com a idade da pessoa mas sim com os anos de trabalho numa instituição (foi o que referiram), dai ter colocado entre aspas. No funcionalismo publico, as pessoas acomodam-se porque sabem que não são despedidadas, ao contrario do sector privado, dou-te 2 exemplos:

O "Bibi" da Casa Pia foi alvo de um processo disciplinar, ainda antes do caso Casa Pia e corrido da função publica, um tribunal administrativo obrigou o Estado a admiti-lo de novo.

No norte, um professor foi condenado por abuso sexual de duas menores (alunas dele), de 13 e 15 anos, como a pena foi igual ou inferior a 3 anos de cadeia, continua a dar aulas, o Estado não pode despedi-lo, percebes o que eu quero dizer? Agora imagina-te como pai de uma miuda que tem um professor com este passado, ficas descansado?

O vinculo à função publica é algo muito dificil de quebrar, por muita m**** que faças, dificilmente és corrido, isto provoca uma situação de acomodação generalizada.

Um abraço,

Alexandre Santos

Editado: (alunas dele)

MensagemEnviado: 16/6/2009 22:19
por sargotrons
madoff Escreveu:Creio que não se sabe o que está a falar !

QUEM dá aulas nos politécnicos NÃO são uma cambada de ignorantes !

Foi gente que acabou o curso com médias boas e que gostam do ensino superior. Para dar aulas TIVERAM que passar por um concurso.Depois tiraram mestrado AO MESMO tempo que trabalhavam.E alguns doutoramento.

E esses tais "doutourados" o que faziam ?, estudavam, estudavam..., os outros trabalhavam, trabalhavam e tabém estudavam, mas menos.

Portanto quem está a dar aulas JÁ teve o mérito de participar num concurso publico e de ser escolhido pelo seu mérito.

Com um bocado de sorte, alguns dos tais pós-doutorados ou tecnicos, como não conseguiram o lugar por menores qualificações, foram fazer o mais facil...estudar.

Enfim...

O que está em causa é igualdade de oportunidades


Caro maddof,
nem sequer estou a por em causa a competencia de ninguem, se formos por ai este topico nao dura muito. Por isso se queres continuar a debater tenta fazer o mesmo.

madoff Escreveu:E esses tais "doutourados" o que faziam ?, estudavam, estudavam..., os outros trabalhavam, trabalhavam e tabém estudavam, mas menos.

O que queria expor na mensagem anterior era exactamente o contrario, embora tenham um estatuto adequado a estudantes eles sao trabalhadores.

madoff Escreveu:Portanto quem está a dar aulas JÁ teve o mérito de participar num concurso publico e de ser escolhido pelo seu mérito.

esse "JA'" e' o problema, nao devia ser "JA'" mas sim "sempre".


madoff Escreveu:Com um bocado de sorte, alguns dos tais pós-doutorados ou tecnicos, como não conseguiram o lugar por menores qualificações, foram fazer o mais facil...estudar.

Como disse se queres continuar a debater no topico que iniciaste, tenta nao fazeres julgamentos desses.

Cheers

MensagemEnviado: 16/6/2009 22:13
por Fenicio
mais_um Escreveu:Depois de ler os comentários de alguns participantes, parece-me que ainda há quem considere que a "velhice" é um posto, dão mais importância ao numero de anos que exercem determinada função do que às competências, algo que está enraizado no nosso funcionalismo publico, preferem ser todos avaliados por baixo do que reconhecer que possa existir alguém melhor do que eles.

Há uma clara diferença de atitude entre quem está habituado a viver com a concorrência (os privados) dos que vivem com a segurança do Estado, talvez por isso os nossos serviços públicos são em geral tão ineficientes tendo em conta o que custam.

Sempre que vejo alguém a pedir mais um subsídio para isto ou para aquilo, sinto que é mais alguém que está a viver às minhas custas e que estou a ser explorado.

Um abraço,

Alexandre Santos


Tenho de concordar contigo, Alexandre.

Não quero com isto desrespeitar uma classe de trabalhadores, quero apenas defender o meu direito de ver o dinheiro dos meus impostos a ser bem aplicado e quero ter garantias mínimas de que não estou a manter nenhum funcionário inapto a trabalhar para mim no governo.

No meu trabalho eu sou avaliado 2 vezes ao ano e a cada projecto sou implicitamente avaliado. Colegas meus são demitidos todos os anos por incompetência, alguns deles com 10 anos ou mais de experiência.

Se eu estou sujeito a tantas avaliações e se tantos outros profissionais também o estão, pq os docentes também não podem estar?

Ok, estudam 10 anos para obter um doutorado e investem rios de dinheiro na sua própria formação, mas quem hoje em dia também não o faz? Eu não tenho um doutorado mas tenho um mestrado e já devo ter feito uma dezena e meia de cursos de certificação técnica que, se somados, resultam numa data de anos a estudar. Na prática, qual a diferença?

Repito mais uma vez que não quero desrespeitar os docentes. Eu os admiro como admiro qualquer outro trabalhador honesto, seja ele um juiz, um advogado, a senhora do café ou o senhor que recolhe o meu lixo todas as madrugadas, mas eles trabalham para mim e à custa do meu dinheiro, portanto, como cidadão, sinto-me desrespeitado a saber que o governo mantém num cargo uma pessoa só pq ela anda 15 ou 20 anos neste mesmo cargo!

Por mim podem estar 30 ou 40 anos se quiserem, desde que sejam avaliados e que provem que continuam aptos como estavam quando lá entraram. Tão simples como isso!

MensagemEnviado: 16/6/2009 22:06
por madoff
Se a velhiçe não é um posto (e eu sou novo), então sugiro que seja criado uma máquina em que todos os que tiverem mais de 45 anos (tenho 35), seja simplesmente disolvidos.Pronto resolven-se vários problemas da sociedade actual.

Os mais velhos têm uma coisa importante, experiência e isso é muito importante.

A idade não é um posto no sentido de só por ser mais velho então deve progredir na carreira.

Mas idade já é um posto, se é para despedir. Quem tenha idade maior que 30 anos, com familia e crianças pequenas, o que vai fazer se for para o desemprego ?

Começar de novo ?!?! então não estudaram e muito, o SOCRATES não foi formado num politecnico ?!?

Creio que devemos ser razoáveis.

Se esses senhores fazem investigação é porque GOSTAM, e investigar é DIFERENTE de dar aulas !!

Se sabem como funciona nos EUA, existem MILHARES de doutorados a fazer investigação, e que estão-se nas tintas em relação a dar aulas (têm bom rendimento mensal).

Agora forçar (porque ganha pouco) esses bolseiros que está a fazar o que gosta (investigação) para fazer algo que poderá não gostar, não é solução.

A solução seria pagar DIGNAMENTE a essa importante actividade que é investigação.

Eu mesmo, quando terminei o curso, fui convidade para investidagor, mas ...o vencimento era miserável.

Mas pelos vistos preferem, investigadores que deixam de o ser para dar aulas, professores que gostavam do que faziam no desemprego (e altamente qualificados)...


mais_um Escreveu:Depois de ler os comentários de alguns participantes, parece-me que ainda há quem considere que a "velhice" é um posto, dão mais importância ao numero de anos que exercem determinada função do que às competências, algo que está enraizado no nosso funcionalismo publico, preferem ser todos avaliados por baixo do que reconhecer que possa existir alguém melhor do que eles.

Há uma clara diferença de atitude entre quem está habituado a viver com a concorrência (os privados) dos que vivem com a segurança do Estado, talvez por isso os nossos serviços públicos são em geral tão ineficientes tendo em conta o que custam.

Sempre que vejo alguém a pedir mais um subsídio para isto ou para aquilo, sinto que é mais alguém que está a viver às minhas custas e que estou a ser explorado.

Um abraço,

Alexandre Santos

MensagemEnviado: 16/6/2009 21:44
por mais_um
Depois de ler os comentários de alguns participantes, parece-me que ainda há quem considere que a "velhice" é um posto, dão mais importância ao numero de anos que exercem determinada função do que às competências, algo que está enraizado no nosso funcionalismo publico, preferem ser todos avaliados por baixo do que reconhecer que possa existir alguém melhor do que eles.

Há uma clara diferença de atitude entre quem está habituado a viver com a concorrência (os privados) dos que vivem com a segurança do Estado, talvez por isso os nossos serviços públicos são em geral tão ineficientes tendo em conta o que custam.

Sempre que vejo alguém a pedir mais um subsídio para isto ou para aquilo, sinto que é mais alguém que está a viver às minhas custas e que estou a ser explorado.

Um abraço,

Alexandre Santos

MensagemEnviado: 16/6/2009 21:33
por madoff
Creio que não se sabe o que está a falar !

QUEM dá aulas nos politécnicos NÃO são uma cambada de ignorantes !

Foi gente que acabou o curso com médias boas e que gostam do ensino superior. Para dar aulas TIVERAM que passar por um concurso.Depois tiraram mestrado AO MESMO tempo que trabalhavam.E alguns doutoramento.

E esses tais "doutourados" o que faziam ?, estudavam, estudavam..., os outros trabalhavam, trabalhavam e tabém estudavam, mas menos.

Portanto quem está a dar aulas JÁ teve o mérito de participar num concurso publico e de ser escolhido pelo seu mérito.

Com um bocado de sorte, alguns dos tais pós-doutorados ou tecnicos, como não conseguiram o lugar por menores qualificações, foram fazer o mais facil...estudar.

Enfim...

O que está em causa é igualdade de oportunidades


Sargotronss Escreveu:No mesmo ambiente de trabalho existe uma forca trabalhadora, que nem sequer tem o estatuto de trabalhador, os chamados bolseiros. A forca bruta da investigacao, os que trazem dinheiro para as universidades pelos projectos de investigacao.

O estatuto de bolseiro so tem sentido para uma condicao que e' a de estudante, mas as bolsas sao usadas e abusada para contratar "trabalhadores". O bolseiro "trabalhador" recebe 12 bolsas por ano (o tecnico 745 e o pos doutorado 1490 euros por mes).Nos ultimos anos ganhou o direito a descontar a seguro social voluntario (SSV) e direito a dias de ferias (nao e' subsidio, so' dias). O SSV basicamente serve para contar anos para a reforma somente pois os outros direitos dos trabalhadores tipo subsidio de desemprego nao existem.

As bolsas no maximo duram o tempo de um determinado projecto, normalmente 3 anos e o proximo a que concorrem ha uma penalizacao se permanecerem na mesma instituicao, a bem da mobilidade.

O bolseiro tecnico tende a criar curriculo para seguir para doutoramento se quer seguir investigacao ou mais cedo ou mais tarde faz-se 'a vida. O pos-doc muitos nao ganham os concursos dos projectos e..., outros vao saltando de bolsa em bolsa e uns mais inconformados tendem a ir para onde lhes oferecem condicoes e um contrato de trabalho (contrato nao e' ir para o quadro, excepto em Franca) em investigacao.

sem2006 Escreveu:Portanto, tu deste 10, 15 anos de trabalho e da vida á tua empresa (sim, por no ensino superior não se dá apenas aulas), vais a um concurso com uma data de tipos que nunca deram nada pela casa, avaliado por um júri que já se sabe que facilmente é "corruptível" e que decide que fulano xyz vindo sabe-se lá de onde fica com o teu lugar e tu agora vai para o desemprego :twisted:

Talvez seja melhor leres a coisa bem lida...

Esses 6 anos de transição não significam nada e são apenas para enganar. Sem falar que apenas 60% podem vir a ser de quadro. Os restantes 40% que vão à vida, pois não poderão mais dar aulas no ensino superior...

Deve ser muito giro para uma instituição ter sempre 40% do pessoal a mudar de ano para ano :roll:


Por isso caro "sem2006" estes sao os fulanos que tens que te preocupar e caro "Maddof" nao te preocupes que ha' muitos em Portugal.

Cheers.

P.S. no MSN ha' um emoticon que se adequava bem neste posto, e' um smile que se "bolsa"!

MensagemEnviado: 16/6/2009 20:31
por sargotrons
No mesmo ambiente de trabalho existe uma forca trabalhadora, que nem sequer tem o estatuto de trabalhador, os chamados bolseiros. A forca bruta da investigacao, os que trazem dinheiro para as universidades pelos projectos de investigacao.

O estatuto de bolseiro so tem sentido para uma condicao que e' a de estudante, mas as bolsas sao usadas e abusada para contratar "trabalhadores". O bolseiro "trabalhador" recebe 12 bolsas por ano (o tecnico 745 e o pos doutorado 1490 euros por mes).Nos ultimos anos ganhou o direito a descontar a seguro social voluntario (SSV) e direito a dias de ferias (nao e' subsidio, so' dias). O SSV basicamente serve para contar anos para a reforma somente pois os outros direitos dos trabalhadores tipo subsidio de desemprego nao existem.

As bolsas no maximo duram o tempo de um determinado projecto, normalmente 3 anos e o proximo a que concorrem ha uma penalizacao se permanecerem na mesma instituicao, a bem da mobilidade.

O bolseiro tecnico tende a criar curriculo para seguir para doutoramento se quer seguir investigacao ou mais cedo ou mais tarde faz-se 'a vida. O pos-doc muitos nao ganham os concursos dos projectos e..., outros vao saltando de bolsa em bolsa e uns mais inconformados tendem a ir para onde lhes oferecem condicoes e um contrato de trabalho (contrato nao e' ir para o quadro, excepto em Franca) em investigacao.

sem2006 Escreveu:Portanto, tu deste 10, 15 anos de trabalho e da vida á tua empresa (sim, por no ensino superior não se dá apenas aulas), vais a um concurso com uma data de tipos que nunca deram nada pela casa, avaliado por um júri que já se sabe que facilmente é "corruptível" e que decide que fulano xyz vindo sabe-se lá de onde fica com o teu lugar e tu agora vai para o desemprego :twisted:

Talvez seja melhor leres a coisa bem lida...

Esses 6 anos de transição não significam nada e são apenas para enganar. Sem falar que apenas 60% podem vir a ser de quadro. Os restantes 40% que vão à vida, pois não poderão mais dar aulas no ensino superior...

Deve ser muito giro para uma instituição ter sempre 40% do pessoal a mudar de ano para ano :roll:


Por isso caro "sem2006" estes sao os fulanos que tens que te preocupar e caro "Maddof" nao te preocupes que ha' muitos em Portugal.

Cheers.

P.S. no MSN ha' um emoticon que se adequava bem neste posto, e' um smile que se "bolsa"!

MensagemEnviado: 16/6/2009 18:50
por limpaesgotos
Mariano Gago (PS), devia ser banido !!!


Puseram-no lá, agora aturem-no. :oops:

MensagemEnviado: 16/6/2009 17:42
por mais_um
O estatuto actual:

https://www.si.ips.pt/esce_si/web_gessi ... ecnico.pdf

Digam o que está melhor em relação à proposta.

Sobre o funcionamento do Juri:

O actual:

Artigo 23.º
(Júri dos concursos de provas públicas
para professor-coordenador)
1 - O júri do concurso de provas públicas para recrutamento de professores-coordenadores, a nomear por
despacho do Ministro da Educação e Ciência, sob proposta do conselho científico da escola superior onde se
verifiquem as vagas para que for aberto o concurso, será constituído por:
a) O presidente do instituto superior politécnico ou o presidente do órgão directivo da escola, no caso de esta
não estar integrada num instituto, que presidirá;
b) Três ou mais professores-coordenadores da disciplina ou área científica a que as provas respeitem, devendo
um deles, pelo menos, ser de estabelecimento de ensino superior diferente daquele em, que se realizem.
2 - No caso de não haver na escola professores nas condições exigidas na alínea b) do número anterior e para
os efeitos nele referidos, o conselho científico solicitará a outros estabelecimentos de ensino superior a
indicação dos professores necessários.
3 - O presidente do instituto superior politécnico poderá delegar a presidência do júri no presidente do órgão
directivo da escola, que a poderá delegar ou subdelegar no presidente do conselho científico ou no professor
mais antigo da categoria mais elevada da escola.



O proposto:

Nomeação dos júris
1 — Os júris dos concursos são nomeados por despacho do órgão máximo da instituição
de ensino superior, nos termos fixados pelos respectivos Estatutos.
2 — Quando a instituição de ensino superior não tenha actividades pós-graduadas
reconhecidas na área ou áreas disciplinares para que o concurso é aberto, o júri é
nomeado sob proposta do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.
Artigo 22.º
Composição dos júris
A composição dos júris dos concursos a que se refere a presente secção obedece,
designadamente, às seguintes regras:
a) Serem constituídos por professores, investigadores ou outros especialistas de
reconhecido mérito, nacionais ou estrangeiros, de instituições públicas ou
privadas, em número não inferior a cinco nem superior a nove;
b) Os membros do júri que sejam docentes de instituições de ensino superior
politécnicas nacionais públicas só o poderem integrar quando pertençam a
categoria superior àquela para que é aberto concurso ou à própria
categoria quando se trate de concurso para professor coordenador
principal;

c) Serem compostos maioritariamente por individualidades externas à instituição
de ensino superior.
Artigo 23.º
Funcionamento dos júris
1 — Os júris:
a) São presididos pelo órgão máximo da instituição de ensino superior ou por um
professor da instituição de ensino superior por ele nomeado;
b) Deliberam através de votação nominal fundamentada nos critérios de
selecção adoptados e divulgados, não sendo permitidas abstenções;
c) Só podem deliberar quando estiverem presentes pelo menos dois terços dos
seus vogais e quando a maioria dos vogais presentes for externa.
2 — O presidente do júri tem voto de qualidade e só vota:
a) Quando seja professor ou investigador da área ou áreas disciplinares para que o
concurso foi aberto; ou
b) Em caso de empate.
3 — As reuniões do júri de natureza preparatória da decisão final:
a) Podem ser realizadas por teleconferência;
b) Podem, excepcionalmente, por iniciativa do seu presidente, ser dispensadas
sempre que, ouvidos, por escrito, num prazo por este fixado, nenhum dos
vogais solicite tal realização, e todos se pronunciem no mesmo sentido.
4 — Sempre que entenda necessário, o júri pode:
a) Solicitar aos candidatos a entrega de documentação complementar relacionada
com o currículo apresentado;
b) Decidir promover audições públicas, em igualdade de circunstâncias para todos
os candidatos.
5 — Das reuniões do júri são lavradas actas contendo, designadamente, um resumo do que
nelas tiver ocorrido, bem como os votos emitidos por cada um dos seus membros e
respectiva fundamentação.

6 — O júri deve proceder à apreciação fundamentada, por escrito, em documentos por ele
elaborados e aprovados e integrados nas suas actas:
a) Do desempenho técnico-científico e profissional do candidato com base na
análise dos trabalhos e actividades constantes do currículo, designadamente
dos que hajam sido seleccionados pelo candidato como mais representativos,
nomeadamente no que respeita à sua contribuição para o desenvolvimento e
evolução da área disciplinar;
b) Da capacidade pedagógica do candidato, tendo designadamente em
consideração, quando aplicável, a análise da sua prática pedagógica anterior e a
sua contribuição para a melhoria do processo de aprendizagem dos alunos,
incluindo, quando aplicável, a apreciação desta prática que haja sido realizada
no âmbito dos órgãos pedagógicos da instituição de ensino superior de origem;
c) De outras actividades relevantes para a missão da instituição de ensino superior
que hajam sido desenvolvidas pelo candidato.
7 — Considerando os aspectos a que se referem os números anteriores, o júri deve
proceder à elaboração de uma lista ordenada dos candidatos que hajam sido aprovados
em mérito absoluto.
Artigo 24.º
Garantias de imparcialidade
É aplicável ao procedimento regulado na presente subsecção o regime de garantias de
imparcialidade previsto nos artigos 44.º a 51.º do Código do Procedimento Administrativo,
com as necessárias adaptações.


Qual é o que dá mais garantias de imparcialidade?