Olá ljbk.
Vamos por partes:
ljbk Escreveu:- não correcção dos gráficos com os valores dos dividendos pagos nomeadamente nas empresas do tipo cash-cows como o são a PTC, a Brisa e a REN;
Eu deixei bem explicito no video (acho eu) que devido a não ter uma base de dados dos titulos do PSI20 para o Metastock fui obrigado a usar os dados e programa do ProRealTime. Falei dos gaps estranhos de alguns titulos e fiz referencia (perguntei) se eles eram reais ou se estavam associados e dividendos. Disse também não saber se o ProRealTime mantinha a sua base de dados livre de erros.
Eu não olhava para os titulos do PSI à meses e como tal não tenho conhecimento dos seus graficos.
Se os gráficos do ProRealTime estão incorrectos então certamente que quando fizerem a vossa analise irão faze-la num grafico livre de erros.
ljbk Escreveu:- utilização de escala vertical linear para identificar trading ranges em que há variações imensas como foi o caso nos titulos do nosso mercado em vez da escala logaritmica
No que diz respeito à escala...... é a "guerra" de sempre.
Vamos lá ver se eu consigo explicar isto sem criar grandes celeumas.
Tens razão, graficos com grandes movimento (como o caso da maioria das penny stocks em que duplicaram de valor em poucos dias) e/ou graficos de longo prazo onde essa variação de preço é também ela grande, naturalmente o gráfico deverá ser analisado em percentagem.
Mas repara uma coisa, o tipo de analise que fiz, ou seja, a marcação dos swings, nada tem a ver com a escala do grafico.
Um swing high nos 23 euros é identico numa escala e noutra.
Repara que eu apenas desenhei (pelo menos tentei desenhar) trendlines horizontais. Trendlines horizontais não mudam em nenhuma escala.
Depois é assim, ao analisar um gráfico a olho como eu fiz, sim, a leitura em percentagem dava-nos a verdadeira amplitude do movimento mas depois, quando ao analisarmos cada movimento, cada swing, o range a ser analisado nada tem a ver com a escala.
Vamos ver um exemplo, ou melhor, varios exemplos.
A grande maioria dos titulos está em trading range, logo, os valores que nos interessam negociar estão dentro desse mesmo trading range. Qual o interesse aqui da escala? Nenhum visto que o movimento de preços é pequeno.
Ora se quisermos analisar o actual trading range com todo o movimento de alta anterior, analisar os movimentos counter trend dos mesmos caso o actual trading range esteja dentro dos limites do que foi feito em todo o movimento de alta, entao aqui, desde que o movimento de preços tenha sido grande, então poderás usar percentagens em vez dos preços.
No entanto, se o actual trading range fugir dos limites dos anteriores movimentos counter trend, então estarás num novo ciclo e não terás grande interesse em fazer comparações e nesse caso analisas os preços e não as percentagens.
ljbk Escreveu:Voltando ao S&P, onde a diferença entre o linear e o logaritmico para o curto prazo é pequena, como identifica a 1ª onda já que para todos efeitos nesse momento o indice estava no trading range. Acontecerá a numeração só a partir do momento em que é penetrada ou quebrada a zona de false-brak ou começa com o numero 1 cada vez que há uma inversão de swing para um periodo superior ao periodo de curto prazo escolhido ?
A contagem dos swings é feita sempre que existe uma inversão do mesmo.
Imagina 5 dias de minimos consecutivos. Hoje o maximo quebrou em alta o maximo de ontem. Tens aqui a tua inversão de swing, o teu 1º dia de rallie.
Sobe durante 2 dias e ao 3º dia quebra o minimo do dia anterior. Tens aqui nova inversão do swing, o teu 1º dia de queda.
Ora o dia de ontem, deixou assim um swing high, ou seja, a tua 1ª onda.
Depois é apenas uma questão de acompanhar os swings e naturalmente ver se existe uma continuação do anterior rallie ou não.
A contagem de ondas serve de apoio ao swing trade, ou seja, a contagen de ondas é somente uma contagem de swings. Sabes se contares um movimento de 5 ondas poderás estar à beira de um novo down swing e/ou o fim de todo o movimento, nada mais.
Espero ter conseguido explicar isto minimamente
