Constâncio, Amado da Silva vão ser aumentados 5%
mais outra do bitinho
Banco de Portugal envia carta a clientes para pagarem empréstimos contraídos ao BPP
22/05/2009
O Banco de Portugal enviou a clientes do Banco Privado Português (BPP) uma carta a recordar-lhes que estão obrigados a pagar juros e amortizações de empréstimos que tenham contraído e que sobre eles foi constituído penhor a favor do Estado.
Os clientes do BPP, recorde-se, estão impedidos de retirar as aplicações financeiras que fizeram no banco ou através da instituição, mas na carta, a que a agência Lusa teve acesso, o Banco de Portugal avisa que têm de continuar a pagar juros e amortizações de empréstimos que tenham contraído junto daquela instituição.
A carta informa que, "por contrato de penhor" celebrado entre o BPP, o Estado e o Banco de Portugal, "foi constituído, em 05 de Dezembro de 2008, penhor a favor do Estado" e que devem continuar a "proceder ao pagamento dos juros e amortizações" junto do Banco Privado "até notificação em contrário".
Alguns clientes que receberam a carta, segundo fontes contactadas pela agência Lusa, ignoram ao que o Banco de Portugal pode estar a referir-se porque afirmam não ter contraído qualquer empréstimo junto do BPP.
Outros, como um cliente ouvido pela Lusa, indignam-se com o facto de o Estado "não tomar uma decisão sobre o futuro do banco" e, através do Banco de Portugal, manter "indisponíveis as poupanças de clientes ali aplicadas" mas "exigir que essas mesmas pessoas continuem a pagar juros de empréstimos".
A sociedade de advogados que representa alguns dos clientes está a tentar clarificar a situação e pediu já uma reunião com o Banco de Portugal, admitindo que possa haver enganos, no caso de clientes que afirmam não ter qualquer empréstimo, ou mais alguma situação em que a própria carteira de investimentos de clientes tenha sido dada como penhor.
Recorde-se que a data de 05 de Dezembro e o contrato referido na carta diz respeito ao contrato através do qual um consórcio de bancos emprestou 450 milhões de euros ao BPP, cuja maturidade termina a 06 de Junho.
A garantia prestada pelo Estado tem como contra-garantia o penhor "de activos do balanço do BPP no montante de cerca de 672 milhões de euros", de acordo com o contrato celebrado na altura.
Contactado o BPP, fonte oficial disse há Lusa que contratos de empréstimo feitos com os bancos vencem-se a 6 de Junho, mas "são renováveis, não constituindo essa possibilidade [vencimento] qualquer constrangimento".
22/05/2009
O Banco de Portugal enviou a clientes do Banco Privado Português (BPP) uma carta a recordar-lhes que estão obrigados a pagar juros e amortizações de empréstimos que tenham contraído e que sobre eles foi constituído penhor a favor do Estado.
Os clientes do BPP, recorde-se, estão impedidos de retirar as aplicações financeiras que fizeram no banco ou através da instituição, mas na carta, a que a agência Lusa teve acesso, o Banco de Portugal avisa que têm de continuar a pagar juros e amortizações de empréstimos que tenham contraído junto daquela instituição.
A carta informa que, "por contrato de penhor" celebrado entre o BPP, o Estado e o Banco de Portugal, "foi constituído, em 05 de Dezembro de 2008, penhor a favor do Estado" e que devem continuar a "proceder ao pagamento dos juros e amortizações" junto do Banco Privado "até notificação em contrário".
Alguns clientes que receberam a carta, segundo fontes contactadas pela agência Lusa, ignoram ao que o Banco de Portugal pode estar a referir-se porque afirmam não ter contraído qualquer empréstimo junto do BPP.
Outros, como um cliente ouvido pela Lusa, indignam-se com o facto de o Estado "não tomar uma decisão sobre o futuro do banco" e, através do Banco de Portugal, manter "indisponíveis as poupanças de clientes ali aplicadas" mas "exigir que essas mesmas pessoas continuem a pagar juros de empréstimos".
A sociedade de advogados que representa alguns dos clientes está a tentar clarificar a situação e pediu já uma reunião com o Banco de Portugal, admitindo que possa haver enganos, no caso de clientes que afirmam não ter qualquer empréstimo, ou mais alguma situação em que a própria carteira de investimentos de clientes tenha sido dada como penhor.
Recorde-se que a data de 05 de Dezembro e o contrato referido na carta diz respeito ao contrato através do qual um consórcio de bancos emprestou 450 milhões de euros ao BPP, cuja maturidade termina a 06 de Junho.
A garantia prestada pelo Estado tem como contra-garantia o penhor "de activos do balanço do BPP no montante de cerca de 672 milhões de euros", de acordo com o contrato celebrado na altura.
Contactado o BPP, fonte oficial disse há Lusa que contratos de empréstimo feitos com os bancos vencem-se a 6 de Junho, mas "são renováveis, não constituindo essa possibilidade [vencimento] qualquer constrangimento".
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É uma pouca vergonha o salário deste senhor e dos seus ajudantes. O homem ganha tanto para não fazer rigorosamente nada, e ainda por cima ninguem o controla. Grande tacho.
O homem deve está mais preocupado nos seus investimentos particulares, como compra de moedas de ouro, bons vinhos, obras de arte, etc..., revelando tiques de presidente bancário.
O Socrates devia demitir este gajo, pois já se viu que nada fez no BPN quando sabia de muita coisa. O estado Português devia processar o homem como ineficiente no seu cargo. Como tudo se passa em Portugal, apenas queimaram o Oliveira e Costa, como se os Portugueses fossem burros e pensassem que ele é o mal de todas estas vigarices. Enfim...
O homem deve está mais preocupado nos seus investimentos particulares, como compra de moedas de ouro, bons vinhos, obras de arte, etc..., revelando tiques de presidente bancário.
O Socrates devia demitir este gajo, pois já se viu que nada fez no BPN quando sabia de muita coisa. O estado Português devia processar o homem como ineficiente no seu cargo. Como tudo se passa em Portugal, apenas queimaram o Oliveira e Costa, como se os Portugueses fossem burros e pensassem que ele é o mal de todas estas vigarices. Enfim...
exactamente!! E escandaloso que, apos todos estes casos de ma regulação, que ainda não tenha existido despedimento por justa causa!
A questão não se coloca em relação ao vencimento em si, porque não creio que exista lógica em limitar os vencimentos de quem quer que seja, mas o mesmo tem de ser proporcional a riqueza que gera, para a empresa ou neste caso para o pais, e a riqueza que este senhor gerou, para alem do rombo que cria aos contribuintes todos os meses que recebe ordenado, foram 2 mil milhões de euros de buraco BPN, praticamente mil milhões de buraco BPP, outros tantos milhões de vendas agressivas de produtos do BCP, manipulações de cotação, etc etc!
Eu não iria objectar o vencimento desse senhor se, na realidade, a sua acção tivesse uma mais valia acrescida para todos nos, mas, como temos visto, tem sido apenas o contrario! E isso sim torna realmente preocupante a sua continuidade, e a sua capacidade como profissional.
A questão não se coloca em relação ao vencimento em si, porque não creio que exista lógica em limitar os vencimentos de quem quer que seja, mas o mesmo tem de ser proporcional a riqueza que gera, para a empresa ou neste caso para o pais, e a riqueza que este senhor gerou, para alem do rombo que cria aos contribuintes todos os meses que recebe ordenado, foram 2 mil milhões de euros de buraco BPN, praticamente mil milhões de buraco BPP, outros tantos milhões de vendas agressivas de produtos do BCP, manipulações de cotação, etc etc!
Eu não iria objectar o vencimento desse senhor se, na realidade, a sua acção tivesse uma mais valia acrescida para todos nos, mas, como temos visto, tem sido apenas o contrario! E isso sim torna realmente preocupante a sua continuidade, e a sua capacidade como profissional.
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Exacto Pedro..
O trabalho dele é esse .. se não tem competencia é despedido com justa causa ele e quem o nomeou que não teve competencia para a escolha e deu cabo do sistema.. prejudicando toda a comunidade
abraço
mcarvalho.
Ps. bem aqui era tudo despedido e depois... como não há ninguém capaz .. volta-se ao princípio e nomeia-se por amizade
ou por ser do opus dei, opus gay , ou maçonaria
O trabalho dele é esse .. se não tem competencia é despedido com justa causa ele e quem o nomeou que não teve competencia para a escolha e deu cabo do sistema.. prejudicando toda a comunidade
abraço
mcarvalho.
Ps. bem aqui era tudo despedido e depois... como não há ninguém capaz .. volta-se ao princípio e nomeia-se por amizade

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Politicamente correcto
Ainda ha dias o MEsmo COnstância dizia que os salários em Portugal deveriam baixar...
Acho que este senhor ficava melhor visto, se viesse a publico anunciar que iria renunciar a este aumento, visto a crise em que estamos envolvidos.
Não será de certo mais 580 € por mês que fará diferença a este senhor.
Isto é que é grave...e depois diz-se socialista...mas é para os outros !
Acho que este senhor ficava melhor visto, se viesse a publico anunciar que iria renunciar a este aumento, visto a crise em que estamos envolvidos.
Não será de certo mais 580 € por mês que fará diferença a este senhor.
Isto é que é grave...e depois diz-se socialista...mas é para os outros !
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Elias Escreveu:Acho que fazia falta o sistema de gestão por objectivos.
Sugestão:
Objectivo 1 - supervisionar eficazmente
Se não supervisionar ou se a supervisão falhar, não tem aumentos.
Não meu caro, nessa circunstância é despedimento mesmo - por justa causa...
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Evaus Escreveu:Bem, realmente nos somos todos uns grandes totos!! Um banqueiro central, que falhou totalmente num dos capítulos da sua função, na supervisão, que não para de falhar em todas as previsões economicas, e ainda tem o descaramento de propor aumentos a quem já ganha infinitamente mais do que produz para o pais!
E realmente mais um escândalo, onde num pais com 10 milhões de habitantes, uma economia que e uma pequena % da norte americana, o presidente do seu banco central ganha umas quantas x mais do que o seu homologo americano! Ainda dizemos nos que o capitalismo deles e selvagem, o nosso e o compadrio que e selvagem e obsceno!!!
Evaus, de facto o presidente do nosso Banco Central é o terceiro (!!) mais bem pago do mundo!
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Bem, realmente nos somos todos uns grandes totos!! Um banqueiro central, que falhou totalmente num dos capítulos da sua função, na supervisão, que não para de falhar em todas as previsões economicas, e ainda tem o descaramento de propor aumentos a quem já ganha infinitamente mais do que produz para o pais!
E realmente mais um escândalo, onde num pais com 10 milhões de habitantes, uma economia que e uma pequena % da norte americana, o presidente do seu banco central ganha umas quantas x mais do que o seu homologo americano! Ainda dizemos nos que o capitalismo deles e selvagem, o nosso e o compadrio que e selvagem e obsceno!!!
E realmente mais um escândalo, onde num pais com 10 milhões de habitantes, uma economia que e uma pequena % da norte americana, o presidente do seu banco central ganha umas quantas x mais do que o seu homologo americano! Ainda dizemos nos que o capitalismo deles e selvagem, o nosso e o compadrio que e selvagem e obsceno!!!
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vá lá, tiveram um pingo de vergonha
Banco de Portugal recua e prescinde de aumento salarial que foi aprovado pelo Governo
João Espiney
Rui Peres Jorge
rpjorge@negocios.pt
O Banco de Portugal recuou e anunciou ontem ao fim do dia que vai prescindir de qualquer aumento salarial para os seus administradores, depois do incómodo causado pelas notícias que davam conta que os responsáveis de três entidades reguladoras iriam ter uma actualização salarial de 5%, resultante da soma das actualizações de 2009 e de 2008, que por lapso não tinha sido atribuída.
Uma disposição da comissão de vencimentos do Ministérios das Finanças estabelece que actualização salarial do Banco de Portugal deve ser igual à actualização da Função Pública, o que não aconteceu em 2008. Por isso "o conselho de administração tinha decidido que, face ao lapso de não actualização salarial em 2008, essa situação seria corrigida em 2009 sem rectroactivos", explicou a Negócios fonte oficial do banco central. Esta deliberação levava a que os administradores do Banco de Portugal fossem aumentados em cerca de 5% (2,1% de 2008 e 2,9% de 2009).
A notícia do aumento foi avançada ontem pelo jornal "i" - uma actualização que também seria aplicada aos administradores da Anacom (telecomunicações), liderada por Amado da Silva, e aos da Autoridade da Concorrência, presidida por Manuel Sebastião, ex-administrador do Banco de Portugal - e confirmada pelo banco central ontem pela manhã ao Negócios, justificando-a com a decisão da comissão de vencimentos.
Ainda durante a manhã o Negócios questionou o Ministério das Finanças sobre qual foi o referido lapso e sobre qual a razão da soma dos 2,1% e 2,9%. O Ministério foi ainda questionado sobre o que justifica o aumento de 5% quando o governador do Banco de Portugal afirmou, primeiro em Dezembro e noutras ocasiões, que deveria haver uma redução do seu salário, mas que essa decisão não dependia dele. Em Abril afirmou que, dado o cenário de deflação para Portugal este ano, não se justificava um aumento de 2,9% na função pública.
À tarde, fonte oficial do Ministério respondeu ao Negócios que, afinal não haveria "acumulação do aumento salarial", escusando-se a prestar qualquer esclarecimento adicional.
Já ao final da tarde, fonte oficial do Banco de Portugal comunicava ao Negócios que afinal os salários ficam congelados. "O Conselho de Administração decidiu não processar qualquer aumento salarial em 2009, apesar da disposição da comissão de vencimentos", declarou a mesma fonte. E salientou que, com esta decisão, "os salários dos administradores do Banco de Portugal ficarão iguais aos níveis de estabelecidos desde 2005, uma vez que os salários estiveram congelados desde então".
No ano passado, após a publicação pelo Negócios de uma comparação de salários entre governadores de bancos centrais do mundo, Vítor Constâncio, em declarações à Lusa, afirmou: "Já tenho dito que deveria haver uma redução [no salário do governador do Banco de Portugal]". Acrescentou: "Esse salário não depende de mim".
O salário de Vítor Constâncio decidido pelo ministro das Finanças Teixeira dos Santos para 2007 - o primeiro ano em que passaram a ser públicas as remunerações dos administradores do banco central - foi de 250 mil euros, cerca de 18 vezes o rendimento nacional per capita, o que, por esta medida, faz de Constâncio um dos banqueiros centrais mais bem pagos do mundo.
"Aumento de 2,9% não teria justificação neste momento"
Em Abril, após o Banco de Portugal ter revisto a previsão de crescimento da economia portuguesa para uma contracção de 3,7% este ano - confirmando a pior recessão de três décadas em Portugal - e de ter previsto uma deflação de 0,2% em 2009, o governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio afirmou que "é evidente [que a actualização de 2,9% para a função pública] não teria justificação perante uma previsão de inflação de -0,2%".
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Boas,
Estive a pesquisar no site do BP e apenas encontrei o relatório de contas de 2007 o qual vi na transversal e contém muita matéria que para mim é praticamente chines
(ver relatório aqui)
No qual na página 8 está relativamente à distribuição do resultado liquido de 2007:
50% para o Estado a título de dividendos ... 140 895 304,39 euros
Não sei muito bem como funciona o negócio do BP para que tenha lucros, mas será que são eles próprios que pagam todos os custos com os funcionários? Ou somos nós contribuintes que pagam? Sinceramente não sei, se alguém poder desfazer esta dúvida agradecia.
Nota: quero frisar que apesar destas minhas afirmações não creio que para um país como Portugal e tendo em consideração o que outros Governadores de Bancos Centrais Europeus ganham, tal vencimento seja um valor apropriado. Contudo não me admira nem me choca face à responsabilidade de tal cargo, independentemente de quem o desempenhe.
Godfather Escreveu:Caro Elias,
... tenho a ideia que todos os anos BP entrega dinheiro para o Orçamento de Estado. Se encontrar informação neste sentido depois coloco-a aqui.
Estive a pesquisar no site do BP e apenas encontrei o relatório de contas de 2007 o qual vi na transversal e contém muita matéria que para mim é praticamente chines

No qual na página 8 está relativamente à distribuição do resultado liquido de 2007:
50% para o Estado a título de dividendos ... 140 895 304,39 euros
Não sei muito bem como funciona o negócio do BP para que tenha lucros, mas será que são eles próprios que pagam todos os custos com os funcionários? Ou somos nós contribuintes que pagam? Sinceramente não sei, se alguém poder desfazer esta dúvida agradecia.
Nota: quero frisar que apesar destas minhas afirmações não creio que para um país como Portugal e tendo em consideração o que outros Governadores de Bancos Centrais Europeus ganham, tal vencimento seja um valor apropriado. Contudo não me admira nem me choca face à responsabilidade de tal cargo, independentemente de quem o desempenhe.
The simplest answer is usually the correct answer - Occam's razor
Experience is not what happens to a man; it is what a man does with what happens to him - Aldous Huxley
Experience is not what happens to a man; it is what a man does with what happens to him - Aldous Huxley
Não duvido Manequim, mas eu estou mais preocupado com os tostões que se poupam ao erário público que aos cofres do Glorioso. Os tostões que o Glorioso poupa não me interessam para nada (e para que não haja dúvidas nem bairrismos: apesar de eu ser simpatizante do Sporting, os tostões que o Sporting poupa ou deixa de poupar também não me interessam para nada).
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Elias Escreveu:Godfather, há uma diferença:
o salário dos jogadores do Benfica é pago com os dinheiros do clube, o mesmo acontecendo com qualquer empresa privada, que tem todo o direito de decidir como quer pagar aos seus colaboradores / administradores. Ninguém alheio ao clube / empresa deve, em minha opinião, interferir nessas decisões.
o salário do governador do BP é pago com os nossos impostos e por isso todos nós temos o direito de opinar ou até de questionar os montantes envolvidos.
É por isso que me faz um pouco de espécie quando o PR vem apelar à contenção dos salarios das administrações das empresas privadas, sem dizer uma palavra sobre os cargos das administrações de empresas públicas.
Elias, concordo contigo, mas acho que aquilo que o Godfather queria dizer é que era melhor pôr o Suazo no Banco de Portugal (fazia o mesmo que o Vitnho e poupava uns tostões ao Glorioso)

Recuperar
Leio algumas das intervenções que aqui são feitas, e mesmo noutros tópicos sobre salários de gestores, administradores, governadores, presidentes, e não consigo deixar de ficar surpreendido para não dizer irritado, com o nível de lavagem ao cérebro que algumas pessoas conseguem suportar.
(Espero que este meu nível de "irritação" não seja censurado pelos dministradores do fórum)
Não sou da opinião que pessoas de grandes responsbilidades (e que têm de ter obviamente outra capacidade de gestão e liderança), ganhem o mesmo que um peão no mundo organizativo.
Agora quando pessoas de poder criam um muro invisível de amizades e tráfico de influências numa oligarquia endogâmica, e atríbuem a si próprios ordenados e prémios bastante acima do nível dos seus congéneres a nível internacional, pior, bastante acima do nível médio de ordenado de quem lhes paga as mordomias, e ainda se dão ao luxo de ser manifestamente incompetentes no âmbito das suas funções, sem qualquer consequência sancionatória, tenham dó.
Qualquer um de nós nos seus respectivos locais de trabalho teria diretio, a perder prémios, regalias e em casos graves a sofrer processos disciplinares.
Estes senhores pedem muita desculpa, ou pior nem isso como o caso do Dr. Vitor Constâncio quando foi ao Parlamento... e por lá continuam como uma praga de fungos.
Não se promove a meritocracia neste país, e os tipos que em nós mandam não os poria a gerir uma mercearia.
Mas sei bem que estou em minoria, lamentavelmente.
Só isso explica as sondagens.
Abraços
P.S. Não defendo partido nenhum em concreto, digo apenas que a melhor solução para o nosso país é acabar com o emprego de alguns encostados.
O país é gerido há 20 anos em sistema de bloco central. Enauqnto não começarmos a votar nos extremos (direito e /ou esquerdo) esta malta deixa-se andar tranquila e continuará a borrifar-se para a "malta"
(Espero que este meu nível de "irritação" não seja censurado pelos dministradores do fórum)

Não sou da opinião que pessoas de grandes responsbilidades (e que têm de ter obviamente outra capacidade de gestão e liderança), ganhem o mesmo que um peão no mundo organizativo.
Agora quando pessoas de poder criam um muro invisível de amizades e tráfico de influências numa oligarquia endogâmica, e atríbuem a si próprios ordenados e prémios bastante acima do nível dos seus congéneres a nível internacional, pior, bastante acima do nível médio de ordenado de quem lhes paga as mordomias, e ainda se dão ao luxo de ser manifestamente incompetentes no âmbito das suas funções, sem qualquer consequência sancionatória, tenham dó.
Qualquer um de nós nos seus respectivos locais de trabalho teria diretio, a perder prémios, regalias e em casos graves a sofrer processos disciplinares.
Estes senhores pedem muita desculpa, ou pior nem isso como o caso do Dr. Vitor Constâncio quando foi ao Parlamento... e por lá continuam como uma praga de fungos.
Não se promove a meritocracia neste país, e os tipos que em nós mandam não os poria a gerir uma mercearia.
Mas sei bem que estou em minoria, lamentavelmente.
Só isso explica as sondagens.
Abraços
P.S. Não defendo partido nenhum em concreto, digo apenas que a melhor solução para o nosso país é acabar com o emprego de alguns encostados.
O país é gerido há 20 anos em sistema de bloco central. Enauqnto não começarmos a votar nos extremos (direito e /ou esquerdo) esta malta deixa-se andar tranquila e continuará a borrifar-se para a "malta"
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in bpi
É fácil disfarçar uma pára-quedas dourado
21/05/2009
Não é em vão que são apelidados de dourados. Estes 'pára-quedas' - numa alusão a uma aterragem suave - nasceram nos anos 80 em mercados dinâmicos como forma de garantir uma almofada retributiva aos gestores que tivessem o seu mandato interrompido devido a uma fusão ou aquisição.
Ou seja, sem justa causa. A prática pegou e foi assumida pelas grandes cotadas norte-americanas como ferramenta de atracção e retenção de quadros de topo. Por efeito da concorrência, e da guerra do talento, estes 'pára-quedas' acabaram por generalizar-se. O problema é que os valores atribuídos sob a forma de indemnização de saída são, em regra, contratualizados entre a empresa e o gestor, escapando ao escrutínio dos accionistas.
O que também ajudou a que começassem a surgir em cima da mesa valores que excedem o bom senso. Nomeadamente em casos de evidente má gestão, como os que foram conhecidos no âmbito desta crise financeira. O ex-CEO do desaparecido Lehman Brothers, por exemplo, tinha assegurado um cheque de 24 milhões de euros em caso de saída. Estas indemnizações de luxo geraram a fúria de políticos, académicos e opinião pública.
Em Portugal, também a anterior administração do BCP, liderada por Paulo Teixeira Pinto, esteve debaixo de fogo nesta matéria. E o Bloco de Esquerda não tem deixado que a opinião pública se esqueça deste episódio. Mas estes 'pára-quedas' não são muito comuns entre as cotadas nacionais.
O próprio Código das Sociedades Comerciais apenas prevê indemnizações cujo pagamento corresponda ao valor devido até ao final do mandato de um gestor afastado sem justa causa. Ou seja, a licitude deste tipo de indemnizações pode ser questionada. A solução passa, em alguns casos, por disfarçá-las de cláusulas anti-concorrenciais ou esquemas complementares de pensões de reforma que excedam os valores de remuneração.
21/05/2009
Não é em vão que são apelidados de dourados. Estes 'pára-quedas' - numa alusão a uma aterragem suave - nasceram nos anos 80 em mercados dinâmicos como forma de garantir uma almofada retributiva aos gestores que tivessem o seu mandato interrompido devido a uma fusão ou aquisição.
Ou seja, sem justa causa. A prática pegou e foi assumida pelas grandes cotadas norte-americanas como ferramenta de atracção e retenção de quadros de topo. Por efeito da concorrência, e da guerra do talento, estes 'pára-quedas' acabaram por generalizar-se. O problema é que os valores atribuídos sob a forma de indemnização de saída são, em regra, contratualizados entre a empresa e o gestor, escapando ao escrutínio dos accionistas.
O que também ajudou a que começassem a surgir em cima da mesa valores que excedem o bom senso. Nomeadamente em casos de evidente má gestão, como os que foram conhecidos no âmbito desta crise financeira. O ex-CEO do desaparecido Lehman Brothers, por exemplo, tinha assegurado um cheque de 24 milhões de euros em caso de saída. Estas indemnizações de luxo geraram a fúria de políticos, académicos e opinião pública.
Em Portugal, também a anterior administração do BCP, liderada por Paulo Teixeira Pinto, esteve debaixo de fogo nesta matéria. E o Bloco de Esquerda não tem deixado que a opinião pública se esqueça deste episódio. Mas estes 'pára-quedas' não são muito comuns entre as cotadas nacionais.
O próprio Código das Sociedades Comerciais apenas prevê indemnizações cujo pagamento corresponda ao valor devido até ao final do mandato de um gestor afastado sem justa causa. Ou seja, a licitude deste tipo de indemnizações pode ser questionada. A solução passa, em alguns casos, por disfarçá-las de cláusulas anti-concorrenciais ou esquemas complementares de pensões de reforma que excedam os valores de remuneração.
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