CALDEIRÃO DE BOLSA

zurc2008 Escreveu:

Mas quem é que quer comprar uma "coisa" daquelas?

Depende do preço.
Não devem faltar interessados.

Mas quem é que quer comprar uma "coisa" daquelas?

Teixeira dos Santos prefere vender o BPN

O ministro das Finanças revelou hoje que não esconde a sua preferência por uma alienação do Banco Português de negócios, mas alerta que para isso é preciso que haja condições de mercado adequadas e compradores.

“Este é o cenário que privilegiarei, mas não posso comprometer-me com ele”, e por isso o Governo continua a manter todas as hipóteses em cima da mesa. Entre elas conta-se a integração do banco que foi nacionalizado na Caixa Geral de Depósitos.

Teixeira dos Santos, presente na Comissão de Orçamento e Finanças, acrescenta ainda que o Governo não tem ainda uma imagem da situação financeira completa da instituição, que lhe permita fazer uma escolha: Contudo, com as contas que foram aprovadas ontem, conta ter uma base de informação financeira mais sólida.

O ministro reiterou que não haverá lugar ao pagamento de qualquer indemnização aos accionistas do banco.

Em entrevista à Reuters, Teixeira dos Santos também adiantou que o Estado prefere como cenário para o futuro do recém nacionalizado BPN que este seja vendido a uma terceira entidade, face às alternativas de ser integrado na Caixa Geral de Depósitos (CGD) ou prosseguir o seu caminho autónomo, disse o ministro das Finanças

"De entre os cenários possíveis, concerteza que aquele para o qual nos devemos encaminhar preferencialmente deverá ser o de alienação ou seja vender a instituição a uma terceira entidade", disse o ministro das Finanças em entrevista à Reuters.


"Não podemos ignorar que a possibilidade de alienação depende de uma identificação criteriosa dos activos a alienar e passíveis de alienação, depende das condições de mercado prevalecentes, se são ou não favoráveis a operações deste tipo, e depende das manifestações de vontade que haja por parte de interessados", afirmou Fernando Teixeira dos Santos.


Na mesma entrevista, Fernando Teixeira dos Santos referiu ainda que espera que a CGD,
com os 9,6% que tem na Cimpor, desempenhe o seu papel, que não é para ser um 'sleeping partner'.