
Boa tarde,
Na minha opinião, em termos de competitividade da Gestão nacional, a legislação laboral é uma questão meramente residual. 1º a legislação tem vindo a ser alterada, 2º não é impossível despedir, é perfeitamente possível despedir quando necessário (por reestruturação, ou deslocalização, por exemplo) por mutuo acordo e com indemnização. Estou numa industria que despediu milhares de trabalhadores nos ultimos anos e ninguem fala disso. O sector bancário é outro exemplo. A banca despediu, pré-reformou e reformou milhares de funcionário antigos na ultima década e meia, processo necessário à modernaização administrativa e principalmente ao incremento da vertente comercial da banca.
Dito isto, penso que a gestão não precisa de despedir com facilidade para ser competitita, precisa sim de saber gerir os recursos que tem, virar-se para o mercado, e ter sempre em mente uma estratégia e a missão de cirar riqueza para todos os stakeholders.
A Banca nacional aguentou bem "o tranco" como se diz no Brasil, porque apesar de tudo sempre foi uma Banca conservadora face a outros países, e como tal, avessa ao risco. Se calhar, foram bem mais graves os erros de gestão do Sr. Jardim Gonçalves e dos gananciosos que andaram por aí a gerir pequenos "Bancos de Investimento" como se galinhas de ovos de ouro fossem, quando não passavam de fachada para negócios ilícitos. Nesse caso o Banco de Portugal tem a sua reponnsabilidade como entidade supervisora e não o sub-prime. O Subprime só veio trazer ao cima os erros que se andavam a cometer à socapa.
Voltando à vaca fria, a Gestão em Portugal tem um longo caminho a percorrer. Há felizmente alguns bons exemplos dos quais posso citar um Belmiro de Azevedo, um Nabeiro, etc... mas são poucos comparados com a multidão de ditos gestores que há por esse país fora. Se calhar uma grande percentagem de gestores não tem qualquer formação em gestão. Se calhar dos que têm formação em gestão, poucos são os que trabalham como verdadeiros gestores profissionais.
E por fim, para mim o que é mais importante, a falta de cultura de excelência que começa nas escolas de gestão e continua na escola da vida. Enquanto não houver cultura de excelência em Portugal nunca seremos grandes. Enquento não se trabalhar por objectivos e se remunerar a meritocracia, nunca seremos ricos.
Os gestores deste país são meros administradores.
São administrativos com muito poder e pouca autoridade. São pedintes de mão esstendida para o Estado à minga de subsídios. Se os subsídios não vierem não se faz nada.
Tenho dito.
R.P.
Na minha opinião, em termos de competitividade da Gestão nacional, a legislação laboral é uma questão meramente residual. 1º a legislação tem vindo a ser alterada, 2º não é impossível despedir, é perfeitamente possível despedir quando necessário (por reestruturação, ou deslocalização, por exemplo) por mutuo acordo e com indemnização. Estou numa industria que despediu milhares de trabalhadores nos ultimos anos e ninguem fala disso. O sector bancário é outro exemplo. A banca despediu, pré-reformou e reformou milhares de funcionário antigos na ultima década e meia, processo necessário à modernaização administrativa e principalmente ao incremento da vertente comercial da banca.
Dito isto, penso que a gestão não precisa de despedir com facilidade para ser competitita, precisa sim de saber gerir os recursos que tem, virar-se para o mercado, e ter sempre em mente uma estratégia e a missão de cirar riqueza para todos os stakeholders.
A Banca nacional aguentou bem "o tranco" como se diz no Brasil, porque apesar de tudo sempre foi uma Banca conservadora face a outros países, e como tal, avessa ao risco. Se calhar, foram bem mais graves os erros de gestão do Sr. Jardim Gonçalves e dos gananciosos que andaram por aí a gerir pequenos "Bancos de Investimento" como se galinhas de ovos de ouro fossem, quando não passavam de fachada para negócios ilícitos. Nesse caso o Banco de Portugal tem a sua reponnsabilidade como entidade supervisora e não o sub-prime. O Subprime só veio trazer ao cima os erros que se andavam a cometer à socapa.
Voltando à vaca fria, a Gestão em Portugal tem um longo caminho a percorrer. Há felizmente alguns bons exemplos dos quais posso citar um Belmiro de Azevedo, um Nabeiro, etc... mas são poucos comparados com a multidão de ditos gestores que há por esse país fora. Se calhar uma grande percentagem de gestores não tem qualquer formação em gestão. Se calhar dos que têm formação em gestão, poucos são os que trabalham como verdadeiros gestores profissionais.
E por fim, para mim o que é mais importante, a falta de cultura de excelência que começa nas escolas de gestão e continua na escola da vida. Enquanto não houver cultura de excelência em Portugal nunca seremos grandes. Enquento não se trabalhar por objectivos e se remunerar a meritocracia, nunca seremos ricos.
Os gestores deste país são meros administradores.
São administrativos com muito poder e pouca autoridade. São pedintes de mão esstendida para o Estado à minga de subsídios. Se os subsídios não vierem não se faz nada.
Tenho dito.
R.P.