Em primeiro lugar quero dizer que há posts bastante bons nas últimas páginas. Obrigado a quem teve o trabalho de partilhar!
Qual a vossa opinião sobre a exploração destes campos na Namíbia num cenário em que fala-se dum excesso de produção de 2-4 milhões de barris por dia em 2026. Que pressão isto colocará sobre os preços?
E sabendo que há muita coisa a ser anunciada para entrar em operação nos próximos anos em termos de oil&gas, não estaremos numa tendência de termos cada vez mais capacidade (de produção) instalada?
O tipo de exploração na Namíbia exige que tipo de preço para ser viável? Pergunto isto pois há certo tipo de crude que é caro de explorar (tipo tar sands por exemplo) e abaixo de certo preço do WTI a exploração torna-se deficitária.
Fica um artigo da Forbes sobre o excesso de produção para 2026:
https://www.forbes.com/sites/rrapier/20 ... 26-prices/"For energy investors, the strategic pause offers several clear signals:
First, the price corridor is fragile. Brent in the low $60s holds only if surpluses remain theoretical rather than physical. If inventories begin to build meaningfully, WTI in the mid-$50s becomes a realistic scenario—and that is where shale stress begins to accelerate.
Second, non-OPEC+ growth is now the dominant structural force. U.S., Brazilian, and Guyanese output continues to erode cartel leverage, cycle after cycle.
Third, equity positioning reflects caution, not confidence. Energy stocks remain range-bound because cash flow stability, not production growth, is the prevailing strategy.
Finally, policy overlays matter. A more permissive U.S. regulatory environment under a second Trump administration could further reinforce shale resilience through permitting, LNG approvals, and infrastructure expansion—adding yet another headwind to OPEC+’s control narrative."