CEO do Pestana pede “regulação” para responder ao turismo de massa

[aa]

a guerra. É tão evidente que quem não quer acreditar nisso está-se a enganar a si próprio!

Cumprimentos

AA

[Pata-Hari]

Concordo absolutamente contigo, Ulisses. Mas penso que por uma vez se nota dos americanos (e quero dizer Bush) alguma vontade politica de não ceder a este jogo de gato e rato iraquiano e de avançar com uma ofensiva. Eu confesso que me dá vontade de rir porque a cena é sempre a mesma, o jogo do lado do iraque é sempre o mesmo. O cenário que propões parece ter todas as probabilidades de se voltar a repetir.

[Ulisses Pereira]

Eu penso que, dada a tendência descendente de médio/longo prazo e a tendência para os mercados caírem perante cenários de incerteza em relação à guerra, as subidas devem ser aproveitadas para a abertura de posições curtas pois não acredito que a situação político-militar se resolva tão cedo.

Apesar de tudo, não coloco de parte também a possibilidade de um bom final do ano, com os “mutual funds” desesperados em busca de recuperar do péssimo ano. Como tal há que estar atento aos valores de referências dos principais índices mundiais, dos quais aqui deixo os gráficos (não actualizados com o dia de hoje): a linha de tendência descendente do S&P, os 9050 pontos do Dow Jones, os 1423 do Nasdaq e os 3350 do Dax. Se o mercado tiver força suficiente para quebrar estes valores em alta, guardo o meu fato de urso no armário por algum tempo, pois será uma demonstração inequívoca de força por parte dos touros e o mercado terá bastante espaço para subir.

Mas, como ao longo dos últimos 32 meses, os ursos têm reinado, são eles que têm o benefício da dúvida! J

Um abraço,
Ulisses

[Cochim]

a resolução da ONU é o mais provalvel, mostrando SH a boa vontade ao Mundo arabe, depois com os inspectores no Iraque é que deve começar o não pode visitar isto, aquilo, até ao que parece inevitável, abandono dos inspectores.
Ouvi hoje que os US já têm um contingente militar no Golfo, considerável, foram andando sem grandes alaridos ou manifestações televisivas, o que surpreende, pois seria fazer pressão sobre o Iraque, esta atitude dos US demonstra uma vontade de guerra incrivel, não aceitando bluff´s do iraque, á primeira oportunidade rebenta.
Eu julgava que os 15-0 da ONU, podessem por SH em sentido, mas até ao final da semana vai sair coelho da cartola, tanannnn.

até xá
cochim

[Flying Turtle]

Esta semana e muito perigosa, e as que se seguem idem, idem, aspas, aspas.

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Tens alguma sugestao sobre como navegar nestas aguas tumultuosas?
Um abraco, Eagle

Bom, quem anda na montanha russa tem de apertar os cintos bem apertados, não é...?

Um abraço
Pedro

[Eagle Eye]

Esta semana e muito perigosa, e as que se seguem idem, idem, aspas, aspas.
Os analistas tecnicos vao-se ver as aranhas para ganhar dinheiro com as suas analises a serem boicotadas pelo Saddam. Ainda esta semana deveremos ter um rebound com o "sim" do Saddam, depois venha o diabo e decida o que vai acontecer com as constantes interferencias do Saddam nos mercados ate ao fim do ano.
Tens alguma sugestao sobre como navegar nestas aguas tumultuosas?
Um abraco, Eagle

[Ulisses Pereira]

A notícia de que o Parlamento iraquiano, órgão consultivo na tomada de de decisão de Saddam, emitiu um parecer a rejeitar o acordão do Conselho de Segurança da ONU só surpreende aqueles que não conhecem as habilidosas estratégias dos governantes iraquianos.

Mesmo tendo em conta que as circunstâncias de hoje são muito diferentes do que eram em 1990, a estratégia iraquiana não será, decerto, muito diferente do que foi na altura: um contínuo ziguezaguear, ganhando tempo e tentando criar clivagens nos seus adversários.

Nesta matéria, Tarek Aziz é um mestre. Hábil na hora de prestar declarações, é uma "raposa" muito matreira e homem de mil batalhas. Por isso, não se admirem que hoje o Parlamento diga não: daqui a 2 dias, Saddam diga que sim; depois quando os inspectores estiverem a caminho que surja um qualquer incidente que os impeça de entrar; quando estiverem a regressar e Bush a ameçar o início das hostilidades, eles sanem o incidente e voltem a reafirmar que as portas estão abertas aos inspectores, etc...

Continuo a acreditar que é inevitável uma intervenção militar. Penso que a grande questão será saber quando... E para os mercados não é nada bom toda esta indefinição.

Agora que os resultados das empresas americanas já são passado e Greenspan já gastou mais um dos seus trunfos, parece-me que serão os desenvolvimentos da questão iraquiana que irão marcar o ritmo dos mercados nos próximos tempos.

Saddam e Tarek Aziz decidirão o seu rumo e, dado o seu habitual esquema de actuação, farão dos mercados uma autêntica montanha-russa!