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MensagemEnviado: 28/4/2009 20:13
por Pata-Hari
Luís, refiro-me a obrigações compraveis no mercado e não a fundos. Nessas, podes escolher o prazo e a yield que te interessa para fazeres a tua "montagem caseira" em vez de estares dependente da gestão do fundo com rentabilidade desconhecida à partida.

MensagemEnviado: 28/4/2009 16:07
por canguru
Atenção que esse cabaz não está nada diversificado: 85% em Alimentação (Coca-Cola, McDonald’s, Nestlé) e Tecnológicas (Microsoft, Sony).

MensagemEnviado: 28/4/2009 15:37
por Luis19
Pata,

Quando falas em "mix de obrigações do mercado com acções directas... (BES finance, cimpor, algo desse tipo)" estás a referir-te por exemplo a uma especie de fundo de Obrigações corporativas de ratings elevados, ou não tem nada a ver com isto?

MensagemEnviado: 28/4/2009 14:06
por Pata-Hari
Sadinos, os estruturados são nada mais nada menos que a soma de duas partes: uma parte é um depósito a prazo longo (que é a parte que te garante o capital) e a outra é uma opção financeira sobre o que quer que seja (neste caso sobre um cabaz de acções).

Imagina que as taxas estão a 5% ao ano e que o estruturado que estás a analisar é a um ano. Para se montar um estruturado, pega-se em 95% do capital, investe-se a 5%. Sabemos portanto que daqui a um ano temos 100% do capital de volta. É assim que se garante o capital.

Com os 5% que sobraram(bem, retirando as comissões bancárias), vou comprar uma opção financeira ao mercado.

Agora, imagina que em vez de 5% ao ano, as taxas são 1% (como agora). Após teres garantido o capital, sobra-te apenas 1% do capital para investires na opção financeira, certo? ou seja... por definição, com taxas tão baixas, a parte da opção tem que ser muito pequenita.

Foi isto que quis dizer.

Ou seja, por definição, neste momento os estruturados vão-te deixar sempre com um gosto "amargo" na boca: se o mercado subir imenso, vais sempre achar que pagaram uma miséria.

Se fosse a ti, pensaria em fazer um mix de obrigações do mercado com acções directas... (BES finance, cimpor, algo desse tipo).


Obviamente esta é uma expicação simples e sem entrar em detalhes técnicos ou fiscais (que são relevantes) mas penso que ajuda a entender melhor este tipo de estruturas.

MensagemEnviado: 28/4/2009 14:05
por sadinos
Olá. Desculpa mas não entendi essa última frase, prinicipalmente (handicap).
A minha ideia é deversificar um pouco, já que estou com a minha carteira nos 80% só no psi-20.
Era tentar arranjar um fundo dos stades.
Eu tenho conta no Best, mas não encontro nada de jeito, só este tipo de sorteios que quando peço a ópinão ao pessoal, vejo que têm razão.
Obrigado e cumprimentos; Paulo Silva.

MensagemEnviado: 27/4/2009 20:02
por Pata-Hari
Olá. Este fim de semana já se falou nisto no fórum, experimentem pesquisar.

O problema destas aplicações é que (pelo modo como são montadas, pelo modo como o capital é garantido), num cenário de taxas de mercado muito baixas, o upside é normalmente relativamente reduzido. Qualquer estruturado de capital garantido montado nesta conjuntura de taxas de juro tem um grande handicap.

MensagemEnviado: 27/4/2009 19:48
por double0seven
Oi Sadinos, conseguieste obter mais alguma informação sobre este produto ?

Coloquei a mesma questão no forum e não houve repostas sobre o mesmo.

MensagemEnviado: 20/4/2009 23:35
por Rockerduck
Como me disse alguém quando lhe mostrei essa aplicação: "Isto já parece um concurso do Jorge Gabriel!"

Ao menos são directos e dizem que é um Produto Financeiro Complexo.

Bpi top marcas 2009.

MensagemEnviado: 20/4/2009 23:16
por sadinos
Gostava de saber a ópinião dos caldeiros em relação a este fundo do best de capital garantido.

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O “BPI Top Marcas 2009 – 2012” tem uma maturidade de 3 anos, capital garantido e está indexado a um cabaz de acções constituído por: Coca-Cola, McDonald’s, Microsoft, Sony, Nestlé; e Nike. A remuneração na maturidade é correspondente a:

- 35%, se todas as acções valorizarem 20% ou mais face ao seu valor inicial;
- 28%, se todas as acções valorizarem 10% ou mais face ao seu valor inicial;
- 21%, se nenhuma acção desvalorizar face ao seu valor inicial;
- 14%, se nenhuma acção desvalorizar 10% ou mais face ao valor inicial;
- 7%, se nenhuma acção desvalorizar 20% ou mais face ao seu valor inicial;
- 0%, se alguma acção desvalorizar mais do que 20% face ao seu valor inicial.