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Caldeirão da Bolsa

Banco de Portugal prevê redução de 3,5% no PIB

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Re: Banco de Portugal prevê redução de 3,5% no PIB

por Alvo » 14/4/2009 17:01

Elias Escreveu:Portugal enfrenta a recessão mais severa da era democrática

Recuperação "mais significativa só em 2011"




A ver pela evolução em baixa das projecções, para o final do ano dirá que só em 2020.
Razão tinha o ministro Pinho. Fugiu-lhe a boca para a verdade que ninguém quer ouvir.
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por pedrom » 14/4/2009 15:32

Não há ai ninguém que consiga exercer uma pressãozita para este gajo se calar até às eleições??? :mrgreen:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por atomez » 14/4/2009 15:32

Então, realisticamente, contem com pelo menos 5%.

Só o desaparecimento da Qimonda e redução de 50% no output da Autoeuropa representam -1.5%
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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Banco de Portugal prevê redução de 3,5% no PIB

por Elias » 14/4/2009 15:21

Portugal enfrenta a recessão mais severa da era democrática

Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt

O Banco de Portugal (BdP) reviu hoje em forte baixa as suas previsões para a economia portuguesa, antecipando que Portugal enfrentará neste ano a mais severa recessão da era democrática.

Nas contas da instituição liderada por Vítor Constâncio, a economia portuguesa vai sofrer uma contracção de 3,5%.

Este valor compara um recuo do produto interno bruto (PIB) de 0,8% estimado pelo BdP no início de Janeiro, em torno do qual o Governo acabou por alinhar as suas previsões aquando da apresentação do Orçamento do Estado suplementar. No rescaldo da apresentação destes números sombrios, o Ministério das Finanças anunciou que o ministro Teixeira dos Santos fará uma declaração ao País ainda esta tarde.

Ao contrário do que é habitual, a apresentação do Boletim de Primavera do BdP foi hoje acompanhada da actualização das previsões sobre a evolução da actividade económica.

“As projecções mais recentes do Banco de Portugal, elaboradas com base em informação disponível até ao final de Março, apontam para uma que da do PIB de 3,5% em 2009”, lê-se no relatório hoje divulgado pelo BdP.

Ainda na semana passada, Vitor Constâncio avisara que tinha uma visão sobre o andamento da economia portuguesa "bastante mais pessimista" do que a última vez que fez declarações em público. Já então, o governador advertira que o PIB nacional poderia cair mais do que na recessão de 1993, ano em que, segundo as séries estatísticas compiladas pela Comissão Europeia, Portugal "afundou" 2%.

Na mesma ocasião, Vítor Constâncio disse antecipar uma “eventual recuperação no próximo ano”, mas apenas se esta for “sincronizada e simultânea” ao nível mundial – caso contrário “não terá qualquer sustentabilidade”.

Recuperação "mais significativa só em 2011"

“Tudo indica que esta será uma retoma demorada” e é “inevitável um período de crescimento económico medíocre, não sendo de prever uma recuperação muito rápida”. Assim sendo, concluiu, “a recuperação, se se iniciar em 2010 será muito moderada. Mais significativa, só em 2011”.

Recorde-se que, no final de Janeiro, o governador do banco central afirmou que, se fizesse previsões naquela altura, seriam piores do que a projecção de quebra de 0,8%, divulgada no início desse mesmo mês. Dias mais tarde indicou que a quebra andaria à volta de 1%.

O pessimismo do governador tem sido alimentado pelas previsões sucessivamente mais sombrias traçadas para a economia internacional.

A OCDE, que se converteu na última – e mais pessimista –instituição a actualizar previsões, antecipa uma contracção de 4,3% neste ano para o conjunto das economias desenvolvidas, onde se insere Portugal.

Os especialistas contactados pelo Negócios alertam para a vulnerabilidade da economia portuguesa. Na crise de 2003, enquanto a Zona Euro crescia apenas duas décimas, Portugal registava uma contracção de 1,8%. Recuando uma década, até à crise de 1993, à contracção de 0,5% dos países europeus da OCDE, a economia portuguesa respondeu com uma queda do PIB de 2%.

Data: 14 de Abril de 2009
Fonte: negocios.pt
 
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