Uma vez que foram abordadas várias temáticas vou optar por responder a cada um dos contributos lançados pelos intervenientes.
Pata, o meu problema é acreditar verdadeiramente na eficácia da AF. Um exemplo, a DECO tem publicações sobre fundos e acções nas quais recomenda entrada e saídas de acordo com a AF. No início de 2008 sugeriam que o BES a 10€, o BPI a 3.5€ e a SONI a 4.5€ estavam baratas. O mesmo se passou com fundos: desde 2006 que indicavam que as Emergentes estavam caras (PER’s bem elevados) mas foram estas que mais voaram até ao início de 2008.
tmms Escreveu: Ao fim de tanto tempo, depois de tanta coisa lida, estar a ir para fundos parece-me que perdi tempo
Tiago Santos, de facto essa frase em que me citaste foi algo excessivo da minha parte. Aprender é sempre bom, seja em que área for. Além disso, tirei muito prazer daquilo que li e continuo a achar tudo isto com um desafio intelectualmente estimulante. Mesmo que opte por fundos, as experiências do que li já cá cantam e isso é seguramente uma mais valia a não menosprezar.
tmms Escreveu: O básico é tudo o que é preciso.
Na mouche! Creio que até te vou citar se disser que no trading o que verdadeiramente interessa é preço, tempo, sup/res, e volume.
tiagopt Escreveu: A busca pela adrenalina, não me parece. Quem busca adrenalina, procura o prazer rápido. Tu fizeste exactamente o contrário.
Tiago Esteves, muito bem apanhada essa tua frase. Pôs-me seriamente a pensar. De facto encostei-me à resposta da “adrenalina” e olvidei a disciplina que me manteve sempre out dos mercados até aprender o elementar. Ora aí está algo para eu reflectir.
O meu problema é mesmo o tempo (neste caso a falta dele). Uma hora por dia é algo que nesta fase teria de trocar por lazer (e já são muito poucas as horas que sobram por semana) ou por tempo de sono (impensável, ando no limite). 2/2.5 horas por semana arranjo mas para monitorizar o mercado apenas semanalmente é arriscado com a forma de negociação que aprendi e a elevada volatilidade que (ainda?) temos.
LTCM Escreveu: Já aqui disse isto por várias vezes: Uma estratégia de investimento passivo, com reforços periódicos, assente num portefolio diversificado por diversas classes bate 90% dos investidores ao fim de 25/30 anos.
LTCM, com todo o respeito, depois de tudo o que li, esse tipo de estratégia causa-me muito receio. Não digo que a tua estratégia é errada mas neste momento não se enquadra, de todo, naquilo que aprendi.
tatanka, já saquei o paper (a título profissional leio papers e mais papers mas curiosamente ainda nunca li nenhum sobre mercados e estratégias de investimento) e conto lê-lo no curto prazo.
Agora, é como o Marco diz: isso deu resultado sempre que houve uma tendência bem definida, em períodos de lateralização estamos sempre in-out-in-out e provavelmente a perder algum.
Assim à primeira vista, e de acordo com o que aprendi, penso que o melhor que posso fazer (a confirmar-se a minha elevada falta de tempo para acompanhar o mercado) será optar por investir exclusivamente em fundos e manter a coisa quite simple (isto não invalida que daqui a uns meses, 1 ano esteja com mais tempo e possa substituir os fundos por activos directos - as acções).
Assim, enquanto não tiver tempo para mais, vejo aqui 2 hipóteses exequíveis:
1.Olhar para o índice como uma acção, monitorizar as várias escalas temporais (mês, semana), traçar as principais resistências/suportes, LT e nelas basear as entradas saídas.
2.Vigiar a tendência, volatilidade e determinar entradas e saídas com base nas MM de longo prazo.
P.S. – tmms, não sou eu na foto, mas se esse canguru passar essa secção sem levar com a onda em cima pago-lhe todas as minis que ele aguentar!!