tmms Escreveu:1. "Quantas" são as pessoas? Pelo teu comentário fico com a ideia que serão a maioria das
que chegam aos mercados. Se sim, baseias esta tua convicção em quê? Na tua experiência aqui
no Caldeirão?
Sim, é evidente que quero dizer "a maioria das pessoas".
Baseio-me na experiência aqui no Caldeirão e fora dele e quer no que diz respeito aos
mercados quer no que diz respeito a outras questões paralelos. Isto é mais ou menos
transversal a uma série de experiências humanas.
tmms Escreveu:2. Supondo que tens razão (e eu acho que tens) quais é que achas que são os principais motivos dessas escolhas irracionais além da evidente ganância?
Hmm, eu diria que a generalidade das pessoas, primeiro que tudo, é superficial. Eu não
descreveria a generalidade dos individuos como "analíticos". Claro que o ser humano
tem a capacidade de análise mas, numa análise comparativa, diria que a generalidade
dos individuos não está minimamente interessado em perder tempo a analisar e a
estudar como atingir o sucesso em aspectos da vida que possam ser mais complicados.
Querem tudo tão simples quanto possível. São capazes de gastar uma vida atrás do
"sucesso pronto-a-vestir" sem se dar conta de que tal coisa não existe. Não existe
"sucesso pronto-a-vestir". Se queremos atingir o sucesso, temos de ser nós próprios
o "alfaiate do nosso sucesso".
Ou então, atingi-lo por obra do acaso. Também é possível claro...
Depois, verdade seja dita, a maior parte das pessoas não tem disponibilidade para
investir mt tempo em certas coisas. Não podemos ser todos investidores e gastar o
nosso tempo a estudar/analisar como devemos investir. Se todos fossemos
investidores a tempo inteiro ou parcial que fosse, quem fazia o resto?
Portanto, tb há um factor de ordem prática envolvido, creio.
Face a este contexto, diria depois que há grosso modo dois tipos de individuos: os
individuos que não dizem o que as pessoas querem ouvir mas o que precisam de
ouvir; os individuos que dizem o que as pessoas querem ouvir, mesmo que não
seja aquilo que as pessoas precisam realmente de ouvir.