Será verdade?
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Será mesmo professor de "História" ?
Boa Noite.
Eu tive acesso a esta mensagem ... mas mais "desenvolvida".
E para quem se diz professor de História ... há aqui erros factuais e graves.
Mas é claro, nesta onda anti-americana, tudo serve para "atacar" o papel dos USA numa provável Intervenção no Iraque.
O artigo deste senhor tem alguns méritos, mas parece-me mais um "anti-americano" que leu umas "teorias", não as entendeu, mas dedica-se a atacar os americanos.
Preocupa-me este anti-americanismo primário. É um forte sintoma de xenofobia, semelhante ao período da Républica de Weimar, onde se culpavam os judeus, por tudo o que de mal corria na Alemanha e até na europa. Hoje, os americanos são acusados de tudo e mais alguma coisa. E muitos anti-americanos, talvez por vendetta política ou pessaoal, sobretudo de grupos anti-globalização, anti-capitalistas e muitos comunistas e ex-comunistas, que não perdoam aos americanos o triunfo da Guerra Fria, criam ou aceitam, qualquer teoria que possa acusar a america de tudo o que de mal corre nas relações internacionais.
Concluo deixando o artigo que obtive deste "professor de História". Apenas refiro que o Sistema Bretton Woods já não existe ... há trinta anos. Por isso, cada qual que tire as conclusões da credibilidade deste professor de história.
Um xoxo da minha Patroa !
" ... As verdadeiras razões de Bush
Por Said Barbosa Dib, professor de História
"Não são justas as análises simplificadoras e ingênuas da mídia que colocam o presidente George W. Bush como um monstro ou um energúmeno sanguinário. Mesmo que seu intelecto não seja dos mais geniais, ele não é, definitivamente, um camarada mau nem bobo. Pelo contrário, é um cidadão patriota que está tentando salvar os EUA da bancarrota, impedir a queda do Império sob seu comando.
Digo isto porque, ao contrário do que se fala, o governo norte-americano está totalmente desesperado com a ruína iminente da sua economia. Segundo W. Clark, do jornal "Indy Time", o temor do Federal Reserve (Banco Central americano) é de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), nas suas transações internacionais, abandone o padrão dólar e adote definitivamente o euro. O Iraque fez esta mudança em novembro de 2000 - quando o euro valia cerca de US$ 0,80 - e escapou ileso da depreciação do dólar frente à moeda européia (o dólar caiu 15% em relação ao euro em 2002).
Esta informação, se analisada por aqueles que conhecem os problemas estruturais do sistema de Breton Woods e as atuais limitações energéticas dos norte-americanos, coloca em dúvida a hegemonia do dólar no mundo e explica a razão pela qual a administração Bush quer, desesperadamente, um regime servil na história Mesopotâmia. Se o presidente norte-americano tiver sucesso, o Iraque voltará ao padrão dólar, não correndo o risco de servir de modelo alternativo para outros países dependentes como o Brasil.
É por esta razão que o governo norte-americano, ao mesmo tempo, espera também vetar qualquer movimento mais vasto da Opep em direção ao euro.
Por isso, essa informação é tratada quase como um segredo de Estado, pois governos dependentes como o nosso, que apostaram tudo no modelo neoliberal, iriam para o fundo do poço junto com seus chefes norte-americanos. Isso porque os países consumidores de petróleo teriam de despejar dólares das reservas dos seus bancos centrais - atualmente submetidos ao FMI- e substitui-los por euros.
O dólar entraria em crash com uma desvalorização da ordem de 20% a 40%e as conseqüências, em termos de colapso da divisas e inflação maciça, podem ser imaginadas. Pense-se em algo como a crise Argentina em escala planetária, por exemplo.
Na verdade, o que permeia toda essa discussão é a chamada "crise dos combustíveis fósseis". O físico e pensador Batista Vidal lembra que "as reservas de petróleo estão extremamente concentradas em poucos pontos do planeta, pois o total descoberto no mundo está situado em vinte campos supergigantes". Assim, na ótica do Primeiro Mundo, se os atuais países em desenvolvimento realmente se desenvolvessem, o Mundo teria ou que descobrir meia dúzia de campos supergigantes ou o petróleo acabaria em 10 ou 15 anos.
Por isso, o sistema de poder financeiro mundial, subjugado pelo padrão dólar, está completamente desacreditado, falido. Os bancos estão caindo aos pedaços em todos os países ditos desenvolvidos , principalmente nos Estados Unidos e Japão. Prevê-se um colapso a qualquer momento. Agora o que sustenta isso? Devido à ocupação militar no Oriente Médio - ampliada a partir da crise do petróleo da década de 70 -, mesmo com o déficit público monstruoso dos EUA, o dólar inflacionado compra artificialmente o petróleo, base de toda a economia americana e ocidental.
Portanto , Sadam selou o seu destino quando, em fins de 2000, decidiu mudar para o euro. A partir daquele momento, uma outra Guerra do Golfo tornava-se um imperativo para Bush Jr.. Ou seja, o que está em jogo não é nem o caráter texano caricato de Bush, nem uma questão de segurança nacional norte-americana, mas a continuidade da falácia do dólar. E esta informação é censurada pela imprensa norte-americana e suas vassalas tupiniquins, bem como pela administração Bush, pois pode potencialmente reduzir a confiança dos investidores e dos consumidores, criar pressão política para formação de uma nova política energética que gradualmente nos afaste do petróleo do Oriente Médio e da órbita anglo-americana e fazer com que projetos como o nosso Pró-Alcool mostrem sua força". O texto do nobre professor deve nos remeter à uma reflexão profunda. Vamos difundi-la para que nossos amigos não sejam surpreendidos pelo terremoto mundial que se avizinha.
PS: Por isto que a Alemanha, defensora ferrenha do Euro, é terminantemente contra a guerra e por isto que a Inglaterra, que não adotou o Euro em seu país é a favor da guerra. " ... "
Eu tive acesso a esta mensagem ... mas mais "desenvolvida".
E para quem se diz professor de História ... há aqui erros factuais e graves.
Mas é claro, nesta onda anti-americana, tudo serve para "atacar" o papel dos USA numa provável Intervenção no Iraque.
O artigo deste senhor tem alguns méritos, mas parece-me mais um "anti-americano" que leu umas "teorias", não as entendeu, mas dedica-se a atacar os americanos.
Preocupa-me este anti-americanismo primário. É um forte sintoma de xenofobia, semelhante ao período da Républica de Weimar, onde se culpavam os judeus, por tudo o que de mal corria na Alemanha e até na europa. Hoje, os americanos são acusados de tudo e mais alguma coisa. E muitos anti-americanos, talvez por vendetta política ou pessaoal, sobretudo de grupos anti-globalização, anti-capitalistas e muitos comunistas e ex-comunistas, que não perdoam aos americanos o triunfo da Guerra Fria, criam ou aceitam, qualquer teoria que possa acusar a america de tudo o que de mal corre nas relações internacionais.
Concluo deixando o artigo que obtive deste "professor de História". Apenas refiro que o Sistema Bretton Woods já não existe ... há trinta anos. Por isso, cada qual que tire as conclusões da credibilidade deste professor de história.
Um xoxo da minha Patroa !
" ... As verdadeiras razões de Bush
Por Said Barbosa Dib, professor de História
"Não são justas as análises simplificadoras e ingênuas da mídia que colocam o presidente George W. Bush como um monstro ou um energúmeno sanguinário. Mesmo que seu intelecto não seja dos mais geniais, ele não é, definitivamente, um camarada mau nem bobo. Pelo contrário, é um cidadão patriota que está tentando salvar os EUA da bancarrota, impedir a queda do Império sob seu comando.
Digo isto porque, ao contrário do que se fala, o governo norte-americano está totalmente desesperado com a ruína iminente da sua economia. Segundo W. Clark, do jornal "Indy Time", o temor do Federal Reserve (Banco Central americano) é de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), nas suas transações internacionais, abandone o padrão dólar e adote definitivamente o euro. O Iraque fez esta mudança em novembro de 2000 - quando o euro valia cerca de US$ 0,80 - e escapou ileso da depreciação do dólar frente à moeda européia (o dólar caiu 15% em relação ao euro em 2002).
Esta informação, se analisada por aqueles que conhecem os problemas estruturais do sistema de Breton Woods e as atuais limitações energéticas dos norte-americanos, coloca em dúvida a hegemonia do dólar no mundo e explica a razão pela qual a administração Bush quer, desesperadamente, um regime servil na história Mesopotâmia. Se o presidente norte-americano tiver sucesso, o Iraque voltará ao padrão dólar, não correndo o risco de servir de modelo alternativo para outros países dependentes como o Brasil.
É por esta razão que o governo norte-americano, ao mesmo tempo, espera também vetar qualquer movimento mais vasto da Opep em direção ao euro.
Por isso, essa informação é tratada quase como um segredo de Estado, pois governos dependentes como o nosso, que apostaram tudo no modelo neoliberal, iriam para o fundo do poço junto com seus chefes norte-americanos. Isso porque os países consumidores de petróleo teriam de despejar dólares das reservas dos seus bancos centrais - atualmente submetidos ao FMI- e substitui-los por euros.
O dólar entraria em crash com uma desvalorização da ordem de 20% a 40%e as conseqüências, em termos de colapso da divisas e inflação maciça, podem ser imaginadas. Pense-se em algo como a crise Argentina em escala planetária, por exemplo.
Na verdade, o que permeia toda essa discussão é a chamada "crise dos combustíveis fósseis". O físico e pensador Batista Vidal lembra que "as reservas de petróleo estão extremamente concentradas em poucos pontos do planeta, pois o total descoberto no mundo está situado em vinte campos supergigantes". Assim, na ótica do Primeiro Mundo, se os atuais países em desenvolvimento realmente se desenvolvessem, o Mundo teria ou que descobrir meia dúzia de campos supergigantes ou o petróleo acabaria em 10 ou 15 anos.
Por isso, o sistema de poder financeiro mundial, subjugado pelo padrão dólar, está completamente desacreditado, falido. Os bancos estão caindo aos pedaços em todos os países ditos desenvolvidos , principalmente nos Estados Unidos e Japão. Prevê-se um colapso a qualquer momento. Agora o que sustenta isso? Devido à ocupação militar no Oriente Médio - ampliada a partir da crise do petróleo da década de 70 -, mesmo com o déficit público monstruoso dos EUA, o dólar inflacionado compra artificialmente o petróleo, base de toda a economia americana e ocidental.
Portanto , Sadam selou o seu destino quando, em fins de 2000, decidiu mudar para o euro. A partir daquele momento, uma outra Guerra do Golfo tornava-se um imperativo para Bush Jr.. Ou seja, o que está em jogo não é nem o caráter texano caricato de Bush, nem uma questão de segurança nacional norte-americana, mas a continuidade da falácia do dólar. E esta informação é censurada pela imprensa norte-americana e suas vassalas tupiniquins, bem como pela administração Bush, pois pode potencialmente reduzir a confiança dos investidores e dos consumidores, criar pressão política para formação de uma nova política energética que gradualmente nos afaste do petróleo do Oriente Médio e da órbita anglo-americana e fazer com que projetos como o nosso Pró-Alcool mostrem sua força". O texto do nobre professor deve nos remeter à uma reflexão profunda. Vamos difundi-la para que nossos amigos não sejam surpreendidos pelo terremoto mundial que se avizinha.
PS: Por isto que a Alemanha, defensora ferrenha do Euro, é terminantemente contra a guerra e por isto que a Inglaterra, que não adotou o Euro em seu país é a favor da guerra. " ... "
-
Patacôncio
Gostaria
de te ver no lugar desses 20% ou 30% de desempregados.
É muito bonito falar de boca cheia ou quando não nos afecta directamente, neste caso a guerra do Iraque e a arrrogância que os Estados Unidos impõem da forma que lhes dá mais jeito. Repare no massacre que os Israelitas fazem ao povo Palestino há anos, como fazia V/Exa. no lugar dos Palestinos? Neste caso os Estados Unidos, têm fechado os olhos, e deve saber porquê, não é? Claro tudo uma questão de interesses, mais mil ou dois mil mortos quer sejam crianças, ou outros inocentes, não fazem diferença aos Americanos, logo que não sejam da "raça" Americana.
Isto faz-me lembrar aquela história do acidente:
"... P:e onde foi?
-R:Na china
"... P:foi longe.
"... P:e onde foi?
-R:No Porto
"... P:ai jesus credo, e morreu alguém?
..."
É muito bonito falar de boca cheia ou quando não nos afecta directamente, neste caso a guerra do Iraque e a arrrogância que os Estados Unidos impõem da forma que lhes dá mais jeito. Repare no massacre que os Israelitas fazem ao povo Palestino há anos, como fazia V/Exa. no lugar dos Palestinos? Neste caso os Estados Unidos, têm fechado os olhos, e deve saber porquê, não é? Claro tudo uma questão de interesses, mais mil ou dois mil mortos quer sejam crianças, ou outros inocentes, não fazem diferença aos Americanos, logo que não sejam da "raça" Americana.
Isto faz-me lembrar aquela história do acidente:
"... P:e onde foi?
-R:Na china
"... P:foi longe.
"... P:e onde foi?
-R:No Porto
"... P:ai jesus credo, e morreu alguém?
..."
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Visitante
Exageros a mais
Nada como dar tempo ao tempo para se fazer história, e deixar passar este temporal económico, e deixar assentar a poeira.
PARA JÁ, e a meu ver, o Euro e a europa ainda têm muito, mas mesmo muito, que pedalar...para chegar aos calcanhares do USD, e do inquestionável modêlo económico ganhador dos EUA.
Quedas do usd já aconteceram no passado, e hão de acontecer no futuro.
Sou português de gema, europeu, e não sou NADA anti americano (até pelo contrário, até tenho muita admiração por aquele povo). Penso que estas coisas do anti americanismo tem servido para vender muitos jornais e revistas, porque tudo o que cheira a ditos, mexericos e rivalidades quase bairristas, vende que se farta.
Há 50 anos atrás era costume dizer-se que quando a GM dava um espirro, a américa adoecia. Na era actual, quando a américa dá uma bufa, o mundo fica todo despenteado. A realidade (a meu ver) é esta.
Uma queda de mais 20% do usd NUNCA seria um crash. São flutuações cambiais normalíssimas (claro que os europeus ficam a tremer só de pensar nisso ....mas isso já é outra conversa). Fraquezas nossas digo eu...
É melhor não ficar cego com a guerra do Iraque e com outras que seguramente se seguirão. Historicamente, sempre houve guerras. Havemos de morrrer nós, os nossos bisnetos, e as guerras hão de continuar.
Acho também que hoje em dia todos os problemas são cada vez mais empolados. Veja-se o problema português. Então os espanhóis não tiveram 20 ou 30% de desemprego em 1981 ? E NÃO SOBREVIVERAM ?
Vamos com calma
Um abraço.
PARA JÁ, e a meu ver, o Euro e a europa ainda têm muito, mas mesmo muito, que pedalar...para chegar aos calcanhares do USD, e do inquestionável modêlo económico ganhador dos EUA.
Quedas do usd já aconteceram no passado, e hão de acontecer no futuro.
Sou português de gema, europeu, e não sou NADA anti americano (até pelo contrário, até tenho muita admiração por aquele povo). Penso que estas coisas do anti americanismo tem servido para vender muitos jornais e revistas, porque tudo o que cheira a ditos, mexericos e rivalidades quase bairristas, vende que se farta.
Há 50 anos atrás era costume dizer-se que quando a GM dava um espirro, a américa adoecia. Na era actual, quando a américa dá uma bufa, o mundo fica todo despenteado. A realidade (a meu ver) é esta.
Uma queda de mais 20% do usd NUNCA seria um crash. São flutuações cambiais normalíssimas (claro que os europeus ficam a tremer só de pensar nisso ....mas isso já é outra conversa). Fraquezas nossas digo eu...
É melhor não ficar cego com a guerra do Iraque e com outras que seguramente se seguirão. Historicamente, sempre houve guerras. Havemos de morrrer nós, os nossos bisnetos, e as guerras hão de continuar.
Acho também que hoje em dia todos os problemas são cada vez mais empolados. Veja-se o problema português. Então os espanhóis não tiveram 20 ou 30% de desemprego em 1981 ? E NÃO SOBREVIVERAM ?
Vamos com calma
Um abraço.
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- Registado: 11/12/2002 2:48
- Localização: Paço de Arcos
a título de curiosidade...
sabem qual foi a fórmula que foi aprovada em Julho de 1944 em Bretton Woods para a distribuição de quotas do FMI?
2% do rendimento nacional de cada país em 1940 + 5% dos activos em ouro e em dólares em 1 de Julho de 1943 + 10% da variação mais forte das exportações entre 1934 e 1938 + 10% da média anual das importações entre 1934-38.
e mesmo assim os americanos não ficaram satisfeitos com tal acordo.
beijinhos
didi
2% do rendimento nacional de cada país em 1940 + 5% dos activos em ouro e em dólares em 1 de Julho de 1943 + 10% da variação mais forte das exportações entre 1934 e 1938 + 10% da média anual das importações entre 1934-38.
e mesmo assim os americanos não ficaram satisfeitos com tal acordo.

beijinhos
didi
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- Registado: 5/11/2002 1:49
- Localização: Porto
Para falar a verdade, a dependência do petróleo é uma opção, pois já hoje seria possível optar pelo nuclear, e obter combustível líquido usando a energia eléctrica derivada da produção nuclear para produzir hidrogénio.
Resumindo, o petróleo é opção, e talvez o melhor mesmo fosse desistir dessa opção, que os terroristas árabes faliam num instante.
Resumindo, o petróleo é opção, e talvez o melhor mesmo fosse desistir dessa opção, que os terroristas árabes faliam num instante.
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- Registado: 6/11/2002 19:27
Interessante...
Este texto é bastante elucidativo do precário equilibrio que neste momento existe entre os 3 valores de referência neste mundo conturbado: o USD, o Euro e o Ouro.
Eu cá aposto muito mais no euro do que nos outros dois...
JAS
Eu cá aposto muito mais no euro do que nos outros dois...
JAS
Pois é ....
... e o filme todo que começou com o Plano Marshall no final da II Guerra e que não correu tão mal quanto isso, até ao aparecimento do Euro, parece que agora se vai "escaqueirar" todo, porque se os USA atacam o mundo árabe (e OPEP incluída) vão procurar formas de "retaliar"; no cenário 2, que é o de não atacarem, perdem a "face" e mantém-se a possibilidade de a OPEP mudar para o Euro....
Resumindo: .... o Bush e os 100 milhões de familiares talvez fizessem melhor se convertessem as poupanças para ... EUROS
Resumindo: .... o Bush e os 100 milhões de familiares talvez fizessem melhor se convertessem as poupanças para ... EUROS

Será verdade?
Por Said Barbosa Dib, professor de História
"Não são justas as análises simplificadoras e ingénuas da mídia que colocam
o presidente George W. Bush como um monstro ou um energúmeno sanguinário.
Mesmo que seu intelecto não seja dos mais geniais, ele não é,
definitivamente, um camarada mau nem bobo. Pelo contrário, é um cidadão
patriota que está tentando salvar os EUA da bancarrota, impedir a queda do
Império sob seu comando. Digo isto porque, ao contrário do que se fala, o
governo norte-americano está totalmente desesperado com a ruína iminente da
sua economia.
Segundo W. Clark, do jornal "Indy Time", o temor do Federal Reserve (Banco
Central americano) é de que a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep), nas suas transações internacionais, abandone o padrão dólar
e adopte definitivamente o euro. O Iraque fez esta mudança em novembro de
2000 - quando o euro valia cerca de US$ 0,80 - e escapou ileso da
depreciação do dólar frente à moeda europeia (o dólar caiu 15% em relação ao
euro em 2002). Esta informação, se analisada por aqueles que conhecem os
problemas estruturais do sistema de Breton Woods e as atuais limitações
energéticas dos norte-americanos, coloca em dúvida a hegemonia do dólar no
mundo e explica a razão pela qual a administração Bush quer,
desesperadamente, um regime servil na história Mesopotâmia. Se o presidente
norte-americano tiver sucesso, o Iraque voltará ao padrão dólar, não
correndo o risco de servir de modelo alternativo para outros países
dependentes como o Brasil.
É por esta razão que o governo norte-americano, ao mesmo tempo, espera
também vetar qualquer movimento mais vasto da Opep em direcção ao euro. Por
isso, essa informação é tratada quase como um segredo de Estado, pois
governos dependentes como o nosso, que apostaram tudo no modelo neoliberal,
iriam para o fundo do poço junto com seus chefes norte-americanos. Isso
porque os países consumidores de petróleo teriam de despejar dólares das
reservas dos seus bancos centrais - actualmente submetidos ao FMI- e
substitui-los por euros. O dólar entraria em crash com uma desvalorização da
ordem de 20% a 40%e as consequências, em termos de colapso da divisas e
inflação maciça, podem ser imaginadas. Pense-se em algo como a crise
Argentina em escala planetária, por exemplo.
Na verdade, o que permeia toda essa discussão é a chamada "crise dos
combustíveis fósseis". O físico e pensador Batista Vidal lembra que "as
reservas de petróleo estão extremamente concentradas em poucos pontos do
planeta, pois o total descoberto no mundo está situado em vinte campos
supergigantes". Assim, na óptica do Primeiro Mundo, se os atuais países em
desenvolvimento realmente se desenvolvessem, o Mundo teria ou que descobrir
meia dúzia de campos supergigantes ou o petróleo acabaria em 10 ou 15 anos.
Por isso, o sistema de poder financeiro mundial, subjugado pelo padrão
dólar, está completamente desacreditado, falido. Os bancos estão caindo aos
pedaços em todos os países ditos desenvolvidos , principalmente nos Estados
Unidos e Japão. Prevê-se um colapso a qualquer momento. Agora o que sustenta
isso? Devido à ocupação militar no Oriente Médio - ampliada a partir da
crise do petróleo da década de 70 -, mesmo com o déficit público monstruoso
dos EUA, o dólar infeccionado compra artificialmente o petróleo, base de
toda a economia americana e ocidental. Portanto , Sadam selou o seu destino
quando, em fins de 2000, decidiu mudar para o euro. A partir daquele
momento, uma outra Guerra do Golfo tornava-se um imperativo para Bush Jr..
Ou seja, o que está em jogo não é nem o carácter texano caricato de Bush,
nem uma questão de segurança nacional norte-americana, mas a continuidade da
falácia do dólar. E esta informação é censurada pela imprensa
norte-americana e suas vassalas tupiniquins, bem como pela administração
Bush, pois pode potencialmente reduzir a confiança dos investidores e dos
consumidores, criar pressão política para formação de uma nova política
energética que gradualmente nos afaste do petróleo do Oriente Médio e da
órbita anglo-americana e fazer com que projectos como o nosso Pró-Alcool
mostrem sua força".
O texto do nobre professor deve nos remeter à uma reflexão profunda. Vamos
difundi-la para que nossos amigos não sejam surpreendidos pelo terremoto
mundial que se avizinha. PS: Por isto que a Alemanha, defensora ferrenha do
Euro, é terminantemente contra a guerra e por isto que a Inglaterra, que não
adoptou o Euro em seu país é a favor da guerra.
"Não são justas as análises simplificadoras e ingénuas da mídia que colocam
o presidente George W. Bush como um monstro ou um energúmeno sanguinário.
Mesmo que seu intelecto não seja dos mais geniais, ele não é,
definitivamente, um camarada mau nem bobo. Pelo contrário, é um cidadão
patriota que está tentando salvar os EUA da bancarrota, impedir a queda do
Império sob seu comando. Digo isto porque, ao contrário do que se fala, o
governo norte-americano está totalmente desesperado com a ruína iminente da
sua economia.
Segundo W. Clark, do jornal "Indy Time", o temor do Federal Reserve (Banco
Central americano) é de que a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep), nas suas transações internacionais, abandone o padrão dólar
e adopte definitivamente o euro. O Iraque fez esta mudança em novembro de
2000 - quando o euro valia cerca de US$ 0,80 - e escapou ileso da
depreciação do dólar frente à moeda europeia (o dólar caiu 15% em relação ao
euro em 2002). Esta informação, se analisada por aqueles que conhecem os
problemas estruturais do sistema de Breton Woods e as atuais limitações
energéticas dos norte-americanos, coloca em dúvida a hegemonia do dólar no
mundo e explica a razão pela qual a administração Bush quer,
desesperadamente, um regime servil na história Mesopotâmia. Se o presidente
norte-americano tiver sucesso, o Iraque voltará ao padrão dólar, não
correndo o risco de servir de modelo alternativo para outros países
dependentes como o Brasil.
É por esta razão que o governo norte-americano, ao mesmo tempo, espera
também vetar qualquer movimento mais vasto da Opep em direcção ao euro. Por
isso, essa informação é tratada quase como um segredo de Estado, pois
governos dependentes como o nosso, que apostaram tudo no modelo neoliberal,
iriam para o fundo do poço junto com seus chefes norte-americanos. Isso
porque os países consumidores de petróleo teriam de despejar dólares das
reservas dos seus bancos centrais - actualmente submetidos ao FMI- e
substitui-los por euros. O dólar entraria em crash com uma desvalorização da
ordem de 20% a 40%e as consequências, em termos de colapso da divisas e
inflação maciça, podem ser imaginadas. Pense-se em algo como a crise
Argentina em escala planetária, por exemplo.
Na verdade, o que permeia toda essa discussão é a chamada "crise dos
combustíveis fósseis". O físico e pensador Batista Vidal lembra que "as
reservas de petróleo estão extremamente concentradas em poucos pontos do
planeta, pois o total descoberto no mundo está situado em vinte campos
supergigantes". Assim, na óptica do Primeiro Mundo, se os atuais países em
desenvolvimento realmente se desenvolvessem, o Mundo teria ou que descobrir
meia dúzia de campos supergigantes ou o petróleo acabaria em 10 ou 15 anos.
Por isso, o sistema de poder financeiro mundial, subjugado pelo padrão
dólar, está completamente desacreditado, falido. Os bancos estão caindo aos
pedaços em todos os países ditos desenvolvidos , principalmente nos Estados
Unidos e Japão. Prevê-se um colapso a qualquer momento. Agora o que sustenta
isso? Devido à ocupação militar no Oriente Médio - ampliada a partir da
crise do petróleo da década de 70 -, mesmo com o déficit público monstruoso
dos EUA, o dólar infeccionado compra artificialmente o petróleo, base de
toda a economia americana e ocidental. Portanto , Sadam selou o seu destino
quando, em fins de 2000, decidiu mudar para o euro. A partir daquele
momento, uma outra Guerra do Golfo tornava-se um imperativo para Bush Jr..
Ou seja, o que está em jogo não é nem o carácter texano caricato de Bush,
nem uma questão de segurança nacional norte-americana, mas a continuidade da
falácia do dólar. E esta informação é censurada pela imprensa
norte-americana e suas vassalas tupiniquins, bem como pela administração
Bush, pois pode potencialmente reduzir a confiança dos investidores e dos
consumidores, criar pressão política para formação de uma nova política
energética que gradualmente nos afaste do petróleo do Oriente Médio e da
órbita anglo-americana e fazer com que projectos como o nosso Pró-Alcool
mostrem sua força".
O texto do nobre professor deve nos remeter à uma reflexão profunda. Vamos
difundi-la para que nossos amigos não sejam surpreendidos pelo terremoto
mundial que se avizinha. PS: Por isto que a Alemanha, defensora ferrenha do
Euro, é terminantemente contra a guerra e por isto que a Inglaterra, que não
adoptou o Euro em seu país é a favor da guerra.
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