Afinal é tudo tão fácil.
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Afinal o mercado não funciona !
Meus caros
Afinal, contràriamente ao que vem sendo defendido por vários experts deste forum na matéria, aos quais já eu quase me havia rendido, confesso, eis que salta-me à vista esta grande novidade que, bem ao contrário, vem corroborar outras teses segundo as quais, de facto, não pode colher esta cena de alguns, à falta de melhor explicação para certos "fenómenos", sempre virem a justificar tudo como sendo "... o mercado a funcionar...", dizem.
É que de facto, parece que não é bem assim.... Como diz o artigo, o mercado é invocado/utilizado quando interessa e, na circunstância, o artolas desse mesmo mercado não sabe atribuir o real valor aos activos, porque esse mercado está nas lonas e não sabe valorizar suficientemente esses activos! Então, como solução, alterem-se as regras para deixar ao arbítrio dos donos, sobretudo bancos, para que estes façam uma avaliação "adequada", no mínimo proporcionando acréscimos de resultados na ordem dos 20% !!! Como se diz neste tópico, afinal é fácil ! e eu acrescentaria: é barato e dá milhões ! Com algum esforço, confesso que não muito, acrescentaria tratar-se " ..do mercado a funcionar...no seu melhor...". Deixo o artigo à vossa leitura:
EUA alteram regras para melhorar resultados dos bancos
Pedro Duarte
02/04/09 15:46
O banco Citigroup é dos mais beneficiados com as alterações, pois poderá evitar ter de amortizar activos desvalorizados.
Collapse Comunidade
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Pedidos de subsídios de desemprego renovam máximo de 27 anos 14:53
Mudanças contabilísticas animam Wall Street 14:45
A autoridade que determina as regras de contabilidade nos Estados Unidos relaxou as regras que determinam o modo como os bancos avaliam os seus activos.
A suavização da regra do ‘mark-to-market’, que determinava que os activos deveriam ser contabilizados ao valor que têm no mercado no final de cada trimestre, foi hoje decidida pelo Financial Accounting Standards Board (FASB), entidade privada norte-americana que determina as regras contabilísticas e de apresentação de resultados das firmas financeiras do país.
Os peritos consideram que esta decisão marca uma cedência às pressões do Congresso e das instituições financeiras como o Citigroup e o Wells Fargo, que argumentavam que estas regras contabilísticas não funcionam quando os mercados estão “inactivos”.
Com as mudanças hoje decididas, as empresas financeiras poderão exercer uma margem “significativa” de julgamento quando avaliarem o preço de alguns investimentos que têm nos seus livros de contas, incluindo activos garantidos por hipotecas residenciais.
Os analistas estimam que estas medidas devem reduzir as amortizações por parte dos bancos e aumentar os lucros destes já no primeiro trimestre em 20% ou mais.
A FASB tem vindo a ser pressionada pelo Congresso para rever as suas regra contabilísticas, uma vez que os legisladores acreditam que o sistema ‘mark-to-market’ pune de modo injusto as companhias financeiras, já que força as companhias a revelarem qual a sua verdadeira saúde financeira.
Desde Setembro que a Associação Norte-americana de Bancários, o presidente do grupo Blackstone e 65 congressitas dos EUA tem apelado à alteração das regras contabilísticas. O antigo presidente da Federal Deposit Insurance Corp. William Isaac já classificou as regras contabilísticas que vigoravam até agora como “extremamente destrutivas” e “uma causa principal” da crise de crédito, porque obrigam os bancos a revelarem que os seus activos se desvalorizaram consideravelmente desde que os adquirirem.
Ainda ontem, o antigo presidente da entidade reguladora dos mercados norte-americanos Arthur Levitt, havia afirmado em entrevista que a regra agora alterada “dava o tipo de transparência essencial para restaurar a confiança pública nos mercados norteamericanos”.
Este responsável adiantou que o Investors Working Group, que lidera em conjunto com outro ex-líder da entidade reguladora dos mercados, William Donaldson, está “profundamente preocupado com a quebra aparente da FASB a pressões políticas, que impedem que os investidores norte-amerianos compreendam e avaliem as verdadeiras obrigações das instituições financeiras dos EUA”.
Alterações polémicas
A regra hoje reduzida requeria que as empresas financeiras avaliem contabilisticamente os seus activos a cada trimestre, com base nos preços que estes tinham na altura no mercado. Os bancos argumentam que esta regra não funciona quando estes activos não despertam interesse entre os investidores, porque força as empresas a amortizarem os activos a preços baixos.
Ao permitir que os bancos usem os seus modelos internos de avaliação dos activos em vez dos prelos do mercado, as alterações da FASB permitem às instituições evitarem de amortizar activos desvalorizados, ao mesmo tempo que inflaciona as contas dos bancos, notou o antigo director do Lehman Brothers Robert Willens à Bloomberg.
Para o professor de contabilidade Richard Dietrich, esta alteração contabilística pode reduzir as perdas dos bancos entre 50 a 70%, já que estes passarão a avaliar a altos preços activos que têm actualmente pouco valor no mercado.
A regra ‘mark-to-market’ foi criada nos EUA durante os anos 80 no âmbito do escândalo financeiro ‘Savings & Loans’, uma vez que as instituições financeiras que foram nacionalizadas na altura avaliavam a valores muito elevados os activos que detinham, e quando o Estado tomou posse das firmas verificou que os prejuízos destas eram muito superiores ao estimado, acabando por registar fortes perdas do dinheiro dos contribuintes para solucionar o problema.
Afinal, contràriamente ao que vem sendo defendido por vários experts deste forum na matéria, aos quais já eu quase me havia rendido, confesso, eis que salta-me à vista esta grande novidade que, bem ao contrário, vem corroborar outras teses segundo as quais, de facto, não pode colher esta cena de alguns, à falta de melhor explicação para certos "fenómenos", sempre virem a justificar tudo como sendo "... o mercado a funcionar...", dizem.
É que de facto, parece que não é bem assim.... Como diz o artigo, o mercado é invocado/utilizado quando interessa e, na circunstância, o artolas desse mesmo mercado não sabe atribuir o real valor aos activos, porque esse mercado está nas lonas e não sabe valorizar suficientemente esses activos! Então, como solução, alterem-se as regras para deixar ao arbítrio dos donos, sobretudo bancos, para que estes façam uma avaliação "adequada", no mínimo proporcionando acréscimos de resultados na ordem dos 20% !!! Como se diz neste tópico, afinal é fácil ! e eu acrescentaria: é barato e dá milhões ! Com algum esforço, confesso que não muito, acrescentaria tratar-se " ..do mercado a funcionar...no seu melhor...". Deixo o artigo à vossa leitura:
EUA alteram regras para melhorar resultados dos bancos
Pedro Duarte
02/04/09 15:46
O banco Citigroup é dos mais beneficiados com as alterações, pois poderá evitar ter de amortizar activos desvalorizados.
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Pedidos de subsídios de desemprego renovam máximo de 27 anos 14:53
Mudanças contabilísticas animam Wall Street 14:45
A autoridade que determina as regras de contabilidade nos Estados Unidos relaxou as regras que determinam o modo como os bancos avaliam os seus activos.
A suavização da regra do ‘mark-to-market’, que determinava que os activos deveriam ser contabilizados ao valor que têm no mercado no final de cada trimestre, foi hoje decidida pelo Financial Accounting Standards Board (FASB), entidade privada norte-americana que determina as regras contabilísticas e de apresentação de resultados das firmas financeiras do país.
Os peritos consideram que esta decisão marca uma cedência às pressões do Congresso e das instituições financeiras como o Citigroup e o Wells Fargo, que argumentavam que estas regras contabilísticas não funcionam quando os mercados estão “inactivos”.
Com as mudanças hoje decididas, as empresas financeiras poderão exercer uma margem “significativa” de julgamento quando avaliarem o preço de alguns investimentos que têm nos seus livros de contas, incluindo activos garantidos por hipotecas residenciais.
Os analistas estimam que estas medidas devem reduzir as amortizações por parte dos bancos e aumentar os lucros destes já no primeiro trimestre em 20% ou mais.
A FASB tem vindo a ser pressionada pelo Congresso para rever as suas regra contabilísticas, uma vez que os legisladores acreditam que o sistema ‘mark-to-market’ pune de modo injusto as companhias financeiras, já que força as companhias a revelarem qual a sua verdadeira saúde financeira.
Desde Setembro que a Associação Norte-americana de Bancários, o presidente do grupo Blackstone e 65 congressitas dos EUA tem apelado à alteração das regras contabilísticas. O antigo presidente da Federal Deposit Insurance Corp. William Isaac já classificou as regras contabilísticas que vigoravam até agora como “extremamente destrutivas” e “uma causa principal” da crise de crédito, porque obrigam os bancos a revelarem que os seus activos se desvalorizaram consideravelmente desde que os adquirirem.
Ainda ontem, o antigo presidente da entidade reguladora dos mercados norte-americanos Arthur Levitt, havia afirmado em entrevista que a regra agora alterada “dava o tipo de transparência essencial para restaurar a confiança pública nos mercados norteamericanos”.
Este responsável adiantou que o Investors Working Group, que lidera em conjunto com outro ex-líder da entidade reguladora dos mercados, William Donaldson, está “profundamente preocupado com a quebra aparente da FASB a pressões políticas, que impedem que os investidores norte-amerianos compreendam e avaliem as verdadeiras obrigações das instituições financeiras dos EUA”.
Alterações polémicas
A regra hoje reduzida requeria que as empresas financeiras avaliem contabilisticamente os seus activos a cada trimestre, com base nos preços que estes tinham na altura no mercado. Os bancos argumentam que esta regra não funciona quando estes activos não despertam interesse entre os investidores, porque força as empresas a amortizarem os activos a preços baixos.
Ao permitir que os bancos usem os seus modelos internos de avaliação dos activos em vez dos prelos do mercado, as alterações da FASB permitem às instituições evitarem de amortizar activos desvalorizados, ao mesmo tempo que inflaciona as contas dos bancos, notou o antigo director do Lehman Brothers Robert Willens à Bloomberg.
Para o professor de contabilidade Richard Dietrich, esta alteração contabilística pode reduzir as perdas dos bancos entre 50 a 70%, já que estes passarão a avaliar a altos preços activos que têm actualmente pouco valor no mercado.
A regra ‘mark-to-market’ foi criada nos EUA durante os anos 80 no âmbito do escândalo financeiro ‘Savings & Loans’, uma vez que as instituições financeiras que foram nacionalizadas na altura avaliavam a valores muito elevados os activos que detinham, e quando o Estado tomou posse das firmas verificou que os prejuízos destas eram muito superiores ao estimado, acabando por registar fortes perdas do dinheiro dos contribuintes para solucionar o problema.
- Mensagens: 67
- Registado: 15/12/2007 20:23
- Localização: 14
Há sinais positivos mas estamos longe ainda de ter sinais importantes de inversão de tendência... Isto não vira de um dia para o outro e anda no "vira não vira" desde Outubro de 2008 (Psi-20)!!!
abraços
artista
abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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- Mensagens: 17491
- Registado: 17/3/2003 22:51
- Localização: Almada
Bull
As entradas curtas, neste ponto, poderão ajudar bastante a subida. Lá mais para o final da semana, quando o nível de sobrecompra associar menos risco à coisa... talvez experimente um ferrinho.Até lá nem um cartucho para esse lado.
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- Mensagens: 2320
- Registado: 23/7/2003 16:05
- Localização: Sul
Da mesma forma que poucos acreditam no inicio do "Bull Market", poucos também acreditam no inicio do "Bear Market", como salvo erro foi o Ulisses que afirmou- Nem um nem outro anunciam a sua chegada.
Acho que o melhor é ir vendo um dia de cada vez e estar atento aos gráficos. As noticias, essas muitas vezes não são mais que fumaça para atrapalhar e desviar as atenções.
A economia real não está bem e ainda vai cair possivelmente mais, neste momento ninguém sabe!!!
No entanto nunca convém esquecer de que a bolsa antecipa a economia real.
Convém também não esquecer que o mercado tem sempre razão.
Espírito aberto acima de tudo.
Um abraço.
Acho que o melhor é ir vendo um dia de cada vez e estar atento aos gráficos. As noticias, essas muitas vezes não são mais que fumaça para atrapalhar e desviar as atenções.
A economia real não está bem e ainda vai cair possivelmente mais, neste momento ninguém sabe!!!
No entanto nunca convém esquecer de que a bolsa antecipa a economia real.
Convém também não esquecer que o mercado tem sempre razão.
Espírito aberto acima de tudo.
Um abraço.
Nunca te é dado um desejo sem também te ser dado o poder de o realizares.Contudo,poderás ter de lutar por isso. Richard Bach "in" Ilusões.
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- Mensagens: 710
- Registado: 14/3/2008 22:39
- Localização: Terra Media
angeloandrade Escreveu:Excelente tópico: curto e directo...
não sou tão radical no pensamento que desça ja amanha ou na ma proxima semana mas uma coisa é certa até me vou rir quando surgirem os primeiros resultados referentes ao primeiro trimestre!!!
Incrivel pensar-se que tudo está bem quando bilioes de dolares sao injectados no sistema e mesmo assim em varias empresas existe uma sombra real de bancarrota...
Vamos esperar para ver, o futuro o dira... Mas um dos mais visionarios do caldeirão (rabi) ja alertou que até maio isto ainda ia bem fundo...
Estará louco?? se está, é o mesmo que nos 1400 do SP disse que alguns meses volvidos estariamos a metade...
abraço.
A questão dos resultados vai ser desvalorizada (quando interessar..), porque embora maus, vão ser melhores que as estimativas dos analistas....
Vejam o exemplo das vendas da Nissan nos EUA no ultimo trimestre e o que se disse sobre o assunto...
Um abraço,
Alexandre Santos
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- Mensagens: 8133
- Registado: 14/11/2008 0:48
- Localização: Lisboa
Excelente tópico: curto e directo...
não sou tão radical no pensamento que desça ja amanha ou na ma proxima semana mas uma coisa é certa até me vou rir quando surgirem os primeiros resultados referentes ao primeiro trimestre!!!
Incrivel pensar-se que tudo está bem quando bilioes de dolares sao injectados no sistema e mesmo assim em varias empresas existe uma sombra real de bancarrota...
Vamos esperar para ver, o futuro o dira... Mas um dos mais visionarios do caldeirão (rabi) ja alertou que até maio isto ainda ia bem fundo...
Estará louco?? se está, é o mesmo que nos 1400 do SP disse que alguns meses volvidos estariamos a metade...
abraço.
não sou tão radical no pensamento que desça ja amanha ou na ma proxima semana mas uma coisa é certa até me vou rir quando surgirem os primeiros resultados referentes ao primeiro trimestre!!!
Incrivel pensar-se que tudo está bem quando bilioes de dolares sao injectados no sistema e mesmo assim em varias empresas existe uma sombra real de bancarrota...
Vamos esperar para ver, o futuro o dira... Mas um dos mais visionarios do caldeirão (rabi) ja alertou que até maio isto ainda ia bem fundo...
Estará louco?? se está, é o mesmo que nos 1400 do SP disse que alguns meses volvidos estariamos a metade...
abraço.
- Mensagens: 142
- Registado: 29/11/2007 1:59
- Localização: bairro
Afinal é tudo tão fácil.
Andou o Mundo tão preocupado com a crise , o lixo tóxico, o sobreendividamento, a falta de liquidez e o G20 em duas penadas arrumou a questão com biliões ou triliões de dólares, venda de ouro e muita cortesia. Amigos é o Mundo virtual, tudo é virtual, nada de preocupações. Mas que é difícil perceber, lá isso é .
só a mudança é eterna - Heráclito
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- Registado: 4/11/2002 23:04
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