"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Bocciardi]

Há sinais de que "chegámos ao final do precipício"
Há indícios que fazem pensar que "chegámos ao final do precipício" na crise, defende o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Joaquín Almunia. O responsável apontou a evolução de alguns indicadores económicos como sinais de que "chegou a primavera".

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Há indícios que fazem pensar que “chegámos ao final do precipício” na crise, defende o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Joaquín Almunia. O responsável apontou a evolução de alguns indicadores económicos como sinais de que “chegou a primavera”.

Em entrevista ao jornal italiano “La Repubblica”, Almunia lembrou que as vendas imobiliárias nos Estados Unidos, o índice das previsões de compra das empresas e as expectativas de consumo desaceleraram o ritmo de descida, o que podem ser indicadores de que "chegou a primavera".

Contudo, o comissário europeu sublinhou que estes são indicadores parciais, pelo que não podem retirar "conclusões definitivas". Por outro lado, Almunia afirmou que o problema se encontra no mercado de crédito que "estrangula qualquer possibilidade de recuperação".

É nesta área que o comissário para os Assuntos Económicos defende que é “urgente” fazer mais como “aumentar a transparência, tornar públicas as perdas”. “Se não se resolve o problema dos activos tóxicos, será difícil sair da crise", avançou Almunia ao jornal italiano.

Almunia revelou-se optimista quanto à reunião do G-20 que se realiza em Londres, esta semana, acreditando que se chegará a "conclusões importantes pelo menos em cinco temas".

Estes temas são "as políticas macroeconómicas que adoptar para superar a crise", o combate ao proteccionismo e o relançamento do comércio, resultados concretos para reforçar o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras instituições financeiras internacionais, a regulação e supervisão dos mercados e a decisão de "institucionalizar de algum modo o ‘Financial Stability Forum’, ampliando a participação do G8 ao G20".

Esta é muito básica e muito conhecida também, mas apetece-me dizê-la...

Será que é agora que damos o passo em frente?!?!?