
Isso da Euronext tem que ser visto de forma diferente, não acho que tenha a ver com "o país que somos".
A Euronext, empresa francesa comprada pela NYSE, faculta aos seus membros a possibilidade de negociarem produtos que lá estejam admitidos. O facto de lá existirem poucos produtos poderá estar relacionado com custos ou outros factores que condicionam os emitentes de lá porem mais produtos.
O BIG, entidade portuguesa, conseguiu lançar uma plataforma que possibilita aos seus "membros" (os clientes), negociarem warrants e outros produtos admitidos na Euronext ou outra bolsa (Frankfurt, Estugarda) durante horários alargados e com custos bastante inferiores. Quer dizer que o mercado português é um dos poucos mercados na Europa que proporciona a negociação "online" de um número tão elevado de warrants. É verdade que para os poder negociar é preciso ter conta no BIG, mas também é verdade que para poder negociar warrants na Euronext será tb necessário ter uma conta num banco, agora é preciso saber decidir qual o melhor banco para negociar warrants, turbos, inlines e outros estruturados.
Eu pessoalmente acho muito mais grave que a maioria dos bancos não estejam ligados à OPEX, onde últimamente tem aumentado a oferta de produtos. Penso que a OPEX poderá, num futuro breve, tornar-se o mercado de referência para admissão de estruturados em Portugal: mas se investidores não têm acesso ao mercado não haverá negócio, sem negócio os emitentes não irão apostar nesse mercado, e assim a aposta da OPEX poderá ficar pelo caminho e volta tudo ao mesmo: a Euronext sem produtos e a única forma de ter acesso ao que melhor existe neste segmento a nível internacional é através do BIG. Já não é mau de todom, diria eu.
A Euronext, empresa francesa comprada pela NYSE, faculta aos seus membros a possibilidade de negociarem produtos que lá estejam admitidos. O facto de lá existirem poucos produtos poderá estar relacionado com custos ou outros factores que condicionam os emitentes de lá porem mais produtos.
O BIG, entidade portuguesa, conseguiu lançar uma plataforma que possibilita aos seus "membros" (os clientes), negociarem warrants e outros produtos admitidos na Euronext ou outra bolsa (Frankfurt, Estugarda) durante horários alargados e com custos bastante inferiores. Quer dizer que o mercado português é um dos poucos mercados na Europa que proporciona a negociação "online" de um número tão elevado de warrants. É verdade que para os poder negociar é preciso ter conta no BIG, mas também é verdade que para poder negociar warrants na Euronext será tb necessário ter uma conta num banco, agora é preciso saber decidir qual o melhor banco para negociar warrants, turbos, inlines e outros estruturados.
Eu pessoalmente acho muito mais grave que a maioria dos bancos não estejam ligados à OPEX, onde últimamente tem aumentado a oferta de produtos. Penso que a OPEX poderá, num futuro breve, tornar-se o mercado de referência para admissão de estruturados em Portugal: mas se investidores não têm acesso ao mercado não haverá negócio, sem negócio os emitentes não irão apostar nesse mercado, e assim a aposta da OPEX poderá ficar pelo caminho e volta tudo ao mesmo: a Euronext sem produtos e a única forma de ter acesso ao que melhor existe neste segmento a nível internacional é através do BIG. Já não é mau de todom, diria eu.