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Caldeirão da Bolsa

Por que deve ter obrigações

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Onorio » 13/3/2009 14:32

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O ultimo tem uma comparaçao emgraçada :mrgreen:
Abraço
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por Onorio » 13/3/2009 14:20

Como a Pata disse, neste momento as obrigaçoes sao a proxima bolha a estoirar.

O facto de começar a haver corte de rating a diversos paises e alguma incertezas em relaçao a outros oferece tudo menos confiança para esses activos.

Alias ja ha quem aconselhe "shortar" T-bonds, noemadamente o Mark FAber e o Jim Rogers.
Abraço
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por Pata-Hari » 13/3/2009 14:13

oferecendo protecção em momentos de maior turbulência
. Digam isso a clientes que perderam a totalidade do capital e que em média perderam 30% no ano passado em obrigações.

Ninguém com uma carteira diversificada e até ao panico, tinha carteiras concentradas em obrigações do tesouro. Mais, a única bolha actual, identificada nos mercados, está exactamente no mercado de dívida pública.

A regra é clássica, sim, mas este foi um contra-exemplo perfeito de como as estratégias nem sempre resultam.
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por Açor3 » 13/3/2009 14:08

Qual a importância do "rating" do emitente?
Uma das incertezas de investir em obrigações é o chamado risco de crédito. Num momento em que cada vez mais empresas enfrentam problemas financeiros e se deparam com dificuldades em pagar as suas dívidas, o "rating" atribuído...

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Uma das incertezas de investir em obrigações é o chamado risco de crédito. Num momento em que cada vez mais empresas enfrentam problemas financeiros e se deparam com dificuldades em pagar as suas dívidas, o "rating" atribuído pelas agências internacionais de notação financeira assume um papel fundamental. É através da classificação de "rating" atribuída a uma empresa ou a um país, que o investidor conseguirá avaliar o risco de incumprimento da entidade emitente, quer no pagamento dos juros, quer do capital. Os 'ratings' diferem entre agências financeiras, como a Moody's, a Standard & Poor's (S&P) ou a Fitch. As classificações variam de "AAA" a "D", no caso da S&P e de "Aaa" a "D" no da Moody's. Uma empresa com um "rating" "AAA" praticamente não incorpora riscos de investimento e, por isso, tem custos de emissão mais reduzidos, podendo pagar juros mais baixos. Já no caso das obrigações que são emitidas por empresas com classificações inferiores a "BBB", são as chamadas "high yields" ou "junk bonds", a probabilidade de incumprimento é altamente elevada. O que leva o emissor a ter de aumentar o valor do cupão, como forma de remunerar melhor os investidores pelo maior risco assumido.




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por Açor3 » 13/3/2009 14:07

O que define o preço e a rendibilidade das obrigações?
A "yield" corresponde à rendibilidade do valor do cupão pago até à maturidade da obrigação. As rendibilidades são mais altas quando os preços das obrigações estão mais baixos, dado que o preço evolui no sentido contrário à rendibilidade.

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A "yield" corresponde à rendibilidade do valor do cupão pago até à maturidade da obrigação. As rendibilidades são mais altas quando os preços das obrigações estão mais baixos, dado que o preço evolui no sentido contrário à rendibilidade. Esta tendência oposta justifica-se com o facto de quanto menos se pagar por uma obrigação, maior será o ganho desse investimento.

Por exemplo, se comprar uma obrigação cujo preço tenha caído para 90, mas foi emitida a 100, tem uma rendibilidade maior, uma vez que na maturidade do título vai receber 100, além dos cupões. Os preços das obrigações são influenciados por dois factores: perspectivas de inflação e taxas de juro. Tradicionalmente, quando a inflação está alta, as taxas de juro têm tendência a subir. Para os investidores, a descida dos juros é uma boa notícia, pois representa rendimentos mais altos, já que há maior procura por obrigações, que remuneram melhor do que activos de ainda menor risco como os depósitos. Inversamente, quando os juros estão mais altos os investidores preferem os depósitos. Além disso, a inflação e os juros tendem a traçar uma linha ascendente em momentos de recuperação económica e os investidores têm outras oportunidades de investimento mais rentáveis, como as acções.


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por Açor3 » 13/3/2009 14:06

Guia para investir em obrigações
Segurança e baixo risco. São estes os conceitos associados às obrigações, mas poucos sabem, além dos especialistas, como funciona este mercado. Conheça o ciclo de vida de uma obrigação, as suas características e riscos

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Como subscrever uma obrigação?
O investidor pode comprar títulos de dívida no momento da sua emissão ou recorrer ao mercado. A principal diferença passa pela variação do preço no mercado, o que dá a oportunidade de comprar por um preço mais baixo. Tem de estar atento a vários aspectos, nomeadamente a evolução esperada para a inflação e para os juros até à maturidade da obrigação.

Quais os riscos de investir em obrigações?
Os títulos de dívida são condicionados por dois riscos fundamentais: evolução das políticas monetárias dos bancos centrais e risco de crédito da entidade emitente. Comum a todos os tipos de obrigações é a subida de taxas de juro. Períodos de taxas baixas, como o que se vive actualmente, são favoráveis, tornando as emissões mais atractivas. Já a subida dos juros faz aumentar o risco. Investir em obrigações obriga também a estar alerta para o risco de crédito do emitente, que pode deteriorar-se durante o período de vida da obrigação. Quanto mais longos são os prazos das maturidades, maior é o risco incorporado na operação. O "rating" do emitente permite apenas ao investidor avaliar o risco de incumprimento da dívida das entidades emissoras.

O que acontece se o emitente falir?
Ao contrário dos accionistas, que são considerados "donos" de uma empresa, os titulares de obrigações são credores dessa mesma instituição. Como tal, em caso de falência da companhia, os investidores em obrigações têm prioridade no reembolso em caso de liquidação da entidade emissora.


Como e quanto investir?
Para o investidor particular, a forma mais fácil e barata de investir neste mercado é através dos fundos de investimento. A percentagem de obrigações em carteira depende do perfil de risco, quanto mais conservador, mais peso elas devem ter.

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Por que deve ter obrigações

por Açor3 » 13/3/2009 14:05

As obrigações devem fazer parte de qualquer carteira de investimento equilibrada, oferecendo protecção em momentos de maior turbulência, como os que o mundo atravessa. Para fugirem ao risco, os investidores têm encontrado refúgio no mercado de dívida, em particular na pública. Nele encontram segurança e certeza. Mas também oportunidades de ganhos. A partir de agora, dizem os especialistas, ainda mais nas obrigações emitidas por empresas

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A crise actual nasceu no mercado de crédito, mas muito fugazmente alastrou-se às bolsas. A grande incerteza fez disparar os níveis de desconfiança e aversão ao risco, que alimentaram a fuga de investidores dos mercados de acções para activos de menor risco. Nos últimos meses, tem sido notório o refúgio dos investidores na dívida emitida pelos Estados. O que se revelou, até agora, uma aposta certeira. Mas existem novas oportunidades neste mercado tão díspar, em particular nas emissões de empresas.

Os especialistas nacionais acreditam que o maior potencial deste mercado reside agora na dívida de empresas e bancos, nomeadamente na dívida sénior de banca. E são unânimes na convicção de que as obrigações continuam a ser uma boa aposta para 2009. O segredo está em fazer a escolha acertada.

"Neste momento, a dívida de empresas e bancos está particularmente barata, com os emitentes a pagar prémios de risco em níveis historicamente muito elevados, já que esta é a única forma de conseguirem emitir num ambiente de forte aversão ao risco", explicou ao Negócios a gestora de carteiras da Espírito Santo Activos Financeiros (ESAF), Paula Araújo.

Apesar dos níveis atractivos a que estão a negociar, a responsável alerta para a elevada volatilidade que deverá continuar a afectar o segmento, pelo menos enquanto continuarem a chegar notícias preocupantes ao mercado. Por isso, afirma ser necessária uma "cuidada selecção de emitentes e avaliação de risco de crédito".

O Santander Gestão de Activos mostra-se mais optimista para a dívida de empresas ("corporate") com maturidades mais curtas. "A classe de activos desconta um nível nunca anteriormente verificado de potenciais falências que julgamos ser exagerada para alguns nomes em particular", destaca a instituição.

Madalena Teixeira, do Barclays Asset Management, sublinha que "o ciclo de descida de taxas de juro está a trazer novamente as empresas ao mercado, uma vez que conseguem refinanciar a sua dívida agora a níveis bastante mais baixos". "A actividade do mercado primário disparou nos últimos dois meses e com muito boa aceitação por parte dos investidores", adianta.

Já o gestor de obrigações do Banif Gestão de Activos, António Serra, destaca a dívida sénior de banca, lembrando que "os bancos centrais já mostraram que vão fazer tudo para proteger os bancos". Ainda assim, considera que os investidores devem optar pelos prazos mais curtos, "entre os dois e os quatro anos, pois o prémio de risco é o que melhor se adapta para prevenir potenciais riscos".



Não há "bolha" na dívida pública
No último ano e meio, a preferência por activos com menor risco de perda de capital levou a uma forte procura de dívida pública, nomeadamente de países de referência neste mercado, como os Estados Unidos e a Alemanha, o que levou a rentabilidade destes títulos para valores históricos. Mas quererá isso dizer que está formada uma "bolha" especulativa nos títulos do Tesouro prestes a rebentar? Não. Pelo menos, na opinião dos especialistas contactados.

A descida das taxas de juro está a trazer novamente as empresas ao mercado, onde se financiam a níveis bastante mais baixos

Madalena Teixeira rejeita esta possibilidade. "Ainda estamos longe desse cenário! Os prémios de risco ainda são elevados e longe dos níveis habituais, apesar de assistirmos a um estreitamento. Não nos podemos esquecer que a incerteza e falta de liquidez ao longo de 2008 levaram os prémios de risco para máximos históricos, logo não estamos numa bolha, mas sim a voltar às condições habituais", explica.

Paula Araújo, da ESAF, considera que, dadas as actuais expectativas de crescimento fraco e inflação controlada, os valores da dívida pública estão fora dos fundamentais.

O rigor na selecção é, no entanto, fundamental. Além do risco de deterioração do crédito da empresa, os investidores não devem esquecer a liquidez e a facilidade de vender a obrigação num momento futuro. "Por vezes, os prémios elevados que determinados títulos apresentam, pagam-se na dificuldade de desfazer o investimento", destaca a responsável do Barclays AM.

E cumprindo essa necessidade, Paula Araújo defende que "as taxas de longo prazo (dez anos) têm potencial para atingir novos mínimos históricos e fixarem-se entre 2,50 e 2%". "Nos próximos três a seis meses, a dívida governamental alemã a dez anos pode ter uma valorização em preço de perto de 5% no cenário central para 2009, com recessão generalizada, desemprego em alta, consumo em baixa e queda abrupta dos preços das matérias-primas", exemplifica.


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