Greve alargada a mais três setores e contratos a prazo a três anos

[bossas]

Via: inflaccionista



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[rg7803]

Longe vão os tempos em que os campos se esvaziaram de mãos fortes e ásperas, mãos de nossos pais que procuraram melhor sorte... Barreiro, Seixal... estavamos em plena "revolução industrial"

Lembro-me de ver o comboio da linha da Beira Baixa, capaz de rivalizar e fazer inveja às melhores grandes superficies... eram legumes, batatas, cenouras, coelhos, galinhas, ovos, pombos, vinho, azeite, broas, enchido, toucinho, azeitonas... tudo para alimentar a nossa gente que imigrara para aquela colonia da margem sul do Tejo.

Tiveram e criaram os seus filhos a cheirar gasolina, gasóleo... criaram-nos!

Iniciar-se-á a viagem de regresso com a diferença de 3; 2 gerações ás terras de origem...

Mãos de seda, virão de novo cultivar as terras que por cá ficaram...
A diferença é grande!
Não é á procura de melhores condições de vida que outrora motivou o movimento inverso, será sim para fugir á fome!

O comboio da linha da Beira Baixa, voltará a parar nas mesmas estações e nos mesmos apeadeiros.

Oxalá me engane!

E eu acho que estás enganado...e muito. Não haverá nenhum retrocesso aos campos, como profetizas. Por varias razões: no campo hoje já não existem padres, mestres-escolas, postos de saude, quintas e herdades a funcionar, comércio, quem te compre e venda o que precisas...não existe nada. Apenas idosos à espera da sua sina, reformados entretidos e pouco mais. A fuga a dar-se terá que ser para outras paragens...outros brasis, outras franças. Se duvidas mete-te no carro e vê o que resta das aldeias da beira baixa ou do alentejo.

Timbrado, as pessoas não sobrevivem da memória doutros tempos, que bons (ou maus) não voltam mais...

Abraço.

[atomez]

Voltamos à Idade Média, é?

[mais_um]

A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.

De acordo! Tenho 2 filhos e quero que eles sejam felizes, mas a mentalidade da esmagadora maioria das pessoas é que os seus filhos sejam premio nobel, no minimo!

[mcarvalho]

Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a CFN forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.

Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

João Pereira Coutinho


RBA


Jovens do litoral em busca do Interior
São cada vez mais os jovens que abandonam os centros urbanos para se fixarem no interior. Procuram trabalho e ao mesmo tempo a calma e tranquilidade que as cidades lhe vão negando. Alguns deste jovens assume-se como “neo-rurais”, o termo criado para designar uma nova classe de pessoas que, tendo nascido na cidade, optaram por viver no campo. Na área do Parque Natural do Douro Internacional são já vários os exemplos de pessoas que optaram por este novo estilo de vida.

Miguel Nóvoa, um jovem veterinário, que deixou Esposende para se fixar na pequena aldeia mirandesa de Atenor, sempre vai dizendo que ainda existe futuro para o mundo rural associado à conservação da natureza. No entanto esta nova “classe” queixa-se da falta de apoios e do excesso de burocracia das candidaturas aos fundos, para assim manterem os seus posto de trabalho. Apesar da vontade demonstrada, há o reverso da medalha e basta lembrar os serviços de saúde cujas condições são mais difíceis do que no litoral. A ocupação de tempos livres também trás à memoria o cinema, as artes cénicas ou outros espectáculos. Algumas destas lacuna são preenchidas pelos próprios, que tomam a iniciativas de organizar iniciativas assentes na cultura da região.

[limpaesgotos]

Longe vão os tempos em que os campos se esvaziaram de mãos fortes e ásperas, mãos de nossos pais que procuraram melhor sorte... Barreiro, Seixal... estavamos em plena "revolução industrial"

Lembro-me de ver o comboio da linha da Beira Baixa, capaz de rivalizar e fazer inveja às melhores grandes superficies... eram legumes, batatas, cenouras, coelhos, galinhas, ovos, pombos, vinho, azeite, broas, enchido, toucinho, azeitonas... tudo para alimentar a nossa gente que imigrara para aquela colonia da margem sul do Tejo.

Tiveram e criaram os seus filhos a cheirar gasolina, gasóleo... criaram-nos!

Iniciar-se-á a viagem de regresso com a diferença de 3; 2 gerações ás terras de origem...

Mãos de seda, virão de novo cultivar as terras que por cá ficaram...
A diferença é grande!
Não é á procura de melhores condições de vida que outrora motivou o movimento inverso, será sim para fugir á fome!

O comboio da linha da Beira Baixa, voltará a parar nas mesmas estações e nos mesmos apeadeiros.

Oxalá me engane!

Hoje a ASAE apreenderia esses produtos todos ...

Realmente vê-se muitos terrenos em poisio e ao abandono. Eu já fiz a minha parte, comprei um terreno e plantei eucaliptos, agora é só esperar (há sempre o risco dos incêndios, vou tentar manter o eucaliptal limpo).

Em relação á agricultura, aos preços actuais a que pagam os produtos aos agricultores, não compensa ser trabalhador agricula, mas quando não há mais nada pode-se sempre produzir para comer.

[tava3]

Falei do Bush porque foi ele que apareceu a receber os louros, diria o mesmo se fosse outro. Mas em relação a ele aplica-se bem a frase: "Coitadinho do crocodilo"

[mcarvalho]

mas como sabes quem inventou e iniciou o processo da casa para todos foi o Clinton e velho do FED

como sabes quem impediu s captura do Bin Laeden
foi o Clinton apesra dos atentados que já tinha cometido

O Bush limitou-se a continuar a politica da casa para todos sem pagar e a apanhar com 11 de Setembro e com as informações dos Serviços secretos do Clinton

e como de costume os maus são sempre os mesmos


Porquê? Para quê?

Para mim são todos iguais e quem te pode desenvolver o tema dos interesses é o amigo Jotabilo

Agora que começamos todos a ansiar por alguém honesto e que ponha isto nos eixos começamos e lá vem o Salvador para muitos que vão dar cabo de outros

É a História a repetir-se

abraço
mcarvalho

[tava3]

Estive a ver um dia destes no TVI24 um programa sobre o subprime, onde o Bush se vangloriava como facto de ser o período quando mais americanos de baixos recursos conseguiam casa própria. Sabes onde estão todos agora? No olho da rua. Um dos casos mostrados, era de uma senhora já de alguma idade, que utilizaram o valor do ordenado do marido já falecido para lhe atribuir o crédito.

Desses monstros tens um pouco ou muito por todo o globo, uma mudança passará obrigatoriamente por uma solução mais abrangente.

[mcarvalho]

Caro Tavaver

os monstros não são o sócrates nem os 40

são os que mandam neles .. os que induzem a quem não tem pais ricos ... , a que a droga é o máximo.. viage agora e pagam os seus netos.. Auto estradas do prenete pagas no futuro .. etc..


Este não passam de uns laparotos.. olha pergunta ao Pinho

e às famílias que não têm para comer quem são os monstros.. eles respondem-te..

Tudo falhou.. até o euro está a ser posto em dúvida.

daí até aparecer um "Salvador" que te põe a trabalhar de sol a sol por uma côdea ou para sobreviveres . é um saltinho..


um abraço

mcarvalho

ps tu estás quasi

[tava3]

Não há monstros nem papões, viver em Democracia é assim mesmo, umas vezes gosta-se outras não. Daqui a uns meses há de novo eleições, havendo uma alternativa credível acredito que pudesse ser mais difícil este governo ser reeleito, mas é assim que as coisas são, temos de respeitar a vontade dos outros.

[mcarvalho]

ainda defendem valores..Não DESISTAM


e estive para desistir e marimbar-me para tudo e todos e entrar no esquema

Pensei .. que interessa estar a tentar transmitir experiencias e perder tempo com quem é anormal?.. com quem acredita que para quem não ganhou a lotaria nem tem pais ricos fica rico .. vai ao BES? E quando chega ao Bes para ter ficar rico vê que agora os esperto são os que poupam?!!!!! E que quem os avisa é fascista , retrógrado e não acompanha o carisma deste politicos vigaristas? Entre Fascista e Socialistas destes ..não vai demorar muito que sejam todos fascistas ou.... comunistas de extrema esquerda..ou duvidam...

Que adianta estar a apregoar a quem nasceu no mundo da droga, da prosmicuidade, que nem sabe quem é o pai nem como a mãe ganha o dinheiro que a droga destrói, que têm um capacete na cabeça que lhes incute toda uma série de slogans aos quais são incapazes de reagir, que a família é importante , que o respeito e o trabalho são fundamentais para um equilibrio social e emocional que o dinheiro é só uma forma de coexistencia pacifica ... eu faço , produzo e troco contigo???????????????????????????
Não adianta nada .. muitos destes individuos que gerámos só nos devem os espermatozóides que por erro não foram para a sanita... Não se admirem se muitos saturados de tudo chegarem à vossa beira , depois de se masturbarem para um frasco e vo-lo entregarem dizendo:
- Pega pai .. estamos quites .. é a única coisa que te devo...


Estive para desistir .. sim .... mas ao olhar para os meus filhos e para a minha neta .. pensei mais uma vez,... NÃO.. NÂO... não vou permitir que meia dúzia de MONSTROS destruam o futuro a que têm direito.. e enquanto tiver forças e não me calarem de vez continuarei a lutar para que sejam tão ou mais felizes que eu e sempre preocupado com eles..

não lhes comendo o que eles me emprestaram e se possível melhorando-lhes as condições...

Regresso às origens ... feliz de quem sabe as suas origens e tem uma terra natal.. uma terra onde se vai e todos nos conhecem e respeitam porque toda a nossa vida e dos nossos progenitores foi pautada por principios e valores e ninguém tem nada apontar..

CONTINUEM AMIGOS... Os monstros não metem medo

[Timbrado10]

Querem ver que tenho razão?

Ontem de manhã dirigi-me a um estabelecimento comercial com o objectivo de comprar um machado para poder limpar uns pinheiros...
Para quem não sabe é o acto de cortar os ramos que impedem que o mesmo se desenvolva na vertical de uma forma mais rápida e equilibrada.
Chamou-me a atenção da quantidade de pessoas que estavam naquela secção...muitas tinham as mãos de seda...
Talvez o movimento já se tenha iniciado!

[bossas]

Não é desgraça nenhuma. Nuca a diáspora humana significou desgraça, não será agora. A busca da felicidade é uma maravilha. Não me espataria que se chegarem a esse ponto, muitas dessas pessoas descobrirão que podem ser MUITO MAIS FELIZES depois de se mudarem novamente.

Mas desta vez só virá tarde (se chegar a vir), pois só irão quando os subsidios acabarem e se os deixarem ir.

Mais uma vez uma apreciação totalmente biased da realidade.

Já muitos subsídios acabaram. Já há muita fome disfarçada. E se não fosse o 'odioso' estado a ajudar, mais haveria.

E 'quem' é que não os deixaria ir? O 'abominável' estado? Eles? Aliens?

A realidade são os factos. A percepção da realidade é-nos dada pela RAzão. É através dela que tomamos consciencia dos factos.

Uns procuram a felicidade (ou desistem dela) morando em aglomerados habitacionais, acordando às 6 da manhã para ultrapassar as enchentes das horas de ponta, para voltar a casa pelas 9 da noite ficando os filhos sozinhos desde as 4 ou 5 da tarde a que acabam as aulas e entregues sabe-se lá a quê.

Outros, vivem afastados da grande cidade, semeando a terra ou gerindo uma pequena loja, ou num pequeno serviço de uma pequena povoação. Acordam às 8 e tomam o pequeno almoço em família, no alpendre da sua casita rural. Saiem de casa pelas 8h45 e deixam os filhos na escola - no centro da vila - uns 10 minutos depois, e ainda tomam um cafezinho antes de começarem a trabalhar. Pedem a ajuda do vizinho com quem se cruzam e falam todos os dias e que, nesse dia, ficou de levar as crianças todas para brincarem pela tarde até que, pelas 18h30 os pais os fossem buscar.

Os primeiros, na adversidade, decidem finalmente que está na hora de largar o aglomerado habitacional que, afinal, não lhes deu nada do que procuravam. Mas agora que perderam o emprego e que estão "agarrados" à hipoteca não podem deixar a cidade nem mudar de vida. A casa desvalorizou e ninguém procura comprá-la. Ainda tentaram alguns equivocados adquirir o minusculo apartamento mas não conseguiram crédito. Parece que o regresso á aldeia terá de ficar adiado, enquanto se fazem uns biscates - em condições precárias e fugindo ao fisco - para ir pagando o supermercado e- mes sim mes não - amortizar um pouquinho mais da hipoteca escravizante.


Há prosas para todos os gostos

[Dwer]

Não é desgraça nenhuma. Nuca a diáspora humana significou desgraça, não será agora. A busca da felicidade é uma maravilha. Não me espataria que se chegarem a esse ponto, muitas dessas pessoas descobrirão que podem ser MUITO MAIS FELIZES depois de se mudarem novamente.

Mas desta vez só virá tarde (se chegar a vir), pois só irão quando os subsidios acabarem e se os deixarem ir.

Mais uma vez uma apreciação totalmente biased da realidade.

Já muitos subsídios acabaram. Já há muita fome disfarçada. E se não fosse o 'odioso' estado a ajudar, mais haveria.

E 'quem' é que não os deixaria ir? O 'abominável' estado? Eles? Aliens?

[bossas]

Não é desgraça nenhuma. Nuca a diáspora humana significou desgraça, não será agora. A busca da felicidade é uma maravilha. Não me espataria que se chegarem a esse ponto, muitas dessas pessoas descobrirão que podem ser MUITO MAIS FELIZES depois de se mudarem novamente.

Mas desta vez só virá tarde (se chegar a vir), pois só irão quando os subsidios acabarem e se os deixarem ir.

[Dwer]

Brrr... essa visão do futuro é escalafriante.
Mas é um cenário a encarar, sem dúvida.

Já agora, bom post. Gosto de ler português escrito com sentimento.

[Timbrado10]

Longe vão os tempos em que os campos se esvaziaram de mãos fortes e ásperas, mãos de nossos pais que procuraram melhor sorte... Barreiro, Seixal... estavamos em plena "revolução industrial"

Lembro-me de ver o comboio da linha da Beira Baixa, capaz de rivalizar e fazer inveja às melhores grandes superficies... eram legumes, batatas, cenouras, coelhos, galinhas, ovos, pombos, vinho, azeite, broas, enchido, toucinho, azeitonas... tudo para alimentar a nossa gente que imigrara para aquela colonia da margem sul do Tejo.

Tiveram e criaram os seus filhos a cheirar gasolina, gasóleo... criaram-nos!

Iniciar-se-á a viagem de regresso com a diferença de 3; 2 gerações ás terras de origem...

Mãos de seda, virão de novo cultivar as terras que por cá ficaram...
A diferença é grande!
Não é á procura de melhores condições de vida que outrora motivou o movimento inverso, será sim para fugir á fome!

O comboio da linha da Beira Baixa, voltará a parar nas mesmas estações e nos mesmos apeadeiros.

Oxalá me engane!