
Está um problema qualquer ou com a minha interpretação do gráfico ou com a legenda, ou cortaste a legenda do lado direito. Afinal em que % do PIB estava o endividamento privado?
A liquidação da dívida dos privados não me parece (pela leitura do grafico) ter sido compensada pelo gasto publico.
Como é que não é possível todos os agentes pouparem sem recorrer as acções? Quando vais para a falência liquidas a divida de uma forma ou de outra. O que é que isto impede os outros agentes económicos de colocarem o seu dinheiro debaixo do colchão em vez de obrigações ou acções?
A poupança dá-se quando os individuos dão um maior valor ao dinheiro o que os faz vender bens para ter mais dinheiro disponível e liquidar a divida. É aliás o que tivemos até agora em 2008 com as injecções de liquidez a não serem colocadas no mercado porque todo o dinheiro de reserva era pouco (apesar de obviamente imprimir notas não ser poupança). O facto de a maior parte da população se dedicar à venda de bens (maior oferta) para angariar dinheiro faz com que os preços desçam o que equivale a um maior poder objectivo do dinheiro o que fará com que o valor das poupanças acumuladas sejam mais elevadas o que por sua vez fará com que o valor subjectivo do dinheiro desça e é assim que passa o "bust". Quando o governo intervém neste processo de liquidação prolonga a recessão e impede os agentes de fazer o que querem.
Mais uma vez voltamos a bater na mesma tecla (felizmente que afinal não precisamos de matar ninguém para a economia recuperar). Se o Governo não gastar esse dinheiro alguém eventualmente o fará (assim que o processo de liquidação estiver completo e seja possível avaliar o preço das coisas). Portanto a pergunta é simples: porque é que o gasto do Estado é melhor que o dos outros?
Ninguém quer dinheiro pelo dinheiro, ele não se come nem cheira particularmente bem. O dinheiro que se tem é na perspectiva de o gastar posteriormente e se na altura do bust as pessoas se agarram ao dinheiro é porque não sabem bem o que vale o resto nem a liquidez desses activos. O melhor que se pode fazer é deixar o mercado, através do seu mecanismo de preço, descobrir esses valores em vez de tirar o dinheiro às pessoas para enganar o mercado a dizer que o que é preciso fazer é cimento para pontes em vez de madeira para móveis. Assim que os produtores souberem o que é mais rentável irão obviamente aplicar o seu capital, com algumas excepções que confirmam a regra ninguém tem como objectivo máximo ser o homem mais rico do cemitério.
Eu concordo contigo na necessidade de limpar o balanço só estou a achar que não contemplas a falência como uma forma de o fazer. O boom é caracterizado por excessos e produção mal alocada... é óbvio que alguém vai ter de ficar a arder, se não forem os que cometeram os erros então serão os contribuintes mas como disse o tal senhor que agora anda na boca do mundo "não há almoços gratis".
A liquidação da dívida dos privados não me parece (pela leitura do grafico) ter sido compensada pelo gasto publico.
Como é que não é possível todos os agentes pouparem sem recorrer as acções? Quando vais para a falência liquidas a divida de uma forma ou de outra. O que é que isto impede os outros agentes económicos de colocarem o seu dinheiro debaixo do colchão em vez de obrigações ou acções?
A poupança dá-se quando os individuos dão um maior valor ao dinheiro o que os faz vender bens para ter mais dinheiro disponível e liquidar a divida. É aliás o que tivemos até agora em 2008 com as injecções de liquidez a não serem colocadas no mercado porque todo o dinheiro de reserva era pouco (apesar de obviamente imprimir notas não ser poupança). O facto de a maior parte da população se dedicar à venda de bens (maior oferta) para angariar dinheiro faz com que os preços desçam o que equivale a um maior poder objectivo do dinheiro o que fará com que o valor das poupanças acumuladas sejam mais elevadas o que por sua vez fará com que o valor subjectivo do dinheiro desça e é assim que passa o "bust". Quando o governo intervém neste processo de liquidação prolonga a recessão e impede os agentes de fazer o que querem.
Mais uma vez voltamos a bater na mesma tecla (felizmente que afinal não precisamos de matar ninguém para a economia recuperar). Se o Governo não gastar esse dinheiro alguém eventualmente o fará (assim que o processo de liquidação estiver completo e seja possível avaliar o preço das coisas). Portanto a pergunta é simples: porque é que o gasto do Estado é melhor que o dos outros?
Ninguém quer dinheiro pelo dinheiro, ele não se come nem cheira particularmente bem. O dinheiro que se tem é na perspectiva de o gastar posteriormente e se na altura do bust as pessoas se agarram ao dinheiro é porque não sabem bem o que vale o resto nem a liquidez desses activos. O melhor que se pode fazer é deixar o mercado, através do seu mecanismo de preço, descobrir esses valores em vez de tirar o dinheiro às pessoas para enganar o mercado a dizer que o que é preciso fazer é cimento para pontes em vez de madeira para móveis. Assim que os produtores souberem o que é mais rentável irão obviamente aplicar o seu capital, com algumas excepções que confirmam a regra ninguém tem como objectivo máximo ser o homem mais rico do cemitério.
Eu concordo contigo na necessidade de limpar o balanço só estou a achar que não contemplas a falência como uma forma de o fazer. O boom é caracterizado por excessos e produção mal alocada... é óbvio que alguém vai ter de ficar a arder, se não forem os que cometeram os erros então serão os contribuintes mas como disse o tal senhor que agora anda na boca do mundo "não há almoços gratis".