Off-Topic- Eurodeputados portugueses passam a ganhar o dobro
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OK ! afinal eles estão a fazer-nos um favor, bem me parecia que havia alí qq coisa errada... talvez seja por isso que eles faltam tanto às sextas-feiras !
Basta ver a forma como eles lá põe os pés para perceber que não é o mérito que os conduz àqueles cargos. A maioria deles nunca seria um "quadro de topo" de empresa nenhuma. Sim, porque para ganhar aquele tipo de ordenado teria de ser mesmo de "topo". Não sei bem em que pais vive, mas no meu sei que são poucos os profissionais qualificados que chegam ao final da carreira com um ordenado igual ou superior ao que os Euro deputados auferiam anteriormente.
Acredita mesmo que o trabalho de um político é mais exigente do que o de um médico, um professor, um Juiz ou um Eng. ? EU NÂO !
Nem mais!
Eu digo até outra coisa - acho que melhorávamos muito a classe política se se fizesse exactamente o contrário!!! Baixar ou até retirar os ordenados (podiam ter algumas outras regalias).
Desta forma só ia para a Política quem realmente tem amor ao seu Povo e o quer servir e/ou não precisa da Politica para ganhar dinheiro. Acredito sinceramente que iríamos ter melhores políticos.
Iríamos assistir a pessoas que, depois de uma vida de trabalho, em variadíssimas profissões e estando reformadas e com vontade ainda de serem activas, viam a política como uma forma de servir a Sociedade e ao mesmo tempo transmitir a sua experiência acumulada de uma vida.
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JoJay Escreveu:
Quem é que vai prescindir de uma carreira numa empresa em que vai ganhar o dobro, para enveredar por uma carreira política que paga miseravelmente (em termos relativos).
OK ! afinal eles estão a fazer-nos um favor, bem me parecia que havia alí qq coisa errada... talvez seja por isso que eles faltam tanto às sextas-feiras !
Basta ver a forma como eles lá põe os pés para perceber que não é o mérito que os conduz àqueles cargos. A maioria deles nunca seria um "quadro de topo" de empresa nenhuma. Sim, porque para ganhar aquele tipo de ordenado teria de ser mesmo de "topo". Não sei bem em que pais vive, mas no meu sei que são poucos os profissionais qualificados que chegam ao final da carreira com um ordenado igual ou superior ao que os Euro deputados auferiam anteriormente.
Acredita mesmo que o trabalho de um político é mais exigente do que o de um médico, um professor, um Juiz ou um Eng. ? EU NÂO !
Na minha opinião a questão dos ordenados dos deputados (Parlamento Europeu ou Assembleia da República) resume-se ao seguinte: se queremos ter pessoas com nível a representar-nos, então temos que pagar bem! E daqui não saimos.
Quem é que vai prescindir de uma carreira numa empresa em que vai ganhar o dobro, para enveredar por uma carreira política que paga miseravelmente (em termos relativos).
Nesta matéria julgo que o mais fácil é dizer que não se devia aumentar, que ganham muito, etc...
O difícil é dizer paguem melhor, para termos políticos melhores e para podermos exigi um retorno do seu trabalho!
Quem é que vai prescindir de uma carreira numa empresa em que vai ganhar o dobro, para enveredar por uma carreira política que paga miseravelmente (em termos relativos).
Nesta matéria julgo que o mais fácil é dizer que não se devia aumentar, que ganham muito, etc...
O difícil é dizer paguem melhor, para termos políticos melhores e para podermos exigi um retorno do seu trabalho!
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silvino_cardoso Escreveu:E que tal a hamonização de todos os ordenados dentro da UE?
Não me importava de receber o mesmo que um belga, um alemão ou um luxemburguês.
Que fique claro que eu nada tenho quanto a elevados salários , bem pelos contrário, até fico feliz por isso... o que me indigna é vermos os governantes a congelarem salários a uns em nome da crise e a aumentá-los desavorgonhadamente a outros... se calhar em nome da crise também !
Mesmo ontem vimos por aí um abelharuco a dizer que o governo deveria congelar salário... a sério ? até parace que o governo não vem fazendo isso desde há pelo menos 3 anos... o problema é que esse congelamento de salários não é para todos ! Enquanto continuarmos assim não vamos longe !
tiopatinhas Escreveu:Mais uma razão para não irmos votar
Explique-me como é que os governantes poderão sair penalizados com elevadas taxas de abstenção ?
Será que os eurodeputados e os demais mamões da politica nacional e internacional terão de redistribuir os seus vencimentos por quem realmente precisa, caso a abstenção seja alta ?
Não votar ? ! ? é a melhor forma de premiar o PS e o status quo vigente ! Quanto menos pessoas esclarecidas votarem mais facilmente se mantem tudo na mesma.
Acho que em democracia a solução é outra, devemos obrigá-los a levantarem-se das cadeiras. De preferência devemos sempre votar em quem nunca lá esteve, excepto se os que lá estiveram antes fizeram um trabalho que justifique esses ordenados.
Enquanto as coisas estiverem como estão EU VOTAREI SEMPRE : em pequenos partidos , Outsiders ou novos partidos.
Off-Topic- Eurodeputados portugueses passam a ganhar o dobro
Eurodeputados portugueses passam a ganhar o dobro
ALEXANDRA CARREIRA, Bruxelas
Aumentos. A partir das próximas eleições europeias, que em Portugal se realizam a 7 de Junho, os eurodeputados vão passar a ganhar um vencimento único. No caso dos portugueses, o aumento vai para o dobro do que ganhavam até aqui. De 3815 euros passam para os 7665 brutos. Isto sem esquecer outros subsídios
Harmonização salarial no Parlamento Europeu beneficia novos candidatos
Depois das próximas eleições europeias de 7 de Junho, com a entrada em vigor do novo Estatuto do Deputado do Parlamento Europeu (PE), os eurodeputados portugueses vão passar a receber mais do dobro do salário que recebiam até agora, no âmbito da harmonização salarial entre todos os deputados europeus. Se até aqui recebiam 3815 euros, pagos por Portugal e de acordo com a tabela salarial dos deputados à Assembleia da República (AR), os deputados portugueses eleitos para o PE vão passar a receber 7665 euros.
De acordo com as regras ainda em vigor, os eurodeputados são pagos pelo Estado membro de origem e, em regra, segundo as tabelas salariais dos deputados às assembleias nacionais. Neste quadro, entre os mais de setecentos deputados da assembleia comunitária, persistem disparidades salariais que vão desde os 900 euros auferidos pelos deputados búlgaros aos cerca de 12 mil que ganham os italianos, os mais bem pagos de todo o PE.
"Este Estatuto põe fim à violação do princípio de trabalho igual por salário igual", diz a deputada Edite Estrela, chefe da delegação socialista no PE. Carlos Coelho, deputado social-democrata no PE, concorda com a harmonização entre os deputados dos 27, já que "existia uma desigualdade" entre membros do PE. Ao contrário, Ilda Figueiredo, chefe dos comunistas no PE, alerta que o salário único "não tem em conta as realidades dos vários países". A deputada do PCP considera injustificável que "os eurodeputados ganhem mais do que os deputados do seu país", que é o caso de Portugal. Em contraponto, para Edite Estrela "justifica-se que um eurodeputado ganhe mais" do que um deputado da AR e que, além disso a harmonização existe também nos salários dos comissários europeus.
Em consequência do novo estatuto, e feitas as contas aos descontos a que são submetidos os salários, os parlamentares portugueses passarão a ganhar, em valor líquido, 5963 euros, quando, até aqui recebiam 2525 euros líquidos por mês.
Além disso, a juntar à remuneração propriamente dita, o PE transporta das regras actuais para as que entrarão em vigor depois de Junho, o chamado "subsídio de estadia" aos deputados. Esta ajuda de custo, no valor actual de 287 euros diários, é devida aos deputados "por cada dia de comparência a reuniões oficiais dos órgãos do Parlamento de que o deputado faça parte e que se realizem no interior da UE", lê-se no regulamento disponível na sítio da Internet do PE. A esta quantia acrescerá ainda uma outra, de 143 euros, caso a comparência tenha de ser feita fora da UE.
PE aposta na transparência
O novo regime vem ainda mudar as regras sobre o reembolso das despesas por viagens, um dos pilares mais contestado no que respeita aos subsídios aos parlamentares. Para os três deputados ouvidos pelo DN, o novo regime "é mais transparente", já que os membros do PE vão passar a ter de apresentar os comprovativos de despesas das viagens (os recibos da compra de bilhetes de avião e combóio) para serem reembolsados na exacta quantia que gastaram.
Até aqui, o regime impunha apenas que o deputado provasse que tinha feito a viagem para receber um montante fixo, calculado com base em três factores: o valor de uma tarifa flexível para uma dada viagem, uma quantia para deslocação até à estação ou aeroporto e, por fim, com base na distância percorrida. Edite Estrela explicou que as novas regras impedem situações de "aproveitamento inaceitável", já que o sistema permitia que, em potência, os deputados acabassem por receber dinheiro que na prática não tinham gasto.
Diário Noticias
ALEXANDRA CARREIRA, Bruxelas
Aumentos. A partir das próximas eleições europeias, que em Portugal se realizam a 7 de Junho, os eurodeputados vão passar a ganhar um vencimento único. No caso dos portugueses, o aumento vai para o dobro do que ganhavam até aqui. De 3815 euros passam para os 7665 brutos. Isto sem esquecer outros subsídios
Harmonização salarial no Parlamento Europeu beneficia novos candidatos
Depois das próximas eleições europeias de 7 de Junho, com a entrada em vigor do novo Estatuto do Deputado do Parlamento Europeu (PE), os eurodeputados portugueses vão passar a receber mais do dobro do salário que recebiam até agora, no âmbito da harmonização salarial entre todos os deputados europeus. Se até aqui recebiam 3815 euros, pagos por Portugal e de acordo com a tabela salarial dos deputados à Assembleia da República (AR), os deputados portugueses eleitos para o PE vão passar a receber 7665 euros.
De acordo com as regras ainda em vigor, os eurodeputados são pagos pelo Estado membro de origem e, em regra, segundo as tabelas salariais dos deputados às assembleias nacionais. Neste quadro, entre os mais de setecentos deputados da assembleia comunitária, persistem disparidades salariais que vão desde os 900 euros auferidos pelos deputados búlgaros aos cerca de 12 mil que ganham os italianos, os mais bem pagos de todo o PE.
"Este Estatuto põe fim à violação do princípio de trabalho igual por salário igual", diz a deputada Edite Estrela, chefe da delegação socialista no PE. Carlos Coelho, deputado social-democrata no PE, concorda com a harmonização entre os deputados dos 27, já que "existia uma desigualdade" entre membros do PE. Ao contrário, Ilda Figueiredo, chefe dos comunistas no PE, alerta que o salário único "não tem em conta as realidades dos vários países". A deputada do PCP considera injustificável que "os eurodeputados ganhem mais do que os deputados do seu país", que é o caso de Portugal. Em contraponto, para Edite Estrela "justifica-se que um eurodeputado ganhe mais" do que um deputado da AR e que, além disso a harmonização existe também nos salários dos comissários europeus.
Em consequência do novo estatuto, e feitas as contas aos descontos a que são submetidos os salários, os parlamentares portugueses passarão a ganhar, em valor líquido, 5963 euros, quando, até aqui recebiam 2525 euros líquidos por mês.
Além disso, a juntar à remuneração propriamente dita, o PE transporta das regras actuais para as que entrarão em vigor depois de Junho, o chamado "subsídio de estadia" aos deputados. Esta ajuda de custo, no valor actual de 287 euros diários, é devida aos deputados "por cada dia de comparência a reuniões oficiais dos órgãos do Parlamento de que o deputado faça parte e que se realizem no interior da UE", lê-se no regulamento disponível na sítio da Internet do PE. A esta quantia acrescerá ainda uma outra, de 143 euros, caso a comparência tenha de ser feita fora da UE.
PE aposta na transparência
O novo regime vem ainda mudar as regras sobre o reembolso das despesas por viagens, um dos pilares mais contestado no que respeita aos subsídios aos parlamentares. Para os três deputados ouvidos pelo DN, o novo regime "é mais transparente", já que os membros do PE vão passar a ter de apresentar os comprovativos de despesas das viagens (os recibos da compra de bilhetes de avião e combóio) para serem reembolsados na exacta quantia que gastaram.
Até aqui, o regime impunha apenas que o deputado provasse que tinha feito a viagem para receber um montante fixo, calculado com base em três factores: o valor de uma tarifa flexível para uma dada viagem, uma quantia para deslocação até à estação ou aeroporto e, por fim, com base na distância percorrida. Edite Estrela explicou que as novas regras impedem situações de "aproveitamento inaceitável", já que o sistema permitia que, em potência, os deputados acabassem por receber dinheiro que na prática não tinham gasto.
Diário Noticias
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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