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MensagemEnviado: 22/4/2009 11:05
por Elias
Só hoje vi esta apresentação.

Tem algumas inverdades, como dizer que Amadora é o concelho mais populoso do país a seguir a Lisboa (não é: o segundo é Sintra, o terceiro é Vila Nova de Gaia e o quarto é Porto, o quinto é Loures e o sexto é Cascais). Amadora surge apenas em sétimo (dados INE, 2007).

MensagemEnviado: 1/3/2009 19:11
por pvg80713
O Dolce Vita "Tejo", fica junto à... Brandoa.

ia-me partindo a rir, ao ver esta apresentação.

A melhor zona do distrito de Lisboa....????

só para rir, rir à gargalhada !

MensagemEnviado: 1/3/2009 18:25
por Dialmedia
O problema ainda só vai no início:

:arrow: O Dolce Vita Tejo que deve abrir a 7 de Maio será "só" o maior centro comercial do país e ainda por cima está localizado no meio dos grandes focos populacionais da AML: Amadora, Oeiras, Lisboa, Sintra, Loures e Odivelas.

Este vídeo mostra o projecto (em Inglês) para o Dolce Vita Tejo:

http://www.youtube.com/watch?v=dfZ9HlSj64k

Eles queriam por o metro a circular dentro do centro comercial, mas parece que essa ideia não foi avante.

Achei estranho não terem referido este projecto na notícia, pois na minha opinião é o pior inimigo para os centros comerciais em dificuldades e uma séria ameaça para aqueles que estavam a registar um decréscimo na afluência de pessoas.

Cumps.

MensagemEnviado: 1/3/2009 17:18
por mcarvalho
qualquer dia , muito próximo , é só fantasmas:

cimento e cimento e as pessoas a procurarem umpouco de terra para plantar umas batatas

e as A Estradas cheias de erva .. o combustível do transporte do futuro: o BURRO

Parabéns aos cientistas ....

MensagemEnviado: 1/3/2009 16:43
por bolo
É estranho não terem incluido, nesta análise, a história dos recentes grandes centro comerciais, fóruns, shoppings, dolce vitas, etc'as.
Muito haveria a dizer sobre a sua evolução e o actual estado do comércio nas cidades, os resultados das escolhas recentemente feitas e o que se pode esperar nos próximos anos.

Mas referir apenas os centros comerciais antigos, não dá jeito nenhum à conversa.

Leiria safou-se ao cenário futuro de ter que conviver com mais do que um Grande Centro Comercial.

Com vertiginosa crise que conhecemos desde 2007, o vencedor do concurso para construção de um grande centro comercial e reabilitação integrada da zona junto ao rio, disse no final do ano passado e prestes a começar as obras: - meus senhores, temos andado a pensar, e achamos que, se calhar, é melhor ... estarmos quietos! Temos ali umas coisinhas a fazer e não nos está a dar jeito nenhum, agora, ir construir um centro comercial para Leiria.
Fica para outra vez, Obrigado!

Este projecto, incluia a construção, a cargo do promotor, para além do centro comercial, de um pavilhão gimodesportivo (à maneira de Coimbra), de um novo mercado municipal (destruindo o velho existente), vias de comunicação rodoviária e reabilitação e qualificação de toda a zona envolvente, numa área considerável, incluindo a conclusão do famoso topo norte do estádio de futebol lá do sítio.

Com isto, o ti Belmiro respira mais fundo e acelera o esfreganço das mãos, pois o seu Shopping neste momento em construção, poderá assim ser o único, desse género em Leiria.

A ver pelas outras cidades, é capaz de ser coisa para ser suficiente!

Sinais Tempos----Shoppings fantasmas

MensagemEnviado: 1/3/2009 15:25
por Açor3
Shoppings fantasma: Quando o sucesso vai bater a outras portas
01 de Março de 2009, 11:05

Lisboa, 01 Mar (Lusa) - A história das cidades também se faz pelos seus espaços comerciais. Depois de anos de sucesso, em muitos casos restam apenas as lojas vazias, com vidros forrados de jornais, e a memória dos tempos áureos.

Os "centros comerciais fantasma" são comuns a todas as cidades, médias ou grandes, até porque muitos dos projectos, típicos dos anos 70 e 80, revelaram-se desadequados para as necessidades e gostos dos consumidores.

Em Lisboa, a discoteca Whispers marcou uma geração e o sucesso do shopping Imaviz que se agora limita a lojas para um tipo de consumidores de menores posses. As lojas escondidas e as escadas não ajudam ao sucesso comercial de outros tempos.

Do outro lado da avenida, o Palácio Sotto Mayor, apesar de recente, nunca se conseguiu impor e muitas lojas permanecem fechadas. A poucos metros, o City apresenta um cenário semelhante mas tem a atenuante de ser também antigo como o Imaviz, resumindo-se as poucas lojas abertas a negócios de ocasião e alguma restauração.

Na zona de Alvalade, convivem outros dois shoppings fantasma, mas com histórias diferentes. O shopping Alvalade tem corredores vazios depois do sucesso do passado. Já o Alvaláxia, no estádio do Sporting, nunca atingiu os objectivos iniciais só regista enchentes em dias de jogos grandes.

No Porto, nomes como o Stop, Sirius, Dallas, Cedofeita, Brasília, Clérigos Shopping e Central Shopping figuram na lista de espaço, que sofreram as consequências da desertificação da cidade, da falta de condições de segurança e do aparecimento dos grandes shoppings de segunda geração, mais organizados e modernos.

O Centro Comercial Stop, construído na década de 80, viveu cerca de dez anos pujantes que acabaram com o fecho das duas salas de cinema. Hoje, reinventou-se e é considerado o maior pólo agregador de bandas de música do Porto e muitas lojas, abandonadas durante anos, funcionam como salas de ensaio.

Já cenário diferente é o Dallas, inaugurado em 1984 e encerrado desde 1999, por ordem da autarquia devido à falta de condições de segurança e de licença de funcionamento. O interior labiríntico e os problemas de segurança, com assaltos, confrontos físicos e tiroteios frequentes, nunca permitiram o total sucesso deste centro comercial, apesar da sua boa localização.

O Sirius, o Centro Comercial de Cedofeita ou o Brasília - o mais antigo e emblemático shopping da cidade - tentam actualmente voltar a fazer parte do quotidiano dos portuenses, mas ainda com pouco sucesso.

Inaugurado em 1996, o antigo Central Shopping, propriedade do Grupo Soares da Costa, está encerrado há mais de um ano. Os promotores prometem uma "profunda remodelação" e um novo nome, "Galeria Central", mas aos consumidores só resta esperar. Também o Clérigos Shopping, permanece abandonado desde 2002. Ao longo dos anos não faltaram sugestões para o reconverter, mas ao concurso público concorreu apenas uma empresa: a Bragaparques.

Mais a sul, em Coimbra, o centro comercial Avenida é um dos espaços onde é visível a falta de movimento, sofrendo com a própria configuração física do interior, que o tornou "pouco atractivo" para os consumidores.

Quem o diz é o dirigente da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) Arménio Pratas Henriques que aponta também o risco de declínio no Golden. Já no Girassolum, "os comerciantes renovaram-se" e investiram na qualificação do espaço.

Em Aveiro, o mais antigo centro comercial é o Oita, aberto há 25 anos mas mantém apenas 20 por cento de lojas ocupadas, que pouco ou nada têm a ver com os negócios originais. É aqui que se localiza a "famosa" loja de venda de drogas livres, uma sex-shop do mesmo proprietário e outros comércios mais ou menos excêntricos.

Mais para o interior, na cidade da Guarda, o Centro Comercial de S. Francisco abriu as suas portas há 25 anos mas agora não passa de um cenário decadente. "Das 40 lojas temos dez abertas no piso de cima e três no de baixo", reconheceu o administrador António Dias. No Garden Shopping Center, o segundo centro comercial mais antigo da Guarda, o cenário é diferente, embora um terço das lojas estejam fechadas.

Em Leiria, o presidente da associação de comerciantes, Carlos Caiado, admitiu que o sucesso dos centros comerciais depende da moda, da localização e do poder de compra. Exemplo disso são as Galerias Alcrima, uma "moda" que teve um rápido declínio.

De todos os centros comerciais antigos, o único que resiste com sucesso é o Maringá, que beneficia da localização e estacionamento próprio. O mesmo já não se passa com o Sol Leiria, o Lis, o São Francisco, o D. Dinis ou o Edifício 2000, que não passam de "pequenos centros comerciais", que não registaram evolução nos últimos anos, observou Carlos Caiado.

Em Évora, o degradado centro comercial Eborim - inaugurado em 1983 e que chegou a acolher 26 lojas e duas salas de cinemas - vai deixar de ser um espaço fantasma, passando a acolher o comando distrital da PSP, com obras de adaptação que deverão arrancar ainda este ano.

No extremo sul do país, o "Faro Shopping" chegou a ser uma referência mas agora a forte concorrência de grandes espaços comerciais reduziu o número de lojas abertas a quase nada.

No meio do Atlântico, em Ponta Delgada, o primeiro shopping do arquipélago foi palco de anos de crise, que levou ao encerramento de várias lojas. Em 2008, transformou-se em "Sol Mar Avenida Center" e, além dos vários consultórios de advogados e médicos, quer agora captar lojistas alternativos de "moda, música, acessórios, restauração, cafetaria e serviços", afirmou a relações públicas do centro comercial, Maria das Mercês.

PJA/SYR/MSO/SYM/PM/MCS/ASR/RME.

Lusa/Fim